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4.º ANO
Dezembro de 2008
Departamento de Formação Curricular e Valorização Cívica
Caro colega,
Uma vez mais a AAFDL procura na época que se aproxima, proporcionar-te uma
ferramenta de apoio para os exames. Para o efeito seleccionámos um conjunto
homogéneo de testes e exames de todas as cadeiras do 4º ano, em conformidade
com o actual plano de curso, não obstante, de existir, ainda, escasso material
correspondente aos novos programas as cadeiras semestralizadas, como é o caso
das disciplinas de Direito da Família e Finanças Publicas.
Por fim, resta agradecer a todos os que colaboraram e ajudaram a reunir todo o
material desta compilação.
Dezembro de 2008
Direito Internacional
Privado
Direito do Trabalho
Processo Executivo
FACULDADE DE DIRErrO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
EXAME DE DIRErrO PROCESSUALC M L 11
(Turma Noite)
Equipa Docente: Paula Costa e Silva e Paula Meira Lourengo
11de Dezernbro de 2007
DuraGo: 60rn
NO
. DE ALUNO:
I Parte A) - Rerolva todas as quest5es no enunciado do exame, asinalando as respostas correctas corn urna
I cruz. Pode existir rnais do que urna resposta correda em cada quesGo. Cada resposta errada e penalizada com
um quarto do valor da cota@o total da pergunta.
Se se enganar, risque a cruz na resposta assinalada incorrectarnente e escreva ao lado "sern efeito".
Parte B) - Responda por extenso.
PARTE A
No dia 10 de Outubro de 2007, a 12.a Vara Civel do Tribunal Judicial de Lisboa condenou B.
(actualmente casado com E, ambos residentes no Porto), e (ex-mulher de B., actualmente
residente em Lisboa), a pagar a sucunal portuguesa (em Lisboa) da agencia de viagens A, (com
sede em Espanha), a quantia de 20.000 euros, acrescida de juros de mora vencidos a taxa legal,
relativa a despesas realizadas com uma viagem a Espanha realizada por B, e (&, quando estes
ainda se encontravam casados.
Atendendo a que os reus niio procederam ao pagamento do montante acima referido, & intentou
uma acgiio executiva contra B.e (&, e ainda contra F, (actual mulher de B.), estabelecendo como
valor da execugiio a quantia de 31.000 euros (20.000 euros, como obrigagiio principal, e 11.000
euros, a titulo de juros de mora vencidos a taxa legal), e indicando para penhora:
- Uma moradia de que B. e C. sao compropriet&rios, sita em Cascais (adquirida por ambos
antes da celebrag80 do casamento de 6. com F.), avaliada em 300.000 euros;
- 0 depbito bancario na conta a ordem de 6. (a quantia depositada ascende a 50.000
euros).
6. e C. eram casados no regime da comunhiio de adquiridos.
Aquando do casamento de 6. e F., nSo foi celebrada convengiio antenupcial.
3.) Esta a c e 0 executiva, tal como configurada pela Exequente, devia ter sido intentada: (2 valores)
a) Nas Varas Civeis de Lisboa;
b) Nos Juizos Civeis de Lisboa;
c) No Tribunal de competencia generica de Lisboa;
d) Nos Juizos de ExecucZo de Lisboa;
e) Nas Varas Civeis do Porto;
f) Nos Juizos Civeis do Porto;
g) No Tribunal de competencia generica do Porto;
h) Nos Juizos de Execuc8o do Porto;
i) A escolha da Exequente, nas Varas Civeis de Lisboa ou do Porto;
j) A escolha da Exequente, nos Juizos Civeis de Lisboa ou do Porto;
I) A escolha da Exequente, no Tribunal de competencia generica de Lisboa ou do Porto;
El m) A escolha da Exequente, nos Juizos de Execuc8o de Lisboa ou do Porto (o juizo de e x e c u ~ l o -
- -
960/1/g) e 102.O-A LOFTJ; Lisboa art. 9011 quanto a B e C; Porto art. 9411 quanto a F; escolha
-
da exequente art. 8712);
n) Nenhurna das anteriores.
