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Ano V • Nº 42 • Fevereiro 2003 • R$ 6,00

www.embalagemmarca.com.br

Filmes de
última geração
contribuem para
as soluções de
maior nobreza em

Vinhos • pen agita mercado de cervejas • o luxo em disputa


Por trás de tudo, dinamismo
N em tudo é tão ruim
quan­to po­de­m fa­zer
cre­r as quei­xas que
para ex­po­si­ções des­ti­na­das
a dis­pu­tar a aten­ção de for­
ne­ce­do­res de em­ba­la­gens
É por cons­ta­tar essa rea­li­
da­de que Em­ba­la­gem­
Marc ­ a de­ci­diu pre­pa­rar
se ou­vem por to­dos os can­ para ar­ti­gos de pres­tí­gio, uma edi­ção es­pe­cial so­bre
tos. É um cho­ro e um ran­ger como pode ser vis­to na o tema, com cir­cu­la­ção
de den­tes que tal­vez não se pá­gi­na 28. Em­bo­ra pa­re­ça pre­vis­ta para o pró­xi­mo
jus­ti­fi­quem em to­dos os ser su­pér­fluo to­car em tal mês. Será uma edi­ção ain­
ca­sos. O seg­men­to de cos­ as­sun­to quan­do se fala em da mais pri­mo­ro­sa do que
mé­ti­cos e hi­gie­ne pes­soal, ex­tir­par a fome de bra­si­lei­ as que te­mos a preo­cu­pa­
por exem­plo, há al­guns ros, é in­te­res­san­te fa­zer ção de fa­zer to­dos os
anos apre­sen­ta no Bra­sil al­gu­mas con­si­de­ra­ções a me­ses. Des­de já as em­pre­
ín­di­ces de cres­ci­men­to de res­pei­to dos pro­du­tos de sas li­ga­das àqui­lo que se
fa­zer in­ve­ja a eco­no­mias pres­tí­gio, isto é, de alto con­ven­cio­nou cha­mar de
bem mais for­tes. va­lor agre­ga­do. Na ver­da­ in­dús­tria de ar­ti­gos “de
De um lado, con­tin­gen­tes de, eles são ao mes­mo luxo” – que pre­fe­ri­mos
de con­su­mi­do­res be­ne­fi­ tem­po se­men­tes e fru­tos cha­mar de di­fe­ren­cia­dos
cia­dos pela fu­gaz dis­tri­bui­ di­nâ­mi­cos na eco­no­mia, por se­rem su­pe­rio­res em
ção de ren­da re­pre­sen­ta­da na me­di­da em que mo­vi­ sua ca­te­go­ria – es­tão con­
pela im­plan­ta­ção do Real men­tam inú­me­ros elos da vi­da­das a par­ti­ci­par.
se re­cu­sam a abrir mão de ca­deia pro­du­ti­va para que Até mar­ço.
no­vos há­bi­tos ad­qui­ri­dos. pos­sa atin­gir sua con­di­ção
No ex­tre­mo opos­to, o gru­ fi­nal de ob­je­tos de de­se­jo. Wil­son Pa­lha­res
po dos abas­ta­dos, que tam­
bém é maior do que o de
al­guns paí­ses eu­ro­peus, ali­
men­ta um po­de­ro­so mer­ca­
do de grif­fes e ar­ti­gos de
PEÇA JÁ O SEU AlmanaQUE
alto va­lor agre­ga­do. Lei­tu­ra agra­dá­vel! Fa­tos não mui­to co­nhe­
As prin­ci­pais re­por­ta­gens ci­dos do mun­do da em­ba­la­gem!
des­ta edi­ção, so­bre em­ba­
la­gens fle­xí­veis e so­bre o
Aten­den­do a pe­di­dos
mer­ca­do de vi­nhos, re­fle­
tem um pou­co do que há
de mui­tos lei­to­res
por trás da­que­las cons­ta­ta­ que não têm a co­le­ção
ções: o di­na­mis­mo do se­tor com­ple­ta da re­vis­ta,
pro­du­ti­vo bra­si­lei­ro, mes­ está pron­ta a EDI­ÇÃO
mo com as di­fi­cul­da­des e o ES­PE­CIAL do Alm ­ an­ aq
­ ue
di­nhei­ro cur­to que pa­re­ Emb­ al­ ag
­ em­Marc
­ a, com
cem as­so­lar os bol­sos da a re­pro­du­ção de vá­rias
maio­ria dos bra­si­lei­ros – aí pá­gi­nas com esse tí­tu­lo
in­cluí­do o gru­po dos
pu­bli­ca­das re­gu­lar­men­
“happy few”, ao que se vê
por suas quei­xas nas co­lu­
te to­dos os me­ses, des­
Produtos de alto nas so­ciais e até em se­ções de que foi lan­ça­da esta
valor agregado de eco­no­mia dos jor­nais e pu­bli­ca­ção, em
são ao mesmo re­vis­tas. “O di­nhei­ro está ju­nho de 1999.
cur­to!”, cla­ma-se.
tempo sementes e
Tal­vez não es­te­ja tão li­mi­ Re­ser­ve já o seu exem­plar. R$ 10,00
frutos dinâmicos ta­do, a se le­var em con­ta a
da economia mul­ti­pli­ca­ção de es­pa­ços
as­si­na­tu­ras@em­ba­la­gem­mar­ca.com.br
 (11) 5181-6533
fevereiro 2003
Diretor de Redação
Wilson Palhares
palhares@embalagemmarca.com.br

6 22
Reportagem
Entrevista: vinhos redacao@embalagemmarca.com.br
João cesar Para enfrentar as Flávio Palhares
rando marcas estrangeiras, flavio@embalagemmarca.com.br
Guilherme Kamio
diretor-presidente do vinícolas nacionais guma@embalagemmarca.com.br
Inpev, fala dos avanços melhoram a qualidade Leandro Haberli
na reciclagem de do produto e suas leandro@embalagemmarca.com.br

embalagens para embalagens Colaboradores


produtos fitossanitários Josué Machado e Luiz Antonio Maciel

10
Diretor de Arte
estratégia Carlos Gustavo Curado
arte@embalagemmarca.com.br
Rede de entrega de pra-
tos prontos quer crescer Administração
Marcos Palhares (Diretor de Marketing)
com embalagem de Eunice Fruet (Diretora Financeira)
papel-cartão

12
Departamento Comercial
comercial@embalagemmarca.com.br
making of Wagner Ferreira
Doriana procura Circulação e Assinaturas

28
diferenciar-se da luxo Marcella de Freitas Monteiro
concorrência usando Potencial de artigos assinaturas@embalagemmarca.com.br
Assinatura anual: R$ 60,00
rótulos auto-adesivos de prestígio é bom
no Brasil e motiva Público-Alvo
aplicados nas tampas Em­ba­la­gem­Mar­ca é di­ri­gi­da a pro­fis­sio­nais que
eventos especiais ocu­pam car­gos téc­ni­cos, de di­re­ção, ge­rên­cia
e su­per­vi­são em em­pre­sas for­ne­ce­do­ras, con­

35
ver­te­do­ras e usuá­rias de em­ba­la­gens para
equipamentos alimentos, be­bi­das, cos­mé­ti­cos, me­di­ca­men­
Máquina especial tos, ma­te­riais de lim­pe­za e home ser­vi­ce, bem
como pres­ta­do­res de ser­vi­ços re­la­cio­na­dos
permite aplicação com a ca­deia de em­ba­la­gem.
de selos higiênicos
em latas de bebidas Tiragem desta edição

16
7 500 exemplares

36
Filiada ao
capa: flexíveis materiais
Maiores barreiras e A Cerpa lança
elementos inteligentes sua marca em
potencializam os garrafa de
benefícios das PEN e reabre
Im­pres­sa em pa­pel da Ripasa – 0800-113257
embalagens flexíveis polêmica na Image Art 145 g/m2 (capa)
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cervejas e Image Mate 115 g/m2 (miolo)

40
memória
Grupo Bunge dá Impressão: Congraf – (11) 5563-3466
exemplo de ação no
foto de capa gentilmente cedida pela wipak

combate à amnésia
empresarial no país EmbalagemMarca é uma publicação
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Antonio - CEP 04718-040 • São Paulo, SP
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Novidades do setor, da criação Lançamentos e novidades – e www.embalagemmarca.com.br


ao acabamento de embalagens seus sistemas de embalagem O con­teú­do edi­to­rial de Em­ba­la­gem­Mar­ca é
res­guar­da­do por di­rei­tos au­to­rais. Não é per­
44 Panorama 50 Almanaque
mi­ti­da a re­pro­du­ção de ma­té­rias edi­to­riais
pu­bli­ca­das nes­ta re­vis­ta sem au­to­ri­za­ção da
Movimentação na indústria de Fatos e curiosidades do mundo Blo­co de Co­mu­ni­ca­ção Ltda. Opi­niões ex­pres­
sas em ma­té­rias as­si­na­das não re­fle­tem
embalagens e seus lançamentos das marcas e das embalagens ne­ces­sa­ria­men­te a opi­nião da re­vis­ta.
entrevista

“Estamos dando o exemplo”


U
m am­plo es­cri­tó­rio que ocu­pa
um an­dar de um pré­dio de alto
pa­drão em São Pau­lo é uma das
mais re­cen­tes pro­vas de que,
além de ati­vi­da­de ne­ces­sá­ria para
o de­sen­vol­vi­men­to sus­ten­tá­vel, a
re­ci­cla­gem é um ne­gó­cio ca­paz
de tra­zer re­tor­no rá­pi­do e vo­lu­mo­so. É lá
que fun­cio­na o re­cém-cria­do In­pev – Ins­ti­
tu­to Na­cio­nal de Pro­ces­sa­men­to de Em­ba­la­
gens Va­zias. Ape­sar de ser uma en­ti­da­de
sem fins lu­cra­ti­vos, o ór­gão ad­mi­nis­tra um
atraen­te ne­gó­cio. Re­pre­sen­tan­te da ca­deia
pro­du­to­ra de de­fen­si­vos agrí­co­las, o In­pev
nas­ceu em mar­ço de 2002 com a fi­na­li­da­de
de ge­ren­ciar o rea­pro­vei­ta­men­to das em­ba­
la­gens des­ses pro­du­tos.
Tam­bém cha­ma­dos de fi­tos­sa­ni­tá­rios, ou
sim­ples­men­te de agro­tó­xi­cos, os de­fen­si­vos
agrí­co­las con­so­mem no Bra­sil mais de
25 000 to­ne­la­das de em­ba­la­gens a cada ano.
foto: leandro haberli

Com pre­do­mi­nân­cia de plás­ti­cos rí­gi­dos


como o po­lie­ti­le­no (PE), essa mon­ta­nha é
em boa par­te jo­ga­da fora, e pode ir pa­rar em
ater­ros sa­ni­tá­rios de­fi­cien­tes, a exem­plo do
que ocor­re com par­te mui­to maior que a
JoÃO Cesar Rando, acei­tá­vel dos re­sí­duos só­li­dos pro­du­zi­dos
no Bra­sil.
diretor-presidente do Fa­zer cres­cer o nú­me­ro de em­ba­la­gens de
fitossanitários re­ci­cla­das é ta­re­fa de fô­le­go,
Inpev – Instituto Nacional que en­vol­ve es­for­ço mú­tuo de agri­cul­to­res,
fa­bri­can­tes e co­mer­cian­tes des­ses pro­du­tos.
de Processamento de Mas tam­bém é uma ati­vi­da­de que re­ve­la um
imen­so cam­po de atua­ção: mais de 80% de
Embalagens Vazias, fala to­das as em­ba­la­gens desses produtos co­lo­
sobre o que fabricantes, ca­das no mer­ca­do bra­si­lei­ro po­dem ser rea­
pro­vei­ta­das e, por­tan­to, va­lem di­nhei­ro.
agricultores e comerci- Além de cam­pa­nhas para es­ti­mu­lar a de­vo­lu­
ção das em­ba­la­gens va­zias pe­los agri­cul­to­res
antes têm feito para reci- e de ações para ad­mi­nis­trar a lo­gís­ti­ca que
en­vol­ve o en­ca­mi­nha­men­to ade­qua­do des­se
clar parte das 25 000 ma­te­rial, o In­pev acu­mu­la os pa­péis de di­vul­
gar e aju­dar a fa­zer cum­prir a re­cém-cria­da
toneladas de embalagens lei 9974/00, que co­lo­cou o Bra­sil en­tre os
de defensivos agrícolas raros paí­ses do mun­do com uma le­gis­la­ção
es­pe­cí­fi­ca so­bre des­ti­na­ção de em­ba­la­gens
colocadas no mercado de agro­tó­xi­cos. Para fa­lar so­bre as im­pli­ca­
ções des­sa lei e so­bre os de­sa­fios que en­vol­
brasileiro todos os anos vem a re­ci­cla­gem de em­ba­la­gens de fi­tos­sa­

6 – embalagemmarca • fev 2003


ni­tá­rios, Em­ba­la­gem­Mar­ca con­ver­sou com Como os países desenvolvidos lidam com as
João Ce­sar Ran­do, en­ge­nhei­ro agrô­no­mo e embalagens vazias de defensivos agrícolas?
di­re­tor-pre­si­den­te do In­pev. Com 28 anos de Sa­be­mos que na Ale­ma­nha há um pro­gra­
ex­pe­riên­cia no mer­ca­do de de­fen­si­vos agrí­ ma in­ten­so de re­co­lhi­men­to. Po­rém, a
co­las e de­di­can­do-se com ex­clu­si­vi­da­de ao me­to­do­lo­gia em­pre­ga­da lá é bem di­fe­ren­te.
Ins­ti­tu­to, ele acre­di­ta que a ca­deia pro­du­ti­va No Ca­na­dá tam­bém há ta­xas ele­va­das de
de fi­tos­sa­ni­tá­rios está “dan­do o exem­plo de re­co­lhi­men­to, as­sim como nos Es­ta­dos
como li­dar com os re­sí­duos só­li­dos de for­ma Uni­dos. No en­tan­to, es­ses pro­gra­mas são
sus­ten­tá­vel”. ge­ral­men­te vo­lun­tá­rios. Não há, como es­ta­
mos ten­tan­do im­ple­men­tar no Bra­sil, um
O se­nhor po­de­ria re­su­mir o tipo de tra­ba­ com­par­ti­lha­men­to de res­pon­sa­bi­li­da­des
lho fei­to pelo In­pev? de­ter­mi­na­do por uma le­gis­la­ção es­pe­cí­fi­ca.
Como en­ti­da­de sem fins lu­cra­ti­vos, nos­sa Po­de­mos, por­tan­to, di­zer que o Bra­sil está
fi­na­li­da­de é ge­rir todo o pro­ces­so da des­ti­na­ mais avan­ça­do do que mui­tos ou­tros paí­ses
ção fi­nal das em­ba­la­gens va­zias de agro­tó­xi­ de­sen­vol­vi­dos nes­sa ques­tão. Tam­bém
cos. Tam­bém te­mos como meta acre­di­to que, num mo­men­to em que
su­por­tar os pro­ces­sos ju­rí­di­cos, de se dis­cu­te uma po­lí­ti­ca na­cio­nal de
in­ter­pre­ta­ção da le­gis­la­ção, e tra­ba­ O Brasil é
um re­sí­duos só­li­dos, nos­so pro­je­to na
lhar al­guns as­pec­tos que pre­ci­sam ser dos poucos país- área de de­fen­si­vos agrí­co­las pode
mais bem re­gu­la­men­ta­dos na le­gis­la­ ser­vir de exem­plo a ou­tros se­to­res.
es do mundo com
ção específica. Pa­ra­le­la­men­te, te­mos
de apoiar pro­ces­sos de edu­ca­ção e uma legislação Quais são as me­tas de re­ci­cla­gem do
co­mu­ni­ca­ção, ou seja, le­var in­for­ma­ específica sobre In­pev?
ção so­bre o que fa­zer com as em­ba­la­ o descarte e a Há uma gran­de com­ple­xi­da­de en­vol­
gens va­zias de agro­tó­xi­cos a toda ven­do essa ques­tão. O Bra­sil é um
ca­deia: fa­bri­can­tes, co­mer­cian­tes e destinação final país de di­men­sões con­ti­nen­tais e
agri­cul­to­res. O úl­ti­mo pon­to do nos­so de embalagens re­quer uma ma­lha de lo­gís­ti­ca e uma
tra­ba­lho se re­fe­re a tec­no­lo­gia. Que­ de defensivos quan­ti­da­de de in­for­ma­ções mui­to
re­mos aju­dar a in­dús­tria de em­ba­la­ gran­des para co­lo­car tudo em prá­ti­ca.
gem a co­lo­car no mer­ca­do em­ba­la­
agrícolas. É uma Por ou­tro lado, há a ques­tão da cons­
gens am­bien­tal­men­te ami­gá­veis, lei recente, cien­ti­za­ção e da cul­tu­ra, tan­to dos
mais fá­ceis de re­ci­clar. porém fruto de agri­cul­to­res como dos fa­bri­can­tes e
co­mer­cian­tes. Mas es­ta­mos con­fian­
Qual o ba­lan­ço des­ses pri­mei­ros
um debate antigo tes, e es­pe­ra­mos que, em três ou qua­
me­ses de ati­vi­da­de? tro anos, es­ta­re­mos re­co­lhen­do 80%
É um sis­te­ma novo, com­ple­xo e úni­ a 90% de to­das as em­ba­la­gens de
co, pois não há re­fe­rên­cias de ações como agro­tó­xi­cos co­lo­ca­das no mer­ca­do bra­si­lei­
essa nem fora do Bra­sil. O Brasil é um dos ro. A cur­va de cres­ci­men­to já é in­te­res­san­te.
poucos países do mundo que tem uma legis­ Em 2001, fo­ram re­co­lhi­das cer­ca de 1 200
lação específica para regulamentar o descarte to­ne­la­das, e no ano pas­sa­do, 3 800. Po­de­ria
e a destinação final de embalagens de defen­ ter sido mais, se não ti­vés­se­mos tido al­guns
sivos agrícolas. É uma lei re­cen­te, po­rém pro­ble­mas bu­ro­crá­ti­cos, en­vol­ven­do au­to­ri­
fru­to de dis­cus­são an­ti­ga. A pri­mei­ra par­te za­ções de trans­por­te, li­cen­cia­men­to dos
des­sa lei foi ado­ta­da em ju­nho de 2000, pon­tos de co­le­ta etc. Nos­sa meta para 2003
es­ta­be­le­cen­do res­pon­sa­bi­li­da­des a to­dos os é re­co­lher cer­ca de 10 000 to­ne­la­das, ou
en­vol­vi­dos na ca­deia, in­clu­si­ve o go­ver­no. seja, 40% de to­das as em­ba­la­gens de de­fen­
O se­gun­do pas­so, que aca­bou co­lo­can­do o si­vos agrí­co­las co­lo­ca­das no mer­ca­do
sis­te­ma de re­ci­cla­gem de em­ba­la­gens de
pro­du­tos agrí­co­las efe­ti­va­men­te em mar­ Quan­tos pon­tos de co­le­ta exis­tem no país?
cha, foi dado em ju­nho de 2002. Foi quan­do Há uma ve­lo­ci­da­de cres­cen­te no sen­ti­do de
se es­ta­be­le­ceu a exis­tên­cia de cen­tros de dis­po­ni­bi­li­zar lo­cais para o re­ce­bi­men­to das
re­ce­bi­men­to das em­ba­la­gens va­zias. em­ba­la­gens. Até maio do ano pas­sa­do,

fev 2003 • embalagemmarca – 7


quan­do efe­ti­va­men­te inicia­mos esse tra­ba­ am­bos os ca­sos, a la­va­gem fica a car­go do
lho, tí­nha­mos cer­ca de 35 uni­da­des cen­trais agri­cul­tor, pois é ne­ces­sá­rio que seja fei­ta
de re­ce­bi­men­to, no Bra­sil todo. Ter­mi­na­ logo após o uso dos pro­du­tos. Se de­mo­rar
mos o ano com 87, e mais seis em cons­tru­ mui­to, a re­ci­cla­gem pode ser com­pro­me­ti­da.
ção. Nes­te ano, a idéia é atin­gir a mar­ca de Com a la­va­gem cor­re­ta, a em­ba­la­gem va­zia
105 uni­da­des cen­trais de re­ce­bi­men­to. Fun­ dos de­fen­si­vos pode dei­xar de ser clas­si­fi­ca­
cio­nan­do com es­tru­tu­ras me­no­res, há tam­ da como um re­sí­duo só­li­do pe­ri­go­so, e pas­sa
bém os pos­tos de re­ce­bi­men­to, e nos­sa a ser um de­je­to co­mum. Ela­bo­ra­mos car­ti­
meta é no fi­nal de 2003 con­tar com mais de lhas para dis­tri­buir aos agri­cul­to­res, com
300 lo­cais como es­ses. Essa es­tru­tu­ra se­ria ilus­tra­ções so­bre como as em­ba­la­gens de­vem
su­fi­cien­te para aten­der a todo o mer­ca­do. ser la­va­das. Tra­ba­lha­mos jun­to com a ABNT
(As­so­cia­ção Bra­si­lei­ra de Nor­mas Téc­ni­cas)
A lei pre­vê al­gum tipo de fis­ca­li­za­ção? para de­sen­vol­ver es­ses mé­to­dos de la­va­gem.
Sim. A lei de­ter­mi­na que os Es­ta­dos exer­ Ou­tro pon­to im­por­tan­te é que orien­ta­mos os
çam essa fis­ca­li­za­ção. Par­te da res­pon­sa­bi­ agri­cul­to­res a apro­vei­ta­rem a água usa­da na
li­da­de re­cai so­bre ór­gãos exe­cu­ti­vos la­va­gem em no­vas apli­ca­ções, para
das se­cre­ta­rias do meio am­bien­te de di­mi­nuir a ge­ra­ção de re­sí­duo.
cada Es­ta­do, como é o caso da Nossa meta
Ce­tesb, em São Pau­lo. Es­ses ór­gãos para 2003 é Em­pre­sas do seg­men­to de re­ci­cla­
tam­bém pre­ci­sam con­ce­der li­cen­ças gem po­dem atuar no se­tor?
de ope­ra­ção para os cen­tros de re­co­
recolher cerca de Por prin­cí­pio, to­das as em­pre­sas que
lhi­men­to das em­ba­la­gens va­zias. 10 000 toneladas vão re­ci­clar de­ve­rão ser ca­das­tra­das e
de embalagens cer­ti­fi­ca­das por nós. Isso não quer
Como fun­cio­na a cha­ma­da lo­gís­ti­ca di­zer que um re­ci­cla­dor co­mum não
re­ver­sa, ou a co­le­ta das em­ba­la­gens
vazias de grotóxi- pos­sa se de­di­car ao mer­ca­do de
usa­das? cos. Mais de 80% em­ba­la­gens de agro­tó­xi­cos. Mas é
A lo­gís­ti­ca re­ver­sa se­gue o prin­cí­pio das 25 000 pre­ci­so aten­der a al­gu­mas exi­gên­
do “quem leva, traz”. Con­ta­mos com
toneladas coloca- cias. A prin­ci­pal de­las é es­tar con­di­
gran­des em­pre­sas trans­por­ta­do­ras zen­te com nor­mas de se­gu­ran­ça
es­pe­cia­li­za­das no mer­ca­do de de­fen­ das no mercado am­bien­tal. Mas tam­bém con­tam no
si­vos agrí­co­las. A idéia é fa­zer o brasileiro a cada pro­ces­so de se­le­ção as­pec­tos como
mes­mo ca­mi­nhão que dis­tri­bui o ano podem ser lo­ca­li­za­ção geo­grá­fi­ca. Por ou­tro
pro­du­to nos pon­tos-de-ven­da vol­tar lado, até pelo pou­co tem­po de existên­
com as em­ba­la­gens va­zias, le­van­do- reaproveitadas cia do In­pev, no mo­men­to nos pa­re­ce
as aos cen­tros de rea­pro­vei­ta­men­to. mais im­por­tan­te a am­plia­ção do to­tal
de ma­te­rial co­le­ta­do do que pro­pria­
Além da am­plia­ção dos lo­cais de co­le­ta, men­te au­men­tar o nú­me­ro de re­ci­cla­do­res
um dos pon­tos-cha­ve para o su­ces­so des­se ca­das­tra­dos.
tipo de re­ci­cla­gem seria a la­va­gem, após
uso, das em­ba­la­gens de de­fen­si­vos agrí­co­ Como fun­cio­na a ar­re­ca­da­ção das ver­bas
las. Como fun­cio­na esse pro­ce­di­men­to? do In­pev?
veja mais em www.embalagemmarca.com.br

