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Uma vez por outra, ouve-se dizer que "tudo o que se faz por amor
bom": frase equvoca em que, com artes mgicas bastante
grosseiras, se pretende identificar o amor com a bondade, quando
de fato so realidades distintas, se bem que interdependentes.
Recordo penosamente o caso de uma senhora que, numa das
sesses do seu tratamento psiquitrico, matou com dois tiros
queima-roupa o malogrado psiquiatra que a tratava. Numa
entrevista que concedeu imprensa, a caminho do presdio, essa
pobre senhora declarou, alm do mais, que "s por amor" o tinha
matado.
Todos sabemos que uma das falcias que mais costumam andar
ligadas a explicaes deste jaez, reside na falsa idia que associa,
como momentos ou membros de um amor que no amor, toda
uma srie de paixes ou sentimentos que, se falssemos com mais
rigor, tomaramos por egosmo - exatamente aquilo que de frente
se ope ao amor, no plo oposto: nsia de posse, impulso
irresistvel, cime doentio e tantas outras paixes egostas que
preferimos esconder num generoso etc.
Mas, independentemente desta breve observao emprica, que
seria j de si suficiente para deitar por terra aquela assero
estouvada que citamos linhas acima, o que deixamos de notar ou
nos esquece que, em virtude do pecado original, toda a natureza
humana est corrompida; e no se v razo para que escape ileso a
essa mancha aquilo que, precisamente, est no mago de tudo o
que humano: o amor. Tambm no amor se faz sentir a inclinao
para o mal, apangio dos filhos de Ado, herana dolorosa do
pecado original.
Sim, na Revelao crist, declara-se que Deus quer salvar o que
est perdido. Ora, exatamente o amor humano que est perdido:
porque, sem liberdade, impossvel amar; e o homem viciado pelo
pecado carece dessa liberdade sem a qual lhe impossvel amar.
Torna-se extraordinariamente instrutiva neste sentido a verificao
www.hottopos.com/mirand4/aliberta.htm
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