7.) Imagine que B. entende o valor de 11.000 euros indicado pela Exequente, a titulo de juros de
mora vencidos a taxa legal, 4 excessive, pois o c6lculo aritmetico correct0 e de 10.000 euros: (2
"J valor)
a) Pode opor-se a execucio corn base no disposto no art. 814.0, alinea a);
El b) Pode opor-se a execucio corn base no disposto no art. 814.0, alinea e);
c) Pode opor-se 2 execu@o corn base no disposto no art. 814.0, alinea a) e art. 816.0;
d) Pode opor-se a execucio corn base no disposto no art. 814.0, alinea e) e art. 816.O;
e) Pode opor-se a penhora corn base no disposto no art. 863.0-A. n.O 1, alinea a);
El f) Qualquer que tenha sido o rnornento da sua cita@o, o Executado pode, em requerirnento avulso, contestar
a liquidacio realizada pela Exequente atravks de rneras operac6es aritrnkticas;
g) Nenhurna das anteriores.
8.) Atendendo aos bens indicados para penhora, pela Exequente, no requerimento executivo, o
agente de execugo deve: (2 valores)
17 a) Proceder i imediata penhora de todos os bens indicados para penhora, pela Exequente, no requerimento
executivo, sob pena de reclamaqio do acto do agente de execu@o, nos termos do artigo 809.0, n.0 1, alinea c);
b) Proceder a imediata penhora de, entre os bens indicados para penhora no requerimento executivo, aqueles
cujo valor pecuniirio seja de mais ficil realiza~zoe se mostre adequado ao montante da obriga~zoexequenda;
c) Proceder a imediata penhora do bem im6vel indicado pela Exequente (a moradia de que B. e C. sZo
comproprietirios, sita em Cascais, avaliada em 300.000 euros), pois desse mod0 consegue o valor suficiente ao
pagamento da divida exequenda (31.000 euros e juros de mora vincendos) e das despesas previsiveis da
execu@o nos termos do artigo 821.0, n.0 3;
d) Proceder a imediata penhora do dep6sito bancario, em montante suficiente ao pagamento da divida
:
9
J exequenda (31.000 euros e juros de mora vincendos) e das despesas previsiveis da execu~ionos termos do
artigo 821.0, n.O 3;
El e) Proceder a penhora do deposit0 bancirio, precedida de despacho judicial de autorizaqio, em montante
suficiente ao pagamento da divida exequenda (31.000 euros e juros de mora vincendos) e das despesas
previsiveis da execugo nos termos do artigo 821.0, n.0 3, sem prejuizo dos poderes de investiga~iodo agente
de execu@o consagrados nos artigos 832.0 e 833.0;
9 Nenhuma das anteriores.
PARTE B
10. Comente: "Sem prejurio das regras do registo, s50 inoponiveis a execugo os actos de
disposim-o, oneraggo ou arrendamento dos bens penhorados" (2 valores)
(artigo 819.0 do C6digo Civil)
NOME:
N." DE ALUNO:
Parte A) - Resolva todas as questdes no enunciado do exame, assinalando as respostas
correctas com urna cruz. Pode existir mais do que urna resposta correcta em cada questgo.
Cada resposta errada C penalizada com um quarto do valor da cotaqiio total da pergunta.
Se se enganar, risque a cruz na resposta assinalada incorrectamente e escreva ao lado "sem
(b
efeito".
I Parte B) - Responda por extenso.
I
PARTE A
No dia 14 de Novembro de 2007, a 7." Vara Civel do Tribunal Judicial do Porto
condenou B, (actualmente casado com F,, ambos residentes em Lisboa), e C. (ex-
mulher de B., actualmente residente no Porto), a pagar sucursal portuguesa (no
Porto) da agCncia de viagens & (com sede em Millo), a quantia de 30.000 euros,
acrescida de juros de mora vencidos taxa legal, relativa a despesas realizadas com
uma viagem a Itilia realizada por B, e c,quando estes ainda se encontravam
casados.
PARTE B
10. Comente: "Sem prejuizo das regras do registo, siio inoponiveis ii execupio os actos de
disposigiio, oneraga'o ou arrendamento dos bens penhorados" (2 valores)
(artigo 819." do C6digo Civil)
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Hipótese 2
Amélia e Bruno contraíram casamento civil em Maio de 2004, tendo previamente
celebrado convenção na qual estipularam o regime de separação de bens, com
excepção do imóvel onde fosse fixada a residência conjugal. Amélia e Bruno fixam
essa residência num imóvel que Amélia herdara de seu pai.
