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MADEIRA EMIGRANTE
- Serviço de Notícias Regionais -

Actualidades:

Fim-do-Ano na Madeira volta a brindar


com melhor espectáculo pirotécnico do Mundo
Seis paquetes de turismo parados ao largo da baía do Funchal, milhares de
madeirenses e turistas espalhados pelas ruas da cidade e o bom tempo que se fez
sentir marcaram, mais uma vez, a noite mágica de Fim-de-Ano na Madeira.
O espectáculo de fogo de artifício, composto por 97 mil peças de estalo distribuídas por
40 pontos de lançamento, 39 no Funchal e 1 no Porto Santo, brindaram com
espectacularidade madeirenses, turistas e os muitos emigrantes que nesta altura
visitam a sua terra Natal, dignificando assim aquele que é considerado pelo Guiness
como o melhor espectáculo pirotécnico do Mundo.
À meia-noite em ponto o céu do Funchal irradiou-se de cor num estrondoso espectáculo
de fogo de artifício que este ano homenageou a Floresta Laurissilva, que é Património
Natural da UNESCO.
O espectáculo voltou a estar a cargo da empresa nacional Macedo’s Pirotecnia e foi
subordinado ao tema “Ilhas Afortunadas”, que segundo o seu responsável, Carlos
Macedo, teve “inspiração na Floresta Laurissilva”.
“Estamos numa onda de protecção do ambiente e da Natureza e não fica mal à
pirotecnia fazer um bocadinho essa apologia”, explicou aquele responsável ao Jornal da
Madeira, lembrando o Ano Internacional da Biodiversidade que é comemorado em
2010.
Foram no total dados 97.172 disparos ao longo de oito minutos. O final do espectáculo,
como sempre, é feito em apoteose e com grande potência, nomeadamente com o
rebentamento do tradicional fogo de estalo branco.

Madeira recebe 2010 com espectáculo


de fogo com mais 97 mil disparos
No último dia 29, era noticiado como se iria desenrolar o espectáculo de fogo-de-artifício
de recepção ao ano novo. O Funchal iria saudar a chegada de 2010 com um
espectáculo de fogo-de-artifício composto por mais de 97 mil disparos subordinado ao
tema "Ilhas Afortunadas", inspirado no Ano Internacional da Biodiversidade e na
Floresta Laurissilva da Madeira.
Em declarações à agência Lusa, Carlos Macedo, da Macedo's Pirotecnia, a empresa
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responsável pelo projecto, adiantou que os técnicos já estavam no terreno a fazer todos
os preparativos desde 15 de Dezembro, começando no dia 29 os trabalhos de
montagem dos postos a partir dos quais será disparado o fogo na marginal da capital
madeirense.
Apesar do mau tempo que tem assolado o arquipélago desde 22 de Dezembro, Carlos
Macedo esperava que "seja um grande espectáculo", ao nível do que "já mereceu o
título de maior espectáculo pirotécnico do Mundo do Guiness World Records, até
porque as previsões meteorológicas eram boas para dias 30 e 31"."O título "Ilhas
Afortunadas" foi escolhido para homenagear a natureza, o Ano Internacional da
Biodiversidade que se assinala em 2010, dar destaque à Floresta Laurissilva da
Madeira, que é património mundial da Unesco, e ao ambiente", acrescenta.
"Serão ao todo 21 quadros pirotécnicos diferentes, cada umrelembrando um aspecto da
natureza e a floresta", disse, mencionando que entre os motivos estarão as lagartixas e
as orquídeas.
A equipa de pré-montagem do fogo-de-artifício era composta por 130 pessoas, um
número que ascendeu a 480 elementos na noite de 31 de Dezembro, incluindo
seguranças particulares e policiais, auxiliares, pessoal de comunicações e da empresa
Macedo's, Sanas (Socorro a Náufragos) e Capitania do Funchal, mencionou.
O fogo-de-artíficio na baía do Funchal, um dos maiores cartazes turísticos da Madeira,
seria lançado a partir de 39 postos, seis dos quais em plataformas colocadas no mar e
os restantes distribuídos pelo anfiteatro da cidade.
A Macedo's Pirotecnia, que assinala o seu 75º aniversário, era ainda responsável nesta
noite por espectáculos de passagem do ano no Porto Santo, Cabo Verde, Açores e nas
principais cidades do país, exceptuando Lisboa, referiu o responsável pela empresa.
O Governo Regional, através da secretaria regional do Turismo e Transportes investiu
este ano no espectáculo pirotécnico do fim-de-ano, que será observado por milhares de
residentes e visitantes que enchem nesta altura as unidades hoteleiras da região e
passam no Funchal a bordo de seis navios de cruzeiro, cerca de 1,2 milhão de euros.

