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A educação no Brasil colonial foi marcada pela lógica mercantilista portuguesa de usar o Brasil como fornecedor de matérias-primas. Os jesuítas assumiram um papel importante na educação dos indígenas, até serem expulsos em 1759 por preocupações do governo português com seu crescimento. A educação no Brasil permaneceu elitista e excludente mesmo após a independência, com poucas mudanças durante o período republicano.
A educação no Brasil colonial foi marcada pela lógica mercantilista portuguesa de usar o Brasil como fornecedor de matérias-primas. Os jesuítas assumiram um papel importante na educação dos indígenas, até serem expulsos em 1759 por preocupações do governo português com seu crescimento. A educação no Brasil permaneceu elitista e excludente mesmo após a independência, com poucas mudanças durante o período republicano.
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A educação no Brasil colonial foi marcada pela lógica mercantilista portuguesa de usar o Brasil como fornecedor de matérias-primas. Os jesuítas assumiram um papel importante na educação dos indígenas, até serem expulsos em 1759 por preocupações do governo português com seu crescimento. A educação no Brasil permaneceu elitista e excludente mesmo após a independência, com poucas mudanças durante o período republicano.
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A História da Educação brasileira está muito marcada pelo processo de
colonização implementado por Portugal a partir do descobrimento de nosso
território em 1500. Inserindo-se dentro da lógica mercantilista, que reservou ao Brasil o papel de economia complementar à da Metrópole, se constituindo como fornecedor de produtos primários e consumidor de produtos manufaturados portugueses ao nosso futuro país pouco ou quase nada sobravam em termos decisórios com relação ao seu futuro, seja no campo econômico, político, social e educacional. O Brasil era uma oportunidade de enriquecimento para os portugueses, e se a educação não tinha um papel de destaque em nossa Metrópole, isso se reproduzirá de forma mais intensa aqui na colônia. O Estado não demonstrava uma preocupação em disseminar as escolas pelo reino, sendo que esta atividade acabou sendo incorporada pela Igreja Católica. É neste contexto que se dá a atuação dos jesuítas nas diversas colônias portuguesas e espanholas. Devesse ressaltar que as relações entre Igreja e Estado português eram intermediadas pelo regime do Padroado, em que ao membros da Igreja são indicados e mantidos como funcionários do Estado português. Em troca, é o Estado que recebe os dízimos pagos pelos fiéis. O Padroado foi uma das principais políticas de aproximação entre Portugal e o Vaticano e significou a ratificação do reconhecimento das descobertas e propriedade dos novos territórios do Estado português. No caso da Companhia de Jesus, entretanto, tal acordo não prevalecia, uma vez que a mesma foi criada e apoiada dentro do espírito da contra-reforma católica defendida a partir do Concílio de Trento, que buscava reposicionar a Igreja Católica frente à atuação da Reforma Protestante e suas críticas ao papado e aos membros da Igreja. Os jesuítas assumiram o papel de atores principais na conversão dos indígenas aos valores e ao Cristianismo europeu. Em que pese o fato de eles terem enriquecido ou não a partir de sua atuação, forma grandes defensores da liberdade dos indígenas, apesar do controle jesuítico sobre os índios. Os jesuítas foram expulsos do Brasil em 1759, pelo primeiro-ministro português Marquês de Pombal, preocupado com o crescimento da ordem e sua lógica de atuação contrária aos interesses do Estado Português. O período pombalino deve ser analisado dentro daquilo que se costumou chamar de “despotismo esclarecido”, ou seja, a adaptação de algumas idéias iluministas na “modernização” de um Estado eminentemente centralizador e autoritário. Buscava-se adaptar um Estado esclerosado à uma nova realidade sócio- econômica sem abrir mão da centralização política e do absolutismo monárquico. A chegada da família real portuguesa ao Brasil,em 1808,significou a abertura dos primeiros cursos universitários em solo brasileiro, mas de forma geral o enfoque escolar se manteve elitista, voltada para uma minoria privilegiada. Com a independência do Brasil, a partir de 1822, o sistema de Ensino se expande de forma muito modesta, aliando níveis educacionais diferentes para grupos sociais divergentes, sendo portanto uma educação excludente e hierarquizadora. No período republicano, novas demandas vão se constituindo, obrigando o sistema de ensino nacional a, lentamente, se adaptar às novas realidades que se apresentam. O movimento escola novista insere-se neste contexto, onde novas políticas são buscadas para um mundo voltado à preparação profissional e ao trabalho. Ao longo do período republicano e nas suas diversas fases, as leis vão correndo atrás da realidade, ora voltando a educação em um sentido, ora em outro. Entretanto, fica muito claro o processo de “valorização parcial” da educação e de seus valores, ou seja, tem-se atualmente um discurso midiático dos benefícios da educação, mas a constituição de toda a nossa sociedade, aponta em sentido diverso, ou seja, atualmente em nossa sociedade contemporânea capitalista o bem mais valorizado é o poder econômico, é o dinheiro, é o ter, e não o ser. Assim, em que pese a legislação e seus discursos oficiais, os valores eminentemente educacionais estão em baixa em nossa sociedade e a escola pouco pode contra ela. É importante estudarmos a História da Educação para entendermos a historicidade de um fenômeno que se constituiu ao longo de nossa formação, ou seja, a Educação e a escola atual são de jeito que são atualmente porque carregam em sua formação práticas atitudes constituídas historicamente. Concluindo,