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A NOVA METODOLOGIA DAS CONTAS NACIONAIS BRASILEIRAS (SNA 1993)1

A partir do ano de 1996, a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística têm


adotado uma nova metodologia de Contas Nacionais, composta pelas Tabelas de Recursos e
Usos de Bens e Serviços (TRU) e pelas chamadas Contas Econômicas Integradas (CEI),
objetivando, dessa forma, à adaptação às recomendações do System of National Accounts
(SNA 1993). O novo desenho do sistema foi elaborado sob a responsabilidade conjunta de
cinco organizações: a Organização das Nações Unidas (ONU), o Fundo Monetário
Internacional (FMI), a Comissão das Comunidades Européias (OCDE) e o Banco Mundial
(BIRD).
A TRU apresenta a oferta total da economia como o somatório da produção de bens e
serviços e, simultaneamente, como o somatório do consumo intermediário e da demanda final.
O valor adicionado é decomposto nas categorias de renda e nos impostos e subsídios sobre a
produção e os produtos. As informações são desagregadas por setor, mostrando compras
intermediárias que os setores e as unidades empresariais efetuam entre si para obter os
insumos necessários à produção de bens e serviços.
As CEI’s correspondem ao conjunto de quatro contas do sistema anterior, e são
apresentadas com base em três grandes grupos. Além disso, substituem-se as tradicionais
colunas de débito e crédito das contas pelas colunas de usos (aplicação de recursos) e
recursos (origem dos recursos).
O primeiro grupo corresponde à Conta de Bens e Serviços, que resume as
informações contidas na TRU. O lado dos recursos é representado pela soma do Valor Bruto
da Produção, avaliado a custo de fatores, com as importações de bens e serviços (não fatores)
e com os impostos sobre os produtos. O lado dos usos é representado pela demanda final dos
agentes econômicos (consumo final + formação bruta de capital fixo + variação de estoques +
exportações de bens e serviços). O IBGE apresenta o consumo final das famílias e o consumo
final das administrações públicas englobados na rubrica consumo final, não fazendo mais a
distinção entre ambos. As importações não são mais deduzidas das exportações na demanda
final, sendo apresentadas como recursos.

(ESAF/Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental/2003) - Considere os


seguintes dados extraídos da Conta de Bens e Serviços do Sistema de Contas Econômicas
Integradas:
• Produção: 1.323.410.847
• Importação de bens e serviços: 69.310.584
• Impostos sobre produtos: 83.920.429
• Consumo intermediário: 628.444.549
• Consumo final: 630.813.704
• Variação de estoques: 12.903.180
• Exportação de bens e serviços: 54.430.127
Com base nessas informações, é correto afirmar que a formação bruta de capital fixo é igual
a:

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System of National Accounts (1993). New York: Commission of the European Communities; International
Monetary Fund; Organisation for Economic Co-operation and Development; United Nations and World Bank.

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a) 150.050.300
b) 66.129.871
c) 233.970.729
d) 100.540.580
e) 200.000.000
Solução: a solução é a letra “a”, conforme resolução a seguir exposta.

Conta de Bens e Serviços


Recursos Usos
Operações e Saldos
(1.000.000 R$) (1.000.000 R$)
1.323.410.847 Produção
69.310.584 Importação de Bens e Serviços
83.920.429 Imposto sobre produtos
Imposto de importação
Demais impostos sobre
produtos
Consumo intermediário 628.444.549
Consumo Final 630.813.704
Formação Bruta de Capital Fixo ?
Variação de Estoques 12.903.180
Exportação de bens e serviços 54.430.127
1.476.641.860 Total 1.476.641.860

Produção + Importação de Bens e Serviços + Impostos sobre Produtos = Consumo


Intermediário + Consumo Final + Formação Bruta de Capital Fixo + Variação de Estoques +
Exportação de Bens e Serviços

P +42
1 4M +43
4 = CI
ISP 14 +4
CF4+4
4FBKF
244 +4
Δe4
+4X
3
OFERTA DEMANDA

⇒ 1.476.641.860 = 628.444.549 + 630.813.704 + FBKF + 12.903.108 + 54.430.127


⇒ 1.476.641.860 = FBKF + 1.326.591.560
⇒ FBKF = 150.050.300

(ESAF/Analista do MPU/Área Pericial – Especialidade Economia/2004) - Considere os


seguintes dados para a conta de bens e serviços de um sistema de contas nacionais.

