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3. Na mesma lei que criou o contrato provisrio nos anos 90 (Lei 9.601/98), perodo
no qual experimentamos no Brasil um governo federal de cunho fortemente neoliberal,
criou-se o banco de horas. Dessa forma se trabalhava mais do que o previsto
constitucionalmente, com um acmulo de horas a serem pagas muito posteriormente.
Assim se evitava o pagamento de 50% a mais correspondente com o trabalho
extraordinrio realizado, o que j em si criticvel. Afirmou-se que, se fosse
necessrio o pagamento de horas extras, despedir funcionrios seria necessrio para
pocas de baixa produo. Seguindo a lgica desse discurso, os sindicatos passaram
a exigir que os empregados fossem formalmente mantidos em funo da submisso
ao banco de horas, mas tal empreitada sindical perdeu sua fora ao longo do tempo.
4. J na construo e posterior advento da Constituio de 1988, havia grande
discusso a respeito da limitao do nmero de horas semanais e dirias de trabalho.
De qualquer forma, o empregador sairia perdendo com a reduo da atual carga
semanal de 44 horas, visto que teria os mesmos pisos salariais para um tempo menor
de subordinao. Contudo, no se coaduna o discurso de majorao dos preos dos
produtos e servios finais visto que estes so escolhidos arbitrariamente pelo
empregador. Isso porque temos ainda a questo da coao moral por maior
produtividade, tanto da equipe de trabalho quando da figura de autoridade imediata
(chefe) que busca a maior produo possvel dentro do menor tempo, ensejando
competio interna. De outro norte, os empregadores j superutilizam a fora de
trabalho pelo banco de horas, o que em si uma contradio em face do preconizado
pela Constituio.