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Histria
Embora tenha sido discpulo do notvel calvinista Teodoro de Beza, Arminius
defendeu uma forma evanglica de sinergismo (crena que a salvao do
homem depende da cooperao entre Deus e o homem), que contrrio ao
monergismo, do qual faz parte o calvinismo (crena de que a salvao
inteiramente determinada por Deus, sem nenhuma participao livre do
homem). O sinergismo arminiano difere substancialmente de outras formas
de sinergismo, tais como o pelagianismo e o semipelagianismo, como se
demonstrar adiante. De modo anlogo, tambm h variaes entre as
crenas monergistas, tais como o supralapsarianismo e o infralapsarianismo.
Arminius no foi primeiro e nem o ltimo sinergista na histria da Igreja. De
fato, h dvidas quanto ao fato de que ele tenha introduzido algo de novo na
teologia crist. Os prprios arminianos costumavam afirmar que os pais da
Igreja grega dos primeiros sculos da era crist e muitos dos telogos
catlicos medievais eram sinergistas, tais como o reformador catlico Erasmo
de Roterd. At mesmo Philipp Melanchthon (1497-1560), companheiro de
Lutero na reforma alem, era sinergista, embora o prprio Lutero no fosse.
Arminius e seus seguidores divergiram do monergismo calvinista por
entenderem que as crenas calvinistas na eleio incondicional (e
especialmente na reprovao incondicional), na expiao limitada e na graa
irresistvel:
seriam incompatveis com o carter de Deus, que amoroso, compassivo,
bom e deseja que todos se salvem.
violariam o carter pessoal da relao entre Deus e o homem.
levariam conseqncia lgica inevitvel de que Deus fosse o autor do
mal e do pecado.
Contexto histrico
Para se compreender os motivos que levaram aguda controvrsia entre o
calvinismo e o arminianismo, preciso compreender o contexto histrico e
poltico no qual se inseriam os Pases Baixos poca.