Sei sulla pagina 1di 3

Acção de Formação sobre a Aplicação do Modelo de Auto-Avaliação da

Biblioteca Escolar

BALANÇO DA ACÇÃO DE FORMAÇÁO

Esta acção de formação foi encarada inicialmente como algo que


devia ser interessante, mas que no momento em que iria decorrer era
pouco oportuna. Uma professora que acabara de chegar a uma nova escola,
a um novo ciclo e com novas funções precisava primeiro de assentar
arraiais, ambientar-se com o espaço, com as pessoas, com os alunos, com a
colecção e com as actividades e só depois é que a meu ver seria oportuno a
formação, até por que dias antes tinha aceite a frequência de uma outra
acção na minha componente cientifíca, (a qual já esperava havia dois anos).
Tudo em simultâneo parecia “uma grande salada russa” e isso causou-me
uma certa ansiedade.

Quanto ao formato da acção constituía um desafio, pois tratava-se de


uma nova metodologia, que por ser diferente podia ter vantagens, como
alguns prejuízos, pois apelava muito à autodisciplina em termos de
trabalho, e eu sou muito pouco auto disciplinada, preciso de tempo para ler,
reflectir, digerir e só depois produzir. E, este cumprimento de actividades
muito calendarizadas, por vezes deixava-me um pouco apreensiva, pelo
facto de andar diariamente numa “roda viva” com trabalho em duas
escolas, duas formações, ter de dar assistência à família….e, só pela noite
dentro é que conseguia a tranquilidade necessária para poder trabalhar. E,
como nunca fui de partilhar as minhas ideias sem ser ao vivo, comecei a ler
os desabafos de uns, as reflexões de outros e de vez em quando também
deixei alguns desabafos e algumas brincadeiras, o que achei uma certa
graça.

Achei este formato positivo por duas razões, não tinha que me
deslocar para ir assistir à acção e podia aprender a gerir o meu tempo em
função das actividades que tinha que realizar.

No que respeita aos aspectos positivos foi uma formação que nos
obrigou a termos consciência dela a tempo inteiro, porque os computadores
estavam ligados e uma nova mensagem no mail indicava que alguém
estava a inserir algo na plataforma e lá ia “bisbilhotar” mais ou menos
tempo, algumas indicações e sugestões foram muito positivas e isso
obrigava a ir realizando algum trabalho.

Aprendi a gerir melhor o meu tempo e a rentabilizá-lo ao máximo,


embora fosse atraiçoada uma vezes pelas tecnologias que não davam a
resposta necessária ou porque resolviam deixar de funcionar e, ainda, por
uma terrível constipação que me desgastou durante todo o mês de
Novembro. Aprendi a escrever directamente no computador, sem usar o
Página2

papel, o que às vezes não era fácil, mas economizei muito tempo. Contudo,
quando por vezes relia o que escrevia, mal tinha tempo para rectificar o

2
Acção de Formação sobre a Aplicação do Modelo de Auto-Avaliação da
Biblioteca Escolar

texto e faltava-me a consciência para verificar se estava a escrever coisas


acertadas ( faltava-me o lado crítico do diálogo e da partilha directa) pois,
sentia que me repetia imenso, e quando lia alguns comentários de colegas,
parecia que era apenas o cumprir de mais uma tarefa e isso deixava-me um
bocadinho confusa acerca dos objectivos da segunda actividade.

Com facilidade se acedia aos trabalhos dos colegas e este aspecto foi
muito interessante, pois geralmente o que acontece numa formação
presencial, o que se privilegia é a oralidade, enquanto que a parte escrita
fica mais oculta. Neste caso, escrever constituiu um enorme desafio, pois é
na minha opinião muito mais difícil produzir um texto escrito e isso foi uma
mais-valia, uma vez que a nossa capacidade de retenção e conhecimento
foi muito ampliada.

No entanto, a utilização de um “Skipe” e uma sessão síncrona podia


ter sido interessante ou eventualmente mais uma sessão presencial, pois o
contacto humano, os “olhos nos olhos”, a nossa timidez ou espontaneidade,
a interacção também fazem muita falta e penso que o contacto presencial
mais frequente com as formadoras teria sido muito importante e sobretudo
pela vossa riqueza humana e cultural. São outras aprendizagens com as
quais estamos mais familiarizados e que continuam a ser bastante cruciais.

Desenvolvi algumas competências técnicas que vão ter que ser


aperfeiçoadas, como a realização de um blog, exploração de alguns
aspectos gráficos, ler com mais fluência Inglês, aprender a utilizar um
tradutor, a ser mais célere na realização de determinadas tarefas e a estar
muito mais tempo dependente do computador e dos mail….

No que respeita à aprendizagem acerca do papel da BE na Escola,


esta formação constituiu um marco importante que permitiu
consciencializar o que se pretende implementar com a valorização do papel
BE e com a introdução do modelo de auto-avaliação da BE, e que irá
direccionar a minha actuação futura de uma forma totalmente diferente e,
isso foi outra mais-valia desta acção. As ferramentas teóricas foram muito
importantes, agora há que traçar o caminho.

Devo ainda, salientar o trabalho conjunto que realizei com a Cristina


Costa, que foi útil pois, inicialmente procurámos reflectir em conjunto sobre
as leituras realizadas – era a necessidade de encontrar empatias e de sentir
um contacto real com outra pessoa e isso foi positivo para ambas e
certamente irá dar frutos no futuro, pois estamos ambas conectadas com a
filosofia de Todd Ross, o que vai facilitar a nossa intervenção no
Agrupamento de Escolas de Santa Iria, onde trabalhamos.

Convém não esquecer o contributo precioso de alguns colegas como


o colega João que nos deram dicas e ajudas preciosas que muito facilitaram
o nosso trabalho, como sempre o trabalho colaborativo é sempre mais rico e
Página2

o que valorizou esta acção foi a unidade e a diversidade que acabaram por

2
Acção de Formação sobre a Aplicação do Modelo de Auto-Avaliação da
Biblioteca Escolar

se traduzir num enriquecimento pessoal, logicamente maior para uns,


menor para outros, mas foi sempre um crescimento.

A Formanda

Ana Paula Lino

Página2

Potrebbero piacerti anche