Praça do Peixe transformou-se


num palco para Cânticos de Natal
A praça do peixe do Funchal fica transformada na noite de 23 de Dezembro num palco
repleto de pessoas que se juntam para entoar Cânticos de Natal.
Esta foi uma iniciativa iniciada por acaso, por um grupo de amigos há 11 anos, que se
integrou e se tornou um dos pontos altos de uma das mais importantes tradições do
Natal madeirense, a Noite do Mercado.
Nessa noite é costume as portas do mercado da capital madeirense ficarem abertas e
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os vendedores nas ruas anexas comercializam as últimas compras para as iguarias de
Natal, desde as verduras às frutas, o que serve de pretexto para uma passagem pelas
diferentes tascas nas imediações para beber alguma coisa e comer uma sandes de
carne de vinha-d'alhos.
Em declarações à agência Lusa, José Alberto Gonçalves, o presidente da câmara
municipal de Santa Cruz e grande dinamizador do "espectáculo" que são os Cânticos
de Natal na Praça, explicou que tudo começou "com uma certa timidez", em 1998.
Afirma que até essa altura, na freguesia da Camacha, no concelho de Santa Cruz, era
costume um grupo de amigos "ir de porta em porta", tocando e cantando músicas de
Natal.
"Houve um ano em que um amigo não estava a contar connosco e a porta da sua casa
estava fechada", pelo que decidiram deslocar-se até ao Mercado dos Lavradores, no
Funchal, e participar na Noite do Mercado, recorda.
José Alberto Gonçalves explica que nesse dia o grupo de amigos "chegou e começou a
cantar à frente do mercado, com a viola, acordeão e começou a juntar-se muita gente".
"Nos anos seguintes fomos repetindo e fomos entrando pelo mercado", numa procura
de espaço que acabou por se centrar na praça do peixe e hoje reúne amigos e
desconhecidos, figuras conhecidas da sociedade madeirense e cidadãos anónimos,
novos e velhos, ricos e pobres.
Por esta razão, José Alberto Gonçalves destaca que "a iniciativa acabou por
transformar-se numa grande noite de Natal que hoje está em todo mundo" e que tem
como palco a praça.
Mas, adianta: "tem muita vida no lado de fora, com grupos espontâneos que vão
aparecendo, pelo que se ligaram estas canções tradicionais a uma grande tradição que
ali se revive nessa noite".
Salienta que este já não é um momento para "amigos e famílias da Madeira porque até
os hotéis já programam carreiras especiais para levar os hóspedes até aquele local".
"Nós somos só um grupo de amigos que dá o tom, dá as entradas e connosco toda a
gente canta, e isso é o fantástico dessa noite", declara com entusiasmo.
Realça que a preparação começa com cerca de um mês de antecedência, com a
escolha das músicas que serão entoadas, desde as tradicionais às mais conhecidas
internacionalmente, acrescentando que os ensaios do grupo acontecem aos poucos nas
visitas e convívios que fazem nas casas uns dos outros.
Refere que são seleccionadas para dar ao espectáculo um carácter internacional e
permitir que todos participem.
A praça do peixe torna-se assim num "espaço de partilha de canções, o que tem um
valor excepcional. Com tudo o resto, as ponchas e as sandes de carne vinha-d'alhos à
volta. É de facto uma noite fantástica", frisa.
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Câmara do Funchal e Governo da República
"concertam" paz, diz secretário de Estado da Justiça
O secretário de Estado da Justiça e da Modernização Judiciária, José Magalhães,
presidiu, no passado dia 22, à instalação do agrupamento do Julgado de Paz do
Funchal e de Câmara de Lobos, o primeiro na Região Autónoma da Madeira.
"A Câmara Municipal do Funchal e o Governo da República concertam para trazer a paz
e não a guerra", disse José Magalhães, numa alusão irónica às alegadas tensões entre
o Governo Regional e o da República.
"Nós trazemos a paz e é uma boa causa porque a criação de Julgados de Paz é a
demonstração que é possível o entendimento entre a Administração Central e o poder
local para conseguir uma coisa concreta e preciosa que é justiça rápida e informal",
declarou o governante da República.
Para José Magalhães, o Julgado de Paz "neste momento pode ajudar a credibilizar e a
prestigiar a Justiça não com grandes discursos mas com factos", numa "concertação
entre poder local e administração central" e numa "repartição honesta e razoável de
responsabilidades".
O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Albuquerque, relevou também a
"exemplaridade" da cooperação entre a autarquia e o Ministério da Justiça e considerou
os Julgados de Paz um meio de "servir os cidadãos de forma célere, equitativa e
civilizada" com o objectivo de dirimir conflitos pela "via do diálogo e mediação".
O secretário de Estado apontou ainda que Portugal já tem 23 Julgados de Paz,
abrangendo 57 concelhos servindo um total de três milhões de pessoas.
Este tribunal, de mediação de pequenos conflitos, vai servir cerca de 110 mil pessoas
do Funchal e Câmara de Lobos e representou um investimento de 350.000 euros da
Câmara Municipal do Funchal.

