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COLECTÂNEA

4.º ANO

Dezembro de 2008
Departamento de Formação Curricular e Valorização Cívica
Caro colega,

Uma vez mais a AAFDL procura na época que se aproxima, proporcionar-te uma
ferramenta de apoio para os exames. Para o efeito seleccionámos um conjunto
homogéneo de testes e exames de todas as cadeiras do 4º ano, em conformidade
com o actual plano de curso, não obstante, de existir, ainda, escasso material
correspondente aos novos programas as cadeiras semestralizadas, como é o caso
das disciplinas de Direito da Família e Finanças Publicas.

Esperamos que esta colectânea te possa auxiliar na preparação e estudo para os


exames, contudo, devemos advertir que a recolha dos mesmos, não abarca todas as
questões passíveis de serem colocadas em exame e não vincula as equipas
docentes.

Por fim, resta agradecer a todos os que colaboraram e ajudaram a reunir todo o
material desta compilação.

Boa Sorte e Bons Exames!

Formação Curricular e Valorização Cívica

Dezembro de 2008
Direito Internacional
Privado
Direito do Trabalho
Processo Executivo
FACULDADE DE DIRErrO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
EXAME DE DIRErrO PROCESSUALC M L 11
(Turma Noite)
Equipa Docente: Paula Costa e Silva e Paula Meira Lourengo
11de Dezernbro de 2007
DuraGo: 60rn

NO
. DE ALUNO:
I Parte A) - Rerolva todas as quest5es no enunciado do exame, asinalando as respostas correctas corn urna
I cruz. Pode existir rnais do que urna resposta correda em cada quesGo. Cada resposta errada e penalizada com
um quarto do valor da cota@o total da pergunta.
Se se enganar, risque a cruz na resposta assinalada incorrectarnente e escreva ao lado "sern efeito".
Parte B) - Responda por extenso.

PARTE A

No dia 10 de Outubro de 2007, a 12.a Vara Civel do Tribunal Judicial de Lisboa condenou B.
(actualmente casado com E, ambos residentes no Porto), e (ex-mulher de B., actualmente
residente em Lisboa), a pagar a sucunal portuguesa (em Lisboa) da agencia de viagens A, (com
sede em Espanha), a quantia de 20.000 euros, acrescida de juros de mora vencidos a taxa legal,
relativa a despesas realizadas com uma viagem a Espanha realizada por B, e (&, quando estes
ainda se encontravam casados.
Atendendo a que os reus niio procederam ao pagamento do montante acima referido, & intentou
uma acgiio executiva contra B.e (&, e ainda contra F, (actual mulher de B.), estabelecendo como
valor da execugiio a quantia de 31.000 euros (20.000 euros, como obrigagiio principal, e 11.000
euros, a titulo de juros de mora vencidos a taxa legal), e indicando para penhora:
- Uma moradia de que B. e C. sao compropriet&rios, sita em Cascais (adquirida por ambos
antes da celebrag80 do casamento de 6. com F.), avaliada em 300.000 euros;
- 0 depbito bancario na conta a ordem de 6. (a quantia depositada ascende a 50.000
euros).
6. e C. eram casados no regime da comunhiio de adquiridos.
Aquando do casamento de 6. e F., nSo foi celebrada convengiio antenupcial.

1.)A sentenq condenatoria: (2 valores)


a) Constitui sernpre titulo executivo;
b) Constitui titulo executivo, independentemente do trgnsito em julgado, porque o recurso que contra ela
pode ser interposto tern efeito rneramente devolutivo;
El c) S6 constitui titulo executivo depois do transit0 em julgado, porque o recurso de apela@o que contra ela
pode ser interposto tern efeito suspensivo (art. 691/2/d) e 692/3/e) CPC);
d) N5o constitui titulo executivo;
e) Nenhurna das anteriores.
2.) Nesta execu@io, a obrigaeo 6: (1valor)
El a) Certa;
b) Incerta;
El c) Liquida (quanto a obrigaqlo principal)
El d) Liquidavel, quanto aos juros de mora vencidos a taxa legal, por simples calculo aritm&ico, nos terrnos do
art. 805.0, n.O 1;
e) Liquidavel por incidente de liquidac80, nos termos do art. 378.0, n.0 2;
f) Liquidavel por incidente de IiquidaGo nos terrnos do art. 805.O, n.O 4;
g) 0s juros de mora que se vencern na pendencia da ac@o executiva nZo G o liquidaveis;
El h) 0 s juros de mora que se vencern na pendencia da ac@o executiva s8o liquidaveis a final, pela secretaria,
em fun60 das taxas legais de juros de mora aplicaveis, nos termos do art. 805.0, n.O 2.