Produção: 1500
Importação de bens e serviços: 90
Imposto sobre produtos: 93
Consumo intermediário: 701
Consumo final: 730
Formação bruta de capital fixo: 180
Variação de estoques: 12
Exportação de bens e serviços: 60

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Com base nessas informações, o total de recursos e o total de usos da conta são iguais,
respectivamente, a
a) 1683 e 1683.
b) 1683 e 1671.
c) 1671 e 1671.
d) 1671 e 1683.
e) 1593 e 1593.

Solução: a resposta é a letra “a”. Lembre-se que:

Produção + Importação de Bens e Serviços + Impostos sobre Produtos = Consumo


Intermediário + Consumo Final + Formação Bruta de Capital Fixo + Variação de Estoques +
Exportação de Bens e Serviços

Conta de Bens e Serviços


Recursos Usos
Operações e Saldos
(1.000.000 R$) (1.000.000 R$)
1.500 Produção
90 Importação de Bens e Serviços
93 Imposto sobre produtos
Imposto de importação
Demais impostos sobre
produtos
Consumo intermediário 701
Consumo Final 730
Formação Bruta de Capital Fixo 180
Variação de Estoques 12
Exportação de bens e serviços 60
1.683 Total 1.683

(ESAF/Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental/2005) – Considere os


seguintes dados de um sistema de contas nacionais que segue a metodologia do sistema
adotado no Brasil, em unidades monetárias:

Produção = 1.300
Importação de bens e serviços = 70
Impostos sobre produtos = 85
Consumo intermediário = 607
Consumo final = 630
Variação de estoques = 13
Exportações de bens e serviços = 55

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Com base nessas informações, a formação bruta de capital fixo é igual a:

a) 150
b) 100
c) 50
d) 200
e) 250

Solução: a resposta é a letra “a”. Lembre-se que:

Produção + Importação de Bens e Serviços + Impostos sobre Produtos = Consumo


Intermediário + Consumo Final + Formação Bruta de Capital Fixo + Variação de Estoques +
Exportação de Bens e Serviços

Conta de Bens e Serviços


Recursos Usos
Operações e Saldos
(1.000.000 R$) (1.000.000 R$)
1.300 Produção
70 Importação de Bens e Serviços
85 Imposto sobre produtos
Imposto de importação
Demais impostos sobre
produtos
Consumo intermediário 607
Consumo Final 630
Formação Bruta de Capital Fixo ?
Variação de Estoques 13
Exportação de bens e serviços 55
1.455 Total 1.455

1.455 = FBKF + (607+630+13+55) → 1.455 = FBKF + 1.305 → FBKF = 150

(ESAF/Analista de Planejamento e Orçamento/MPOG/2005) - Considere os seguintes


dados de um sistema de contas nacionais, que segue a metodologia do sistema adotado no
Brasil, em unidades monetárias:
Produção = 1200
Importação de bens e serviços = 60
Impostos sobre produtos = 70
Consumo final = 600
Formação bruta de capital fixo = 100
Variação de estoques = 10
Exportações de bens e serviços = 120
Com base nessas informações, o consumo intermediário é igual a:

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a) 500
b) 400
c) 450
d) 550
e) 600

Solução: a resposta é a letra “a”. Lembre-se que:

Produção + Importação de Bens e Serviços + Impostos sobre Produtos = Consumo


Intermediário + Consumo Final + Formação Bruta de Capital Fixo + Variação de Estoques
+ Exportação de Bens e Serviços

Conta de Bens e Serviços


Recursos Usos
Operações e Saldos
(1.000.000 R$) (1.000.000 R$)
1.200 Produção
60 Importação de Bens e Serviços
70 Imposto sobre produtos
Imposto de importação
Demais impostos sobre
produtos
Consumo intermediário ?
Consumo Final 600
Formação Bruta de Capital Fixo 100
Variação de Estoques 10
Exportação de bens e serviços 120
1.330 Total 1.330

1.330 = Consumo Intermediário + (600+100+10+120)


1.330 = Consumo Intermediário + 830
Consumo Intermediário = 500

O segundo grupo é constituído por três contas: a de Produção, a de Renda e a de


Acumulação.
A Conta de Produção mostra que a soma do Valor Bruto da Produção (VBP) com os
impostos sobre os produtos (recursos) iguala a soma do Consumo Intermediário com o
Produto Interno Bruto. Dessa forma, a Conta de Produção destina-se apenas a, partindo do
valor da produção, apurar o valor do PIB.

(ESAF/AFRF/2002) - No ano de 2000, a conta de produção do sistema de contas nacionais


no Brasil apresentou os seguintes dados (em R$ 1.000.000):

Produção: 1.979.057
Consumo Intermediário: 1.011.751
Impostos sobre produto: 119.394
Imposto sobre importação: 8.430
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Produto Interno Bruto: 1.086.700

Com base nestas informações, o item da conta demais imposto sobre produto foi de:
a) 839.482
b) 74.949
c) 110.964
d) 128.364
e) 66.519

Solução: a resposta é a letra “c”, conforme cálculo exposto a seguir.