Assembleia Municipal do Funchal aprova


Orçamento de 108 milhões para 2010
A Assembleia Municipal do Funchal aprovou nesta última semana, com os votos
favoráveis do PSD e contra do PS, BE, CDU e PND e abstenção do CDS/PP, o
orçamento da Câmara de 108 milhões de euros para 2010.
Apesar de uma redução de 6 milhões de euros em relação ao orçamento de 2008, a
CMF vai pautar a sua actuação por uma redução nas despesas correntes, embora
mantendo os investimentos em sectores essenciais, como na rede viária, no ambiente,
no saneamento básico e no social.
A Assembleia Municipal aprovou também uma proposta de contracção de um
empréstimo de curto prazo no valor de três milhões e quinhentos mil euros, destinado a
apoiar a Tesouraria no decorrer de 2010.
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Aprovou ainda a proposta de Regulamento Municipal da Tabela Geral de Taxas e
Licenças Municipais e da Tabela de Urbanização e Edificação, que visa a manutenção
dos actuais valores, até que se proceda à revisão a efectuar no decorrer do primeiro
semestre de 2010.

Visitas ilustres, polémicas e factos


que marcaram a Madeira em 2009
A primeira deslocação do primeiro-ministro, José Sócrates, as visitas do Presidente da
República acompanhado pelos reis de Espanha, a polémica em torno da passagem da
líder do PSD pela Madeira, foram alguns dos marcos da política regional em 2009.
O relacionamento conflituoso entre os Governos da República e Regional geraram
momentos de tensão ao longo do ano, com o presidente do executivo insular, Alberto
João Jardim, a criticar repetidas vezes a incompetência de Sócrates e "as tropelias e
vilanias de Lisboa" em relação à Madeira.
Jardim chegou mesmo a considerar José Sócrates "uma praga que caiu sobre os
madeirenses", "o maior inimigo da Madeira desde o 25 de Abril", que "mandou Portugal
para a fossa". Na origem do conflito está a alteração da Lei das Finanças Regionais
que, para o líder insular, foi "uma golpada para beneficiar Açores".
José Sócrates que nunca tinha encontrado espaço na agenda para visitar a Madeira,
fez este ano duas deslocações à região, a primeira a 15 de Maio para entregar os
primeiros computadores Magalhães, regressando a 23 de Agosto para a festa anual do
PS/M, na Fonte do Bispo.
Também o Presidente da República, Cavaco Silva, passou alguns dias no arquipélago,
acompanhado pelos reis de Espanha que fizeram a sua primeira visita à Madeira.
Em 2009 Jardim alcançou mais três vitórias eleitorais absolutas na Região Autónoma da
Madeira.
A 07 de Junho, a Madeira perdeu o deputado socialista que tinha no Parlamento
Europeu, passando a estar representada apenas por um parlamentar, Nuno Teixeira
que substituiu Sérgio Marques.