3.) Esta a c e 0 executiva, tal como configurada pela Exequente, devia ter sido intentada: (2 valores)
a) Nas Varas Civeis de Lisboa;
b) Nos Juizos Civeis de Lisboa;
c) No Tribunal de competencia generica de Lisboa;
d) Nos Juizos de ExecucZo de Lisboa;
e) Nas Varas Civeis do Porto;
f) Nos Juizos Civeis do Porto;
g) No Tribunal de competencia generica do Porto;
h) Nos Juizos de Execuc8o do Porto;
i) A escolha da Exequente, nas Varas Civeis de Lisboa ou do Porto;
j) A escolha da Exequente, nos Juizos Civeis de Lisboa ou do Porto;
I) A escolha da Exequente, no Tribunal de competencia generica de Lisboa ou do Porto;
El m) A escolha da Exequente, nos Juizos de Execuc8o de Lisboa ou do Porto (o juizo de e x e c u ~ l o -
- -
960/1/g) e 102.O-A LOFTJ; Lisboa art. 9011 quanto a B e C; Porto art. 9411 quanto a F; escolha
-
da exequente art. 8712);
n) Nenhurna das anteriores.

4.) Nesta execu~lo,a Exequente: (1valor)


El a) Deve ser representada por advogado;
b) Deve ser representada por advogado estagiario;
c) N80 necessita de patrocinio judiciario;
d) Pode ser representada por solicitador;
e) Pode ser representada por advogado estagiario;
9 Nenhurna das anteriores.
5.) Nesta execueo: (1valor)
a) Ha sernpre despacho lirninar;
b) Ha despacho lirninar de indeferirnento do requerirnento executivo;
c) Ha despacho lirninar de cita@o prkvia;
d) H i despacho lirninar de aperfeicoarnento do requerirnento executivo;
e) Ha cita@o pr&via, sern despacho lirninar;
El f) N i o h i despacho lirninar nern citacio prkvia, ou seja, o process0 inicia-se corn o acto de penhora (art.
812-Allla) CPC);
g) Nenhurna das anteriores.

6.) A a c e 0 executiva foi instaurada contra B., 6 e f,sendo que: (2 valores)


El a) B, e C. devern ser citados para esta execucio, na qualidade de executados, porque a sua legitirnidade
passiva C aferida em funcio do pr6prio titulo executivo, in casu, a sentenca judicial condenatbria;
b) L deve ser citada para esta execu@o, porque se encontra casada no regime da cornunhio de adquiridos,
sendo este o regime de bens supletivo, por n i o ter sido celebrada convenc60 antenupcial, ao abrigo do
disposto no artigo 1717.O do C6digo Civil;
El c) F. n i o deve ser citada para esta execucio, na qualidade de executada, porque o titulo apenas obriga o seu
rnarido (B.), e a divida em causa 6 da exclusiva responsabilidade de B, nos terrnos do artigo 1692.O, alinea
a) do C6digo Civil;
El d) F. s6 deve ser citada, na qualidade de c6njuge de B., se ocorrer algurna das circunstincias referidas no
artigo 864.0, naO3, alinea a);
e) Nenhurna das anteriores.