Usos Recursos
Operações e Saldos
(1.000.000 R$) (1.000.000 R$)
Conta 1 – Conta de Produção
Produção 1.979.057
1.011.751 Consumo Intermediário
Imposto sobre produtos 119.394
Imposto de importação 8.430
Demais impostos sobre produtos 110.964
1.086.700 Produto interno bruto

Para encontrar o valor do item demais imposto sobre produtos, basta realizar a
diferença entre os itens Imposto sobre produtos (os quais são impostos acrescidos aos preços
dos produtos, como o Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI e o Imposto sobre
Serviços – ISS) e Imposto de importação. Ou seja,

Imposto sobre produtos = 119.394


(-) Imposto de Importação = 8.430
(=) Demais impostos sobre produtos = 110.964

(ESAF/Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental/2003) - Considere os


seguintes dados extraídos da Conta de Produção do Sistema de Contas Econômicas
Integradas:
• Produção: 1.323.410.847
• Produto Interno Bruto: 778.886.727
• Imposto de importação: 4.183.987
• Demais impostos sobre produtos: 79.736.442

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Com base nestas informações, é correto afirmar que o consumo intermediário é de:
a) 628.444.549
b) 632.628.536
c) 600.000.000
d) 595.484.200
e) 550.000.003

Solução: a resposta é a letra “a”. Lembre-se que:

Usos Recursos
Operações e Saldos
(1.000.000 R$) (1.000.000 R$)
Conta 1 – Conta de Produção
Produção 1.323.410.847
? Consumo Intermediário
Imposto sobre produtos 83.920.429
Imposto de importação 4.183.987
Demais impostos sobre produtos 79.736.442
778.886.727 Produto interno bruto 778.886.727

VPB + Impostos sobre os Produtos = Consumo Intermediário + PIB


1.323.410.847 + 83.920.429 = Consumo Intermediário + 778.886.727
1.407.331.276 = Consumo Intermediário + 778.886.727
Consumo Intermediário = 628.444.549

A Conta de Renda é subdivida em três subcontas: a de Distribuição Primária da


Renda, a de Distribuição Secundária da Renda e a de Uso da Renda.
A Conta de Distribuição Primária divide-se em duas subcontas:
(a) Subconta geração de renda: O Produto Interno Bruto é decomposto em três itens
de usos: a Remuneração dos Empregados (residentes e não-residentes), o Excedente
Operacional Bruto (inclusive de autônomos) e os Impostos sobre a produção e a
importação (líquida de subsídios). Os impostos sobre a produção e a importação têm valor
diferente dos impostos sobre os produtos, constante da Conta de Produção. Os demais
impostos que tenham como fato gerador a produção, mas que, por hipótese, não são
acrescidos aos preços e os impostos sobre produtos compõem o total dos impostos sobre a
produção e a importação. A mesma diferenciação é feita em relação aos subsídios.
(b) Subconta alocação da renda: indica a alocação da renda e acrescenta a informação sobre
os valores relativos às rendas de propriedade enviadas ao resto do mundo e dele recebidas,
chegando-se ao valor da renda nacional bruta.
A Conta de Distribuição Secundária da Renda mostra a identidade entre Renda
Disponível Bruta e a soma da Renda Nacional Bruta com as transferências líquidas (recebidas
ou enviadas) do exterior.

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A Conta de Uso da Renda mostra que a Renda Disponível Bruta (recursos) é utilizada para o
financiamento do Consumo Final, sendo que o eventual excesso ou falta constitui a Poupança
Bruta da economia, que pode ser positiva, negativa ou nula (usos). Assim, essa última conta
desse conjunto mostra de que maneira essa renda nacional disponível bruta foi alocada em
consumo final e poupança bruta no ano em questão.
A Conta de Acumulação trabalha diretamente com a identidade poupança ≡
investimento, bem como estima a capacidade (+) ou a necessidade (-) de financiamento do
país. O sinal negativo do saldo indica que, dado o volume dos investimentos efetuados, a
poupança doméstica foi complementada com a poupança externa do ano em questão.

(ESAF/AFRF/2002) - No ano de 1999, a conta de capital do sistema de contas nacionais no


Brasil apresentou os seguintes dados (em R$ 1.000.000):

Poupança bruta: 149.491


Formação bruta de capital fixo: 184.087
Variação de estoques: 11.314
Transferências de capital enviada ao resto do mundo: 29
Transferências de capital recebida do resto do mundo: 91

Com base nessas informações, é correto afirmar que a necessidade de financiamento foi igual
a:

a) 34.566
b) 45.848
c) 80.414
d) 11.282
e) 195.401

Solução: a resposta é a letra “b”, conforme cálculo desenvolvido a seguir.