Nas Legislativas Nacionais, o PSD/M reforçou a sua presença na Assembleia da
República, conquistando mais um lugar, passando a ter quatro deputados, enquanto
que o PS perdeu dois e o CDS conseguiu regressar a São Bento 33 anos depois.
Nas Autárquicas de 11 de Outubro, após uma campanha conturbada devido a
incidentes com o PND/M, Jardim fez mais uma vez o pleno, mantendo o poder nos onze
municípios da região, incluindo os três em que decidiu alterar o cabeça de lista.
Este acto eleitoral infligiu mais uma derrota ao PS/M e revelou algumas novidades,
casos da eleição de um vereador do PND no Funchal, outro do Movimento de Cidadãos
"Juntos Pelo Povo" em Santa Cruz, e ainda do MPT em Câmara de Lobos.
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Outro facto que marcou 2009 foram os argumentos utilizados na proposta de revisão
constitucional do PSD/M que desagradaram ao Representante da República, Monteiro
Diniz, que veio mesmo a público declarar-se "magoado" com a situação.
O encerramento do centenário hotel Savoy, no Funchal, que lançou dezenas de
trabalhadores no desemprego em Maio, a onda de solidariedade para tentar salvar o
bebé Rodrigo que precisava de um transplante de medula e que acabou por falecer, a
visita que a imagem peregrina de Fátima efectua à Madeira foram outros marcos das
notícias em 2009.
No desporto, o destaque vai para o treinador do Nacional, Manuel Machado, que esteve
em risco de vida e em coma induzido, devido a complicações surgidas após uma
cirurgia que realizou no continente e está internado no Hospital do Funchal desde 27 de
Novembro.

Governo manda lançar obras


para reparar prejuízos do temporal
O Conselho do Governo Regional decidiu esta semana autorizar os diversos
departamentos governamentais a proceder à “preparação e lançamento das obras de
reposição das infra-estruturas e equipamentos públicos mais afectados pelas diversas
condições meteorológicas das últimas semanas, de forma a assegurar o seu normal
funcionamento e, sobretudo, a segurança de pessoas e bens”.
Logo que se verifique uma melhoria das condições meteorológicas o Governo irá avaliar
os danos e prejuízos provocados pelo mau tempo, “de forma serem equacionados os
seus meios de financiamento”.
Em consequência deste episódio, vivido nas últimas semanas na Madeira, com especial
atenção para os danos registados nos Concelhos da Ribeira Brava e de São Vicente,
decidiu louvar “todos os técnicos e trabalhadores que, sacrificando os dias e horas a
que têm direito na presente quadra, acorreram com toda a prontidão e com o maior
esforço a reparar os danos graves que as intempéries causaram nalgumas populações,
às quais o Executivo renova a expressão da sua solidariedade, através do compromisso
das reposições necessárias”.