7.) Imagine que B. entende o valor de 11.000 euros indicado pela Exequente, a titulo de juros de
mora vencidos a taxa legal, 4 excessive, pois o c6lculo aritmetico correct0 e de 10.000 euros: (2
"J valor)
a) Pode opor-se a execucio corn base no disposto no art. 814.0, alinea a);
El b) Pode opor-se a execucio corn base no disposto no art. 814.0, alinea e);
c) Pode opor-se 2 execu@o corn base no disposto no art. 814.0, alinea a) e art. 816.0;
d) Pode opor-se a execucio corn base no disposto no art. 814.0, alinea e) e art. 816.O;
e) Pode opor-se a penhora corn base no disposto no art. 863.0-A. n.O 1, alinea a);
El f) Qualquer que tenha sido o rnornento da sua cita@o, o Executado pode, em requerirnento avulso, contestar
a liquidacio realizada pela Exequente atravks de rneras operac6es aritrnkticas;
g) Nenhurna das anteriores.
8.) Atendendo aos bens indicados para penhora, pela Exequente, no requerimento executivo, o
agente de execugo deve: (2 valores)
17 a) Proceder i imediata penhora de todos os bens indicados para penhora, pela Exequente, no requerimento
executivo, sob pena de reclamaqio do acto do agente de execu@o, nos termos do artigo 809.0, n.0 1, alinea c);
b) Proceder a imediata penhora de, entre os bens indicados para penhora no requerimento executivo, aqueles
cujo valor pecuniirio seja de mais ficil realiza~zoe se mostre adequado ao montante da obriga~zoexequenda;
c) Proceder a imediata penhora do bem im6vel indicado pela Exequente (a moradia de que B. e C. sZo
comproprietirios, sita em Cascais, avaliada em 300.000 euros), pois desse mod0 consegue o valor suficiente ao
pagamento da divida exequenda (31.000 euros e juros de mora vincendos) e das despesas previsiveis da
execu@o nos termos do artigo 821.0, n.0 3;
d) Proceder a imediata penhora do dep6sito bancario, em montante suficiente ao pagamento da divida
:
9
J exequenda (31.000 euros e juros de mora vincendos) e das despesas previsiveis da execu~ionos termos do
artigo 821.0, n.O 3;
El e) Proceder a penhora do deposit0 bancirio, precedida de despacho judicial de autorizaqio, em montante
suficiente ao pagamento da divida exequenda (31.000 euros e juros de mora vincendos) e das despesas
previsiveis da execugo nos termos do artigo 821.0, n.0 3, sem prejuizo dos poderes de investiga~iodo agente
de execu@o consagrados nos artigos 832.0 e 833.0;
9 Nenhuma das anteriores.

PARTE B

Responda, fundamentada mas sucintamente, 5s seguintes questks:

9.) Quais os efeitos do recebimento da oposiqio a execu@o? (2 valores)


(artigo 818.O do Gjdigo de Processo Civil)

10. Comente: "Sem prejurio das regras do registo, s50 inoponiveis a execugo os actos de
disposim-o, oneraggo ou arrendamento dos bens penhorados" (2 valores)
(artigo 819.0 do C6digo Civil)

ApreciagBo global: 3 valores


FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
EXAME DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL I1
(Turma Noite)
Equipa Docente: Paula Costa e Silva e Paula Meira Lourenqo
11 de Dezembro de 2007

NOME:
N." DE ALUNO:
Parte A) - Resolva todas as questdes no enunciado do exame, assinalando as respostas
correctas com urna cruz. Pode existir mais do que urna resposta correcta em cada questgo.
Cada resposta errada C penalizada com um quarto do valor da cotaqiio total da pergunta.
Se se enganar, risque a cruz na resposta assinalada incorrectamente e escreva ao lado "sem
(b
efeito".
I Parte B) - Responda por extenso.
I
PARTE A
No dia 14 de Novembro de 2007, a 7." Vara Civel do Tribunal Judicial do Porto
condenou B, (actualmente casado com F,, ambos residentes em Lisboa), e C. (ex-
mulher de B., actualmente residente no Porto), a pagar sucursal portuguesa (no
Porto) da agCncia de viagens & (com sede em Millo), a quantia de 30.000 euros,
acrescida de juros de mora vencidos taxa legal, relativa a despesas realizadas com
uma viagem a Itilia realizada por B, e c,quando estes ainda se encontravam
casados.