Te­mos dois pro­ces­sos de la­va­gem. Um é a É cla­ro que toda essa ope­ra­ção tem um cus­
trí­pli­ce la­va­gem, e o ou­tro é a la­va­gem sob to. O in­te­res­san­te é a ma­nei­ra que ado­ta­mos
pres­são. A trí­pli­ce la­va­gem é fei­ta ma­nual­ para cal­cu­lar a con­tri­bui­ção de cada um dos
men­te, pelo pró­prio agri­cul­tor, logo após o as­so­cia­dos. Como li­da­mos com re­sí­duos
mo­men­to do con­su­mo do de­fen­si­vo. Como só­li­dos, es­ta­be­le­ce­mos um cri­té­rio de pe­sa­
o nome diz, a idéia é la­var três ve­zes a em­ba­ gem. Em li­nhas ge­rais, a idéia é aba­ter a
la­gem para que não fi­que ne­nhum re­sí­duo con­tri­bui­ção dos fa­bri­can­tes que dão pre­fe­
do pro­du­to que es­ta­va acon­di­cio­na­do. A rên­cia a em­ba­la­gens am­bien­tal­men­te ami­
la­va­gem sob pres­são tam­bém deve ser fei­ta gá­veis. É uma fór­mu­la que visa an­tes de
pelo agri­cul­tor, po­rém usan­do um pul­ve­ri­za­ tudo es­ti­mu­lar a re­ci­cla­gem das em­ba­la­
dor, que pode ser o mes­mo que ele uti­li­zou gens dos de­fen­si­vos agrí­co­las: quan­to mais
para apli­car o de­fen­si­vo na plan­ta­ção. Em re­ci­cla, me­nos paga.

8 – embalagemmarca • fev 2003


estratégia

Ganhando o jantar
Rede de entrega de pra­tos prontos usa embalagem para crescer

C
he­gar em casa de­pois de uma “A idéia foi au­men­tar a par­ti­ci­pa­ção do
exaus­ti­va jor­na­da, e co­mer algo jan­tar em nos­so fa­tu­ra­men­to, ofe­re­cen­do
sau­dá­vel e sa­bo­ro­so, sem se pri­ op­ções mais le­ves que os san­duí­ches”, sin­
var de ou­tras ati­vi­da­des para te­ti­za Ale­xan­dre Sam­bra, di­re­tor da em­pre­
pre­pa­rar a pró­pria re­fei­ção. Com sa, acres­cen­tan­do que o for­te da Grand­Vil­le
Boxprint Grupograf
se­me­lhan­te dis­cur­so, os fa­bri­can­tes de pra­tos www.boxprint.com.br
é a entrega em em­pre­sas e es­cri­tó­rios, es­pe­
pron­tos conquistaram fiéis con­su­mi­do­res, a (51) 598-1311 cial­men­te no ho­rá­rio do al­mo­ço. Para ex­pan­
pon­to de hoje ha­ver gen­te que não vi­ve sem dir as en­tre­gas do­mi­ci­lia­res, as em­ba­la­gens,
GrandVille
um for­no de mi­croon­das e um bom es­to­que www.grandelivery.com.br car­tu­chos de pa­pel car­tão im­pres­sos pela
de co­mi­da pre­pa­ra­da no free­zer. Ex­plo­ran­do 0800 7040335 Box Print Gru­po­graf, com de­sign da agên­
o mes­mo ape­lo, se di­fun­di­ram no mer­ca­do cia Pac­king, pa­re­cem ter sido uma es­pé­cie
Packing
ali­men­tí­cio ou­tras opor­tu­ni­da­des, so­bre­tu­do www.paking.com.br de pe­dra fi­lo­so­fal. “Gra­ças à pra­ti­ci­da­de
no cam­po da entrega de re­fei­ções. Ocor­re (11) 3064-9822 oca­sio­na­da pela em­ba­la­gem, as ven­das da
que o ape­lo de ven­das aí nem sem­pre foi a li­nha Grand­Vil­le Grill cres­ce­ram mais de
Ripasa
op­ção por uma co­mi­da sau­dá­vel. www.ripasa.com.br 20%”, co­men­ta Ale­xan­dre.
En­tre as ex­ce­ções que têm sur­gi­do a 0800 160606
essa re­gra, a Grand­Vil­le, rede pau­lis­ta­na de Papel cartão especial
en­tre­ga de san­duí­ches e re­fei­ções, lan­çou Con­tan­do com di­vi­sões que as­se­gu­ram o
uma nova es­tra­té­gia no mer­ca­do de entre­ acon­di­cio­na­men­to de ali­men­tos quen­tes e
gas, apoia­da em ali­men­tos sau­dá­veis e prá­ frios sem tro­ca de tem­pe­ra­tu­ra, o car­tu­cho é
ti­cas em­ba­la­gens, es­pe­cial­men­te cria­das fei­to com o pa­pel car­tão Ice Card, for­ne­ci­do
para acon­di­cio­nar as no­vi­da­des. Ven­di­da pela Ri­pa­sa. Um dos no­vos pro­du­tos da
sob a gri­fe Grand­Vil­le Grill, a nova li­nha é em­pre­sa, o Ice Card tem na sua ma­té­ria-pri­
com­pos­ta por qua­tro ti­pos de car­nes gre­lha­ ma adi­ti­vos es­pe­ciais. No caso das em­ba­la­
das – steak, pi­ca­nha, sal­mão e ches­ter. gens da Grand­Vi­lle, as pa­re­des in­ter­nas são
To­dos os pra­tos são acompanhados de sa­la­ tra­ta­das pela pro­ces­so de ex­tru­são na ori­gem,
da, e têm em mira con­su­mi­do­res in­te­res­sa­ isto é, o pa­pel re­ce­be po­lie­ti­le­no lí­qui­do em
dos em fa­zer uma ceia de fá­cil di­ges­tão. sua su­per­fí­cie, de modo a as­se­gu­rar bar­rei­ra
con­tra gor­du­ra e umi­da­de. Esse mé­to­do foi
studio ag

re­gis­tra­do pela Ri­pa­sa sob a mar­ca PEX. Já a


gra­ma­tu­ra é de 450g/m2, com mais 14 g/m2
ad­vin­das do po­lie­ti­le­no lí­qui­do.
“Quan­do a Grand­vil­le nos pro­cu­rou,
fi­cou cla­ro que que­ria se di­fe­ren­ciar for­te­
men­te pela em­ba­la­gem”, con­ta As­sun­ta
Na­po­li­ta­no, ge­ren­te de de­sen­vol­vi­men­to de
pro­du­to da Ri­pa­sa. Para isso, os car­tu­chos de
pa­pel car­tão foram uma al­ter­na­ti­va prá­ti­ca
aos com­mo­di­ti­za­dos sa­cos kraft, que, como
lem­bra As­sun­ta, não agre­gam so­fis­ti­ca­ção,
hi­gie­ne nem ap­pe­ti­te ap­peal. “A em­ba­la­gem
aju­dou a Grand­Vil­le a ser co­nhe­ci­da como
Cartuchos são uma em­pre­sa de de­li­very de re­fei­ções le­ves e
tratados pelo pro- sau­dá­veis, e não ape­nas de lan­ches”, acre­di­ta
cesso de extrusão a exe­cu­ti­va da Ri­pa­sa.
na origem
10 – embalagemmarca • fev 2003
making of

Mais destaque
Doriana usa auto-adesivo para se diferenciar nas gôndolas

N
ão mui­to tem­po atrás, as cam­ Unilever Bestfoods con­su­mi­do­res – nes­te úl­ti­mo pon­to, as
pa­nhas pu­bli­ci­tá­rias de mar­ga­ (19) 3869-9948 em­pre­sas de­fen­dem que as em­ba­la­gens
ri­nas pa­re­ciam es­tar en­tre as Prodesmaq re­tan­gu­la­res fa­ci­li­tam a dis­po­si­ção dos
mais co­bi­ça­das na pau­ta das (19) 3876-9300 itens na por­ta das ge­la­dei­ras. Tam­bém se
www.prodesmaq.com.br
agên­cias de pro­pa­gan­da, con­ es­ta­be­le­ce­ram, ao que tudo in­di­ca para
fi­gu­ran­do algo pa­re­lho ao que se tem vis­to Dixie Toga fi­car, os hoje oni­pre­sen­tes la­cres fei­tos de
na pro­pa­la­da guer­ra das cer­ve­jas. Mes­mo (11) 6982-9497 fil­mes me­ta­li­za­dos, para ga­ran­tir as­sep­sia e
www.dixietoga.com.br
sem ter per­di­do fô­le­go de in­ves­tir em in­vio­la­bi­li­da­de.
pu­bli­ci­da­de, os fa­bri­can­tes de mar­ga­ri­nas,
sal­va­guar­da­dos por um mer­ca­do con­su­mi­ Preocupação com o visual
dor vi­go­ro­so, onde se mo­vi­men­tam mais Flan­quean­do essa ver­da­dei­ra cor­ri­da por
de 820 mi­lhões de reais ao ano, pa­re­cem pra­ti­ci­da­de e se­gu­ran­ça, os fa­bri­can­tes de
ter gra­dual­men­te des­per­ta­do para a im­por­ mar­ga­ri­nas pas­sa­ram a apos­tar mui­to mais
tân­cia de um ou­tro ca­nal de co­mu­ni­ca­ção fi­chas no vi­sual de seus pro­du­tos. No
com seus con­su­mi­do­res: a em­ba­la­gem. cam­po da di­fe­ren­cia­ção nas gôn­do­las, o
Pe­los ser­vi­ços já pres­ta­dos, os ou­tro­ra re­cen­te check-up a que foi sub­me­ti­da a
sim­pló­rios po­ti­nhos de po­li­pro­pi­le­no (PP) li­nha de mar­ga­ri­nas di­fe­ren­cia­das da
po­dem ser tão efi­cien­tes na am­plia­ção de Do­ria­na, mar­ca con­tro­la­da pela Uni­le­ver
fa­tias de mer­ca­do e no for­ta­le­ci­men­to de Bes­tfoods, dá uma boa idéia de como a
mar­cas quan­to cam­pa­nhas ma­ci­ças de TV preo­cu­pa­ção dos fa­bri­can­tes quan­to à
e rá­dio. Os con­si­de­rá­veis in­ves­ti­men­tos apre­sen­ta­ção de seus pro­du­tos nas gôn­do­
em pes­qui­sa e de­sen­vol­vi­men­to atre­la­dos las pode ser re­ver­ti­da em pro­gres­são de
às ino­va­ções mais re­cen­tes nas em­ba­la­ mind sha­re e, cla­ro, au­men­to de ven­das.
gens de mar­ga­ri­na com­pro­vam em cer­ta Para am­pliar os 15% de mer­ca­do que
me­di­da essa re­for­mu­la­da per­cep­ção. ga­ran­tem à mar­ca Do­ria­na a li­de­ran­ça do
Con­so­li­da­ram-se nes­se mer­ca­do, por Na linha da Doriana, se­tor, a Uni­le­ver bus­cou dis­tân­cia do que
exem­plo, os po­tes re­tan­gu­la­res, em subs­ti­ apenas a margarina de­tec­tou como uma “con­fu­são de mar­cas”
tui­ção aos de for­ma ar­re­don­da­da, numa comum (Cremosa) nas pra­te­lei­ras re­fri­ge­ra­das de mar­ga­ri­nas.
não adotou o rótulo
mu­dan­ça em­preen­di­da para di­na­mi­zar a auto-adesivo
A em­pre­sa lan­çou, em ju­nho de 2002, as
ex­po­si­ção da mar­ca nas gôn­do­las e no­vas em­ba­la­gens da li­nha de pro­du­tos
sim­pli­fi­car a es­to­ca­gem do seg­men­ta­dos, se guian­do
pro­du­to na casa dos por um brie­fing su­cin­to:
foto: divulgação

12 – embalagemmarca • fev 2003


dar des­ta­que e di­fe­ren­cia­ção nos pon­tos-

fotos: studio ag
de-ven­da. Para isso, bem mais de uma
al­ter­na­ti­va foi ana­li­sa­da an­tes de se che­
gar à op­ção de­fi­ni­ti­va.

Diversas alternativas
“Sa­bía­mos que te­ría­mos de mu­dar o logo e
o pa­drão de co­res, mas ain­da não tí­nha­mos
de­fi­ni­do o pro­ces­so pro­du­ti­vo em si das
no­vas em­ba­la­gens”, con­ta Edel­cio Fo­ra­to­
ri, ge­ren­te de de­sen­vol­vi­men­to de em­ba­la­
gens da Uni­le­ver Bes­tfoods. A pri­mei­ra
op­ção in­ves­ti­ga­da foi o in-mold la­bel,
mé­to­do que con­sis­te em in­se­rir um ró­tu­lo
no mol­de no mo­men­to da in­je­ção ou do
so­pro da em­ba­la­gem. “Em fun­ção da ex­ce­
len­te qua­li­da­de de im­pres­são, atraen­te fle­
xi­bi­li­da­de grá­fi­ca e alto im­pac­to na gôn­do­
la, o in-mold la­bel é o so­nho de qual­quer A maior qualidade gráfica do rótulo auto-adesivo (em cima)
em relação à impressão feita na tampa foi decisiva para a
mar­ca de mar­ga­ri­na”, de­fi­ne o ge­ren­te de Doriana adotá-la em sua linha de margarinas diferenciadas
em­ba­la­gens da Uni­le­ver Bes­tfoods. Po­rém,
pros­se­gue Fo­ra­to­ri, o alto cus­to des­se tipo
de so­lu­ção im­pe­diu sua ado­ção na fa­mí­lia du­ti­vas da Di­xie-Toga, for­ne­ce­do­ra das
Do­ria­na. “Além dis­so, o lead time (pra­zo em­ba­la­gens plás­ti­cas. Tudo foi re­sol­vi­do
de en­tre­ga do ma­te­rial) era lon­go de­mais de­pois de aná­li­ses la­bo­rio­sas. “O pro­ces­so
para via­bi­li­zar­mos essa al­ter­na­ti­va.” todo le­vou mais de um ano”, re­cor­da
No ou­tro ex­tre­mo da equa­ção cus­to x Foratori.
so­fis­ti­ca­ção, a Uni­le­ver pas­sou a ana­li­sar os
be­ne­fí­cios e des­van­ta­gens do pro­ces­so de Quebra de paradigmas
pré-im­pres­são das tampas. “Essa so­lu­ção Além de ou­sar com a ado­ção dos ró­tu­los,
apre­sen­ta bai­xo cus­to”, apon­ta Fo­ra­to­ri. a Uni­le­ver me­xeu num dos equi­ties mais
“Po­rém, tam­bém há li­mi­ta­ção grá­fi­ca, má for­tes das em­ba­la­gens de mar­ga­ri­nas: a
fi­xa­ção da tin­ta, des­cen­tra­li­za­ção da im­pres­ cor. O ge­ren­te de de­sen­vol­vi­men­to de
são e bai­xo con­tras­te.” Sem mi­ti­gar a bus­ca em­ba­la­gens da em­pre­sa lem­bra que o
por des­ta­que na gôn­do­la, a pré-im­pres­são ama­re­lo-pas­tel foi du­ran­te mui­to tem­po
tam­bém foi pre­te­ri­da, de modo que ape­nas ex­plo­ra­do pela maior par­te dos fa­bri­can­
três pro­ces­sos de aca­ba­men­to re­ma­nes­ciam tes por re­me­ter à cor do pró­prio pro­du­to.
no le­que de al­ter­na­ti­vas da Uni­le­ver: la­mi­ A em­pre­sa de­ci­diu, en­tão, usar co­res mais
na­ção, tam­pa co­lo­ri­da com im­pres­são e tam­ vi­vas para se di­fe­ren­ciar dos con­cor­ren­
pa co­lo­ri­da com ró­tu­lo auto-ade­si­vo. tes. E tam­bém lan­çou uma nova ver­são
A es­co­lha re­caiu so­bre a ter­cei­ra op­ção. do pro­du­to (Oli­va), que se so­mou às
Além de ter sido to­ma­da em fun­ção do ou­tras qua­tro já exis­ten­tes (Cremosa,
cus­to ra­zoá­vel e do bom aca­ba­men­to grá­ Fibra e Cálcio, Yofresh e Liht). Dessas,
fi­co, a de­ci­são foi ba­li­za­da pelo ca­rá­ter apenas a Cremosa manteve a impressão
ino­va­dor, já que até en­tão ne­nhu­ma mar­ca feita diretamente sobre a tampa. “Não
de mar­ga­ri­na do mer­ca­do bra­si­lei­ro ha­via te­mos da­dos para de­fi­nir se a mu­dan­ça de
lan­ça­do mão de so­lu­ções auto-ade­si­vas. em­ba­la­gens au­men­tou nos­sas ven­das”,
“Po­rém, ti­ve­mos que ge­ren­ciar os en­tra­ diz Fo­ra­to­ri. “Mas o fato de nos­sos con­
ves lo­gís­ti­cos que sur­gi­ram de iní­cio”, cor­ren­tes te­rem cor­ri­do para re­for­mu­lar
con­ta Fo­ra­to­ri. A di­fi­cul­da­de era ope­ra­cio­ suas em­ba­la­gens pro­va que, hoje, quem
na­li­zar a apli­ca­ção dos ró­tu­los, pro­du­zi­ não se mexe per­de mer­ca­do”, con­clui
dos pela Pro­des­maq, jun­to às li­nhas pro­ ele.