Governo Regional vai usar fundos da UE e do OR


para apoiar agricultores afectados pelo mau tempo
O Governo Regional da Madeira vai conceder apoios aos agricultores afectados pelo
temporal que tem assolado o arquipélago nos últimos dias, utilizando para o efeito
verbas da União Europeia e do Orçamento madeirense.
Numa nota emitida pela secretaria regional do Ambiente e Recursos Naturais, o
executivo madeirense acrescenta que as ajudas serão atribuídas de acordo com as
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situações em análise e "variam entre os 85 e os 100 por cento da despesas elegível,
nos investimentos que os agricultores tenham de fazer para repor as explorações,
nomeadamente no que toca a plantas, reposição de muros, sistemas de rega,
equipamentos, armazéns, caminhos, entre outras".
Na mesma informação, o Governo Regional garante que os técnicos deste
departamento estão no terreno desde 22 de Dezembro para "acompanhar a situação e
registar os danos provocados na
agricultura" do arquipélago. "Tais danos serão objecto de tratamento especifico por
parte do Governo Regional de modo a minorar os seus efeitos nas economias familiares
e de, o mais rapidamente possível repor o potencial produtivo", adianta a tutela regional.
Para agilizar e facilitar o processo burocrático de atribuição das ajudas, desde a última
terça-feira entraram em funcionamento postos de atendimento especificamente
dedicados ao efeito, nos mercados abastecedores de Santana, Ponto do Sol, Calheta,
Porto Moniz e Funchal e ainda no posto agrário de São Vicente.
As más condições atmosféricas registadas na Madeira provocaram prejuízos em várias
plantações familiares, incluindo nas de bananeiras.

Chuvas intensas deixam estradas


intransitáveis no Curral das Freiras
A forte pluviosidade que caiu nos últimos dias no Curral das Freiras, durante estas
semanas de mau tempo que assolou a Região, provou estragos em alguns sítios,
deixando nalguns casos o perigo de deslizamento de terras.
Algumas estradas ficaram praticamente intransitáveis em consequência do desnível
provocado no piso, como é o caso daquela que liga os sítios da Fajã Escura, Cumeal,
Fajã dos Cardos e Pico Furão, correndo estes sítios o risco de ficarem isolados.
O pavimento da estrada que liga o Curral das Freiras ao Cumeal, logo após o segundo
túnel, começou a revelar um desnível em algumas partes superiores a dois palmos no
centro da via, num cumprimento de cerca de cem metros.
A chuva veio agravar o problema de fissuras que há já seis meses se verificavam ao
longo da estrada e que, inclusive, deu origem a trabalhos de drenagem, de um reforço
do pavimento e do muro de protecção.
O director do Serviço de Conservação e Exploração da Estradas da Madeira, Ricardo
Fernandes, atribui aos “terrenos instáveis e muita água a cair” o estado em que ficou a
estrada.
Os moradores daquelas localidades criticam o aterro que é feito há já vários anos em
terrenos privados, paralelos à estrada afectada, pois entendem que na falta de
sustentação aqueles terrenos acabam por ceder, como tem acontecido com as últimas
chuvas.
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Derrocadas e quedas de árvores


em vários pontos da ilha
O mau tempo no arquipélago da Madeira causou desde o dia 22, queda de árvores e
derrocadas em vários locais, com ligações aéreas no aeroporto da Madeira
condicionadas, para além da ligação marítima entre a ilha da Madeira e Porto Santo,
realizada pela embarcação "Lobo Marinho" não se ter realizado durante três dias
consecutivos, devido ao estado do mar.
De acordo com informação prestada pelos bombeiros, que procediam a trabalhos de
limpeza, a população que reside no Curral das Freiras, concelho de Câmara de Lobos,
já não estava isolada porque a única estrada de acesso aquele vale foi limpa durante a
noite e está aberta ao trânsito.
Em São Vicente, no norte da ilha,os prejuízos são avultados, com estradas destruídas,
derrocadas, famílias desalojadas, carros danificados.
Na Ponta de Sol, um dos principais problemas foi ao nível do abastecimento de água,
que sofreu avarias, tendo deixado várias famílias sem água potável durante alguns dias.
A marginal e um bar situado junto à praia da Ponta do Sol também sofreram grandes
danos, o mesmo tendo-se verificado em praias do Funchal, como a Praia Formosa, que
ficou irreconhecível, e a Barreirinha, por exemplo.