:3 Atendendo a que os rCus n l o procederam ao pagamento do montante acima referido,


& intentou uma acqiio executiva contra B, e c,e ainda contra F, (actual mulher de
B.), estabelecendo como valor da execuqiio a quantia de 40.000 euros (30.000 euros,
como obrigaq30 principal, e 10.000 euros, a titulo de juros de mora vencidos a taxa
legal), e indicando para penhora:
- Uma moradia de que B. e C. slo comproprietirios, sita em Portimlo
(adquirida por ambos antes da celebraqlo do casamento de B. com F.),
avaliada em 200.000 euros;
- 0 depdsito bancario na conta a ordem de B. (a quantia depositada ascende a
50.000 euros).
B. e C. eram casados no regime da comunhlo de adquiridos.
Aquando do casamento de B. e F., n l o foi celebrada convenqlo antenupcial.
1.) A sentenqa condenathria: (2 valores)
I7 a) Constitui titulo executivo, independentemente do trhsito em julgado, porque o
recuso que contra ela pode ser interposto tem efeito meramente devolutivo;
El b) S6 constitui titulo executivo depois do trhsito em julgado, porque o recurso de
apelaqiio que contra ela pode ser interposto tem efeito suspensivo (art. 69112ld) e
69213le) CPC);
c) Niio constitui titulo executivo;
I7 d) Constitui sempre titulo executivo.

2.) Nesta execuqgo: (1 valor)


El a) Niio ha despacho liminar nem citaqiio prCvia, ou seja, o process0 inicia-se com o act0 de
penhora (art. 812-Allla) CPC);
I7 b) Ha despacho liminar de indeferimento do requerimento executivo;
c) Ha despacho liminar de citaqiio prCvia;
I7 d) Ha despacho liminar de aperfeiqoamento do requerimento executivo;
I7 e) Ha sempre despacho liminar;
f) H i citaqiio prCvia, sem despacho liminar;
I7 g) Nenhuma das anteriores.

3.) Nesta execuqgo, a Exequente: (1 valor)


I7 a) Niio necessita de patrocinio judicihio;
I7 b) Pode ser representada por solicitador;
c) Pode ser representada por advogado estagihrio;
El d) Deve ser representada por advogado;
I7 e) Deve ser representada por advogado estagihrio;
I7 f) Nenhuma das anteriores.
4.) Atendendo aos bens indicados para penhora, pela Exequente, no requerimento
executivo, o agente de execuqi30 deve: (2 valores)
a) Proceder a imediata penhora de todos os bens indicados para penhora, pela Exequente,
no requerimento executivo, sob pena de reclamagiio do act0 do agente de execuqiio, nos
termos do artigo 809.", n." 1, alinea c);
b) Proceder A imediata penhora de, entre os bens indicados para penhora no requerimento
executivo, aqueles cujo valor pecuniirio seja de mais facil realizaqiio e se mostre adequado ao
montante da obrigaqiio exequenda;
c) Proceder A imediata penhora do bem imdvel indicado pela Exequente (a moradia de que
B. e C. siio compropriethrios, sita em Portimiio, avaliada em 200.000 euros), pois desse mod0
consegue o valor suficiente ao pagamento da divida exequenda (40.000 euros e juros de mora
vincendos) e das despesas previsiveis da execugiio nos termos do artigo 821.", n." 3;
!?
d) Proceder ii imediata penhora do dep6sito bancirio, em montante suficiente ao
pagamento da divida exequenda (40.000 euros e juros de mora vincendos) e das despesas
previsiveis da execuqiio nos termos do artigo 821.", n." 3;
El e) Proceder a penhora do dep6sito banchrio, precedida de despacho judicial de autorizaqiio,
em montante suficiente ao pagamento da divida exequenda (40.000 euros e juros de mora
vincendos) e das despesas previsiveis da execuqiio nos termos do artigo 821.", n." 3, sem
prejuizo dos poderes de investigaqiio do agente de execuqiio consagrados nos artigos 832." e
833.".