14 – embalagemmarca • fev 2003


reportagem de capa

De última geração
Materiais sofisticados re­for­çam ape­los das embalagens fle­xí­veis
Por Guilherme Kamio

P
or al­gum tem­po, no iní­cio de Tais pre­mis­sas vêm de­se­nhan­do um
sua dis­se­mi­na­ção nas gôn­do­las, ca­mi­nho que pa­re­ce ine­vi­tá­vel para o se­tor
as em­ba­la­gens plás­ti­cas fle­xí­ de fle­xí­veis, o de ob­ten­ção de em­ba­la­gens
veis eram vis­tas por mui­tos cada vez mais so­fis­ti­ca­das. “So­lu­ções de
como me­ros en­vol­tó­rios eco­nô­ alto va­lor agre­ga­do são uma real ten­dên­
mi­cos, su­por­tes para se im­pri­mirem mar­cas cia”, afir­ma Sér­gio Ha­mil­ton An­ge­luc­ci,
co­mer­ciais que fossem ao va­re­jo com um di­re­tor co­mer­cial da Em­ba­la­gens Fle­xí­veis
mí­ni­mo de dig­ni­da­de. Esse es­tig­ma já foi Dia­de­ma. A idéia é tam­bém en­cam­pa­da
so­ter­ra­do há bom tem­po. Ago­ra, no­vas tec­ por Nél­son Fa­zen­da, di­re­tor ge­ral da Itap
no­lo­gias e de­sen­vol­vi­men­tos es­tão tra­tan­do Be­mis, ou­tra gran­de con­ver­te­do­ra na­cio­
de co­lo­car mais pás de ter­ra so­bre ele. nal. “Há uma opor­tu­ni­da­de gran­de no ofe­
Em vis­ta das cres­cen­tes exi­gên­cias dos re­ci­men­to de so­lu­ções de maior va­lor”, ele
fa­bri­can­tes de bens de con­su­mo fren­te ao diz. “Em­bo­ra as fle­xí­veis te­nham so­fri­do
au­men­to da com­pe­ti­ti­vi­da­de, hoje não se rea­jus­tes no ano pas­sa­do, seu peso no cus­
es­pe­ra me­nos das fle­xí­veis que um ver­da­ to to­tal dos pro­du­tos caiu, pois os ou­tros
dei­ro pa­pel de cu­rin­ga: elas de­vem ser in­su­mos pro­du­ti­vos su­bi­ram mui­to mais.”
ca­ti­van­tes no pon­to-de-ven­da, co­la­bo­rar Con­cor­rem, para esse rumo à ob­ten­ção
como nun­ca com pro­ces­sos lo­gís­ti­cos, ser de fle­xí­veis mais no­bres, es­pe­cial­men­te os
re­ci­clá­veis na me­di­da do pos­sí­vel e, so­bre­ aper­fei­çoa­men­tos de úl­ti­ma ge­ra­ção que
tu­do, es­ten­der ao má­xi­mo a shelf life dos vêm sen­do di­vul­ga­dos pe­los for­ne­ce­do­res
pro­du­tos acon­di­cio­na­dos, di­mi­nuin­do de fil­mes plás­ti­cos. Sem dei­xar de es­co­rar
en­ca­lhes e ma­xi­mi­zan­do o fa­tu­ra­men­to. a obri­ga­ção de pro­mo­ver um vi­sual atra­ti­
vo, eles es­tão apre­sen­tan­do ní­veis pro­gres­
si­va­men­te su­pe­rio­res de efe­ti­vi­da­de nas
bar­rei­ras a agen­tes de­te­rio­ran­tes.
XXXX
Sal­tos em bar­rei­ra
fotos: divulgação

(XX)
www É o caso das es­pe­cia­li­da­des da bel­ga
UCB Films, que ini­ciou há dois anos
suas ven­das no Bra­sil. Sua fa­mí­lia Pro­
pa­film, por exem­plo, aglu­ti­na fil­mes
de po­li­pro­pi­le­no bi-orien­ta­do
(BOPP) que, revesti­dos com
PVDC (co­po­lí­me­ro de clo­re­to
de vi­ni­la e clo­re­to de vi­ni­li­de­no)
ou acrí­li­co, au­men­tam a shelf
life e ga­ran­tem bar­rei­ra à
umi­da­de, ao oxi­gê­nio e à
mi­gra­ção de aro­mas. E, por
terem bai­xa tem­pe­ra­tu­ra
de selagem (65oC), pro­
movem altas velocidades
de empacotamento.
Já a li­nha Pro­pa­foil des­ta­ca fil­
mes me­ta­li­za­dos de alto bri­lho, for­ne­ci­

16 – embalagemmarca • fev 2003


Al­ter­na­ti­va aos fil­mes de PVC
Es­pe­cia­li­za­da em bor­ra­chas ter­mo­plás­ti­cas e pre­sen­te no Bra­sil há três
anos, com fá­bri­ca em Pau­lí­nia (SP), a Kra­ton está apre­sen­tan­do ao mer­ca­do
uma al­ter­na­ti­va aos fil­mes stretch de PVC para em­ba­lar pro­du­tos fres­cos.
Tra­ta-se de um fil­me que com­bi­na po­li­pro­pi­le­no mo­di­fi­ca­do por EVA e Kra­
ton G, po­lí­me­ro es­pe­cial da em­pre­sa, e apro­va­do para o con­ta­to com ali­
men­tos. O fil­me é per­meá­vel ao oxi­gê­nio, per­mi­tin­do que os ali­men­tos
acon­di­cio­na­dos, como car­nes, cor­tes de frios e ou­tros, não so­fram al­te­ra­
ção em sua to­na­li­da­de, e ofe­re­ce bar­rei­ra à umi­da­de. Se­gun­do a Kra­ton, os
prin­ci­pais be­ne­fí­cios que o seu po­lí­me­ro tra­zem ao fil­me são o ga­nho em
elas­ti­ci­da­de e re­sis­tên­cia à per­fu­ra­ção e a ob­ten­ção de um fil­me me­nos
es­pes­so e leve, o que gera eco­no­mia nos cus­tos com a em­ba­la­gem.

bus­ca di­vul­gar os ape­los dos seus pro­du­tos


de alta bar­rei­ra, con­cen­tra­dos nas li­nhas
la­mi­na­das com PVDC e na fa­mí­lia de
me­ta­li­za­dos. Es­tes úl­ti­mos, se­gun­do a
em­pre­sa, subs­ti­tuem com van­ta­gens as
fo­lhas de alu­mí­nio ain­da mui­to uti­li­za­das
na con­ver­são de em­ba­la­gens la­mi­na­das de
alta bar­rei­ra. Na bus­ca de dis­se­mi­nar so­lu­
Propafoil RVU 15, da
UCB: altíssima barreira ções de maior va­lor agre­ga­do na área de
fle­xí­veis, a Ter­pha­ne tam­bém tem pro­cu­
dos em es­pes­su­ras ade­qua­das ao uso em ra­do, nos úl­ti­mos dois anos, ex­pli­ci­tar às
es­tru­tu­ras la­mi­na­das ou mo­no­ca­ma­da. “É in­dús­trias os be­ne­fí­cios do uso dos stand-
uma li­nha de fil­mes para em­ba­la­gens de up pou­ches. Nes­se sen­ti­do, a em­pre­sa tem
pro­du­tos que ne­ces­si­tam de alta bar­rei­ra or­ga­ni­za­do even­tos de­di­ca­dos ao as­sun­to,
ao oxi­gê­nio e à luz UV, po­rém man­ten­do Stand-up pouches
nos quais são de­ba­ti­das as van­ta­gens do
um ape­lo pre­mium”, diz José An­tô­nio feitos com filmes de sis­te­ma para o con­ver­te­dor, para o usuá­rio
Ru­fa­to, ge­ren­te de ven­das da UCB para a poliéster da e para o con­su­mi­dor fi­nal.
Terphane
Amé­ri­ca do Sul. Se­gun­do ele, vale des­ta­
car ain­da as bai­xas tem­pe­ra­tu­ras de se­la­
gem per­mi­ti­das pe­los fil­mes da UCB,
além da com­bi­na­ção de es­pes­su­ras re­du­zi­
das sem com­pro­me­ti­men­to da pro­te­ção: o
Pro­pa­foil RVU 15, por exem­plo, tem 15
mi­cra de es­pes­su­ra, po­rém apre­sen­tan­do
taxa de per­mea­bi­li­da­de bai­xís­si­ma.
Por sua vez, a Ter­pha­ne, es­pe­cia­li­za­da
em fil­mes de po­liés­ter (PET), tam­bém
Quem tam­bém está aten­ta à cres­cen­te
de­man­da por so­lu­ções que au­men­tem a
vida de pra­te­lei­ra dos pro­du­tos é a Polo,
tra­di­cio­nal for­ne­ce­do­ra de fil­mes de BOPP.
Seu fil­me me­ta­li­za­do opa­co TBM, lan­ça­
do em 2002, “pro­por­cio­na ex­ce­len­te apa­
rên­cia à es­tru­tu­ra e um ga­nho de bar­rei­ra
com a su­per­fí­cie me­ta­li­za­da”, se­gun­do
Erik Can­ti­nho, do mar­ke­ting da em­pre­sa.
Filme Oppalyte,
Ain­da de acor­do com ele, a Polo es­ta­rá da Exxon Mobil,
ce­reais. O Me­tally­te TSPM pro­vê gran­de
apre­sen­tan­do no­vas al­ter­na­ti­vas em fil­mes é dedicado a bar­rei­ra ao va­por, à luz e ao oxi­gê­nio.
es­pe­ciais, para ni­chos es­pe­cí­fi­cos, “com refrigerados Ou­tro lan­ça­men­to re­cen­te da Ex­xon Mo­bil
premium
aper­fei­çoa­men­tos em pro­prie­da­des de bar­ é o Op­paly­te 45 WOW, um fil­me de OPP
rei­ra e em per­for­man­ce em má­qui­na”. bran­co e opa­co de­di­ca­do a pro­du­tos re­fri­
ge­ra­dos pre­mium, como sor­ve­tes. Ele pos­
Polipropileno avança sui al­tos ní­veis de des­li­za­men­to e te­na­ci­
Tam­bém se ali­nha como ten­dên­cia a pe­ne­ da­de, ofe­re­ce pro­te­ção con­tra umi­da­de e
tra­ção cada vez maior dos fil­mes de po­li­ pro­por­cio­na am­plo su­por­te grá­fi­co.
pro­pi­le­no orien­ta­do (OPP). Nes­sa área, a Ou­tros lan­ça­men­tos no ex­te­rior cor­ro­
Ex­xon Mo­bil, já com pre­sen­ça só­li­da no bo­ram o tom da so­fis­ti­ca­ção que vem atin­
mer­ca­do na­cio­nal, vem apre­sen­tan­do no­vi­ gin­do o mer­ca­do de fil­mes. A li­nha Bar­
da­des com avan­ços em bar­rei­ra e em ape­lo rox, da fran­ce­sa Re­xor, é um bom exem­
vi­sual. No pri­mei­ro caso, vale des­ta­car o plo. São fil­mes su­per­bar­rei­ra ba­sea­dos em
Me­tally­te TSPM, fil­me de alta bar­rei­ra po­liés­ter la­mi­na­do com EVOH (co­po­lí­me­
me­ta­li­za­do que pode ser tan­to usa­do como ro de eti­le­no e ál­cool vi­ní­li­co). A ver­são
ca­ma­da cen­tral em la­mi­na­ções tri­plex para me­ta­li­za­da, o Me­tal­bar­rox, é ideal para a
stand-up pou­ches quanto como ca­ma­da con­ver­são de em­ba­la­gens tipo bag-in-box.
in­ter­na para em­ba­la­gens la­mi­na­das a frio Já a ale­mã Wi­pak bus­ca di­fun­dir seu fil­me
(cold seal) – uso que vem se con­so­li­dan­do de alta bar­rei­ra Oxys­hield OBS 15, re­sul­
em flow-packs para do­ces e bar­ras de ta­do de uma par­ce­ria com a ame­ri­ca­na
Ho­ney­well. Com alta bar­rei­ra, o Oxys­
hield é ba­sea­do numa coex­tru­são de po­lia­
Topa tudo por de­sem­pe­nho mi­da (nái­lon) e EVOH, apre­sen­tan­do alto
No cam­po dos adi­ti­vos e es­pe­cia­li­da­des para em­ba­la­gens fle­xí­veis, bri­lho e trans­pa­rên­cia. “Ele com­bi­na a
um pro­du­to que vem ga­nhan­do des­ta­que é o To­pas, um co­po­lí­me­ro re­sis­tên­cia me­câ­ni­ca do nái­lon e a prin­ta­
ci­clo-ole­fí­ni­co (COC) da Ti­co­na, di­vi­são de po­lí­me­ros es­pe­ciais da
ale­mã Ce­la­ne­se. Por com­bi­nar pro­prie­da­des como alta trans­pa­rên­
cia e bar­rei­ra à umi­da­de, te­na­ci­da­de, ele­va­da re­sis­tên­cia ao ca­lor e
es­ta­bi­li­da­de di­men­sio­nal, en­tre ou­tras, o ma­te­rial vem sen­do uti­li­za­
do em em­ba­la­gens fle­xí­veis pri­má­rias para me­di­ca­men­tos. E pro­
gres­si­va­men­te seu uso se es­pa­lha tam­bém a em­ba­la­gens fle­xí­veis
para ali­men­tos na Eu­ro­pa e nos Es­ta­dos Uni­dos. In­cor­po­ra­do a
blen­das no pro­ces­so de ex­tru­são por
so­pro, o To­pas tor­na o fil­me mais for­
te, au­men­ta a pega na se­la­gem e
re­duz a fric­ção da su­per­fí­cie, au­men­
tan­do sua ma­qui­na­bi­li­da­de. No Bra­sil,
o To­pas já en­con­trou um bom cam­po
studio ag

na área de blis­ters, e a es­tréia em fle­


xí­veis deve ocor­rer em bre­ve. “Tes­tes
já es­tão em de­sen­vol­vi­men­to”, afir­ma
Vi­ní­cius Mar­de­gan, en­ge­nhei­ro da
equi­pe téc­ni­ca da sub­si­diá­ria bra­si­lei­ Pouch da Itap Bemis para a J.
ra da Ti­co­na. Macêdo: maior valor agregado
bi­li­da­de dos fil­mes orien­ta­dos”, res­sal­ta
As­trid Rein­ke, do de­par­ta­men­to de co­mu­
ni­ca­ção da Wi­pak.

Sa­piên­cia sa­lu­tar
Filme
A Wi­pak, aliás, for­ne­ce outro interessante Barrox, da
exem­plo de que, além das al­tas bar­rei­ras, a Rexor, leva
tec­no­lo­gia em fil­mes está se mo­vi­men­tan­ laminação de
EVOH para
do – e já com fru­tos con­sis­ten­tes – para aumentar
levar os pou­ches e ou­tros sis­te­mas de proteção
em­ba­la­gem a re­cla­marem seu sta­tus de que, num fu­tu­ro bre­ve, em­ba­la­gens fle­xí­
em­ba­la­gens in­te­li­gen­tes, com com­pro­va­ veis de alta tec­no­lo­gia até dis­pen­sem o uso
das pro­prie­da­des ati­vas. de con­ser­van­tes nos ali­men­tos.
Nes­se cam­po, a em­pre­sa está ofe­re­cen­ Quem tam­bém tem apre­sen­ta­do re­sul­
do ao mer­ca­do eu­ro­peu seu fil­me Com­bi­ ta­dos pro­vi­den­ciais nes­sa área é a Cryo­
therm, um coex­tru­da­do de nái­lon com vac, com sua se­gun­da ge­ra­ção de fil­mes da
ca­ma­da se­lan­te em po­lio­le­fi­na, que ofe­re­ fa­mí­lia OS, que pos­suem uma ca­ma­da eli­
ce al­tís­si­ma bar­rei­ra e, ao mes­mo tem­po, mi­na­do­ra de oxi­gê­nio coex­tru­da­da à sua
pos­sui pro­prie­da­des de eli­mi­na­ção do oxi­ es­tru­tu­ra. O OS 1000, por exem­plo, ren­
gê­nio re­si­dual do in­te­rior das em­ba­la­gens deu um au­men­to de 50% na shelf life da
(oxy­gen sca­ven­ger). “Além dos fil­mes de li­nha de mas­sas Bui­to­ni, da Nes­tlé ame­ri­
var­re­du­ra de oxi­gê­nio, es­ta­mos em ple­no ca­na, acon­di­cio­na­da em ban­de­jas com fil­
de­sen­vol­vi­men­to de fil­mes an­ti­mi­cro­bio­ mes-tam­pa. Como a ação do sca­ven­ger é
ló­gi­cos e que in­di­cam es­te­ri­li­za­ção”, con­ta ati­va­da por luz ul­tra­vio­le­ta, que pode ser
As­trid Rein­ke. Se­gun­do ela, é pos­sí­vel aco­pla­da na li­nha de em­ba­la­gem do con­
Filme Oxyshield,
da Wipak, absorve Solventless,
oxigênio do interior
das embalagens o caminho natural
Em­bo­ra di­fi­cil­men­te no­ta­do por quem não é do
ramo, um ou­tro cam­po vem mos­tran­do gran­de
evo­lu­ção, con­tri­buin­do para a ob­ten­ção de
Coim em­ba­la­gens fle­xí­veis de maior qua­li­da­de: o de
(19) 3876-3600 ade­si­vos para la­mi­na­ção. Os úl­ti­mos de­sen­vol­
www.coim­bra­sil.com.br vi­men­tos dos prin­ci­pais for­ne­ce­do­res des­ses
Cryo­vac
in­su­mos têm mos­tra­do como nun­ca res­pos­tas
(11) 3833-2831 aos re­qui­si­tos do mer­ca­do de con­ver­são:
ver­te­dor ou do fa­bri­can­te, a Cryo­vac de­no­
www.cryo­vac.com.br me­no­res cus­tos alia­dos a uma maior ca­dên­cia
mi­na a tec­no­lo­gia como de ab­sor­ve­do­ra
de pro­du­ção, maior efi­ciên­cia e au­men­to da
fur­ti­va (stealth) de oxi­gê­nio. Em­ba­la­gens Fle­xí­veis Dia­de­ma
se­gu­ran­ça da em­ba­la­gem. Tais dri­ven for­ces
(11) 4066-7833
Diz a Cryo­vac que o OS 1000 não se têm im­pul­sio­na­do a pro­pa­ga­ção dos ade­si­vos
www.em­ba­la­gens­dia­de­ma.com.br
li­mi­ta a apli­ca­ções como ca­ma­da de fe­cha­ sol­ven­tless, ou seja, li­vres de sol­ven­tes, que
men­to de ban­de­jas para pro­du­tos fres­cos Ex­xon Mo­bil Films ul­ti­ma­men­te vêm sa­cu­din­do a área de la­mi­na­
(11) 3291-8500
em at­mos­fe­ra mo­di­fi­ca­da, como car­nes, www.opp­films.com
ção.
quei­jos e mas­sas. Por não re­que­rer umi­da­ De di­fe­ren­cial com­pe­ti­ti­vo, a la­mi­na­ção sol­ven­
de como ati­va­dor do pro­ces­so de eli­mi­na­ Hen­kel tless está pas­san­do a ser pra­ti­ca­men­te uma
(11) 3848-2300 obri­ga­ção nas gran­des li­nhas de con­ver­são. As
ção do oxi­gê­nio, ali­men­tos se­cos, como www.hen­kel.com.br
ca­fés, amen­doins e snacks tam­bém po­dem ra­zões são sim­ples. Com tem­po de cura re­du­zi­
ser con­tem­pla­dos, e em sis­te­mas fle­xí­veis Itap Be­mis do, ela re­duz a pos­si­bi­li­da­de de mi­gra­ção de
(11) 5506-2200 mo­nô­me­ros li­vres e a con­ta­mi­na­ção de ali­men­
como pou­ches e flow-packs. De acor­do www.itap­be­mis.com tos acon­di­cio­na­dos, uma preo­cu­pa­ção cres­cen­
com a sub­si­diá­ria bra­si­lei­ra da Cryo­vac,
Kra­ton
te no mun­do. “Ade­mais, ela im­pli­ca em má­qui­
há a pos­si­bi­li­da­de de es­tu­dos para a im­ple­ nas de cus­to me­nor e com gas­to de ener­gia
(11) 3486-3262
men­ta­ção do sis­te­ma no Bra­sil. www.kra­ton.com.br re­du­zi­do, re­ver­te em ga­nhos na ma­qui­na­bi­li­da­
Co­mum a to­dos os ca­sos é a es­pe­ran­ça de, exi­ge me­nor gra­ma­tu­ra do ade­si­vo apli­ca­do
dos for­ne­ce­do­res de que se es­pa­lhe en­tre Polo
(11) 3706-8201
e é eco­lo­gi­ca­men­te cor­re­ta, pois não há lan­ça­
os usuá­rios a per­cep­ção dos be­ne­fí­cios www.poloind.com.br men­to de sol­ven­tes no am­bien­te”, re­su­me José
des­sas so­lu­ções high-end, mes­mo que An­tô­nio Cas­tro Fi­lho, ge­ren­te de ade­si­vos da
Re­xor
se­jam para apli­ca­ções em ni­chos es­pe­cí­fi­ Hen­kel, que bran­de uma am­pla li­de­ran­ça no for­
www.re­xor.com
cos. “Te­mos in­te­res­se em apre­sen­tar esse ne­ci­men­to des­ses ade­si­vos no mer­ca­do na­cio­
tipo de no­vi­da­de, e uma es­ta­bi­li­za­ção do Rohm and Haas nal. “É uma tec­no­lo­gia de pon­ta que aten­de
(11) 5185-9000 hoje to­dos os re­qui­si­tos exi­gi­dos na la­mi­na­ção
câm­bio em pa­ta­ma­res mais ra­zoá­veis fa­vo­ www.rohm­haas.com de em­ba­la­gens fle­xí­veis.”
re­ce­rá nossa intenção”, diz Sergio An­ge­
Nos bal­cões con­cor­ren­tes, a aná­li­se é si­mi­lar. A
luc­ci, di­re­tor co­mer­cial da Em­ba­la­gens Ter­pha­ne
(11) 5503-3960 ita­lia­na Coim, com ape­nas dois anos no mer­ca­
Fle­xí­veis Dia­de­ma. Evidentemente, se o www.ter­pha­ne.com.br do de la­mi­na­ção de fle­xí­veis no Bra­sil, tam­bém
pa­no­ra­ma ma­croe­co­nô­mi­co con­tri­buir, acre­di­ta ha­ver po­ten­cial para ga­nhar mer­ca­do
quem sair na fren­te sem dúvida alguma Ti­co­na
(11) 5683-7500
com a tec­no­lo­gia sol­ven­tless. Para isso, está
será be­ne­fi­cia­do. www.ti­co­na-us.com lan­çan­do mão de um re­cur­so de vul­to: nes­te
mês co­me­ça a ope­rar em sua plan­ta de Vi­nhe­do
UCB Films (SP) uma la­mi­na­do­ra pi­lo­to, que pos­si­bi­li­ta­rá
(11) 3038-0802
www.ucb-group.com
aos clien­tes con­ver­te­do­res a rea­li­za­ção de tes­
tes de la­mi­na­ção, evi­tan­do que eles te­nham de
Wi­pak Walsrode pa­rar as suas pró­prias li­nhas.
www.wi­pak.com “Todo o cres­ci­men­to de mer­ca­do nos pró­xi­mos
cin­co ou dez anos deve es­tar li­ga­do ao sol­ven­
tless”, faz coro José Pau­lo Vic­to­rio, ge­ren­te
re­gio­nal de ade­si­vos e se­lan­tes para fle­xí­veis
da Rohm and Haas, ou­tro par­ti­ci­pan­te da sea­ra
Filme OS 1000, da de ade­si­vos. É por isso que, se­gun­do ele, sua
Cryovac, aumentou em­pre­sa tem de­di­ca­do aten­ção à li­nha es­pe­cial
shelf life das massas
Buitoni em 50% Mor-Free ELM, de mo­nô­me­ro re­si­dual bai­xís­si­
mo, para aten­der às le­gis­la­ções mais rí­gi­das.
20 – embalagemmarca • fev 2003
vinhos

Não só o conteúdo
Contra importados, vinhos nacionais melhoram também o visual
Por Leandro Haberli

S
e a ro­lha de cor­ti­ça con­ti­nua mo­der­nos, atraen­tes car­tu­chos ce­lu­ló­si­
sen­do con­si­de­ra­da por som­ cos como em­ba­la­gens se­cun­dá­rias e até
me­liers, eno­lo­gis­tas ou sim­ no­vos for­ma­tos e ta­ma­nhos de gar­ra­fas.
ples apre­cia­do­res um aces­só­ Ocu­pan­do o ter­cei­ro lu­gar no ran­king
rio in­subs­ti­tuí­vel nas gar­ra­fas bra­si­lei­ro de be­bi­das al­coó­li­cas, atrás ape­
de vi­nhos, ba­si­ca­men­te por pre­ser­var nas da cer­ve­ja e da ca­cha­ça, e com uma
me­lhor as ca­rac­te­rís­ti­cas da be­bi­da do taxa de cres­ci­men­to su­pe­rior a 3% ao ano,
que fe­cha­men­tos fei­tos de ou­tros ma­te­ o mer­ca­do de vi­nhos parece mesmo ter
riais, os de­mais itens des­sas em­ba­la­gens ele­ito a em­ba­la­gem como uma fer­ra­men­ta
mu­dam e evo­luem sem pa­rar. Para de au­men­to de par­ti­ci­pa­ção. Ain­da que
en­fren­tar a cres­cen­te con­cor­rên­cia de res­tri­tas às mar­cas po­pu­la­res, no­vas al­ter­
vi­nhos de mesa im­por­ta­dos, as vi­ní­co­las na­ti­vas de acon­di­cio­na­men­to, como la­tas
na­cio­nais bus­cam, ao mes­mo tem­po em me­tá­li­cas e cai­xas car­to­na­das, tam­bém
que me­lho­ram a qua­li­da­de de seus pro­ re­for­çam essa im­pres­são. In­de­pen­den­te
studio ag

du­tos, in­cre­men­tar vi­sual­men­te suas do ni­cho, o cer­to é que, como um aro­ma


mar­cas, lan­çan­do mão de ró­tu­los mais re­quin­ta­do que de­lei­ta o pa­la­dar dos se­gui­
do­res de Baco, a bus­ca dos pro­du­to­res de
vi­nhos por no­vas so­lu­ções de em­ba­la­gem
acen­tua o sur­gi­men­to de opor­tu­ni­da­des
para a ca­deia do pac­ka­ging.