Ventos fortes condicionam movimento


de turistas que visitam a Madeira
A Protecção Civil da Madeira reiterou no dia 27, o aviso de mau tempo devido às
previsões de ventos fortes para o arquipélago nas próximas horas, desaconselhando a
circulação apeada e automóvel nas zonas montanhosas.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Protecção Civil e Bombeiros
madeirense (SRPCB), Luís Neri, salientou que o serviço está particularmente atento a
esta altura do ano, pedindo "prudência e bom senso" nos eventuais passeios que
muitos dos turistas, que vão chegando à ilha para as tradicionais festas de fim-de-ano,
queiram fazer.
As zonas altas da Madeira são um dos locais mais procurados nesta altura pelos
turistas, mas o responsável avisa também que estes locais "são mais propícios aos
ventos e a derrocadas e as pessoas deviam ter algum cuidado quando ali circularem e
evitá-las a todo o custo", disse.
Para Luís Néri, o balanço provisório feito pelo serviço regional dos últimos dias é
"globalmente positivo, pois no cômputo geral não há danos pessoais, apenas materiais",
mas considera que "ainda há muito trabalho a fazer, concelho a concelho, para poder
fazer um balanço final".
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Apesar das condições atmosféricas adversas, o Aeroporto Internacional da Madeira
estava, nesse dia, a operar dentro da normalidade, disse fonte desta estrutura à Lusa,
registando-se apenas o cancelamento de um voo Binter proveniente de Las Palmas,
"por razões operacionais em Canárias".
De acordo com o Instituto de Meteorologia, a Madeira está sob aviso de alerta laranja
devido às previsões de vento forte de sudoeste com rajadas que podiam atingir os 110
quilómetros. Esta situação deveria manter-se nos próximos dias e a intensidade do
vento poderá ser de 120 quilómetros nas zonas montanhosas.

Deputado do CDS/M em São Bento


exige solidariedade financeira nacional
O deputado do CDS/Madeira na Assembleia da República, José Manuel Rodrigues,
defendeu, em carta enviada ao primeiro-ministro, que a dimensão dos prejuízos nas
ilhas portuguesas devido ao mau tempo "exige a solidariedade financeira nacional".
O parlamentar popular madeirense que também escreveu ao presidente do Governo
Regional criticando "o silêncio e alheamento" do executivo em relação a esta situação, a
que a agência Lusa teve acesso, realça que o primeiro-ministro na mensagem de Natal
anunciou "que o Governo tudo faria para ajudar as vítimas das intempéries". Recorda
que o governo central concedeu um apoio de 250 mil euros para acudir às primeiras
necessidades das pessoas afectadas pelo temporal que atingiu a a ilha Terceira nos
Açores.
"Face à dimensão dos prejuízos registados na Madeira, entre os dias 22 e 25, é meu
dever solicitar que o Governo conceda um apoio financeiro de emergência aos cidadãos
que perderam os seus bens e haveres nesta Região", acrescenta.
Sugere também que as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira e seus municípios
"sejam abrangidos pelos fundos nacionais e europeus que terão que ser accionados a
curto prazo para reparar as infra-estruturas públicas do país e para apoiar as empresas
e os particulares que foram, duramente, atingidos pelas intempéries".
Na carta dirigida a Alberto João Jardim, o deputado popular madeirense em S.Bento,
diz serem "inaceitáveis o "silêncio e o alheamento do Governo Regional em relação às
consequências dos temporais que assolaram a Madeira nesta quadra de Natal".
Considera que "o mínimo que deveria ter acontecido era a convocação extraordinária do
Conselho do Governo visando a adopção de um conjunto de medidas para minimizar as
consequências dos temporais e para apoiar os particulares e agricultores mais
afectados."
"É tempo de o Governo Regional actuar em três frentes: fazer o levantamento dos
prejuízos das empresas privadas e dos particulares, atribuição de auxílios prevista no
Orçamento Regional para acudir a situações de urgência ou calamidades e é
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necessário recorrer aos fundos nacionais disponíveis para este tipo de situações", diz.
O temporal que afectou o arquipélago nos últimos dias danificou várias estradas e
outras infa-estruturas públicas e privadas.