5.) A acqgo executiva foi instaurada contra B., ,


C..e F sendo que: (2 valores)
El a) F. niio deve ser citada para esta execuqiio, na qualidade de executada, porque o titulo
apenas obriga o seu marido (B.), e a divida em causa C da exclusiva responsabilidade de
B,,nos termos do artigo 1692.", alinea a) do C6digo Civil;
El b) F. s6 deve ser citada, na qualidade de c6njuge de B., se ocorrer alguma das
circunsGncias referidas no artigo 864.", n." 3, alinea a);
c) F,deve ser citada para esta execuqiio, porque se encontra casada no regime da comunhiio
de adquiridos, sendo este o regime de bens supletivo, por niio ter sido celebrada
convenqBo antenupcial, ao abrigo do disposto no artigo 1717." do C6digo Civil;
El d) B, e C.devem ser citados para esta execuqiio, na qualidade de executados, porque a sua
legitimidade passiva C aferida em funqiio do pr6prio titulo executivo, in casu, a sentenqa
judicial condenat6ria;
e) Nenhuma das anteriores.
6.) Esta acqiio executiva, tal como configurada pela Exequente, devia ter sido intentada:
(2 valores)
a) A escolha da Exequente, nas Varas Civeis de Lisboa ou do Porto;
b) A escolha da Exequente, nos Juizos Civeis de Lisboa ou do Porto;
c) A escolha da Exequente, no Tribunal de competencia gentrica de Lisboa ou do Porto;
El d) A escolha da Exequente, nos Juizos de Execuqiio de Lisboa ou do Porto (o juizo de
- -
execuqiio 96"lllg) e 102."-A LOFTJ; Porto - art. 9011 quanto a B e C; Lisboa art. 9411
-
quanto a F; escolha da exequente art. 8712);
e) Nas Varas Civeis do Porto;
f ) Nos Juizos Civeis do Porto;
@
g) No Tribunal de cornpetencia gentrica do Porto;
h) Nos Juizos de Execuqiio do Porto;
i) Nas Varas Civeis de Lisboa;
j) Nos Juizos Civeis de Lisboa;
1) No Tribunal de compet2ncia genCrica de Lisboa;
m) Nos Juizos de Execuqiio de Lisboa;
n) Nenhuma das anteriores.

7.) Nesta execuqlo, a obrigaqlo 6: (1 valor)


El a) Liquidavel, quanto aos juros de mora vencidos taxa legal, por simples calculo
u
aritmdtico, nos termos do art. 805.O, n." 1;
b) Liquidavel por incidente de liquidaqfio, nos termos do art.378.O, n." 2;
U c) Liquidavel por incidente de liquidaqfio nos termos do art. 805.", n." 4;
d) 0 s juros de mora que se vencem na pendencia da acqfio executiva niio s2o liquidaveis;
El e) 0 s juros de mora que se vencem na pendencia da acq8o executiva s2o liquidaveis a
final, pela secretaria, em funqiio das taxas legais de juros de mora aplicbveis, nos termos do
art. 805.", n." 2;
El f ) Liquida (quanto h obrigaqlo principal);
El g) Certa;
h) Incerta.
8.) Imagine que B.entende o valor de 10.000 euros indicado pela Exequente, a titulo de
juros de mora vencidos ii taxa legal, C excessivo, pois o cailculo aritmCtico correct0 C de
9.000 euros: (2 valor)
a) Pode opor-se a penhora corn base no disposto no art. 863.'-A. n." 1, alinea a);
El b) Qualquer que tenha sido o momento da sua citaqilo, o Executado pode, em requerimento
avulso, contestar a liquidaqtio realizada pela Exequente atraves de meras operaqdes
aritmeticas;
c) Pode opor-se a execuqgo corn base no disposto no art. 814.O, alinea a);
El d) Pode opor-se a execuqtio corn base no disposto no art. 8 14.O, alinea e);
e) Pode opor-se a execuqtio corn base no disposto no art. 814.O, alinea a) e art. 816.';
f) Pode opor-se a execuqgo corn base no disposto no art. 814.O, alinea e) e art. 816.';
g) Nenhuma das anteriores.

PARTE B

Responda, fundamentada mas sucintamente, iis seguintes quest6es:

9.) Quais os efeitos do recebimento da oposiqilo a execuqao? (2 valores)


(artigo 818." do C6digo de Processo Civil)

10. Comente: "Sem prejuizo das regras do registo, siio inoponiveis ii execupio os actos de
disposigiio, oneraga'o ou arrendamento dos bens penhorados" (2 valores)
(artigo 819." do C6digo Civil)

ApreciaqHo global: 3 valores


Direito da Família e das
Sucessões

/ 38
Hipótese 2
Amélia e Bruno contraíram casamento civil em Maio de 2004, tendo previamente
celebrado convenção na qual estipularam o regime de separação de bens, com
excepção do imóvel onde fosse fixada a residência conjugal. Amélia e Bruno fixam
essa residência num imóvel que Amélia herdara de seu pai.
Em Janeiro de 2006, Amélia contratou com Carlos a instalação de uma antena
parabólica no referido imóvel e celebrou um contrato-promessa de compra e venda de
um prédio rústico que comprara no ano anterior.