Usos Conta 3 – Conta de Acumulação Recursos


(R$ milhões) (R$ milhões)
Conta de Capital
Poupança Bruta 149.491
184.087 Formação Bruta de Capital Fixo
11.314 Variação de Estoque
Transferências de capital enviadas e recebidas do resto do
29 91
mundo
(-) 45.848 Capacidade (+) ou Necessidade (-) de Financiamento

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Somando o investimento [formação bruta de capital fixo (184.087) mais variação de estoques
(11.314)] com o valor das transferências de capital enviada ao resto do mundo, 29, temos o
saldo de 195.430.Somando-se a poupança bruta, 149.491, com o valor das transferências de
capital recebida do resto do mundo, 91, temos o saldo de 149.582, que será utilizado para o
financiamento da Formação Bruta de Capital e da Variação de Estoques. Esse financiamento é
feito no exterior.
Note que o excesso é denominado Capacidade líquida de financiamento, ao passo
que a insuficiência é chamada Necessidade líquida de financiamento. Isto é, quando o saldo
é positivo, isso indica a existência de um superávit financeiro e quando negativo indica a
existência de um déficit que terá que ser financiado por meio da emissão de passivos
financeiros.No caso, A necessidade de financiamento será a diferença entre esses dois valores
(195.430 – 149.582 = 45.848).
Em outras palavras, o lado da poupança pode ser expresso pela poupança bruta (ou
poupança interna 149.491), mais as transferências de capital recebidas do resto do mundo, de
91, menos as transferências enviadas, de 29, e somam 149.553. A diferença entre o
investimento, de 195.401, e a poupança, de 149.553, que é igual a 45.848, corresponde ao
valor do investimento realizado que a economia ainda tem necessidade de financiar.
O terceiro grupo, é constituído por três subcontas relativas às transações do país com
o Resto do Mundo. O objetivo da conta das transações do resto do mundo com a economia
nacional é mostrar a natureza e o resultado final das operações estabelecidas entre um país e
o resto do mundo, indicando se o país foi, no período em questão, exportador líquido de
capitais, ou se esteve na posição contrária.
A primeira subconta, que é a Conta de Bens e Serviços do resto do mundo com a
economia nacional, mostra onde as Importações de bens e serviços (recursos, do ponto de
vista do Resto do Mundo) financiam os usos, das Exportações de bens e serviços, sendo que a
diferença constitui o Saldo externo de bens e serviços.
A segunda subconta, que é a Conta de Distribuição Primária da Renda e
Transferências Correntes do resto do mundo com a economia nacional, mostra, além do
saldo externo de bens e serviços, o movimento das Rendas (dos empregados e derivadas de
propriedade) e das Transferências Correntes entre o país e o Resto do Mundo, explicitando os
valores enviados e os recebidos. A diferença entre os recursos recebidos pelo Resto do Mundo
e os por ele aplicados constitui o Saldo externo corrente.
A terceira subconta, que é a Conta de Acumulação do Resto do Mundo com a
Economia Nacional, a qual demonstra o saldo externo corrente obtido na segunda subconta e
as transferências líquidas de capital entre o país e o Resto do Mundo. A soma algébrica desses
dois itens é denominada de Variações do Patrimônio Líquido do Resto do Mundo e seu
valor é simétrico ao valor da Capacidade ou Necessidade líquida de financiamento do
País, obtido na Conta de Capital do país.

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Exercícios

01 - (ESAF/Economista/MPOG/2006) - Considere os seguintes dados extraídos da conta de


bens e serviços de um sistema de contas nacionais que segue a metodologia adotada no Brasil:
Produção = 6000
Importação de bens e serviços = 250
Impostos sobre produto = 550
Consumo intermediário = 2850
Formação bruta de capital fixo = 430
Variação de estoques = 25
Exportação de bens e serviços = 235
Com base nesses dados, o consumo final foi de
a) 2890.
b) 3010.
c) 3285.
d) 3005.
e) 3260.

Solução: a resposta é a letra “e”, conforme desenvolvimento a seguir.