Dobradinha criativa
Nome for­te do mer­ca­do de vi­nhos fi­nos, a
Vi­ní­co­la Mio­lo dá uma boa me­di­da de
como a pro­cu­ra por di­fe­ren­cia­ção nas
gôn­do­las vem abrin­do boas pos­si­bi­li­da­des
para as em­pre­sas de em­ba­la­gens. Com
ori­gens que re­mon­tam ao fi­nal do sé­cu­lo
XIX, a Mio­lo pos­sui hoje trin­ta hec­ta­res
de ter­ras cul­ti­va­das no Bra­sil (a maior
par­te no Vale dos Vi­nhe­dos, re­gião da
Ser­ra Gaú­cha), e dá va­zão a cons­tan­tes
lan­ça­men­tos. Um dos mais re­cen­tes, o
Ter­ra­no­va Ca­ber­net Sau­vig­non/Shi­raz
Sa­fra 2001, ino­vou du­pla­men­te no que
diz res­pei­to às suas em­ba­la­gens. Além de
es­trear no mer­ca­do bra­si­lei­ro iné­di­tas gar­-
ra­fas de 500 ml – ca­pa­ci­da­de si­tua­da en­tre
as tra­di­cio­nais em­ba­la­gens de 750 ml, e a
1/2 gar­ra­fa de 375ml –, o pro­du­to con­so­
li­dou o con­cei­to de “ró­tu­los ver­ti­cais”.
Mais al­tos e es­trei­tos do que os tra­di­
cio­nais, es­ses ró­tu­los agre­gam ou­tros pro­
studio ag

ces­sos de aca­ba­men­to, além das ce­le­bra­


das apli­ca­ções de hot stam­ping. “Eles são

22 – embalagemmarca • fev 2003


im­pres­sos com tec­no­lo­gias e co­res com­ su­mo de vi­nhos en­tre o crescente pú­bli­co
bi­na­das, mais apli­ca­ção de ver­niz com sin­gle, amealhando também consumi­
re­ser­va”, in­for­ma Rosa Ma­ria Mu­niz, da dores mais jo­vens. “Isso porque boa par­te
área de mar­ke­ting da Pro­des­maq, em­pre­ público single tem me­nos de 35 anos”,
sa que for­ne­ceu a so­lu­ção. Para fa­zer aponta Beatriz Martins, profissional de
fren­te aos ró­tu­los de vi­nhos im­por­ta­dos, marketing da Saint-Gobain.
os na­cio­nais tam­bém ex­plo­ram re­cur­sos Além das ino­va­ções em em­ba­la­gem, o
mais co­nhe­ci­dos, como a pró­pria “im­pres­ novo pro­du­to da Vi­ní­co­la Mio­lo ga­nhou
são a quen­te”. Se­gun­do Rosa Ma­ria, “a des­ta­que por ser o pri­mei­ro vi­nho de
apli­ca­ção de hot stam­ping re­sul­ta em um guar­da bra­si­lei­ro pro­du­zi­do no Vale do
pro­je­to grá­fi­co di­fe­ren­cia­do por uma apa­ São Fran­cis­co, no Nor­des­te do país. Mais
rên­cia mui­to so­fis­ti­ca­da”. afei­ta às gôn­do­las em de­cor­rên­cia de seus
35 anos no mer­ca­do bra­si­lei­ro, a Châ­teau
Olho no público single Du­va­lier pro­ta­go­ni­zou re­cen­te­men­te um
Já as gar­ra­fas de meio li­tro do Ter­ra­no­va exem­plo de re­po­si­cio­na­men­to atra­vés da
Ca­ber­net Sau­vig­non/Shi­raz têm, além de em­ba­la­gem que se tor­nou um ver­da­dei­ro
di­fe­ren­ciar os pro­du­tos vi­sual­men­te nos case de es­tu­do para pro­fis­sio­nais do se­tor.
pon­tos-de-ven­da, o en­car­go de ser­vir a A Ba­car­di-Mar­ti­ni, em­pre­sa con­tro­la­do­ra
me­di­da exa­ta da be­bi­das para acompa- da mar­ca, de­ci­diu re­for­mu­lar o vi­sual de
nhar a refeição de um ca­sal, diz An­dré to­da a li­nha Châ­teau Du­va­lier, ten­do em
Li­be­ra­li, di­re­tor co­mer­cial da Saint-Go­ vis­ta am­pliar a par­ti­ci­pa­ção da chan­ce­la
bain, em­pre­sa for­ne­ce­do­ra da embala­ en­tre as clas­ses A e B. O ca­mi­nho es­co­
Rótulo vertical e
gem. Ao mesmo tempo, ele acredita que garrafa de meio litro lhi­do não foi ou­tro se­não um in­ten­so
o vo­lu­me in­co­mum pode es­ti­mu­lar o con­ diferenciam vinhos re­de­sign de em­ba­la­gem.
da Miolo
Além do sha­pe novo, o Châ­teau
fotos: divulgação

À esquerda, nova gar-


rafa do tradicional Du­va­lier ga­nhou um selo que in­for­ma
Château Duvalier, for- sua ori­gem (Rio Gran­de do Sul). Seis
necida pela
Saint-Gobain:
me­ses após o lan­ça­men­to do vi­sual re­for­
reformulação visual mu­la­do, uma pes­qui­sa qua­li­ta­ti­va en­co­
aumentou men­da­da pela Ba­car­di-Mar­ti­ni com­pro­
participação entre
as classes A e B vou que a per­cep­ção de va­lor da mar­ca
foi al­te­ra­da. “Os con­su­mi­do­res pas­sa­ram
a as­so­ciar o Châ­teau Du­va­lier a um
vi­nho pró­prio para se to­mar em oca­siões
es­pe­ciais”, con­ta Mar­ta. Em pa­ra­le­lo, as
ven­das em ba­res e res­tau­ran­tes cres­ce­
ram con­si­de­ra­vel­men­te: em um ano, a
mar­ca Châ­teau Du­va­lier pas­sou do quar­
to lu­gar para a li­de­ran­ça do mer­ca­do de
vi­nhos fi­nos no Sul do País.

Força dos cartuchos


Ao lado do re­de­sign de em­ba­la­gem, ou­tro
for­te alia­do das mar­cas na­cio­nais de
vi­nhos de mesa em meio ao acir­ra­men­to
“Nos­sa mis­são era con­quis­tar um da con­cor­rên­cia com os pro­du­tos fei­tos lá
pú­bli­co mais jo­vem, sem per­der os con­ fora têm sido os sis­te­mas se­cun­dá­rios de
su­mi­do­res tra­di­cio­nais da mar­ca”, con­ta acon­di­cio­na­men­to. Não é de hoje que os
Mar­ta Eber­le, da agên­cia Bench De­sign Ba­car­di-Mar­ti­ni car­tu­chos ce­lu­ló­si­cos vêm se re­ve­lan­do
To­tal, res­pon­sá­vel pela re­for­mu­la­ção www.ba­car­di.com uma ex­ce­len­te ma­nei­ra de agre­gar so­fis­ti­
vi­sual das em­ba­la­gens do Châ­teau Du­va­ Box­print Gru­pograf ca­ção e fa­zer di­fe­ren­tes mar­cas se des­ta­
lier. Ela ex­pli­ca que ne­nhu­ma de­ci­são foi www.box­print.com.br ca­rem nas cada vez mais dis­pu­ta­das pra­
to­ma­da de for­ma for­tui­ta, já que o tra­ba­ (51) 598 1311 te­lei­ras de vi­nhos. Po­rém, re­cen­te­men­te o
lho de re­de­sign se ba­seou em pes­qui­sas Pro­des­maq aca­ba­men­to des­se tipo de em­ba­la­gem
pré­vias jun­to aos con­su­mi­do­res da mar­ca. www.pro­des­maq.com.br evo­luiu e se seg­men­tou, de for­ma que os
(19) 3876-9300
“O brie­fing tam­bém de­fi­nia a ne­ces­si­da­ for­ne­ce­do­res des­sas so­lu­ções ofe­re­cem
de de ele­var o con­su­mo da li­nha Châ­teau Saint-Go­bain Em­ba­la­gens des­de re­cur­sos téc­ni­cos avan­ça­dos, como
Du­va­lier em ba­res e res­tau­ran­tes”, re­su­ www.sgem­ba­la­gens.com.br alto re­le­vo e hot stam­ping, até so­lu­ções
(11) 3874-7626
me a de­sig­ner. mais sim­ples, vol­ta­das a em­pre­sas com
Para isso, e tam­bém para não ser tra­ Vi­ní­co­la Mio­lo me­nos fô­le­go de in­ves­ti­men­to.
ga­da pela pro­fu­são de vi­nhos im­por­ta­dos www.mio­lo.com.br “As pio­nei­ras no uso des­se tipo de
(54) 459-1500
nos pon­tos-de-ven­da bra­si­lei­ros, a Ba­car­ em­ba­la­gem fo­ram as gran­des vi­ní­co­las”,
di-Mar­ti­ni de­ci­diu ado­tar uma nova gar­ diz Luiz Ri­car­do Boh­rer, di­re­tor de mar­
ra­fa, mais alta e mais del­ga­da que a an­te­
rior. As­so­cia­do à re­vi­ta­li­za­ção do lo­go­ti­
po, o for­ma­to lon­gi­lí­neo da em­ba­la­gem,
tam­bém for­ne­ci­da pela Saint-Go­bain,
aju­dou a des­ta­car os vi­nhos Châ­teau
Du­va­lier nas gôn­do­las es­pe­cia­li­za­das.
Mas, além de fi­de­li­zar no­vos e an­ti­gos
con­su­mi­do­res, era pre­ci­so agir jun­to aos
do­nos de ba­res e res­tau­ran­tes. A agên­cia Hot stamping agre-
re­ce­beu car­ta bran­ca para ata­car esse ga
de­sa­fio. “A li­ber­da­de de cria­ção foi to­tal, sofisticação
nos cartuchos
pois sabíamos que o gran­de equity da
celulósicos
em­ba­la­gem dos vi­nhos Châ­teau Du­va­lier da Boxprint
era a pró­pria mar­ca”, co­men­ta Mar­ta. Grupograf

24 – embalagemmarca • fev 2003


ke­ting da Box­print Gru­po­graf, em­pre­sa co­la do Sul do país. Fei­to em pa­pe­lão
do Sul do país que há mais de vin­te anos mi­croon­du­la­do, o car­tu­cho re­ce­be apli­ca­
for­ne­ce car­tu­chos ce­lu­ló­si­cos para pro­du­ ções de hot stam­ping. Ou­tro pro­je­to da
to­res de vi­nhos. “Po­rém, ul­ti­ma­men­te Box­print Gru­po­graf no mer­ca­do de
tam­bém as vi­ní­co­las me­no­res têm bus­ca­ vi­nhos foi de­sen­vol­vi­do para a marca
do di­fe­ren­cia­ção vi­sual e uma apre­sen­ta­ Country Wine. Nes­te caso, o cartucho foi
ção me­lhor no pon­to-de-ven­da atra­vés feito de pa­pel car­tão, e conta com ilus­tra­
des­sas em­ba­la­gens”, ele diz, acres­cen­tan­ ções que re­me­tem a de­ta­lhes de em­ba­la­
do que os car­tu­chos po­dem ser fei­tos tan­ gens ar­te­sa­nais fei­tas de vime.
to de pa­pel car­tão como de pa­pe­lão Não im­por­ta o ma­te­rial em ques­tão, o
mi­croon­du­la­do. que fica cla­ro é que a mo­vi­men­ta­ção no
for­ne­ci­men­to de em­ba­la­gens de vi­nhos é
Para todos os bolsos pro­gres­si­va­men­te in­ten­sa. A pro­cu­ra por
No cam­po das mar­cas mais ba­ra­tas, Boh­ aces­só­rios mais so­fis­ti­ca­dos, ou mes­mo
rer de­tec­ta pre­do­mí­nio de im­pres­sões em por no­vos sis­te­mas de acon­di­cio­na­men­to,
off-set, além de cres­ci­men­to de apli­ca­ pa­re­ce tor­nar o mer­ca­do vi­ni­cul­tor um
ções em ver­niz em de­tri­men­to do cha­ma­ cam­po de atua­ção em que as opor­tu­ni­da­
do plás­ti­co car­tão. Já para as mar­cas de des para as em­pre­sas de em­ba­la­gem vi­ce­
maior va­lor agre­ga­do, o di­re­tor de mar­ke­ jam como par­rei­rais ex­pos­tos ao sol. E
ting da Box­print acre­di­ta que as em­pre­sas ain­da que es­pe­cia­lis­tas no as­sun­to tor­çam
têm usa­do so­lu­ções que até pou­co tem­po Mais opções de aca- o na­riz para so­lu­ções que fo­gem do tra­di­
atrás eram res­tri­tas a mer­ca­dos como o de bamento para embala- cio­na­lis­mo, como la­tas e em­ba­la­gens car­
gens de papel cartão:
per­fu­ma­ria. Um exem­plo ci­ta­do por ele é to­na­das, à ca­deia de em­ba­la­gem só cabe
de alto relevo a
o da em­ba­la­gem se­cun­dá­ria do vi­nho fri­ impressão em off-set a ta­re­fa de trans­for­mar es­sas opor­tu­ni­da­
san­te da Casa Val­du­ga, tra­di­cio­nal vi­ní­ des em no­vos ne­gó­cios.
eventos

Briga pelo filé


Todos querem atingir a parte do mercado para a qual não há crise

O LuxePack Brasil 2002:


disputa para repetir o êxito

S
e ain­da há quem re­lu­te em sim­ples fato de que o Bra­sil ocu­pa o quar­to
en­ten­der que no Bra­sil o mer­ lu­gar no ran­king mun­dial da per­fu­ma­ria de
ca­do de em­ba­la­gens e de ar­ti­ luxo, atrás ape­nas dos Es­ta­dos Uni­dos, da
gos de luxo – ou de pres­tí­gio, Fran­ça e da Ale­ma­nha. Com cri­se ou não,
como tam­bém são co­nhe­ci­dos 10% da po­pu­la­ção do país não dei­xam de
– é gran­de e pro­mis­sor, tal­vez seja o caso de com­prar – e não ape­nas o es­sen­cial, mas
per­gun­tar-se: por que vem au­men­tan­do a ar­ti­gos de grif­fe e de alto va­lor agre­ga­do.
olhos vis­tos o nú­me­ro de acon­te­ci­men­tos São 17 mi­lhões de con­su­mi­do­res de alto
di­re­cio­na­dos a essa área no país? Para os ní­vel, mais do que as po­pu­la­ções de al­guns
pró­xi­mos me­ses, es­tão pro­gra­ma­dos nada paí­ses eu­ro­peus. No en­tan­to, a atra­ção de tal
me­nos de qua­tro even­tos li­ga­dos ao seg­ mer­ca­do po­ten­cial não che­ga a tor­nar cla­ro
men­to: exa­ta­men­te na se­qüên­cia (dias 8 e 9 o por­quê da rea­li­za­ção de even­tos à pri­mei­
e 10 e 11 de abril pró­xi­mo) se­rão rea­li­za­dos ra vis­ta tão pa­re­ci­dos quan­to o Lu­xeS­how e
o LuxeShow La­tin Ame­ri­ca 2003 e o Lu­xe­ o Lu­xe­Pack. Aí, a ex­pli­ca­ção está na ori­gem
Pack, am­bos em São Pau­lo. Logo em se­gui­ de am­bos e no en­fo­que dado a cada um.
da, no âm­bi­to da HBA South Ame­ri­ca, em
maio, e da Fis­pal, em ju­nho, ha­ve­rá áreas Sem acordo
re­ser­va­das a em­pre­sas atuan­tes em seg­men­ O Lu­xe­Pack Bra­sil, que re­pe­te no país a fór­
tos re­la­cio­na­dos a em­ba­la­gens e pro­du­tos mu­la do Lu­xe­Pack Mô­na­co, este já com
re­quin­ta­dos. Uma ca­rac­te­rís­ti­ca co­mum a quin­ze edi­ções rea­li­za­das, ocor­reu pela pri­
to­dos é que são even­tos de ne­gó­cios, ou mei­ra vez no Bra­sil, com gran­de su­ces­so, no
“bu­si­ness to bu­si­ness” (B2B). ano pas­sa­do. Acon­te­ce que suas or­ga­ni­za­
Tal mo­vi­men­ta­ção se jus­ti­fi­ca­ria pelo do­ras, a de­sig­ner Re­na­ta As­chcar e a es­pe­
cia­lis­ta em mar­ke­
ting Ana Ma­ria
Fuen­tes, di­re­to­ras da
Cos­me­tics Co­mu­ni­
Concepções ca­ção e Mar­ke­ting,
artísticas dos
di­zem não ter con­se­
espaços dos
dois eventos gui­do al­can­çar com
voltados para o os pro­m o­t o­r es
luxo programa- da­que­le even­to con­
dos para abril
di­ções sa­tis­fa­tó­rias

28 – embalagemmarca • fev 2003


de as­so­cia­ção para a
rea­li­za­ção de uma
nova edi­ção. De­ci­di­
ram en­tão fa­zer seu Como deverão
pró­prio even­to – e ser os lounges
para uso
par­ti­ram na fren­te. comum da
“En­ten­de­mos que LuxePack (esq.)
nos­sos co­nhe­ci­men­tos e do LuxeShow
e nos­so re­la­cio­na­men­
to com o mer­ca­do são da­de bio­ló­gi­ca, que po­dem ser in­cor­po­ra­
ex­ce­len­tes e, por isso, es­tá­va­mos em con­di­ dos aos pro­du­tos, com enor­me po­ten­cial
ções de fa­zer um even­to com igual êxi­to ao de su­ces­so não só em nos­so país e na
de 2002”, diz Re­na­ta. Por sua vez, Ana Amé­ri­ca La­ti­na, mas no mun­do in­tei­ro”.
Ma­ria res­sal­ta que “o Lu­xeS­how será ou­tro Ci­tan­do o es­cri­tor Nel­son Ro­dri­gues, ela
tipo de even­to, com con­cei­to di­fe­ren­te da­que­ acre­di­ta que “está na hora de o bra­si­lei­ro
le, pois tem ca­rac­te­rís­ti­cas úni­cas”. A prin­ci­ su­pe­rar o com­ple­xo de vira-lata”. Ou­tra
pal de­las é o po­si­cio­na­men­to do Bra­sil como di­fe­ren­ça é que, além de per­fu­ma­ria e cos­
“foco de ten­dên­cias tec­no­ló­gi­cas e con­cei­ mé­ti­ca, o Lu­xeS­how agre­gou o seg­men­to
tuais para a Amé­ri­ca La­ti­na e até para ou­tras de moda. “Os três se­rão apre­sen­ta­dos de
re­giões, como com­pro­va o in­te­res­se de­mons­ um pon­to de vis­ta bra­si­lei­ro”, se­gun­do
tra­do por pos­sí­veis ex­po­si­to­res da Ásia”. Ana Ma­ria. O viés para moda não terá
re­la­ção com o de­sign de con­fec­ções, mas
Brasilidade sim com a ten­dên­cia das grif­fes de am­plia­
O po­ten­cial das ma­té­rias-pri­mas da Ama­ rem suas li­nhas de pro­du­tos en­ve­re­dan­do
zô­nia na área de cos­mé­ti­cos e per­fu­ma­ria, por per­fu­ma­ria e cos­mé­ti­ca.
por exem­plo, se­ria um des­ses fi­lões. Ao con­trá­rio do Lu­xeS­how, a Lu­xe­
Po­rém, mais do que isso, como lem­bra Pack, que em Mô­na­co tem em mé­dia a
Re­na­ta, “o LuxeShow é uma opor­tu­ni­da­de par­ti­ci­pa­ção de 200 ex­po­si­to­res de em­ba­
de mos­trar a cria­ti­vi­da­de bra­si­lei­ra e uma la­gens de joa­lhe­ria e bi­ju­te­ria, pro­du­tos
sé­rie de atri­bu­tos es­pe­cí­fi­cos da bra­si­li­da­ agro-ali­men­ta­res, vi­nhos e be­bi­das al­coó­
de, como a ale­gria, o co­lo­ri­do e a di­ver­si­ li­cas (spi­rits), ta­ba­ca­ria, ar­ti­gos de mesa,

O universo do luxo visto de maneira muito especial


O cres­cen­te in­te­res­se do mer­ca­do não ser­ve para nada. No caso de gos­to não tem pre­ço.
e o gran­de po­ten­cial do uni­ver­so em­ba­la­gens e dos pro­du­tos que A edi­ção, que será en­via­da a uma
dos arrtigos de luxo não po­de­riam acon­di­cio­nam, o que se con­ven­cio­ lis­ta se­le­ta de pro­fis­sio­nais, ex­traí­
dei­xar de ser ana­li­sa­dos por Em­ba­ nou cha­mar por esse nome – ma­te­ da do já se­le­cio­na­do ca­das­tro de
la­gem­Mar­ca. Para dar a essa área riais e aca­ba­men­tos de alta qua­li­ Em­ba­la­gem­Mar­ca, está em an­da­
tão im­por­tan­te da eco­no­mia a da­de e bom gos­to – pode fa­zer a men­to. Ela é fru­to do apoio ini­cial
co­ber­tu­ra que me­re­ce, com a mes­ di­fe­ren­ça en­tre su­mir no ano­ni­ma­to de qua­tro par­cei­ros mui­to im­por­
ma se­rie­da­de que ca­rac­te­ri­za as em meio a mar­cas ven­ce­do­ras ou tan­tes não só para a re­vis­ta, mas
edi­ções ha­bi­tuais da re­vis­ta, a ser uma de­las. para o mer­ca­do de embalagens em
re­da­ção de­ci­diu pre­pa­rar uma edi­ Esse ES­PE­CIAL vai ana­li­sar seg­ seu conjunto: a Bra­sil­co­te, que tra­
ção ex­tra ES­PE­CIAL so­bre em­ba­la­ men­tos de mer­ca­do (cos­mé­ti­cos, ba­lha com pa­péis la­mi­na­dos es­pe­
gens e aces­só­rios (ró­tu­los, tam­pas, per­fu­mes, ali­men­tos, be­bi­das, ciais; a DIL Con­sul­to­res em De­sign,
es­to­jos, ade­re­ços) que agre­gam vi­nhos, cha­ru­tos e ou­tros ar­ti­gos) Co­mu­ni­ca­ção e Mar­ca; a Con­graf,
va­lor aos pro­du­tos, con­so­li­dan­do que ne­ces­si­tam de em­ba­la­gens grá­fi­ca pro­du­to­ra de em­ba­la­gens; e
sua ima­gem e, mui­tas ve­zes, fa­zen­ com­pa­tí­veis com sua qua­li­da­de a Cia. Su­za­no de Pa­pel e Ce­lu­lo­se.
do de­les ar­ti­gos pre­mium. para atin­gir con­su­mi­do­res exi­gen­ Será uma edi­ção ain­da mais pri­mo­
A re­da­ção par­te do prin­cí­pio de tes e de alto po­der aqui­si­ti­vo – mas ro­sa que as de­mais edi­ções de
que luxo só é su­pér­fluo quan­do não ne­ces­sa­ria­men­te, pois bom Em­ba­la­gem­Mar­ca.