Hipótese 3

António e Berta casaram em 1991, tendo previamente celebrado convenção


antenupcial, na qual estipularam o seguinte:
a) O regime de bens será o da comunhão geral;
b) No caso de divórcio, a partilha será efectuada com base nas regras de
comunhão de adquiridos.
Em 1996, António e Berta compraram o imóvel Y por 4000: ½ do preço foi pago com
dinheiro doado por António a Berta, na constância do matrimónio, e ½ com dinheiro
que foi emprestado a ambos, também na constância do matrimónio.
Em 1998, António doou a Tavares um automóvel, que fora comprado por Berta em
1997, mas que era usado exclusivamente por António na sua actividade profissional
de cobrador de “dívidas difíceis”.
Em 2004, António comprou o imóvel X por 6000, em cumprimento de um contrato-
promessa celebrado entre ele e Zulmira há 15 anos. Um terço do preço foi pago com
dinheiro que António levara para o casamento e dois terços com dinheiro
correspondente a um prémio que Berta obtivera no Euromilhões.
Em 2005, António e Berta requereram o divórcio por mútuo consentimento.
O imóvel X valia 10.000.
O imóvel Y valia 10.000.
Estava por pagar o dinheiro emrpestado para pagar o imóvel e, nesta altura, a dívida
do mútuo, grantida por hipoteca, era de 1500 (capital e juros).
O automóvel, que valia 1000 em 1997 e 900 em 1998, vale agora 500.
Qual o valor que caberá a cada um dos cônjuges na partilha?

/ 38
HIPÓTESE 5

Alberto e Berta casaram em Março de 1995, tendo previamente celebrado convenção


antenupcial na qual dispunham o seguinte:

“1.º Queremos o regime de separação para todos os nossos bens, à excepção do


apartamento em Lisboa, propriedade da nubente Berta e que passará a ser comum.
2.º O nubente doa a Berta, e esta aceita, um faqueiro de prata.”

Em Janeiro de 1997, aproveitando uma ausência de Alberto no estrangeiro, Berta


resolve fazer obras de beneficiação no apartamento de Lisboa que fora desde o
casamento a casa de morada de família: manda substituir a alcatifa por mármore,
forrar os tectos com madeira de carvalho e pintar as paredes de azul.

Ao esvaziar as gavetas da secretária do marido, Berta descobre uma carta em que


Alberto confessava ter tido um filho, Carlos, em 1993, embora a paternidade nunca
tivesse chegado a ser estabelecida.

Profundamente chocada, Berta abandona, de imediato, o lar conjugal e intenta acção


de divórcio litigioso contra Alberto, o qual regressa em Abril, ficando estupefacto
com o estado em que se encontra a casa, comentando com a família e os amigos que a
mulher deve ter enlouquecido, pelo que em reconvenção pede também o divórcio.

Questões:

• Em que regime de bens estão casados Alberto e Berta?


• Quem é responsável pelas dívidas resultantes das obras no apartamento de
Lisboa e que ascendem a 15.000 euros?
• Terá Berta fundamento para intentar acção de divórcio litigioso contra
Alberto? E este contra Berta?
• Caso o divórcio venha a ser decretada, poderá Berta manter direito ao faqueiro
de prata?