Saúde:

Hospital do Funchal terá enfermarias


para jovens entre os 13 e os 16 anos de idade
O Hospital Dr. Nélio Mendonça vai contar em breve com duas enfermarias hospitalares
exclusivas, uma por cada sexo, para adolescentes com idades compreendidas entre os
13 e os 16 anos.
Almada Cardoso, o presidente do Conselho de Administração do Serviço de Saúde da
Região Autónoma da Madeira (SESARAM) disse ao JM que estas enfermarias deverão
entrar em funcionamento no final do primeiro trimestre de 2010, logo que concluídas as
obras que estão em curso no hospital distrital do Funchal.
“Serão enfermarias ligadas ao serviço de Pediatria, mas com alguma autonomia em
relação às outras enfermarias do Serviço”, esclareceu o administrador.
Ao contrário do que acontece um pouco por alguns hospitais do Funchal, o Governo
Regional não quer a adaptação dos serviços de Pediatria para jovens até aos 18 anos,
pois entende que os jovens a partir dos 16 anos já têm outras características que lhes
permitem perfeitamente ser integrados nas enfermarias de adultos.
Segundo a Agência Lusa, alguns hospitais já adaptaram os serviços de pediatria e
estão a assistir jovens até aos 18 anos, e outros irão fazê-lo em 2010, seguindo uma
recomendação universal do alargamento do atendimento pediátrico até àquela idade.

Religião:

Bispo do Funchal fala em "exageros de consumo"


e diz que Igreja está consciente da crise
O bispo do Funchal apontou, na sua mensagem de Natal aos católicos madeirenses,
"alguns exageros de consumo" e dizia que a Igreja está "consciente da grave crise
mundial, a nível económico e social".
D. António Carrilho, que divulgou a sua mensagem no Youtube, destaca a beleza da
"Festa", nome pelo qual tradicionalmente se designa na diocese a quadra natalícia, mas
aproveitou a ocasião para "notar alguns exageros" da sociedade de consumo.
Sublinhando que o Natal é uma altura para também "acolher os outros, nomeadamente
os mais pobres, idosos, doentes e abandonados, os de perto e os de longe, os que não
têm paz nem amor ou vivem em solidão", os emigrantes e os desempregados, o bispo
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apela a todos que pratiquem "gestos gratuitos de solidariedade, amor fraterno,
acolhimento e doação".
"Recordo particularmente os nossos emigrantes, as nossas famílias e instituições, os
desempregados, todos os que perderam a alegria de viver e se afundaram num
horizonte sem esperança", refere na mensagem.