fev 2003 • embalagemmarca – 29


per­fu­ma­ria e cos­mé­ti­cos, li­mi­tou-se no gia re­la­cio­na­dos com o uni­ver­so do luxo.
Bra­sil a es­tes dois úl­ti­mos seg­men­tos. A Nos dois ca­sos se­rão rea­li­za­das pre­mia­ções
or­ga­ni­za­ção foi as­su­mi­da di­re­ta­men­te pela (veja os qua­dros abaixo).
Idi­ce, em­pre­sa que des­de a pri­mei­ra edi­ Tan­to na Lu­xe­Pack quan­to no Lu­xe-
ção res­pon­de pela Lu­xe­Pack Mô­na­co. No S­how, o con­cei­to de stand di­fe­re das tra­
Bra­sil, tem as­ses­so­ria mer­ca­do­ló­gi­ca da di­cio­nais fei­ras de ne­gó­cios. Os es­pa­ços
SPR In­ter­na­tio­nal, em­pre­sa di­ri­gi­da por de ex­po­si­ção re­ser­va­dos a cada em­pre­sa
Sal­va­to­re Pri­vi­te­ra, eco­no­mis­ta ita­lia­no têm mon­ta­gem se­me­lhan­te, são com­pa­ra­
ra­di­ca­do no Bra­sil des­de 1968. ti­va­men­te me­no­res (cer­ca de 3m x 3m),
com mesa e ca­dei­ras para re­cep­ção de
Semelhanças formais vi­si­tan­tes e um dis­play para apre­sen­ta­ção
En­fim, as se­me­lhan­ças en­tre os dois even­ de pro­du­tos e ma­te­riais pro­mo­cio­nais.
tos são mui­to mais for­mais do que con­cei­ Em am­bos, a idéia cen­tral é jun­tar um
tuais. Am­bos ocor­re­rão em dois es­pa­ços se­le­to gru­po de par­ti­ci­pan­tes, e ex­por os
ele­gan­tes da ci­da­de de São Pau­lo: o MuBE pro­du­tos com ele­gân­cia, fi­nes­se, gla­
– Mu­seu Bra­si­lei­ro da Es­cul­tu­ra (Luxe- mour, so­fis­ti­ca­ção.
Show) e o Es­pa­ço Uni­que (Lu­xe­Pack). Além des­ses es­pa­ços in­di­vi­duais, ha­ve­
Coin­ci­den­te­men­te, os or­ga­ni­za­do­res de um rá loun­ges para uso co­mum, cyber café e
e de ou­tro es­pe­ram con­se­guir a ade­são de open bar free. No Lu­xeS­how, ha­ve­rá happy
igual nú­me­ro de ex­po­si­to­res e a pre­sen­ça hour no fi­nal das duas tar­des.
de 1 500 a 2 000 vi­si­
tan­tes (em­pre­sá­rios e
pro­f is­s io­n ais da
área). Nos dois even­
tos, um dos dois dias
será re­ser­va­do para Os eventos con-
correntes, vis-
pa­les­tras e con­fe­rên­
tos de
cias, so­bre ten­dên­cias ângulos
em de­sign e tec­no­lo­ diferentes

Estímulo ao talento Monte Carlo Dream


Si­mul­ta­nea­men­te ao Lu­xeS­how La­tin Ame­ O Prê­mio Mô­na­co/Lu­xe­Pack De­sign Awards,
ri­ca será rea­li­za­do, em par­ce­ria com a em sua pri­mei­ra edi­ção, terá no even­to bra­si­
Fa­cul­da­de San­ta Mar­ce­li­na de Moda, o Prê­ lei­ro a eta­pa inau­gu­ral, com pre­mia­ção re­gio­
mio Luxe Show de De­sign, com três ca­te­ nal (si­mi­lar à que será con­ce­di­da aos even­
go­rias: per­fu­ma­ria, make-up e body care. tos de Nova York e Mô­na­co). A or­ga­ni­za­ção
Cada ca­te­go­ria terá três co­lo­ca­ções. Nes­ta está a car­go da ADG – As­so­cia­ção dos
pri­mei­ra edi­ção do prê­mio po­de­rão ins­cre­ De­sig­ners Grá­fi­cos. A cada edi­ção do even­to
ver-se so­men­te alu­nos da Fa­cul­da­de San­ta ha­ve­rá um tema es­pe­cí­fi­co, e os par­ti­ci­pan­
Mar­ce­li­na. Os par­ti­ci­pan­tes de­ve­rão uti­li­zar tes de­ve­rão apre­sen­tar um pro­je­to com­ple­to
em seus pro­je­tos de­ta­lhes téc­ni­cos orien­ para em­ba­la­gem no seg­men­to es­pe­ci­fi­ca­do.
ta­dos para even­tual uti­li­za­ção em pro­du­tos A pro­pos­ta é o de­sen­vol­vi­men­to de uma
dos ex­po­si­to­res do even­to. “Te­mos de em­ba­la­gem de luxo para um per­fu­me ba­ti­za­
va­lo­ri­zar o de­sign na­cio­nal, dan­do opor­tu­ do de Mon­te Car­lo Dream. De­vem ser usados
ni­da­de aos no­vos ta­len­tos”, co­men­ta a com­po­nen­tes pro­du­zi­dos pe­las em­pre­sas
de­sig­ner Re­na­ta As­hcar. Se­gun­do ela, ex­po­si­to­ras do Lu­xe­Pack Bra­sil. Os ven­ce­do­
“mais im­por­tan­te do que os prê­mios em res de cada eli­mi­na­tó­ria ga­nha­rão pas­sa­gem
di­nhei­ro que se­rão da­dos aos ven­ce­do­res aé­rea e hospedagem em Mon­te Car­lo, além
será a vi­si­bi­li­da­de que ga­nha­rão, bem Lu­xe­Pack Bra­sil 2003 de 2 000 eu­ros para de­sen­vol­ver o pro­tó­ti­po
www.luxepackbrasil.com.br
como a opor­tu­ni­da­de de tra­ba­lho, já que (11) 5521-4325 de seu pro­je­to para apre­sen­ta­ção na eta­pa
es­ta­rão se re­la­cio­nan­do com em­pre­sá­rios fi­nal. A pre­mia­ção fi­nal se­rá no Lu­xe­Pack
in­te­res­sa­dos em des­co­brir – e uti­li­zar – Lu­xeS­how Bra­sil 2003 Mô­na­co, em ou­tu­bro (re­gu­la­men­to no site
no­vos pro­fis­sio­nais cria­ti­vos”. www.lu­xes­how.com.br www.adg.org.br).
(11) 5548-0839 e 5096-5359

30 – embalagemmarca • fev 2003


INFORME PUBLICITÁRIO

ADE­SI­VOS
SEM SOL­VEN­TES
PARA LA­MI­NA­ÇÃO
O uso de ade­si­vos sem sol­ven­tes está cau­
san­do uma ver­da­dei­ra re­vo­lu­ção na in­dús­
tria de em­ba­la­gens.

Como vem acon­te­cen­do no mun­do in­tei­ro,


cada vez mais esse tema es­ta­rá pre­sen­te no
Bra­sil.

O as­sun­to é tão im­por­tan­te que a Lio­fol,


lí­der ab­so­lu­ta nes­se mer­ca­do, sen­te-se na
obri­ga­ção de com­par­ti­lhar um pou­co de
seu co­nhe­ci­men­to so­bre ele com o as
em­pre­sas e pro­fis­sio­nais da ca­deia bra­si­lei­
Média-alta performance Alta performance
ra de em­ba­la­gem.

Por isso ofe­re­ce, nas pró­xi­mas pá­gi­nas, a


ín­te­gra de re­cen­te pa­les­tra de seu Di­re­tor
Téc­ni­co de De­sen­vol­vi­men­to de Mer­ca­do e
Ser­vi­ços Téc­ni­cos, dr. Hans-Georg Kin­zel­
mann, so­bre o tema.

Ao cum­prir o com­pro­mis­so que as­su­miu


con­si­go mes­ma de sem­pre in­for­mar seus
clien­tes so­bre o que exis­te de mais avan­ça­
do na área de ade­si­vos, a Lio­fol tam­bém
Performance standard
des­cre­ve um pou­co do que está por trás de Média performance
sua li­de­ran­ça: ino­va­ção tec­no­ló­gi­ca, alta
qua­li­da­de, ex­pe­riên­cia e ver­sa­ti­li­da­de.

Hen­kel Ltda. • Av. das Na­ções Uni­das, 10 989 • 2º an­dar • 04578-000 • São Paulo, SP
Tel.: (11) 3848-2442 • Fax: (11) 3848-2444 • www.henkel.com.br
INFORME PUBLICITÁRIO

ADE­SI­VOS PARA LA­MI­NA­ÇÃO


DE EM­BA­LA­GENS
DE ALI­MEN­TOS SE­GU­RAS
Hen­kel KGaA
Dr. Hans-Georg Kin­zel­mann
Di­re­tor Téc­ni­co Lio­fol
De­sen­vol­vi­men­to de Mer­ca­do e Ser­vi­ços Téc­ni­cos
Con­su­mi­do­res, es­pe­cial­men­te em to­dos os paí­ses in­dus­ emen­das de­fi­nem mo­no­me­ros e ma­té­rias-pri­mas para a
tria­li­za­dos, es­tão cada vez mais preo­cu­pa­dos com a po­ten­ fa­bri­ca­ção de plás­ti­cos para em­ba­la­gens em con­ta­to di­re­to
cial con­ta­mi­na­ção quí­mi­ca e mi­cro­bio­ló­gi­ca de ali­men­tos. com ali­men­tos. Ade­si­vos, as­sim como tin­tas de im­pres­são,
No que diz res­pei­to a em­ba­la­gens fle­xí­veis, exis­tem re­gu­la­ ver­ni­zes, fil­mes de alu­mí­nio e pa­pel es­tão ex­cluí­dos da
men­ta­ções para a Eu­ro­pa e os Es­ta­dos Uni­dos com foco 90/128, mas des­de que não exis­te re­gu­la­men­ta­ção al­gu­ma
nos ade­si­vos de la­mi­na­ção em­pre­ga­dos. para ade­si­vos de la­mi­na­ção tal como a FDA §175.105 para
Em mui­tos paí­ses, re­gu­la­men­ta­ções para em­ba­la­gens para con­ta­to in­di­re­to com ali­men­tos, ain­da faz sen­ti­do con­si­de­
ali­men­tos se­gu­ras têm em co­mum re­qui­si­tos tais como os rar a lis­ta de ma­té­rias pri­mas da 90/128/EEC para for­mu­la­
for­mu­la­dos no “Fra­me­work Di­rec­ti­ve 89/109/ECC”, que em ções de ade­si­vos. A lis­ta de ma­té­rias pri­mas in­clui mui­tos
seu Ar­ti­go 2 de­ter­mi­na: dii­so­cia­na­tos, como os usa­dos para ade­si­vos de la­mi­na­ção
“Ma­te­riais de em­ba­la­gem têm que ser fa­bri­ca­dos de tal for­ po­liu­re­tâ­ni­cos. O re­gu­la­men­to es­pe­ci­fi­ca para to­dos os dii­
ma que, sob as con­di­ções de uso, ne­nhum com­po­nen­te será so­cia­na­tos um li­mi­te es­pe­cí­fi­co de 1mg NCO/Kg no plás­ti­co
trans­fe­ri­do para o ali­men­to, o qual... [QM(T)] e a Nor­ma Eu­ro­péia 13130-8 des­cre­ve um mé­to­do
...seja um ris­co po­ten­cial para a saú­de hu­ma­na, de tes­te para a de­ter­mi­na­ção de NCO em plás­ti­cos.
...mude a com­po­si­ção do ali­men­to,
...in­fluen­cie as pro­prie­da­des or­ga­no­lép­ti­cas.” Quãoapro­pria­doéoQM(T)=1mgNCO/Kgdeplás­ti­coparapre­
Hoje, a 89/109/ECC está in­se­ri­da nas re­gu­la­men­ta­ções ve­nir a con­ta­mi­na­ção po­ten­cial do ali­men­to?
na­cio­nais de to­dos os paí­ses da Co­mu­ni­da­de Eu­ro­péia.
Ou­tras di­re­ti­vas da ECC es­tão in­cor­po­ran­do a es­tru­tu­ra de É bem co­nhe­ci­do que iso­cia­na­tos rea­gem com água –
di­re­ti­vas, como se­gue: oriun­da de mui­tos ali­men­tos - para for­mar ami­nas. Ami­nas
82/711/EEC e 97/48/EEC des­cre­vem as re­gras bá­si­cas para a de­vem ser con­si­de­ra­das como pro­du­tos da de­com­po­si­ção
in­ves­ti­ga­ção da mi­gra­ção de pro­du­tos des­de os ma­te­riais de iso­cia­na­tos como re­gu­la­men­ta­do na 90/128/EEC. São
plás­ti­cos (da em­ba­la­gem) até os ali­men­tos. De­pen­den­do es­pe­cial­men­te in­te­res­san­tes as ami­nas aro­má­ti­cas pro­ve­
das con­di­ções de uso, as con­di­ções de tes­te (quais si­mu­la­ nien­tes de iso­cia­na­tos aro­má­ti­cos com um li­mi­te de mi­gra­
do­res de ali­men­tos, tem­po de con­ta­to e tem­pe­ra­tu­ra) são ção es­pe­cí­fi­ca em ali­men­tos de­fi­ni­do como não de­tec­tá­vel.
de­fi­ni­das. O Co­mi­tê Cien­tí­fi­co Eu­ro­peu para Ali­men­tos (SCF) es­ta­be­le­
Tes­tes de mi­gra­ção são efe­tua­dos com si­mu­la­do­res de ali­ ceu re­cen­te­men­te para ami­nas aro­má­ti­cas um li­mi­te de
men­tos de­pen­den­do do tipo de ali­men­to, como des­cri­to na de­tec­ção em ali­men­tos de DL = 20 ppb (par­tes por bi­lhão),
85/572/EEC. to­le­rân­cia ana­lí­ti­ca in­cluí­da, o qual foi edi­ta­do na 6a emen­
Em ge­ral, são em­pre­ga­dos os se­guin­tes si­mu­la­do­res: da para 90/128/EEC. Sem ne­nhum mé­to­do de tes­te em
• Ali­men­tos áci­dos  3% de áci­do acé­ti­co es­pe­cial em men­te, a EEC con­si­de­ra uma to­le­rân­cia ana­lí­ti­
• Ali­men­tos aquo­sos  água ca de 100%. As­sim sen­do, o li­mi­te prá­ti­co real para ami­nas
• Ali­men­tos com mais de 5% de eta­nol  10% de eta­nol aro­má­ti­cas é de 10 ppb.
• ali­men­tos gor­du­ro­sos  azei­te de oli­va ou subs­ti­tu­tos Va­mos as­su­mir que uma em­ba­la­gem fle­xí­vel de plás­ti­co
como isooc­ta­no (5-60ºC), eta­nol a 95% ou Poly­pheny­le­no­ con­te­nha o li­mi­te má­xi­mo to­le­rá­vel de 1mg NCO/Kg. Sob
xid (Te­nax, 100-175ºC). con­di­ções tí­pi­cas de uso, uma bol­sa de PET-12/PE-60 de
An­tes do tes­te deve ser con­si­de­ra­da a pos­si­bi­li­da­de de uma 400 cm3 pesa 3g e é en­va­sa­da com 100ml de ali­men­to.
rea­ção quí­mi­ca do si­mu­la­dor de ali­men­to com o pro­du­to Con­si­de­ran­do o pior caso, todo iso­cia­na­to se­ria trans­fe­ri­
po­ten­cial­men­te ex­traí­vel, o que po­de­ria des­qua­li­fi­car o do para o ali­men­to, for­man­do ami­nas. Para o MDI, iso­cia­
si­mu­la­dor de ali­men­to de­pen­den­do das con­di­ções de tes­te na­to co­mu­men­te uti­li­za­do, 90 ppb de ami­na em for­ma de
e do mé­to­do de de­tec­ção. MDA se­riam ge­ra­das. Tal quan­ti­da­de fa­zer par­te do ali­
De­fi­ni­ções si­mi­la­res po­dem ser en­con­tra­das no “Code of men­to não é con­si­de­ra­da se­gu­ra e é ques­tio­ná­vel se o li­mi­
Fe­de­ral Re­gu­la­tions of the Food and Drug Ad­mi­nis­tra­tion”, te de 1mg NCO/Kg numa em­ba­la­gem fle­xí­vel pro­vê em to­dos
no pa­rá­gra­fo 176.170. os ca­sos a se­gu­ran­ça para em­ba­la­gens de ali­men­tos re­que­
As­sim como o §175.300 do FDA re­gu­la­men­ta ma­te­riais em ri­da na es­tru­tu­ra di­re­ti­va 89/109/EEC. Em adi­ção pre­ci­sa­mos
con­ta­to di­re­to com ali­men­tos, a Di­re­ti­va Eu­ro­péia 90/128 e con­si­de­rar que a li­mi­ta­ção QM(T) para NCO foi di­ri­gi­da a
plás­ti­cos com uma dis­tri­bui­ção ho­mo­gê­nea de iso­cia­na­tos O con­tro­le de qua­li­da­de num con­ver­te­dor tí­pi­co che­ca as
e não para duas ou mais ca­ma­das de uma es­tru­tu­ra com­ pro­prie­da­des fí­si­cas de um la­mi­na­do para pro­var sua fun­
bi­na­da de plás­ti­cos com uma fina ca­ma­da de ade­si­vo cio­na­li­da­de para pro­ces­sa­men­to se­guin­te. A per­for­man­ce
po­liu­re­tâ­ni­co. En­tre­men­tes as au­to­ri­da­des da EEC iden­ti­fi­ de um la­mi­na­do mes­mo para os mais al­tos re­qui­si­tos não
ca­ram o pro­ble­ma, e em fu­tu­ras emen­das da di­re­ti­va é uma in­di­ca­ção de um ade­si­vo cu­ra­do e sem im­pu­re­zas
90/128/EEC será de­fi­ni­do um li­mi­te para iso­cia­na­tos re­la­ de bai­xo peso mo­le­cu­lar, fon­te po­ten­cial para con­ta­mi­na­
cio­na­do com a área da su­per­fí­cie de 6dm2. ção do ali­men­to. So­men­te um tes­te adi­cio­nal de mi­gra­ção
sob as con­di­ções de uso de­tec­tan­do con­ta­mi­nan­tes em
Em lu­gar da de­ter­mi­na­ção de iso­cia­na­tos em plás­ti­cos, a po­ten­cial num si­mu­la­dor de ali­men­to res­pon­de­rá à ques­
re­gu­la­men­ta­ção ale­mã para ali­men­tos já em 1984 for­ne­cia tão da cura to­tal.
um mé­to­do de tes­te para a de­tec­ção es­pe­cí­fi­ca de ami­nas
aro­má­ti­cas em si­mu­la­do­res de ali­men­tos aquo­sos. De­vi­do Os ade­si­vos para la­mi­na­ção de em­ba­la­gens fle­xí­veis de ali­
à rea­ção de 95% eta­nol com iso­cia­na­tos ou azei­te de oli­va men­tos mais co­muns no mun­do todo es­tão ba­sea­dos na
com ami­nas, es­tes si­mu­la­do­res são ina­de­qua­dos para a quí­mi­ca dos po­liu­re­ta­nos na for­ma de sis­te­mas de um e
de­tec­ção es­pe­cí­fi­ca de ami­nas aro­má­ti­cas. A re­co­men­da­ dois com­po­nen­tes. A par­te iso­cia­na­to do ade­si­vo sem­pre
ção 28a para po­liu­re­ta­nos da re­gu­la­men­ta­ção ale­mã con­tém mais ou me­nos iso­cia­na­to mo­no­mé­ri­co li­vre, o
re­quer que a quan­ti­da­de de ami­na aro­má­ti­ca es­teja abai­xo qual no caso de ade­si­vos bi-com­po­nen­tes são com­bi­na­dos
do li­mi­te de de­tec­ção do me­lhor mé­to­do dis­po­ní­vel. A com um en­du­re­ce­dor ter­mi­na­do em hi­dro­xi­la fun­cio­nal
re­gu­la­men­ta­ção faz re­fe­rên­cia a um mé­to­do de tes­te com pre­via­men­te ao pro­ces­so de con­ver­são. A cura do ade­si­vo
li­mi­te de de­tec­ção de 27,5ppb. Uma me­lho­ria re­cen­te de­vi­ com­bi­nan­do dois subs­tra­tos fle­xí­veis acon­te­ce no rolo. O
do a uma eta­pa de con­cen­tra­ção re­du­ziu este li­mi­te para po­liu­re­ta­no to­tal­men­te cu­ra­do é ino­fen­si­vo em con­ta­to
2ppb. in­di­re­to com ali­men­to e o la­mi­na­do está pron­to para o
O có­di­go de re­gu­la­men­ta­ção fe­de­ral FDA §175.105 re­gu­la­ uso.
men­ta es­pe­ci­fi­ca­men­te ade­si­vos em con­ta­to in­di­re­to com
ali­men­tos. É de res­pon­sa­bi­li­da­de do fa­bri­can­te do ade­si­vo O que pode acon­te­cer se
for­mu­lar ade­si­vos a par­tir de ma­té­rias-pri­mas men­cio­na­ ade­si­vospo­liu­re­tâ­ni­cos
das na lis­ta po­si­ti­va. Em adi­ção a re­gu­la­men­ta­ção re­quer não to­tal­men­te cu­ra­dos
que o ade­si­vo es­teja se­pa­ra­do do ali­men­to via uma bar­rei­ ain­dacon­têmiso­cia­na­tos
ra fun­cio­nal, que é de res­pon­sa­bi­li­da­de do con­ver­te­dor. mo­no­mé­ri­cos li­vres e
Uma taxa de ris­co ba­sea­da na dose vir­tual­men­te se­gu­ra en­tramemcon­ta­todi­re­
para ami­nas aro­má­ti­cas con­si­de­ran­do um fa­tor de con­su­ to com o ali­men­to?
mo de 5% para ali­men­to de uma em­ba­la­gem fle­xí­vel
de­mons­tra que o mé­to­do de tes­te ale­mão com li­mi­te de Iso­cia­na­tos mo­no­mé­ri­
de­tec­ção de 2ppb é uma fer­ra­men­ta ex­ce­len­te para de­ter­ cos li­vres pro­ve­nien­tes
mi­nar as pro­prie­da­des fun­cio­nais de bar­rei­ra de um fil­me de um ade­si­vo não
se­pa­ran­do o ade­si­vo e o ali­men­to, com res­pei­to a ami­nas to­tal­men­te cu­ra­do Full-service: a Henkel oferece ampla
aro­má­ti­cas ge­ra­das des­de iso­cia­na­tos aro­má­ti­cos li­vres po­dem mi­grar para o variedade de adesivos para fins específicos
pro­ve­nien­tes do ade­si­vo po­liu­re­tâ­ni­co não to­tal­men­te re­ti­ ali­men­to, for­mar ami­
cu­la­do. Se não con­si­de­rar­mos o fa­tor de se­gu­ran­ça de 1/10 nas a par­tir da rea­ção com a água for­ne­ci­da pelo ali­men­to,
na taxa de ris­co, ter­emos o DL Eu­ro­peu = 20ppb. as quais no caso de ami­nas aro­má­ti­cas são con­si­de­ra­das
um pe­ri­go po­ten­cial à saú­de hu­ma­na.
Mui­tas fon­tes po­ten­ciais para a con­ta­mi­na­ção quí­mi­ca de Mi­gra­ção de ami­nas aro­má­ti­cas de um ade­si­vo PUR não
ali­men­tos em con­ta­to com em­ba­la­gens fle­xí­veis de­vem ser to­tal­men­te cu­ra­do é uma preo­cu­pa­ção para em­ba­la­gens
con­si­de­ra­das. Fon­tes ób­vias no con­ta­to di­re­to com ali­men­ en­va­sa­das com ali­men­tos gor­du­ro­sos ou úmi­dos tais
to são fil­mes se­lan­tes e ver­ni­zes se­lan­tes a frio ou quen­te como clas­si­fi­ca­dos na di­re­ti­va Eu­ro­péia 85/572/EEC e FDA
(“Heat Seal Coa­ting” e “Cold Seal Coa­ting”). Em adi­ção, com­ §176.170. É opi­nião da FDA (ali­men­to tipo VIII) e da EC que
po­nen­tes da ca­ma­da ex­ter­na dos fil­mes, ver­ni­zes, tin­tas de tes­tes de mi­gra­ção não são exi­gi­dos para la­mi­na­dos en­va­
im­pres­são e ade­si­vos de la­mi­na­ção em con­ta­to in­di­re­to sa­dos com ali­men­tos se­cos as­sim como de­fi­ni­dos nas
com ali­men­tos po­dem da mes­ma for­ma se­rem trans­fe­ri­ re­gu­la­men­ta­ções men­cio­na­das aci­ma. Isto sig­ni­fi­ca que ali­
dos. men­to seco está se­gu­ro em re­la­ção à mi­gra­ção? A res­pos­ta
No caso de ade­si­vos de la­mi­na­ção, em ge­ral pode acon­te­ é não, de­vi­do a re­cen­tes acha­dos mos­tran­do que es­pe­cial­
cer mi­gra­ção atra­vés da ca­ma­da se­lan­te até o ali­men­to men­te vo­lá­teis numa em­ba­la­gem po­dem ser trans­fe­ri­dos
des­de que es­te­jam pre­sen­tes com­po­nen­tes de bai­xo peso so­bre o ali­men­to seco. Por­tan­to de­vem ser es­pe­ra­das
mo­le­cu­lar na ca­ma­da do ade­si­vo. Para sis­te­ma rea­ti­vos, o mu­dan­ças na fu­tu­ra emen­da 85/572/EEC.
ade­si­vo to­tal­men­te re­ti­cu­la­do ou cu­ra­do não mais re­pre­ Em ge­ral te­mos que con­si­de­rar que fil­mes se­lan­tes não
sen­ta uma fon­te de pro­du­tos quí­mi­cos pe­ri­go­sos e está em for­ne­cem uma bar­rei­ra fun­cio­nal para ami­nas mi­gra­tó­rias,
to­tal con­cor­dân­cia com as exi­gên­cias da es­tru­tu­ra di­re­ti­va mes­mo fil­mes não coex­tru­da­dos con­ten­do EVOH. Em adi­
89/109/EEC e as exi­gên­cias de bar­rei­ra fun­cio­nal da FDA ção a mi­gra­ção deve ser con­si­de­ra­da em to­das as tem­pe­
§175.105. ra­tu­ras, até mes­mo à tem­pe­ra­tu­ra am­bien­te e abai­xo.