/ 38
FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA 
4º ANO – DIREITO DA FAMÍLIA E DAS SUCESSÕES 
TESTE DE AVALIAÇÃO CONTÍNUA 

28/02/2007
Turno de dia
Duração: 1h30m

Em 10 de Fevereiro de 2006, Benilde, que tinha sido adoptada plenamente por


Alzira, e Fidélio, que também tinha sido adoptado por Alzira, só que restritamente,
celebraram a seguinte convenção antenupacial; “a) Tendo em vista o futuro
casamento, Fidélio compra a Benilde o imóvel sito em Tomar, bem que será próprio
do adquirente; b) Os bens comprados na constância do matrimónio em parte com
dinheiro comum e em parte com dinheiro próprio serão sempre comuns; c) Os bens
herdados por um cônjuge, sem o consentimento do outro, serão bens próprios do
sucessor, mas responderão por dívidas comunicáveis ao mesmo tempo que os salários;
d) Em caso de desentendimento conjugal, nenhuma das partes poderá requerer o
divórcio antes de o casal ter recorrido aos serviços de um mediador familiar; e) Na
hipótese de ser decretado o divórcio, havendo filhos menores do casal, o poder
paternal será exercido em conjunto por ambos os ex-cônjuges e os menores residirão
alternadamente um ano em casa de cada um dos pais.”
Benilde foi previamente autorizada a celebrar esta convenção pelo respectivo
curador, Manuel, irmão de Fidélio.
Em 3 de Setembro de 2006, dois meses depois de ter sido levantada a sua
inabilitação por anomalia psíquica, Banilde caou-se civilmente com Fidélio.

Responda justificadamente às seguintes questões:


1) Benilde e Fidélio tinham capacidade para contrair casamento e para celebrar
validamente a convenção antenupcial em apreço? Em caso negativo, indique
as consequências.
2) Abstraindo da questão anterior, pronuncie-se sobre as cláusulas da convenção
antenupcial, sem se esquecer de indicar o regime de bens em que as partes
estão casadas.
3) Distinga entre acolhimento familiar, guarda de facto e adopção.

Administre bem o tempo, tendo em conta a importância relativa das questões: a 1ª


vale 30%, a 2ª vale 60% e a 3ª vale 10% da cotação global.

/ 38
I
Em 1985, Carlos doou a Diogo 110.000 euros.
Em 1986, Carlos casou com Engrácia, tendo celebrado previamente convenção
antenupacial, na qual outorgou, para além dos esposados, Florbela, a quem Carlos
doou por morte um 1/8 da sua herança.
Em 1990, Carlos fez um testamento público, deixando à sua amiga Glória uma mota
BMW, no valor de 20.000 euros, e deixando a Hugo, marido de Isa, a notária que
lavrou o testamento, uma pintura a óleo, no valor de 5.000 euros.
Em 1999, Calros doou a Isa 40.000.
Em 2004, Carlos falece, deixando sobrevivos os seus pais, João e Luísa, e o seu
irmão, Miguel, além dos demais intervenientes na hipótese.
O património de Carlos foi avaliado em 200.000 euros, tendo deixado débitos no valor
de 20.000.

Tendo em conta os dados referidos, proceda à partilha da herança de Carlos.

II

Em testamento público de 05.12.2006, António dispôs o seguinte:


« 1. Deixo os meus bens imóveis sitos em Portugal ao norte do rio Tejo ao meu irmão
Benjamim.
2. Deixo os meus bens móveis sitos em Portugal ao meu primo Carlos.
3. Quanto ao remanescente da minha herança, quero deixá-lo ao meu irmão Daniel.
4. Digo, porém, para todos os efeitos, que o meu herdeiro é o meu irmão
Benjamim.

António falece em Janeiro deste ano, tendo-lhe sobrevivido, além dos parentes
mencionados, ainda o seu irmão Eduardo. Posteriormente à abertura da sucessão,
descobre-se que Carlos não é primo de António.

Quid juris?

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CASO PRÁTICO
Em 1998, Bernardo foi declarado judicialmente indigno em relação a Alberto, na
sequência de uma acção proposta por este último.
Em 1999, Alberto fez testamento nos seguintes termos:
“ 1. Deixo a Bernardo metade do meu património.
2. Deixo a Carolina a outra metade.
3. Caso Bernardo não queira ficar com os bens da minha herança, deixo a Dionísio
metade da metade que àquele caberia (1/4 da herança).”

Alberto morreu no dia 2 de Janeiro de 2000. À data da sua morte, Alberto tinha bens
no valor de 80 mil euros.

