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A poesia de Folhas Caídas de Almeida Garrett caracteriza-se por:
1) Cantar um amor intenso e vivido, focado na viscondessa da Luz que inspirou a coletânea;
2) Representar contradições amorosas entre paixão e vazio, desejo e distanciamento;
3) Apresentar elementos parateatrais como diálogos entre o eu lírico e o tu ausente.
A poesia de Folhas Caídas de Almeida Garrett caracteriza-se por:
1) Cantar um amor intenso e vivido, focado na viscondessa da Luz que inspirou a coletânea;
2) Representar contradições amorosas entre paixão e vazio, desejo e distanciamento;
3) Apresentar elementos parateatrais como diálogos entre o eu lírico e o tu ausente.
A poesia de Folhas Caídas de Almeida Garrett caracteriza-se por:
1) Cantar um amor intenso e vivido, focado na viscondessa da Luz que inspirou a coletânea;
2) Representar contradições amorosas entre paixão e vazio, desejo e distanciamento;
3) Apresentar elementos parateatrais como diálogos entre o eu lírico e o tu ausente.
ALMEIDA GARRETT (Porto, 4 de Fevereiro de 1799 Lisboa, 9 de Dezembro de 1854)
PRINCIPAIS CARACTERSTICAS DA POESIA DE FOLHAS CADAS
AMOR SENSUAL Em vez de um sentimento passivo, contemplativo, Garrett canta o amor que se repercute nos sentidos amor que atinge a mxima expresso na mxima erotizao do corpo. Tudo isto numa linguagem esttica de rara beleza, destinada a fazer o retrato do delrio passional, como se pode verificar no poema "Os Cinco Sentidos". AMOR INTENSO E VIVIDO O lirismo garrettiano muito pessoal, confisso sincera de algum que muito amou os que amou apaixonadamente. A recorrncia dos vocbulos "rosa" e "luz" reenvia certamente para a inspiradora desta colectnea de poemas: a viscondessa da Luz, Rosa Montufar. CONTRADIES AMOROSAS O amor cantado em Folhas Cadas est repleto de contradies: contradies entre um passado que foi "um doce sonhar" e um presente que "um inferno de amar", contradies entre dois seres que nunca se completam, antes geram o vazio. A mulher representada como um objecto de um desejo nunca atingido ou, atingido, logo distanciado. superlativada nas suas caractersticas: um anjo, mas um anjo cado, luz e trevas. O sujeito amoroso confessa repetidamente a sua incapacidade de amar porque busca o prazer fsico como se fosse absoluto. Por isso, a cada momento de prazer sucede um momento de vazio pois da natureza desse prazer ser momentneo. Contradies que provm ainda da diviso maniquesta entre cu e terra, entre corpo e alma. Tudo isto converge para a criao de conflitos amorosos. Ler os poemas "Este Inferno de Amar", "No te amo, quero-te". PARATEATRALIDADE Garrett um homem de teatro e at quando escreve poesia no abandona esta faceta. Encontramos em muitos poemas os falsos dilogos, dirigidos a um Tu ausente aos olhos do leitor mas provocando o sujeito amoroso. Est do lado de l dos bastidores e interpela. O sujeito reproduz muitas vezes as suas rplicas. o gosto pelo discurso dramtico. ESTILO Garrett abandonou as convenes clssicas, os versos brancos dos rcades e usou uma grande liberdade mtrica e rtmica. Soube tirar impressionante partido das aliteraes, rimas internas, sinestesias, fazendo anunciar o Simbolismo. Veja-se o poema "Os Cinco Sentidos". inovador, aproximando a linguagem literria da linguagem coloquial. Os tipos de frase, a pontuao, revelam as mnimas alteraes do estado de esprito do sujeito potico. Todos estes recursos estticos conferem ao discurso uma ductilidade, uma musicalidade, uma cadncia, uma harmonia, uma suavidade, que so a grande contribuio de Garrett para a poesia moderna. De sabor medieval e/ou popular salientam-se ainda os seguintes aspectos: paralelismo; refro; estrofes e rimas mais prximas da simplicidade popular (a quadra e a redondilha); rima (particularmente a cruzada e a emparelhada); preferncia pelo verso curto; estilo coloquial (marcas de oralidade, falso dilogo); linguagem simples e directa.
Aspectos fundamentais da poesia de
Folhas Cadas Caracterizao do Eu Caracterizao do Tu Relao Eu/Tu mulher anjo/mulher demnio O amor o amor gerador de conflito a dicotomia amor espiritual/amor sensual o amor redentor/a inviabilidade da redeno A natureza caracterizao
Poemas/Versos
Relao homem/natureza natureza vs. sociedade Coloquialidade Estrutura formal liberdade potica
conforme solicitado e descreve de forma sucinta o elemento central da narrativa - a caixa mágica dada à personagem Maria pela avó, que contém um tesouro de palavras