Como de­ter­mi­nar se um ade­si­vo está to­tal­men­te cu­ra­do? Nocasodeade­si­vosparala­mi­na­çãopo­liu­re­tâ­ni­cos,quaissãoos


fa­to­res que in­fluen­ciam o tem­po de cura de um la­mi­na­do até
INFORME PUBLICITÁRIO

que ele es­te­ja se­gu­ro para o con­ta­to in­di­re­to com ali­men­tos? ce, os quais com­bi­nam tem­pos de cura co­mer­cial­men­te
acei­tá­veis com re­la­ção à per­for­man­ce fí­si­ca e se­gu­ran­ça ao
A con­cen­tra­ção de iso­cia­na­to mo­no­mé­ri­co li­vre pa­re­ce ser ali­men­to. A ex­ce­len­te per­for­man­ce dos po­liu­re­ta­nos em
um fa­tor ób­vio, mas o me­ca­nis­mo de cura é real­men­te de com­bi­na­ção com os mé­to­dos de tes­te es­ta­be­le­ci­dos são
maior in­fluên­cia. O me­ca­nis­mo de cura so­men­te tra­ba­lha fa­to­res im­por­tan­tes para a fun­cio­na­li­da­de de uma em­ba­la­
ade­qua­da­men­te em com­bi­na­ção com a pro­por­ção de mis­ gem fle­xí­vel em con­for­mi­da­de com a es­tru­tu­ra di­re­ti­va
tu­ra re­co­men­da­da. Ou­tros fa­to­res são, por exem­plo, a umi­ 89/109/EEC, que exi­ge que ne­nhum com­po­nen­te que pos­sa
da­de es­pe­cial­men­te sob as con­di­ções de la­mi­na­ção, a tem­ tra­zer pe­ri­go para a saú­de hu­ma­na seja trans­fe­ri­do para o
pe­ra­tu­ra sob a qual a bo­bi­na re­cém la­mi­na­da é es­to­ca­da, ali­men­to.
as pro­prie­da­des de bar­rei­ra do fil­me se­lan­te e até mes­mo Al­ter­na­ti­vas são os sis­te­mas de ade­si­vos mis­tos de iso­cia­
do tipo de ca­ma­da ex­ter­na do fil­me. na­tos ali­fá­ti­co/aro­má­ti­co ou puro iso­cia­na­to ali­fá­ti­co. Cor­
Para a cura de um ade­si­vo numa si­tua­ção ideal a per­for­ ren­te­men­te em de­sen­vol­vi­men­to es­tão os sis­te­mas de ade­
man­ce do la­mi­na­do e a se­gu­ran­ça para con­ta­to in­di­re­to si­vos não ba­sea­dos em iso­cia­na­tos, as­sim como os sis­te­
com ali­men­tos são al­can­ça­das ao mes­mo tem­po. mas com cura por fei­xe de elé­trons (elec­tron-beam) e por
cura UV. Como men­cio­na­do an­te­rior­men­te, tam­bém para
Existemdi­fe­ren­çasen­treade­si­vosparala­mi­na­çãopo­liu­re­tâ­ni­cos? sis­te­mas al­ter­na­ti­vos com­po­nen­tes mi­gra­tó­rios de­vem ser
con­si­de­ra­dos e de­ter­mi­na­dos pre­via­men­te ao con­ta­to do
Para es­tru­tu­ras de bai­xa e mé­dia per­for­man­ce fil­me/fil­me e la­mi­na­do com ali­men­to. Em adi­ção à in­tro­du­ção des­tes
fil­me/fo­lha de alu­mí­nio la­mi­na­dos com ade­si­vos isen­tos de sis­te­mas no mer­ca­do, mé­to­dos de tes­te prá­ti­cos e va­li­da­
sol­ven­te (“sol­vent­free”) de pri­mei­ra e se­gun­da ge­ra­ção a dos para im­pu­re­zas de bai­xo peso mo­le­cu­lar são ne­ces­sá­
re­sis­tên­cia fí­si­ca do la­mi­na­do é qua­se sem­pre atin­gi­da rios.
an­tes que o ade­si­vo es­te­ja li­vre de ami­nas mi­gra­tó­rias
po­ten­ciais. Já quin­ze anos atrás a Hen­kel in­tro­du­ziu a ter­ Não de­ve­mos es­que­cer de men­cio­nar que
cei­ra ge­ra­ção de ade­si­vos sol­vent­free, o que re­du­ziu dra­ as mes­mas con­si­de­ra­ções com re­la­ção
ma­ti­ca­men­te o tem­po de cura com re­la­ção a ami­nas à cura e à se­gu­ran­ça dos ali­men­tos
mi­gra­tó­rias po­ten­ciais. Me­lho­ria de igual por­te é re­pre­sen­ apli­cam-se igual­men­te para sis­te­
ta­da nos anos re­cen­tes pe­los ade­si­vos da quar­ta ge­ra­ção, mas de ade­si­vos PUR con­ten­do
ba­sea­da na re­du­ção nas quan­ti­da­des de iso­cia­na­to mo­no­ sol­ven­tes (sol­vent­ba­sed), mas
mé­ri­co li­vre em re­la­ção aos sis­te­mas da ter­cei­ra ge­ra­ção. sis­te­mas ba­sea­dos na mes­ma
Am­bos sis­te­mas são apli­ca­dos a 70-80ºC e re­que­rem pré- quí­mi­ca como os ade­si­vos sol­
aque­ci­men­to da por­ção-NCO pré­vio ao uso na ope­ra­ção vent­free de la­mi­na­ção de se­gun­
de con­ver­são. da ge­ra­ção não exis­tem. Como
Se olhar­mos para as ne­ces­si­da­des glo­bais de mer­ca­do des­cri­to para ade­si­vos sol­vent­
para ade­si­vos sol­vent­free para em­ba­la­gens fle­xí­veis, os free, hoje exis­tem dis­po­ní­veis ade­
con­ver­te­do­res es­tão prin­ci­pal­men­te in­te­res­sa­dos em sis­te­ si­vos de dois com­po­nen­tes sol­vent­
mas de am­pla gama de apli­ca­ção, fá­ceis de ma­nu­sear, com ba­sed com me­ca­nis­mos de
bom de­sem­pe­nho em má­qui­na e cura rá­pi­da com res­pei­to cura pa­drão e mo­di­fi­ca­do.
à per­for­man­ce fí­si­ca e se­gu­ran­ça para o ali­men­to. Os
es­for­ços sus­ten­tá­veis de pes­qui­sa e de­sen­vol­vi­men­to da
Hen­kel re­sul­ta­ram na in­tro­du­ção no mer­ca­do de ade­si­vos
sol­vent­free para la­mi­na­ção uni­ver­sais, que com­bi­nam a fá­cil
ma­ni­pu­la­ção da se­gun­da ge­ra­ção de ade­si­vos sol­vent­free Visão em microscópio infra-
com tem­pos de cura mais cur­tos para se­gu­ran­ça no con­ta­ vermelho e aplicação sem solvente
to in­di­re­to com ali­men­tos. Já está com pro­du­ção lo­cal na
Amé­ri­ca do Sul o ade­si­vo Hen­kel Lio­fol 9526/9727, um tí­pi­
co ade­si­vo de bai­xa vis­co­si­da­de com com­por­ta­men­to
mi­gra­tó­rio de um ade­si­vo sol­vent­free uni­ver­sal su­pe­ran­do
em per­for­man­ce to­dos os sis­te­mas de se­gun­da ge­ra­ção
con­cor­ren­tes com res­pei­to à se­gu­ran­ça. Hoje, so­men­te a
Hen­kel pode ofe­re­cer uma li­nha com­ple­ta de ade­si­vos
po­liu­re­tâ­ni­cos sol­vent­free para la­mi­
na­ção de ter­cei­ra ge­ra­ção, quar­ta
ge­ra­ção e uni­ver­sal mo­di­fi­ca­dos base
iso­cia­na­to aro­má­ti­co para es­tru­tu­ras
fil­me/fil­me e fil­me/fo­lha de alu­mí­nio
de bai­xa, mé­dia e até alta per­for­man­
equipamentos

Prazer protegido
Latinhas com selos higiênicos estréiam no mercado nacional

U
m aces­só­rio que pro­me­te so­ter­
Os selos, de alumínio,
rar a ima­gem que as la­tas car­re­ são aplicados com cola
gam de se­rem em­ba­la­gens in­se­ atóxica, depois de
gu­ras para o con­su­mo di­re­to esterilização do topo
está es­trean­do no Bra­sil. Tra­ta-
se de se­los hi­giê­ni­cos de alu­mí­nio para re­co­
brir o topo das la­ti­nhas e li­vrá-lo de pos­sí­veis
con­ta­mi­na­ções até a che­ga­da ao con­su­mi­dor.
Os “pre­ser­va­ti­vos” já po­dem ser vis­tos nas
la­tas das cer­ve­jas Crystal e Itai­pa­va, mar­cas
da cer­ve­ja­ria flu­mi­nen­se Pe­tró­po­lis.
A im­ple­men­ta­ção da so­lu­ção pela Pe­tró­
po­lis está sen­do pos­sí­vel gra­ças à má­qui­na
studio ag

apli­ca­do­ra Ta­xo­ma­tic, da mul­ti­na­cio­nal ale­


mã Kro­nes. De­ta­lhes im­por­tan­tes: o equi­pa­
men­to é fa­bri­ca­do exclusivamente no Bra­ aplicada a frio. Após o as­sen­ta­men­to do fil­
sil, com 90% de pe­ças na­cio­nais, e a Pe­tró­ me, as la­tas saem da es­tre­la de en­tra­da da
po­lis é a pri­mei­ra em­pre­sa no mun­do a má­qui­na e pas­sam pela mesa de fras­cos
ad­qui­rir uma uni­da­de. “Acreditamos que há para um ajus­te fi­nal, fei­to por um sis­te­ma de
potencial no mercado brasileiro para essa tu­li­pas de ali­sa­men­to em po­liu­re­ta­no ex­pan­
solução”, afir­ma Ro­gé­rio Bal­dauf, di­re­tor di­do. O pro­ces­so ga­ran­te uma per­fei­ta mol­
co­mer­cial da Kro­nes do Bra­sil. Segundo da­gem do alu­mí­nio so­bre a for­ma da lata.
ele, a idéia é exportar unidades da Taxomatic,
em bre­ve, para a Eu­ro­pa, a Ásia, a Ocea­nia Mídia a mais
e a Amé­ri­ca do Nor­te. Bal­dauf lem­bra que, além de ga­ran­ti­rem
O equi­pa­men­to pode ser adap­ta­do a Kro­nes
as­sep­sia, os se­los ainda pro­por­cio­nam um
qual­quer li­nha de en­la­ta­men­to exis­ten­te no (11) 4075-9500 vi­sual di­fe­ren­cia­do e fun­cio­nam como fer­ra­
mer­ca­do, seja para em­ba­la­gens de alu­mí­nio www.kro­nes.com.br men­tas de mar­ke­ting, já que são uma mí­dia
ou de aço. An­tes de apli­car o selo, a Ta­xo­ Hueck Fo­lien para a di­vul­ga­ção da pró­pria mar­ca do pro­du­
ma­tic eli­mi­na fun­gos, bac­té­rias e ou­tros www.hueck-fo­lien.de to ou de ações pro­mo­cio­nais. Os se­los, 100%
mi­croor­ga­nis­mos que po­dem se ins­ta­lar nas re­ci­clá­veis, es­tão sen­do for­ne­ci­dos à Pe­tró­
la­tas já en­va­sa­das atra­vés de um tú­nel es­te­ po­lis pela ale­mã Hueck Fo­lien.
ri­li­za­dor de raios ul­tra­vio­le­ta. Logo de­pois, Diz ainda o exe­cu­ti­vo que a novidade
os se­los, feitos de uma fina pe­lí­cu­la de alu­ não se res­trin­ge ao mer­ca­do de be­bi­das,
mí­nio, são apli­ca­dos com cola ató­xi­ca, ape­sar de ele ser o prin­ci­pal foco de pros­
pec­ção. A Ta­xo­ma­tic tam­bém pode co­brir
latas de ou­tros pro­du­tos, como lei­te con­den­
sa­do e ato­ma­ta­dos. “Fo­mos con­sul­ta­dos
sobre a possibilidade de co­lo­car os se­los em
latas com tam­pas abre-fá­cil, como as de
requeijão, para evi­tar vio­la­ções no va­re­jo, o
que é viá­vel”, diz Bal­dauf. Pelo in­te­res­se
divulgação

gerado, a ex­pec­ta­ti­va da Krones é a de que,


em pou­co tem­po, se­jam ven­di­das por ano
A máquina se adequa a qualquer linha pelo me­nos vin­te má­qui­nas.

fev 2003 • embalagemmarca – 35


materiais

Ousadia da Cerpa
Cer­vejaria paraense faz ba­ru­lho ao lan­çar pro­du­to em gar­ra­fa de PEN

E
m mea­dos de ja­nei­ro, a Cer­pa Cerpa em garrafa
– Cer­ve­ja­ria Pa­raen­se, deu um de PEN retornável
e tampa pull-up:
pas­so ou­sa­do. Subs­ti­tuiu sua novidade no mercado
li­nha de cer­ve­ja em la­tas de brasileiro de cervejas
alu­mí­nio, com ca­pa­ci­da­de de
355ml, por gar­ra­fas re­tor­ná­veis, im­por­ta­
das, de PEN (po­lie­ti­le­no naf­ta­la­to) mo­no­ca­
ma­da, na inu­si­ta­da me­di­da de 390ml. Ape­
sar de a cer­ve­ja­ria não in­for­mar qual era a
par­ti­ci­pa­ção das la­tas no seu mix de em­ba­
la­gens (inex­pres­si­va, ao que se sabe), a
mu­dan­ça não dei­xa de ser ino­va­do­ra. É a
pri­mei­ra cer­ve­ja­ria no Bra­sil que se aven­tu­
ra a usar gar­ra­fas plás­ti­cas para uma li­nha
re­gu­lar de pro­du­tos.
A Cer­pa ou­sou tam­bém ao apos­tar no
sis­te­ma de fe­cha­men­to pull-up, im­por­ta­do Pe­tai­ner Lid­kö­ping AB da Sué­cia, for­ne­ce­
do Ja­pão. A van­ta­gem des­sa tam­pa, mais do­ra, via Ale­ma­nha, da gar­ra­fa usa­da pela
cara que a tra­di­cio­nal crown, se­ria pro­te­ger Cer­pa, in­for­ma que, em tes­tes de la­bo­ra­tó­
com­ple­ta­men­te a boca da gar­ra­fa, ga­ran­ rio, o va­si­lha­me agüen­ta de vin­te a 25 reu­ti­
tin­do a hi­gie­ne no con­su­mo di­re­to da li­za­ções, sen­do “im­pos­sí­vel tra­du­zir es­ses
em­ba­la­gem. A em­pre­sa ga­ran­te que a cer­ nú­me­ros para a vida real, pois nun­ca se sabe
ve­ja che­ga­rá ao con­su­mi­dor fi­nal pelo como o con­su­mi­dor irá ma­nu­sear a gar­ra­
mes­mo pre­ço das la­ti­nhas, e com sua qua­ fa”.
li­da­de inal­te­ra­da.
Se­gun­do de­cla­ra­ções da di­re­to­ra da Cer­ “A lata é retornável”
pa, Jut­ta Sei­bel, pu­bli­ca­das no jor­nal Ga­ze­ta Ob­via­men­te, os ma­te­riais hoje he­ge­mô­ni­
Mer­can­til de 5 de fe­ve­rei­ro de 2003 e con­ cos no mer­ca­do bra­si­lei­ro de cer­ve­ja têm
fir­ma­das por te­le­fo­ne pelo ge­ren­te de mar­ opi­niões opos­tas às da Cer­pa. Mau­ro Mo­re­
ke­ting da em­pre­sa, José Ibra­him Da­has, “o no, di­re­tor de mar­ke­ting e de­sen­vol­vi­men­to
fu­tu­ro do mer­ca­do de cer­ve­jas será a gar­ra­fa de ne­gó­cios da Al­can, res­sal­ta que o alu­mí­
PEN”. Mais que isso, a exe­cu­ti­va acre­di­ta nio tem for­te ape­lo de re­ci­cla­gem e pode ser
que “cedo ou tar­de a gar­ra­fa de vi­dro su­mi­ re­ci­cla­do in­fi­ni­tas ve­zes. “Não por me­nos, o
rá de fa­bri­ca­ção”. A Cer­pa diz que a sua ín­di­ce de re­ci­cla­gem de la­tas para be­bi­das
nova gar­ra­fa pos­sui as mes­mas pro­prie­da­ no Bra­sil su­pe­ra os 85%”, lem­bra. Re­cor­
des da em­ba­la­gem de vi­dro e que não ren­do a cer­ta fle­xi­bi­li­da­de lé­xi­ca, o exe­cu­ti­
ab­sor­ve chei­ros de subs­tân­cias es­tra­nhas, vo con­si­de­ra que “a lata é ‘re­tor­ná­vel’,
caso ve­nha a ser uti­li­za­da para ou­tro fim por­que se trans­for­ma em uma nova lata
que não acon­di­cio­nar cer­ve­ja. re­pe­ti­das ve­zes”.
Fi­nal­men­te, a em­pre­sa apre­sen­ta como Mo­re­no tam­bém ques­tio­na a afir­ma­ção
van­ta­gem adi­cio­nal os be­ne­fí­cios eco­ló­gi­ de que o fu­tu­ro do mer­ca­do de cer­ve­ja é a
fotos: divulgação

cos da nova em­ba­la­gem, que re­sis­ti­ria a até gar­ra­fa de PEN. “Em­ba­la­gem mo­der­na é
cin­qüen­ta ci­clos de uso. Isso re­du­zi­ria o aque­la que tem alta pro­te­ção a luz e a ga­ses,
vo­lu­me de lixo com­pos­to pe­las gar­ra­fas com cus­to de trans­por­te bai­xo, que não cau­se
des­car­ta­das. Con­tu­do, a pró­pria Re­xam pro­ble­mas am­bien­tais e que gere re­cei­ta su­fi­

36 – embalagemmarca • fev 2003


cien­te para pa­gar a sua pró­pria re­cu­pe­ra­ção e Latas de alumínio: índices
re­ci­cla­gem, como no caso do alu­mí­nio.” Ele de reciclagem no Brasil
afir­ma que o con­su­mi­dor está em bus­ca de superam 85%

co­mo­di­da­de e pra­ti­ci­da­de, o que se­ria con­


trá­rio ao con­cei­to de em­ba­la­gem re­tor­ná­vel.
“O con­su­mi­dor quer fa­zer o mí­ni­mo de
es­for­ço, e os es­pa­ços ne­ces­sá­rios para ar­ma­

studio ag
ze­nar as gar­ra­fas va­zias es­tão cada vez mais
es­cas­sos, seja nos pon­tos-de-ven­da, nos pon­
tos-de-dose ou nas ca­sas das pes­soas.”