Sobreviveram a Alberto:
- Bernardo, Carolina e Dionísio, seus irmãos;
- Eduarda, mulher de Bernardo;
- Fernanda, filha de Bernardo;
- Guilherme, marido de Carolina;
- Hélio, filho de Carolina.

Carolina teve morte imediata ao tomar conhecimento da morte do irmão e Bernardo


repudiou a sucessão de Alberto.

Qualifique as disposições testamentárias e proceda à partilha da herança de


Alberto.

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I.
Em 2005, António, viúvo, faz testamento público com as seguintes cláusulas:

1- Deixo todos os meus bens ao meu irmão Bento;


2- Por morte de Bento, esses bens passarão para o meu irmão Carlos, mas se este
já tiver morrido, serão os mesmos atribuídos ao meu irmão Duarte;

Em Janeiro de 2006, António, Bento e Carlos sofrem um acidente de viação de que


resultou a morte dos três irmãos, não tendo sido possível determinar se Bento
sobreviveu a António. Carlos morreu horas depois no hospital.

Diga qual o destino a dar aos bens de António, sabendo que:

a) Bento deixou um filho, Ernesto;


b) Carlos deixou um filho, Francisco, que em 2003 tinha sido condenado pelo
crime de homícidio doloso consumado na pessoa de Maria, esposa de António;
c) Francisco deixou um filho, Guilherme.

II.

Em 2005, Abel, viúvo, faz testamento cerrado com as seguintes cláusulas:

1- Se o meu único filho, Bernardo, não me sobreviver, todos os meus bens irão
para a minha irmã Teresa.
2- Por morte de Teresa, os mesmos bens passarão para o meu afilhado Nuno.

Em 2006, Abel falece.

Aprecie a validade e eficácia das disposições testamentárias de Abel e diga qual o


destino a dar aos seus bens, sabendo que:

a) Bernardo repudia a sucessão de Abel;


b) Carlos, filho de Bernardo, havia sido deserdado por este em 1990 por ter sido
condenado pelo crime de homicídio doloso consumado na pessoa de Maria,
mãe de Bernardo e mulher de Abel;
c) Teresa não sobrevive a Abel e deixa um filho, Vasco.

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I.
Ana e Bento, viúvos, casaram no regime da separação de bens. Ana tinha uma filha do
anterior casamento, Eduardo. Carla casou com Dionísio no regime da separação de
bens e deste casamento nasceram Fernando e Guilherme.

Em 2001, Ana fez testamento nos seguintes termos:


“ 1. Deixo a Bento metade da quota disponível.
2. Deixo a Dionísio a outra metade da quota disponível.”

Em 2003, Fernando matou Bento. Em 2004, Ana fez testamento em que dizia:
“Deserdo Fernando por ter assassinado Bento, se ele vier a ser condenado por tal
crime”.
Em 2004, foi justificada a ausência de Carla, entrando-se na fase da curadoria
definitiva.
Em 2005, Ana morreu. Em 2006, Fernando foi condenado em 10 anos de prisão pela
prática do crime de homicídio doloso na pessoa de Bento.

Diga, justificadamente, qual o destino dos bens de Ana.

II.

Em 2005, Alberto fez testamento nos seguintes termos:

“ 1. Deixo a Dionísio 20% da herança; se ele repudiar, a quota ficará para Carolina;
porém, neste caso, Carolina terá de conservar a herança até ao momento da sua
própria morte, altura em que os bens correspondentes à quota reverterão para
Fernanda.
2. Deixo a Eduarda 10% da herança.
3. Deixo a Guilherme outros 10% da herança.”

Em 2006, Fernanda atropelou deliberada e mortalmente Carolina, sua mãe e irmã de


Alberto.
Alberto morreu em Janeiro de 2007. Tinha bens no valor de 100 mil euros.
Sobreviveram a Alberto:
- Bernardo e Dionísio, seus irmãos;
- Eduarda e Fernanda, suas sobrinhas, filhas de Carolina;
- Guilherme, primo de Alberto.

Dionísio e Guilherme repudiaram a sucessão de Alberto. Em Março de 2007,


Fernanda foi condenada a 7 anos de prisão pela prática do crime de domicídio doloso
contra a mãe.

Qualifique as disposições testamentárias e proceda à partilha da herança de Alberto.

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