Conta de Bens e Serviços


Recursos Usos
Operações e Saldos
(1.000.000 R$) (1.000.000 R$)
6.000 Produção
250 Importação de Bens e Serviços
550 Imposto sobre produtos
Imposto de importação
Demais impostos sobre
produtos
Consumo intermediário 2.850
Consumo Final
Formação Bruta de Capital Fixo 430
Variação de Estoques 25
Exportação de bens e serviços 235
6.800 Total

P +42
1 4M +43
4 = CI
ISP 14 +4
CF4+4
4FBKF
244 +4
Δe4
+4X ⇒ 6.000 + 250 + 550 = 2.850 + CF + 430 + 25 + 235
3
OFERTA DEMANDA

⇒ 6.800 = CF + 3.540 ⇒ CF = 3.260

02 – (ESAF/Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental/2008) - A conta


de bens e serviços do sistema de contas nacionais no Brasil apresentou os seguintes dados
para 2005 (em R$ 1.000.000):

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Produção: 3.786.683;
Importação de bens e serviços: 247.362;
Impostos sobre produto: 306.545;
Subsídios aos produtos: 1.559;
Despesas com consumo final: 1.721.783;
Formação bruta de capital fixo: 342.237;
Variação de estoques: 5.739;
Exportação de bens e serviços: 324.842.

Com base nestas informações, pode-se afirmar que o consumo intermediário foi de:
a) 2.133.019
b) 1.944.430
c) 1.946.019
d) 2.231.014
e) 1.942.901

Solução: a resposta é a letra “b”, conforme desenvolvimento a seguir.

Conta de Bens e Serviços


Recursos Usos
Operações e Saldos
(1.000.000 R$) (1.000.000 R$)
3.786.683 Produção
247.362 Importação de Bens e Serviços
306.545 Imposto sobre produtos
(1.559) Subsídios aos produtos
304.986 Impostos Líquidos de Subsídios
Consumo intermediário
Consumo Final 1.721.783
Formação Bruta de Capital Fixo 342.237
Variação de Estoques 5.739
Exportação de bens e serviços 324.842
Total

P +4M
1 4+4ISP
42−4Subsídios
4443 = CI +4
14 CF4+4
FBKF
4244 +4
Δe4
+4
3X
OFERTA DEMANDA

⇒ 3.786.683 + 247.362 + 306.545 − 1.559 = CI + 1.721.783 + 342.237 + 5.739 + 324.842


⇒ 4.339.031 = 2.394.601 + CI
⇒ CI = 1.944.430

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Glossário RDB - Renda Disponível Bruta


RE - Remuneração dos Empregados
CF - Consumo Final (C + G) RENRE - Remuneração de Empregados Não Residentes Enviadas
CI - Consumo Intermediário RENRR - Remuneração de Empregados Não Residentes Recebidas
e - Variação de Estoque RNB - Renda Nacional Bruta
DISP - Demais Impostos sobre Produtos RPE - Rendas de Propriedades Enviadas
EOB - Excedente Operacional Bruto (inclusive rendimentos de autônomos) RPR - Rendas de Propriedades Recebidas
FBKF - Formação Bruta de Capital Fixo Sb - Poupança Bruta
ILS - Imposto Líquido de Subsídos sobre o Produto T - Capacidade de Financiamento (+) ou Necessidade de Financiamento (-)
ISM - Imposto sobre Importação ou Saldo de Operações Correntes com o Resto do Mundo
ISP - Imposto sobre Produto TCE - Transferências Correntes Enviadas
M - Importação de Bens e Serviços TCR - Transferências Correntes Recebidas
P - Produção TKE - Transferência de Capital Enviada ao Exterior
PIB - Produto Interno Bruto TKR - Transferência de Capital Recebida do Exterior
X - Exportação de Bens e Serviços

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Prof. Geraldo Goes


Tabela de Contas Nacionais

Contas Nome Recursos Usos Saldos

Conta de Bens e
Grupo A P + ISP + M CI + CF + FBKF + e+X -
Serviços
Conta 1 (Produção) Conta de Produção P + ISP PIB + CI PIB

Conta Conta de Geração de


Conta 2.1 PIB RE + EOB + ILS -
2.1.1 Renda
Distribuição
Primária da
Conta Conta de Alocação da
Conta 2

Renda EOB + RE + ILS + RPR RNB + RPE RNB


Grupo B

2.1.2 Renda

Conta de Distribuição
Conta 2.2 RNB + TCR TCE + RDB RDB
Secundária da Renda

Conta de Uso da
(Renda) Conta 2.3 RDB CF + Sb -
Renda
FBKF + e + TKE + C (+) / C (+) / N
Conta 3 (Capital) Conta de Acumulação Sb + TKR
N (-) (-)
Conta de Operações
M + RENRE + RPE + TCE
Grupo C Correntes com o X + RENRR + RPR + TCR T
+T
Mundo

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