“Diferenciação é o futuro”
Por sua vez, Lu­cien Bel­mon­te, su­pe­rin­ten­ va re­ci­cla­gem. No en­tan­to, deve-se re­gis­trar
den­te da Abi­vi­dro – As­so­cia­ção Téc­ni­ca que exis­te es­tru­tu­ra no país para re­ci­clá-los,
Bra­si­lei­ra das In­dús­trias Au­to­má­ti­cas de e que os ín­di­ces de re­ci­cla­gem de am­bos os
Vi­dro, en­ten­de que “não faz sen­ti­do” afir­ ma­te­riais não são des­pre­zí­veis.
mar que a gar­ra­fa de vi­dro de­sa­pa­re­ce­rá do A con­tro­vér­sia pode ir mais lon­ge quan­do
mer­ca­do de cer­ve­ja. “No mun­do todo, o se re­cor­da que mes­mo em paí­ses como a Ale­
vi­dro tem mos­tra­do ser o ma­te­rial mais ma­nha – onde o de­ba­te so­bre o im­pac­to das
apro­pria­do para me­lho­rar a ima­gem de em­ba­la­gens no am­bien­te é avan­ça­dís­si­mo e a
mar­ca e re­cu­pe­rar as mar­gens da in­dús­tria le­gis­la­ção es­ta­be­le­ce que uma alta pro­por­ção
Segmentação como atra­vés de ações de seg­men­ta­ção e di­fe­ren­ das em­ba­la­gens de be­bi­das seja re­tor­ná­vel –,
forma de melhorar cia­ção, como nos ca­sos da Skol Beats e do não há con­sen­so so­bre o fato de que as gar­ra­
imagem e recuperar
mer­ca­do de ices”, ex­pli­ca. fas des­car­tá­veis se­jam ne­ces­sa­ria­men­te pio­res
margens da indús-
tria Bel­mon­te re­ba­te os ar­gu­men­tos de de­fe­ para o meio na­tu­ral. A Aná­li­se do Ci­clo de
sa da gar­ra­fa plás­ti­ca pela Cer­pa . “A ex­pe­ Vida de cada tipo de em­ba­la­gem (que leva em
riên­cia bra­si­lei­ra e a in­ter­na­cio­nal mos­tram con­si­de­ra­ção as­pec­tos como o con­su­mo de
que a re­tor­na­bi­li­da­de só fun­cio­na com ener­gia, o trans­por­te e o pro­ces­so de la­va­gem
vi­dro”, ele de­fen­de. “Não há se­gu­ran­ça, das gar­ra­fas re­tor­na­das) de­mons­tra que, em
hi­gie­ne ou la­va­gem cor­re­ta para o plás­ti­co, al­gu­mas cir­cuns­tân­cias, o va­si­lha­me des­car­tá­
que pre­ci­sa pas­sar por um de­tec­tor de chei­ vel pode ser am­bien­tal­men­te mais ami­gá­vel
ros (snif­fer), cuja re­gu­la­gem pode im­pe­dir que o re­tor­ná­vel.
que cer­tos odo­res, como uri­na e ga­so­li­na,
se­jam iden­ti­fi­ca­dos.” Quan­to à re­ci­cla­bi­li­ Ver para crer
da­de, o su­pe­rin­ten­de da Abi­vi­dro ob­ser­va Quan­to ao fu­tu­ro dos re­ci­pien­tes para cer­
que, “no fi­nal de sua vida útil, as gar­ra­fas ve­jas no Bra­sil não é fá­cil apos­tar com a
re­tor­ná­veis de vi­dro po­dem ser re­ci­cla­das e Cer­pa na gar­ra­fa plás­ti­ca, le­van­do em con­ta
trans­for­ma­das em gar­ra­fas no­va­men­te, pois a pí­fia tra­je­tó­ria des­sa em­ba­la­gem, cria­da
o ma­te­rial é 100% re­ci­clá­vel”. E per­gun­ta: nos anos 90 jus­ta­men­te com o ob­je­ti­vo de
“E o PEN? O que acon­te­ce com as gar­ra­fas con­quis­tar o mer­ca­do cer­ve­jei­ro no pla­ne­ta
que não pu­de­rem ser rea­pro­vei­ta­das?” in­tei­ro. A gar­ra­fa de PEN não con­se­guiu,
Ante a in­for­ma­ção de que a Re­xam desde então, mui­tos adep­tos no mun­do.
Abi­vi­dro
Pe­tai­ner diz pos­suir tec­no­lo­gia de re­ci­cla­ Ulf Dac­ke­mark, da Re­xam Pe­tai­ner,
www.abi­vi­dro.org.br
(11) 3255-3033 gem gar­ra­fa-para-gar­ra­fa na Eu­ro­pa, Bel­ in­for­ma que a em­pre­sa pa­raen­se é a pri­mei­
mon­te ob­ser­va que isso não é ga­ran­tia, ao ra nas Amé­ri­cas a ado­tar essa so­lu­ção de
Al­can
www.al­can.com.br
me­nos no Bra­sil, de que as em­ba­la­gens se­rão em­ba­la­gem. An­tes dela, a Carls­berg, na
(11) 5503-0722 real­men­te re­ci­cla­das. De fato, a Cer­pa não Di­na­mar­ca (com uma gar­ra­fa de 380ml), e
sou­be in­for­mar se as em­ba­la­gens que es­go­ um pool de cer­ve­ja­rias na No­rue­ga (com
Cer­pa
www.cer­pa.com.br
ta­rem seu ci­clo se­rão en­via­das de vol­ta à uma gar­ra­fa de 1,25 li­tro) ha­viam op­ta­do
(91) 216-7272 Eu­ro­pa para se­rem trans­for­ma­das em no­vas pela em­ba­la­gem de PEN. Mas o pre­ço da
gar­ra­fas. Da mes­ma for­ma, a rea­li­da­de de re­si­na, se­gun­do a pró­pria Re­xam Pe­tai­ner,
Re­xam Pe­tai­ner Lid­kö­ping AB
www.re­xam.com/pe­tai­ner que la­tas de aço e alu­mí­nio e de gar­ra­fas de ain­da é mui­to alto e tem im­pe­di­do a uti­li­za­
+46 510 54 56 00 vi­dro são re­ci­clá­veis não ga­ran­te a sua efe­ti­ ção ge­ne­ra­li­za­da do re­ci­pien­te plás­ti­co.

fev 2003 • embalagemmarca – 37


A qualidade Cong Cortes Especiais

Facas Especiais

Janela

Setor
Alimentício
Relevo Seco
Rótulos Setor Farmacêutico Estojos e Berços
raf ao seu alcance

Chapado Ouro

PP
Laminação BO

Tecnologia,
Criatividade,
Qualidade,
Atendimento P
Personal Care Promocionais ersonalizado,
Bons Pre ço s
memória

Da esq. para a dir.: fachada do Centro, auditório e sala


do consulente, que tem apoio de equipe técnica; na
última foto, vista externa do Moinho Fluminense, desta-
Contra a
cando armazéns com ponte de ligação, em 1936
Centro de Memória Bunge, da

D
en­tre as muitas de­fi­ciên­cias qua­se 120 anos de his­tó­ria, com in­for­ma­
que o Bra­sil exi­be, a fal­ta de ções e ima­gens à dis­po­si­ção de pes­qui­sa­do­
me­mó­ria ocu­pa lu­gar de des­ res, es­tu­dan­tes, jor­na­lis­tas, pro­fes­so­res, pro­
ta­que. A am­né­sia é es­pe­cial­ fis­sio­nais de co­mu­ni­ca­ção e, cla­ro, de fun­
men­te agu­da (e crô­ni­ca) no cio­ná­rios das em­pre­sas do gru­po Moi­nho
que se re­fe­re à his­tó­ria in­dus­trial e co­mer­ San­tis­ta e as­so­cia­das (San­bra, Ser­ra­na,
cial do país. Quan­do se en­con­tram exem­ Ma­nah, Sea­ra ,Tin­tas Co­ral e ou­tras).
pla­res de pro­du­tos e equi­pa­men­tos do
pas­sa­do, são pe­ças avul­sas ou de co­le­ções 550 000 ima­gens
par­ti­cu­la­res. Também se vêem “an­ti­güi­ Com apoio de es­pe­cia­lis­tas em His­tó­ria,
da­des” de­co­rando mo­ra­dias e ca­sas de Ciên­cias So­ciais e Ar­qui­vo­lo­gia, a Fun­da­
la­zer de di­re­to­res, ex-di­re­to­res e ou­tros ção Bun­ge in­ves­tiu num mi­nu­cio­so tra­ba­lho
exe­cu­ti­vos de em­pre­sas cen­te­ná­rias. Mas de res­ga­te da do­cu­men­ta­ção, nas di­ver­sas
nem tudo é tão ruim. uni­da­des in­dus­triais do gru­po es­pa­lha­das
De al­gum tem­po para cá, no­tam-se aqui pelo Bra­sil. “Nes­sa fase”, con­ta Car­lo Lo­va­
e ali si­nais de que ocor­re uma mu­dan­ça de tel­li, vice-pre­si­den­te do Gru­po Bun­ge e um
ati­tu­de que po­de­rá dar iní­cio a um res­ga­te dos prin­ci­pais in­cen­ti­va­do­res do Cen­tro de
ne­ces­sá­rio. A Fun­da­ção Bun­ge, do Gru­po Me­mó­ria, “foi fun­da­men­tal a co­la­bo­ra­ção
Bun­ge (ex-Moi­nho San­tis­ta S/A), tem po­si­ dos fun­cio­ná­rios mais an­ti­gos, que se em­pe­
ção exem­plar nes­sa di­re­ção. A en­ti­da­de nha­ram em bus­car fo­tos e pu­bli­ca­ções para
fotos: ivson

man­tém em São Pau­lo o Cen­tro de Me­mó­ fa­zer as pri­mei­ras doa­ções para o acer­vo”.
ria Bun­ge, do­ta­do de um acer­vo que reú­ne Ele pró­prio doou um re­ló­gio de pon­to da­ta­

Nossa contribuição
Desde seu lançamento, em junho de 1999, EmbalagemMarca procurou contribuir, na
medida de suas possibilidades, para o resgate da memória das embalagens e das mar­
cas. Para isso, criou a seção Almanaque, publicada desde então, regularmente, na
última página de cada edição. Trata-se de uma das seções de maior índice de leitura
da revista. Atendendo a sugestões e pedidos de crescente número de leitores, acaba de
ser lançada uma edição especial do Almanaque, reproduzindo várias daquelas páginas
(veja anúncio na página 3 desta revista).
centro de memória bunge
amnésia empresarial
Fundação Bunge, mantém em São Paulo vasta documentação histórica
do dos pri­mór­dios do sé­cu­lo pas­sa­do. pelo Cen­tro de Me­mó­ria re­gis­tra as mu­dan­
O Cen­tro de Me­mó­ria Bun­ge con­ta com ças de cos­tu­mes, téc­ni­cas e pro­ces­sos in­dus­
cerca de 550 000 ima­gens ca­ta­lo­ga­das triais; a evo­lu­ção do de­sign, do mar­ke­ting e
(fo­to­gra­fias, ne­ga­ti­vos, sli­des, cro­mos e da pro­pa­gan­da”. A pro­pó­si­to, além de
ilus­tra­ções), 2 700 pe­ças de au­dio­vi­sual e ma­te­rial im­pres­so e de exem­pla­res raros de
30 000 me­tros li­nea­res de do­cu­men­tos tex­ em­ba­la­gens de pro­du­tos de con­su­mo que
tuais. Um de­ta­lhe im­por­tan­te é que esse Cen­tro de Me­mó­ria Bun­ge le­va­vam as mar­cas de em­pre­sas do gru­po,
acer­vo é tra­ta­do de ma­nei­ra pro­fis­sio­nal, (11) 3741-6718 es­tão à dis­po­si­ção dos pes­qui­sa­do­res gra­va­
sob a coor­de­na­ção da his­to­ria­do­ra Ra­quel cen­tro­de­me­mo­ria@bun­ge.com.br ções de an­ti­gos jin­gles fei­tos quan­do o
www.fun­da­cao­bun­ge.org.br
Frei­tas, apoia­da por três as­sis­ten­tes. Na sala rá­dio era, até a che­ga­da da TV, o úni­co
de pro­ces­sa­men­to téc­ni­co, a do­cu­men­ta­ção meio ele­trô­ni­co de co­mu­ni­ca­ção de mas­sa.
é tra­ta­da e ca­ta­lo­ga­da segundo nor­mas Mon­ta­do em 1955 com o nome de Fun­
in­ter­na­cio­nais de pre­ser­va­ção e ar­qui­vís­ti­ da­ção Moi­nho San­tis­ta, como par­te de
ca. Já a sala de re­ser­va téc­ni­ca é equi­pa­da co­me­mo­ra­ção do cin­qüen­te­ná­rio do Moi­
com ar­qui­vos des­li­zan­tes, em am­bien­te cli­ nho San­tis­ta, o Cen­tro de Me­mó­ria Bun­ge
ma­ti­za­do e com ilu­mi­na­ção es­pe­cial, que está ins­ta­la­do des­de agos­to do ano pas­sa­do
ga­ran­tem a pre­ser­va­ção dos do­cu­men­tos. em mo­der­nas ins­ta­la­ções no an­dar tér­reo do
Cen­tro Em­pre­sa­rial de São Pau­lo. Nes­se
Evo­lu­ção do de­sign es­pa­ço, a par­te aber­ta ao pú­bli­co dis­põe de
Os pri­mei­ros re­gis­tros do acer­vo re­mon­tam Embalagens hall para ex­po­si­ções per­ma­nen­tes, au­di­tó­rio
históricas das
a 1887, lem­bra Car­lo Lo­va­tel­li. En­tre ou­tros para di­vul­ga­ção do acer­vo au­dio­vi­sual e
margarinas
do­cu­men­tos ra­ros, ali se en­con­tram a có­pia Delícia e Primor in­te­gra­ção de fun­cio­ná­rios. Tem ain­da uma
ma­nus­cri­ta do al­va­rá de fun­cio­na­men­to do sala de con­su­len­tes, onde os in­te­res­
Moi­nho Flu­mi­nen­se, no Rio de Ja­nei­ sa­dos em fa­zer pes­
ro, con­ce­di­do pela Prin­ce­sa Isa­bel, e qui­sas con­tam com
re­gis­tros em li­vros e re­cur­sos au­dio­vi­
fo­tos de vi­si­tas do suais e um Guia do
pre­si­den­te Ge­tú­lio Acer­vo in­for­ma­ti­za­
Var­gas a uni­da­des do, além do a-poio
in­dus­triais do gru­po. da equi­pe téc­ni­ca.
Lo­va­tel­li ob­ser­va que Vi­si­tas de­vem ser
“o acer­vo man­ti­do agen­da­das.

fev 2003 • embalagemmarca – 41


Ex­por­ta­ção pos­ta em prá­ti­ca Lith­ro­ne 428
Para con­so­li­dar suas ven­das lá fora, a
par­tir ini­cial­men­te dos mer­ca­dos eu­ro­
pro­du­tos da li­nha de pa­pel car­tão
(Su­pre­mo Alta Al­vu­ra, Su­pre­mo Duo
no mer­ca­do
peu e la­ti­no-ame­ri­ca­no, a Cia Su­za­no De­sign e TP Hi Bulky) em di­ver­sas pa­ra­naen­se
de Pa­pel e Ce­lu­lo­se de­sen­vol­veu para apli­ca­ções, to­das acom­pa­nha­das das
paí­ses des­sas re­giões iné­di­tos mos­ in­for­ma­ções téc­ni­cas de cada um dos Es­pe­cia­li­za­da nos mer­ca­dos edi­to­
truá­rios da sua li­nha de pa­pel car­tão. itens. No Bra­sil, a Cia Su­za­no de­tém rial e pro­mo­cio­nal, a Ajir Ar­tes Grá­fi­
Po­li­glo­tas e de­sen­vol­vi­dos pela Light atual­men­te 27% do mer­ca­do de pa­pel cas e Edi­to­ra, lo­ca­li­za­da em Cu­ri­ti­ba
Cria­ção e Co­mu­ni­ca­ção, os so­fis­ti­ca­ car­tão. Só no ano pas­sa­do, a em­pre­sa (PR), mo­der­ni­zou seu par­que grá­fi­
dos ca­tá­lo­gos abu­sam de re­cur­sos ex­por­tou 58 mil to­ne­la­das do ma­te­rial. co com uma im­pres­so­ra Lith­ro­ne
grá­fi­cos, além de tra­ze­rem os pró­prios www.su­za­no.com.br (11) 3037-9000 428, pro­du­zi­da pela ja­po­ne­sa
Ko­mo­ri e co­mer­cia­li­za­da no Bra­sil
pela Gu­ten­berg. Se­gun­do Jair Lei­te,
di­re­tor da Ajir, a ex­pec­ta­ti­va é de
um au­men­to pro­du­ti­vo pró­xi­mo a
80%, pas­san­do de 40 para 70 to­ne­
la­das pro­ces­sa­das por mês. Pau­lo
Ha­ben, exe­cu­ti­vo da Gu­ten­berg res­
pon­sá­vel pela ven­da da im­pres­so­ra,
ex­pli­ca que o equi­pa­men­to tra­ba­lha
com for­ma­to 52x72 e im­pri­me em
até 4 co­res, a uma ve­lo­ci­da­de de 15
mil fo­lhas/hora. “Mas o des­ta­que
aca­ba sen­do a ra­pi­dez da tro­ca de
ser­vi­ço, re­sul­ta­do de uma tec­no­lo­
gia de­sen­vol­vi­da pela Ko­mo­ri para
Mi­mos para o ca­nal
Que­da pre­vis­ta de dis­tri­bui­ção
fa­zer o acer­to de tin­ta­gem e dos
re­gis­tros de for­ma si­mul­tâ­nea”,
A Hei­del­berg di­vul­gou no úl­ti­mo dia 4 com­ple­ta Ha­ben. As­sim como
de fe­ve­rei­ro o ba­lan­ço de sua ope­ra­ção Cria­do há dois anos com o ob­je­ti­vo ou­tras im­pres­so­ras Ko­mo­ri, os ci­lin­
nos pri­mei­ros nove me­ses do exer­cí­cio de in­cre­men­tar o re­la­cio­na­men­to da dros de du­pla cir­cun­fe­rên­cia de
fis­cal 2002/2003. De 1º de abril a 31 de Agfa com seus clien­tes e dis­tri­bui­do­ con­tra­pres­são e trans­fe­rên­cia do
de­zem­bro do ano pas­sa­do, a com­pa­ res, o Pro­gra­ma Agfa More Dots teve mo­de­lo 428 pos­si­bi­li­tam a im­pres­
nhia con­ta­bi­li­zou ven­das glo­bais de 2,9 a re­la­ção de em­pre­sas be­ne­fi­cia­das são de pa­péis de alta gra­ma­tu­ra,
bi­lhões de eu­ros, con­tra 3,6 bi­lhões de di­vul­ga­da no fi­nal de ja­nei­ro úl­ti­mo. com até 0,8 mm de es­pes­su­ra.
eu­ros no pe­río­do an­te­rior. O ar­re­fe­ci­ Na ca­te­go­ria Dis­tri­bui­do­res, dois “Além dis­so, a im­pres­so­ra Ko­mo­ri
men­to era pre­vis­to, e não che­gou a par­cei­ros da Agfa te­rão di­rei­to a tem um ano de ga­ran­tia, en­quan­to
as­sus­tar os in­ves­ti­do­res, in­for­ma Ber­ co­nhe­cer a ma­triz da em­pre­sa, que mar­cas de ori­gem eu­ro­péia cos­tu­
nhard Schreier, prin­ci­pal exe­cu­ti­vo da fica na Bél­gi­ca, além da fá­bri­ca de mam ofe­re­cer so­men­te 6 me­ses”,
Hei­del­berg. Ele apon­ta o en­fra­que­ci­ fil­mes da Ar­gen­ti­na. En­tre os clien­tes, com­pa­ra o exe­cu­ti­vo da Gu­ten­berg.
men­to da de­man­da no mer­ca­do pro­ cen­te­nas de em­pre­sas po­de­rão usar Ajir Ar­tes Grá­fi­cas e Edi­to­ra:
mo­cio­nal como prin­ci­pal res­pon­sá­vel seus “dots” para tro­car por prê­mios ajir@ajir­gra­fi­ca.com.br
pela que­da dos ne­gó­cios da com­pa­ ou ob­ter cré­di­tos em suas no­vas (41) 329-8803
nhia. “Em­bo­ra te­nha­mos re­gis­tra­do com­pras. A jul­gar pe­los pla­nos para Gu­ten­berg:
uma li­gei­ra me­lho­ra du­ran­te o ter­cei­ro
o exer­cí­cio atual, a es­tra­té­gia de ofe­ www.gu­ten­berg.com.br
tri­mes­tre de nos­so ano fis­cal
re­cer van­ta­gens a par­tir do al­can­ce (11) 3225-4400
2002/2003, nos­sos prin­ci­pais mer­ca­dos
de me­tas de ven­das pa­re­ce ter sido
– Es­ta­dos Uni­dos, Ale­ma­nha e Bra­sil –
sa­tis­fa­tó­ria. O Pro­gra­ma Agfa More
aca­ba­ram não se re­cu­pe­ran­do subs­ta­
Dots já co­me­ça a al­çar o vôo de sua
cial­men­te”, diz o CEO da Hei­del­berg.
ter­cei­ra edi­ção, que deve ser lan­ça­da
www.hei­del­berg.com
ain­da no pri­mei­ro se­mes­tre de 2003.
No Bra­sil: (11) 3225-4400
www.agfa.com.br • (11) 5188-6444