Em Janeiro de 2006, Amélia contratou com Carlos a instalação de uma antena
parabólica no referido imóvel e celebrou um contrato-promessa de compra e venda de
um prédio rústico que comprara no ano anterior.
Hipótese 3
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HIPÓTESE 5
Questões:
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FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
4º ANO – DIREITO DA FAMÍLIA E DAS SUCESSÕES
TESTE DE AVALIAÇÃO CONTÍNUA
28/02/2007
Turno de dia
Duração: 1h30m
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I
Em 1985, Carlos doou a Diogo 110.000 euros.
Em 1986, Carlos casou com Engrácia, tendo celebrado previamente convenção
antenupacial, na qual outorgou, para além dos esposados, Florbela, a quem Carlos
doou por morte um 1/8 da sua herança.
Em 1990, Carlos fez um testamento público, deixando à sua amiga Glória uma mota
BMW, no valor de 20.000 euros, e deixando a Hugo, marido de Isa, a notária que
lavrou o testamento, uma pintura a óleo, no valor de 5.000 euros.
Em 1999, Calros doou a Isa 40.000.
Em 2004, Carlos falece, deixando sobrevivos os seus pais, João e Luísa, e o seu
irmão, Miguel, além dos demais intervenientes na hipótese.
O património de Carlos foi avaliado em 200.000 euros, tendo deixado débitos no valor
de 20.000.
II
António falece em Janeiro deste ano, tendo-lhe sobrevivido, além dos parentes
mencionados, ainda o seu irmão Eduardo. Posteriormente à abertura da sucessão,
descobre-se que Carlos não é primo de António.
Quid juris?
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CASO PRÁTICO
Em 1998, Bernardo foi declarado judicialmente indigno em relação a Alberto, na
sequência de uma acção proposta por este último.
Em 1999, Alberto fez testamento nos seguintes termos:
“ 1. Deixo a Bernardo metade do meu património.
2. Deixo a Carolina a outra metade.
3. Caso Bernardo não queira ficar com os bens da minha herança, deixo a Dionísio
metade da metade que àquele caberia (1/4 da herança).”
Alberto morreu no dia 2 de Janeiro de 2000. À data da sua morte, Alberto tinha bens
no valor de 80 mil euros.
Sobreviveram a Alberto:
- Bernardo, Carolina e Dionísio, seus irmãos;
- Eduarda, mulher de Bernardo;
- Fernanda, filha de Bernardo;
- Guilherme, marido de Carolina;
- Hélio, filho de Carolina.
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I.
Em 2005, António, viúvo, faz testamento público com as seguintes cláusulas:
II.
1- Se o meu único filho, Bernardo, não me sobreviver, todos os meus bens irão
para a minha irmã Teresa.
2- Por morte de Teresa, os mesmos bens passarão para o meu afilhado Nuno.
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I.
Ana e Bento, viúvos, casaram no regime da separação de bens. Ana tinha uma filha do
anterior casamento, Eduardo. Carla casou com Dionísio no regime da separação de
bens e deste casamento nasceram Fernando e Guilherme.
Em 2003, Fernando matou Bento. Em 2004, Ana fez testamento em que dizia:
“Deserdo Fernando por ter assassinado Bento, se ele vier a ser condenado por tal
crime”.
Em 2004, foi justificada a ausência de Carla, entrando-se na fase da curadoria
definitiva.
Em 2005, Ana morreu. Em 2006, Fernando foi condenado em 10 anos de prisão pela
prática do crime de homicídio doloso na pessoa de Bento.
II.
“ 1. Deixo a Dionísio 20% da herança; se ele repudiar, a quota ficará para Carolina;
porém, neste caso, Carolina terá de conservar a herança até ao momento da sua
própria morte, altura em que os bens correspondentes à quota reverterão para
Fernanda.
2. Deixo a Eduarda 10% da herança.
3. Deixo a Guilherme outros 10% da herança.”
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