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Antero de Quental (1842-1891) foi um poeta português nascido em São Miguel, Açores. Estudou Direito em Coimbra, onde se interessou por ideias socialistas e autores como Hegel e Proudhon. Sua poesia reflete sua personalidade complexa e oscilante, expressando angústia social e existencial através de temas filosóficos. Suas obras mudaram de um estilo de combate político para uma reflexão mais íntima à medida que sua saúde mental declinava, culminando em seu suicídio
Descrizione originale:
Breve resumo sobre a trajetória de vida e descrição do caráter da obra de Antero de Quental.
Antero de Quental (1842-1891) foi um poeta português nascido em São Miguel, Açores. Estudou Direito em Coimbra, onde se interessou por ideias socialistas e autores como Hegel e Proudhon. Sua poesia reflete sua personalidade complexa e oscilante, expressando angústia social e existencial através de temas filosóficos. Suas obras mudaram de um estilo de combate político para uma reflexão mais íntima à medida que sua saúde mental declinava, culminando em seu suicídio
Antero de Quental (1842-1891) foi um poeta português nascido em São Miguel, Açores. Estudou Direito em Coimbra, onde se interessou por ideias socialistas e autores como Hegel e Proudhon. Sua poesia reflete sua personalidade complexa e oscilante, expressando angústia social e existencial através de temas filosóficos. Suas obras mudaram de um estilo de combate político para uma reflexão mais íntima à medida que sua saúde mental declinava, culminando em seu suicídio
As origens de Antero de Quental datam de 1842 a 1891, sendo o autor natural
de Ponta Delgada, na ilha de So Miguel, nos Aores, em Portugal. Conclui seus estudos na cidade natal e mais tarde parte para Coimbra, onde estuda Direito, licenciando-se na profisso no ano de 1864. Durante o tempo de universidade, entrou em contato com os autores que posteriormente influenciaram suas obras, como Hegel e Proudhon. Ainda jovem, Antero perseguia as ideias de seu tempo, sempre impulsionado por sua personalidade complexa, que oscilava entre euforia e a depresso. Tal peculiaridade de carter o trouxe desiluso repetidas vezes em sua busca por instalar o pensamento e polticas socialistas em Portugal. Suas investidas de reforma social culminavam em afastamento do convvio em sociedade e das prprias causas que defendia, conduzindo Antero a uma profunda imerso em reflexes pessimistas, ao mesmo tempo em que ainda nutria ideais visionrios que ultrapassavam as possibilidades de realizao. Essa natureza contraditria, paradoxal, permeou toda a sua obra literria, assim como conferiu-lhe unicidade de estilo jamais vista em literaturas de lngua portuguesa. A publicao de seus primeiros sonetos serviu para assegurar-lhe da qualidade e singularidade de suas composies. Destaca-se no estilo de Antero a presena da metafsica, da elucubrao existencial, que em sua obra parecia cumprir o papel de extravasar a angstia pelo confinamento social, histrico, cultural e geogrfico em que se encontrava o pequeno territrio de Portugal. Antero almejava o impossvel, uma utopia inexequvel, paralelos a uma tortura constante de tentar conciliar ideias opostas a partir de um gigantesco esforo para aproximar-se de uma coerncia inacessvel. dito que sua obra bifurca-se em dois momentos. O primeiro estgio de sua carreira potica marcado pela militncia, pelo seu engajamento com as causas socialistas revolucionrias da poca, como se pode observar em sua obra Odes
Modernas (1865). a poesia de combate e contestao do realismo, usada como arma
para instigar as reformas e aes sociais. Neste perodo, muitos dos versos de Antero adquirem carter panfletrio, onde critica ferozmente as instituies e polticas vigentes, bem como qualquer pensamento que atue de modo a estreitar as liberdades individuais. A segunda fase de sua poesia assinalada por uma animosidade conflituosa, ntima, inclinada s perturbaes de sua conscincia e esprito, resultante de suas investidas em tentar conciliar essas tendncias tortuosas com a sua militncia socialista. Lutava consigo mesmo, consciente da criticidade do drama manacodepressivo pelo qual passava, e da inocuidade de sua persistente caminhada. A busca por equilbrio entre as verdades e no-verdades com as quais se deparava o manobraram a um profundo e insondvel dualismo interno que convergiram numa terrvel solido que mais tarde culminou em suicdio. J sua prosa composta por aguados relatos de seus conflitos interiores, sempre marcada por uma lucidez que transmitia a condio de seu esprito beira da destruio. Sua poesia cunhada de filosofia-potica ou poesia-filosfica, pois ambas so elementos indissociveis em suas obras seja no seu tom de revolta agitando a opinio pblica, ansiando transformar a sociedade e a poltica; seja nas suas inquietaes angustiantes, intimistas, onde tentava solucionar as incongruncias metafsicas e existenciais.