42 – embalagemmarca • fev 2003


ISO 1 Cas­ca com tra­ba­lho fa­ci­li­ta­do
A for­ne­ce­do­ra de ró­tu­los e eti-
Como re­sul­ta­do de ex­ten­ no in­te­rior das cé­lu­las
que­tas No­vel­print (www.no­vel-
si­vas pes­qui­sas, que para os ovos, que for­mam
print.com.br) aca­ba de re­ce­ber a
in­cluí­ram a par­ti­ci­pa­ção um sím­bo­lo de “+”. Tes­
cer­ti­fi­ca­ção ISO 9001:2000 do seu de con­su­mi­do­res fi­nais, a tes pro­va­ram que esse
sis­te­ma de ges­tão da qua­li­da­de. fin­lan­de­sa Huh­ta­ma­ki está de­sen­vol­vi­men­to re­duz
lan­çan­do na Eu­ro­pa uma dras­ti­ca­men­te o efei­to da
ISO 2 nova ver­são de suas ban­ pres­são no em­pi­lha­men­to
Tam­bém foi cer­ti­fi­ca­da com a ISO de­jas de pol­pa mol­da­da ver­ti­cal das ban­de­jas.
9001 a uni­da­de Pau­lí­nia da Orsa Mul­ti-K. Re­ba­ti­za­da como Ou­tro be­ne­fí­cio é a maior
Ce­lu­lo­se, Pa­pel e Em­ba­la­gens Mul­ti-K Plus, a ban­de­ja fa­ci­li­da­de de re­ti­ra­da dos
(www.gru­poor­sa.com.br). ago­ra é mais re­sis­ten­te, ovos dos ni­nhos.
gra­ças a qua­tro sul­cos, www.huh­ta­ma­ki.com
Re­la­cio­na­men­to
A UV­Pack (www.uv­pac.com.br) Mas­sas bem pro­te­gi­das
aca­ba de im­plan­tar um de­par­ta- Para ga­ran­tir os lu­cros dos fa­bri­can­tes pós-apli­ca­ção mui­to su­pe­rior ao nor­
men­to para aten­der ex­clu­si­va- nes­ta épo­ca de alto giro, a Pro­pack mal­men­te ob­ser­va­do no mer­ca­do”,
men­te as agên­cias de pu­bli­ci­da­de, está lan­çan­do um la­cre es­pe­cial para ar­gu­men­ta Ro­ber­to Bran­dão, su­per­vi­
sob res­pon­sa­bi­li­da­de de Edne de tor­nar in­vio­lá­veis po­tes de 2 li­tros de sor de ven­das da Pro­pack. Ou­tros
Lima, ex-Fine Pa­pers. sor­ve­tes. Ele é ba­sea­do em fil­me ape­los da so­lu­ção são as pos­si­bi­li­da­
mono-orien­ta­do de alto en­co­lhi­men­ des de co­lo­ca­ção de um fi­ti­lho de
Peso to, “o que ga­ran­te um aca­ba­men­to des­ta­que, para fa­ci­li­tar a aber­tu­ra, e
7UDGLFLRQDO QD ®UHD GH SHVDJHP D de se im­pri­mi-la in­ter­na­men­te em
To­le­do (www.to­le­do­bra­sil.com.br) ro­to­gra­vu­ra, “para re­for­çar a per­cep­
ga­nhou o prê­mio Top Five 2002, ção pre­mium do pro­du­to”, nas pa­la­
GR 1RWLFL®ULR GH (TXLSDPHQWRV vras de Bran­dão. A apli­ca­ção dos
In­dus­triais, como me­lhor for­ne- la­cres pode ser fei­ta ma­nual­men­te ou
ce­dor nas ca­te­go­rias Ba­lan­ças atra­vés de apli­ca­do­ras au­to­má­ti­cas
Ele­trô­ni­cas, Ba­lan­ças In­dus­triais, Ter­mo­la­cre, pro­du­zi­das pela Plu­ral­
Cé­lu­las de Car­ga e Sis­te­mas de mack e co­mer­cia­li­za­das pela Pro­pack.
Pe­sa­gem. É o nono prê­mio con­se- (11) 4781-1700 • www.pro­pack.com.br
cu­ti­vo da em­pre­sa.
Fle­xi­bi­li­da­de para pe­ri­go­sos
'RLV G§JLWRV Aten­den­do a uma cres­cen­te de­man­da de em­ba­la­gens para subs­tân­cias pe­ri­go­
A ale­mã Hen­kel anun­ciou, a par­tir sas, a ale­mã SIG Blow­tec aca­ba de lan­çar uma nova so­pra­do­ra, a Blow­Pac 300.
de da­dos pre­li­mi­na­res, au­men­to Ela é ca­paz de pro­du­zir bom­bo­nas num ran­ge de vo­lu­me de 10 a 60 li­tros. A
de 10,6% no seu lu­cro ope­ra­cio­nal má­qui­na tem como gran­de trun­fo sua fle­xi­bi­li­da­de: ela per­mi­te, com os mes­
(EBIT) em 2002, o cor­res­pon­den­te mos fer­ra­men­tais, pro­du­zir re­ci­pien­tes de 60 li­tros com mol­des sim­ples ou re­ci­
a 666 mi­lhões de eu­ros. Para pien­tes de 10 li­tros a par­tir de
2003 a Hen­kel es­ti­ma au­men­to de mol­des du­plos, por exem­plo.
4% em ven­das e cres­ci­men­to de Se­gun­do a SIG, o es­co­po de
um dígi­to no lu­cro ope­ra­cio­nal. pos­si­bi­li­da­des é gran­de, pois
a má­qui­na per­mi­te uma sé­rie
Larga experiência de up­gra­des. Por isso, seu
Rory Ur­quio­la é o novo di­re­tor de ape­lo tam­bém se es­ten­de a
cria­ção da agên­cia ca­rio­ca Pac­ka- mer­ca­dos como os de pro­du­
ging De­sign & Mar­ke­ting. O pro­fis- tos de lim­pe­za do­més­ti­ca, de
sio­nal tem pas­sa­gens pela ame­ri- óleos lu­bri­fi­can­tes e de de­fen­
ca­na Fis­her De­sign e pela Se­ra­gi­ni si­vos agrí­co­las, en­tre ou­tros.
fotos: divulgação

Far­né, na qual de­sen­vol­veu em­ba- Ou­tros da­dos téc­ni­cos po­dem


la­gens para Per­di­gão, J&J e Ci­rio, ser con­fe­ri­dos no site da SIG.
en­tre ou­tras em­pre­sas. www.sig­be­ve­ra­ges.com

44 – embalagemmarca • fev 2003


PET re­ci­cla­do em lar­ga es­ca­la para gar­ra­fas
Maior pla­yer mun­dial na área de igual – não há li­mi­ta­ções de re­ci­cla­
em­ba­la­gens de PET, a Am­cor PET Pac­ gem, in­clu­si­ve para gar­ra­fas mul­ti­ca­
ka­ging aca­ba de in­ves­tir 18 mi­lhões de ma­da. “A uni­da­de tor­na real a pos­si­bi­
eu­ros na ex­pan­são de sua plan­ta de li­da­de de pro­du­zir no­vas gar­ra­fas de
re­ci­cla­gem em Beau­ne, na Fran­ça. As PET re­ci­cla­do em lar­ga es­ca­la”, diz Bru­
me­lho­rias tor­na­rão a uni­da­de ca­paz no Vin­cent, di­re­tor da Am­cor PET Recy­
de pro­du­zir anual­men­te 21 000 to­ne­la­ cling na Fran­ça. A no­tí­cia é par­ti­cu­lar­
das de re­si­na re­ci­cla­da de 30 000 to­ne­ men­te atra­ti­va para os en­gar­ra­fa­do­res
la­das de em­ba­la­gens pós-con­su­mo, o eu­ro­peus, às vol­tas com as im­pli­ca­
equi­va­len­te a apro­xi­ma­da­men­te 600 ções das cha­ma­das “ta­xas ver­des” –
mi­lhões de gar­ra­fas. De acor­do com a que es­ti­mu­lam fis­cal­men­te aque­les
em­pre­sa, tra­ta-se da maior plan­ta de que uti­li­zam ma­te­rial re­ci­cla­do e
re­ci­cla­gem de PET no mun­do, e com pu­nem os am­bien­tal­men­te in­cor­re­tos.
um sis­te­ma de pro­ces­sa­men­to sem www.am­cor­pe­tea.com

Alu­pak pre­sen­te no Bra­sil


For­ne­ce­do­ra de em­ba­la­gens de alta tec­no­lo­ vas­to, por isso ofe­re­ce­mos es­tu­dos de con­cep­ção e im­pres­
gia na Eu­ro­pa e nos Es­ta­dos Uni­dos, a são e in­di­ca­mos as má­qui­nas con­sen­tâ­neas a cada
suí­ça Alu­pak tem ago­ra re­pre­sen­ta­ção no caso”, diz José Bran­dão Coe­lho, res­pon­sá­vel pela
Bra­sil, com sede em Cu­ri­ti­ba (PR). Ban­de­ re­pre­sen­ta­ção na­cio­nal. A Alu­pak aten­
jas de alu­mí­nio, de fo­lha sim­ples ou es­pe­cial, de prin­ci­pal­men­te a in­dús­tria ali­men­tí­cia
são os prin­ci­pais pro­du­tos da em­pre­sa. Por (do­ces, pa­tês, ge­léias, pet food e ca­te­
te­rem re­ves­ti­men­tos in­ter­nos es­pe­ciais, elas re­sis­tem a al­tas ring) e tem como clien­tes, en­tre ou­tros, Nes­tlé, Heinz
tem­pe­ra­tu­ras e à umi­da­de, se­guin­do pa­drões de con­for­mi­ (mo­lhos), Luf­than­sa, Air-Fran­ce e Da­no­ne.
da­de do Mer­ca­do Co­mum Eu­ro­peu. “O le­que de so­lu­ções é (41) 9195-9424 • www.alu­pak.ch

Trin­ta anos em for­ne­ci­men­to


A Poly-Vac, tra­di­cio­nal na área de em­ba­la­ em­ba­la­gens rí­gi­das, dis­põe de uma li­nha
gens plás­ti­cas, está com­ple­tan­do 30 anos de em­ba­la­gens fle­xí­veis de fil­mes coex­tru­
de atua­ção no mer­ca­do. Com tec­no­lo­gia da­dos de alta bar­rei­ra em nái­lon/po­lie­ti­le­
pró­pria, a em­pre­sa foi a pri­mei­ra no mun­ no para em­ba­lar pro­du­tos re­fri­ge­ra­dos,
do a pro­du­zir em­ba­la­gens im­pres­sas em em­bu­ti­dos e lác­teos. A Poly-Vac tam­bém
po­li­pro­pi­le­no ter­mo­for­ma­do. Hoje é for­ne­ está apro­vei­tan­do a data para anun­ciar
ce­do­ra das prin­ci­pais in­dús­trias ali­men­tí­cias sua re­cen­te cer­ti­fi­ca­ção ISO 9001/2000.
e re­des de fast food no Bra­sil e, além de (11) 5541-9988 • www.poly-vac.com.br

Rees­tru­tu­ra­ção na Al­coa
A área de em­ba­la­gens da Al­coa Alu­mí­nio aca­ba de ser rees­tru­tu­
ra­da em duas uni­da­des de ne­gó­cio dis­tin­tas: tam­pas e em­ba­la­
gens PET. No Bra­sil, a área de tam­pas será co­man­da­da por Sér­
gio Nas­ci­men­to e a de em­ba­la­gens PET por Ri­car­do Vaz. Se­gun­
do a Al­coa, o ob­je­ti­vo das mu­dan­ças é tor­nar as áreas de ne­gó­
cio mais di­nâ­mi­cas, ofe­re­cen­do aos clien­tes da em­pre­sa mais
agi­li­da­de no aten­di­men­to. Em 2002, o fa­tu­ra­men­to da di­vi­são de
em­ba­la­gens, que em­pre­ga 460 pes­soas, foi de 130 mi­lhões de
dó­la­res. O port­fó­lio do seg­men­to PET é com­pos­to de pré-for­mas
e gar­ra­fas para re­fri­ge­ran­tes, óleos co­mes­tí­veis e pro­du­tos de
lim­pe­za, en­tre ou­tros. No seg­men­to de tam­pas (foto), o mix de
pro­du­tos en­glo­ba tam­pas para re­fri­ge­ran­tes, águas e su­cos (diâ­me­tro de 28mm); chás, iso­tô­ni­cos e su­cos (38mm); tam­
pas para óleos; e o mo­de­lo Sport Lok, de 28mm, para água mi­ne­ral e iso­tô­ni­cos. (11) 4195-3727 • www.al­coa.com.br

46 – embalagemmarca • fev 2003


Oi da Xuxa em es­to­jo plás­ti­co

fotos: divulgação
Trans­pa­rên­cia e mo­der­ni­da­de fo­ram usa­das pela
Gad’De­sign no de­sen­vol­vi­men­to das em­ba­la­gens
e do mer­chan­di­sing para pon­to-de-ven­da dos
pro­du­tos da ope­ra­do­ra de te­le­fo­nia mó­vel OI. A
apli­ca­ção des­ses con­cei­tos pode ser vis­ta na
em­ba­la­gem do mais re­cen­te lan­ça­men­to da OI, o
te­le­fo­ne ce­lu­lar OI Xuxa. O apa­re­lho, li­ga­do à
apre­sen­ta­do­ra loi­ra, é ven­di­do em um es­to­jo de
po­li­pro­pi­le­no, com um vi­sor em po­lies­ti­re­no cris­
tal, que re­ce­be a le­tra “x” em se­ri­gra­fia. No in­te­rior
há um ber­ço
ter­mo-for­ma­do
para aco­mo­
dar o te­le­fo­
ne. O es­to­jo
é pro­du­zi­do
nas co­res
la­ran­ja, ver­de
e li­lás.

Par­ma­lat lan­ça
Gló­r ia re­for­mu­la li­nha se­gun­da ge­ra­ção
A Gló­ria, ad­qui­ri­da pela Par­ma­lat em o Doce de Lei­te têm co­res for­tes e de su­cos
2001, está re­for­mu­lan­do toda sua vi­bran­tes. O lei­te em pó ins­tan­tâ­neo, A Par­ma­lat lan­çou em ja­nei­ro sua
li­nha de pro­du­tos, com­pos­ta por lei­ pri­mei­ro do mer­ca­do bra­si­lei­ro, lan­ nova li­nha de su­cos e chás San­tàl,
tes em pó, lei­te con­den­sa­do, cre­me ça­do em 1957, prio­ri­za o ape­lo sau­ ba­ti­za­da de “Se­gun­da Ge­ra­ção San­
de lei­te e do­ces pron­tos. As em­ba­la­ dá­vel. Na em­ba­la­gem do lei­te in­te­ tàl”.
gens da Gló­ria, há 45 anos no mer­ gral apa­re­ce um café da ma­nhã Res­pon­sá­vel pela re­for­mu­la­ção de
ca­do, tam­bém es­tão de cara nova. O re­for­ça­do, com pães, quei­jos e su­cos, to­das as em­ba­la­gens da li­nha, a
lo­go­ti­po foi mo­der­ni­za­do, sem per­ e na do lei­te se­mi­des­na­ta­do o des­ta­ 100% De­sign in­ves­tiu em dois gran­
der as ca­rac­te­rís­ti­cas. A lata do cre­ que é para fru­tas e tor­ra­das. A ver­ des di­fe­ren­ciais: for­ma­to e con­cei­to
me de lei­te mos­tra o pro­du­to cain­do são des­na­ta­da do lei­te em pó mos­tra grá­fi­co.
so­bre pe­da­ços de mo­ran­go. Para o na lata uma fa­mí­lia reu­ni­da. Nas O for­ma­to pris­ma, ado­ta­do para as
em­ba­la­gens Te­tra Pak, é iné­di­to no
lei­te con­den­sa­do, a em­ba­la­gem traz re­giões Nor­te e Nor­des­te, o lei­te em
se­gmento. A so­lu­ção grá­fi­ca,
a foto de um pu­dim de lei­te, e na pó em sa­chês de 200g dei­xa de lado
segundo a assessoria de imprensa
ver­são light, uma tor­ta de fru­tas. A a sub-mar­ca Ín­te­gro para ter a mar­
da Parmalat, ex­plo­ra to­das as sen­
li­nha Fes­ta (bri­ga­dei­ro, ca­ju­zi­nho, ca Gló­ria. O pro­je­to grá­fi­co é da
sa­ções da fru­ta.
bei­ji­nho e doce de lei­te com coco) e Na­ri­ta De­sign.
Ou­tra no­vi­da­de foi a cria­ção das
la­tas San­tàl, para as quais foi es­ten­
di­do o mes­mo con­cei­to grá­fi­co.
A 100% De­sign tam­bém de­sen­vol­
veu uma es­tra­té­gia de ar­qui­te­tu­ra
para a mar­ca San­tàl, que ga­nhou
mais evi­dên­cia na em­ba­la­gem.
Foi re­ser­va­da uma área do lay-out
ex­clu­si­va para a mar­ca. Des­ta for­
ma, o con­jun­to Par­ma­lat/San­tàl/
Ro­sá­cea pas­sou a es­tar sem­pre
jun­to, como íco­ne de iden­ti­da­de
des­se seg­men­to de pro­du­to.

48 – embalagemmarca • fev 2003


Almanaque
Gen­te ino­cen­te – mas que ven­de
Ex­plo­rar o ape­lo ma­ter­ fi­car a hoje popularíssi­ de­ci­diu mi­rar a co­mu­ni­ cur­so da P&G está pro­
nal em pe­ças pu­bli­ci­tá­ ma mar­ca Ivory nos ca­ção do Ivory para o cu­ran­do um novo in­tér­
rias é fór­mu­la de com­ Estados Unidos. No pú­bli­co mais ve­lho. pre­te para o per­so­na­
pro­va­da efi­cá­cia para entanto, foi jo­ga­do para Ago­ra, após o hia­to de gem mi­rim, que já teve
ven­der bens de con­su­mo es­can­teio no fim dos trin­ta anos, o tal­vez como pro­ta­go­nis­ta,
de mas­sa. Que o diga a anos 70, quan­do a P&G mais an­ti­go ga­ro­to-pro­ en­tre ou­tros me­nos
Proc­ter & Gam­ble, que pa­gan­da ame­ri­ca­no fa­mo­sos, a atriz Broo­ke
per­ce­beu isso já no está de vol­ta. Um con­ Shields. Ma­tro­nas es­tão
sé­cu­lo 19, quan­do li­gou em pol­vo­ro­sa com a
ao seu sa­bo­ne­te Ivory a pers­pec­ti­va de ga­nhar
ima­gem de um bebê. O bol­sas de es­tu­do para
Ivory Baby tor­nou-se os fi­lhos e ge­ne­ro­sos
uma ins­ti­tui­ção ame­ri­ ca­chês. A bus­ca vai até
ca­na e aju­dou a so­li­di­ maio de 2003.

Ópe­ras de sa­bão O pre­sun­to fi­cou para trás


Ou­tra de sa­po­ná­ceos: a cu­rio­sa
Com 21 anos, o ita­lia­no Ca­lis­to pa­la­vra lat­te, lei­te em ita­lia­no. A
ex­pres­são “soap ope­ra”, que os Tan­zi viu-se fren­te a um gran­de mar­ca apor­tou no Bra­sil em
ame­ri­ca­nos uti­li­zam para se de­sa­fio: cui­dar da fá­bri­ca de 1973, numa as­so­cia­ção com
re­fe­rir às no­ve­las te­le­vi­si­vas, pre­sun­to da fa­mí­lia, her­da­da o la­ti­cí­nio Mo­co­ca, des­fei­ta
tem uma ex­pli­ca­ção sim­ples. com a mor­te de seu pai. O qua­tro anos mais tar­de. Nos
ra­gaz­zo de­ci­diu, anos 90, a Par­ma­lat
Quan­do co­me­ça­ram a ser en­tão, aven­tu­rar-se ga­nhou pro­je­ção
trans­mi­ti­dos, os fo­lhe­tins no mer­ca­do de lei­tes com o pa­tro­cí­nio ao
ti­nham como pa­tro­ci­na­do­res e criou a mar­ca Par­ma­lat em time de fu­te­bol do Pal­mei­ras,
su­pre­mos os sa­bões em pó. Daí 1962 – uma união do nome de épo­ca sau­do­sa para os hoje
sua ter­ra na­tal, Par­ma, com a me­lan­có­li­cos pa­les­tri­nos.
para o cu­nho da gí­ria foi um
pas­so. Pro­va­vel­men­te os no­mes
e en­re­dos das no­ve­las da épo­ca
não eram lá mar­can­tes.

Pro­fi­la­xia já no tem­po das pi­râ­mi­des


Foi des­co­ber­ta re­cen­te­men­te, em giu em 1873. An­tes dis­so, cos­tu­
uma co­le­ção de pa­pi­ros egíp­cios ma­va-se lim­par os den­tes com
da Bi­blio­te­ca Na­cio­nal de Vie­na, uma mis­tu­ra de sa­bão e água sal­
na Áus­tria, o que os cien­tis­tas ga­da. Nes­se que­si­to, os fa­raós
acre­di­tam ser a mais an­ti­ga fór­ real­men­te eram mais sá­bios...
mu­la de pas­ta de den­te. Da­ta­da de
4 a.C., a “bula” des­cre­ve como
in­gre­dien­tes do cre­me den­tal sal,
men­ta, pi­men­ta e flor íris seca.
Até en­tão, a re­cei­ta mais an­ti­ga
fora en­con­tra­da numa cor­res­pon­
dên­cia en­tre mo­nas­té­rios tro­ca­da
no sé­cu­lo 4 d.C. A pri­mei­ra pas­ta
den­tal co­mer­cial do oci­den­te sur­

50 – embalagemmarca • fev 2003

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