Missas do Parto são "tradição a manter-se",


refere Bispo do Funchal
As Missas do Parto constituem uma tradição da Região Autónoma da Madeira e são
celebradas entre 16 e 24 de Dezembro, numa preparação para o Natal e o nascimento
de Jesus. As Missas do Parto são celebradas na alvorada dos nove dias imediatamente
anteriores ao Natal, período que pretende invocar simbolicamente os nove meses de
gravidez da Virgem Maria, de gestação de "Jesus, o Salvador, do Emanuel, que é Deus
connosco, o filho do Altíssimo, o filho de Deus", lembrou D. António Carrilho, bispo da
Diocese do Funchal, na homilia que proferiu na Igreja do Porto da Cruz.
Ainda de noite, pelas 06:00 horas, os fiéis acorrem às igrejas para louvar, em cânticos e
ladainhas, Nossa Senhora, num ritual que termina com a Missa do Galo, anunciadora
do nascimento de Jesus.
As Missas do Parto são muito participadas, quer no seu ritual religioso, quer na parte
lúdica e pagã, com grandes convívios nos adros das igrejas, onde não faltam os comes-
e-bebes e a música de cariz popular.
"Eu penso que é importante manter a tradição" disse, à Agência Lusa, D. António
Carrilho, porque, continuou, "as missas do parto acabam por reflectir, aqui, na Madeira,
uma tradição muito própria, é uma novena especialmente solenizada e com a
participação de tanta gente, exprime que houve, de facto, aqui, uma catequese sobre o
sentido do Natal".
Para o Bispo do Funchal, "a Missa do parto tem, assim, este sentido de acarinhar Nossa
Senhora como se acarinha uma jovem na família, nas vésperas da maternidade".
Por isso, D. António diz ser "uma alegria ver como, neste tempo, de madrugada com
chuva, com vento e com frio, independentemente das condições climatéricas, as
pessoas acorrem, vêm, celebram alegremente e antecipadamente o nascimento de
Jesus".
Na celebração eucarística a que presidiu, o Bispo do Funchal lembrou, porém, que "o
Natal sem Cristo é um Natal social, pode ser um Natal comercial, pode ser uma festa
interessante, uma festa que nos anima e nos alegra e que é necessário e faz bem, mas
não teremos o suporte fundamental, a razão de ser, aquilo que é essencial do mistério
do Natal que é Cristo, filho de Deus, que nos é dado por Maria, a Virgem do Parto".
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Desporto

São Silvestre do Funchal:


vitórias de Fernanda Ribeiro e Rui Pedro Silva
Fernanda Ribeiro (individual) e Rui Pedro Silva (Maratona) venceram a 51.ª edição da
São Silvestre do Funchal, prova que contou com a presença de 1083 atletas e foi
disputada à chuva.
A atleta portuense, que já não vencia desde 2005, bateu nos últimos metros a belga
Veerle Dejaeghere e cortou a meta em primeiro, cobrindo os seis quilómetros do
percurso em 19.23 minutos. "É sempre bom terminar o ano a ganhar e há vários anos
que não ganhava no Funchal, por isso, com a idade que eu tenho, vencer aqui faz com
que não esqueça 2009", declarou Fernanda Ribeiro no final da prova.
Rui Pedro Silva venceu o sector masculino, ao bater Eduardo Mbengani no sprint, um
dia depois de conquistar a prova congénere disputada no Porto, e terminou a São
Silvestre mais antiga de Portugal com 16.40 minutos.
"Esta foi a minha primeira vitória no Funchal e, na parte final, como me senti bem
consegui sprintar e vencer a prova", destacou Rui Pedro Silva.
A organização lamentou o facto dos cronometristas terem ficado retidos em Lisboa
devido às más condições de tempo registadas no Aeroporto Internacional da Madeira,
sendo obrigada a averbar os
tempos manualmente.
Pela mesma razão, alguns atletas inscritos, nomeadamente o queniano Kiprono Menjo,
vencedor da prova em 2008, e o espanhol Francisco Bachiller e a lusa Inês Monteiro
acabaram por falhar a sua presença.
Devido a sintomas gripais a vencedora da edição do ano passado, Jessica Augusto,
atleta do Maratona, foi uma das ausências notadas na prova madeirense.
Entre os atletas insulares, a vitória em femininos foi para Olga Pinto (Marítimo) e em
masculinos Tiago Silva (AD Água de Pena).

Classificações:
- Masculinos:
1. Rui Pedro Silva (Maratona) 16.40 minutos
2. Eduardo Mbengani (Conforlimpa) 16.41
3. Jacob Cheshari (Quénia) 16.56
- Femininos:
1. Fernanda Ribeiro (individual) 19.23 minutos
2. Veerle Dejaeghere (Bélgica) 19.24
3. Karolina Jarzyuska (Polónia) 19.52
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**MADEIRA EMIGRANTE – FIM – 1 DE JANEIRO DE 2010**

FELIZ ANO!

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