Sei sulla pagina 1di 27

A ORDEM DE JESUSEm Mateus 28:19-20 e Marcos 16:15 estão registradas as

últimas palavras do Senhor Jesus, antes da sua subida ao céu. Seria como
que sua última declaração de vontade, seu mais ardente desejo, agora que
ele ressuscitou e ia para o Pai. Portanto, não podemos considerar como
mais um mandamento, e sim, como nossa tarefa mais importante e prioritária
como discípulos de Jesus.O que ele ordenou? Vão (no original, indo) e
façam discípulos. Daí entendemos: enquanto estão envolvidos com seus
afazeres diários, façam discípulos. Ou seja, fazer discípulos é uma tarefa
contínua. Nós temos que ir até os incrédulos, abordá-los e fazer deles
discípulos. O que é fazer discípulos? A combinação dos dois textos nos
indica 4 ações: 1- ir a todas as pessoas, 2 – pregar-lhes o evangelho (do
Reino de Deus), 3 - batizá-las e 4 - ensiná-las a obedecer tudo o que
Jesus nos ordenou. Se não realizarmos as 4 ações, não estaremos fazendo
oque o Senhor nos mandou fazer. Não podemos apenas pregar, batizar e
tentar ensinar através de sermões. Esse é o pior método de ensino e no
máximo, consegue apenas informar, encher a mente, mas não leva o discípulo
a obedecer. Como fazer discípulos? Para que o discípulo venha a aprender a
obedecer, precisamos fazer como Jesus. Ele é o nosso modelo para tudo,
inclusive, como obreiro. Ele (1) - escolheu doze homens, para que (2) -
estivessem com ele e para os (3) - enviar a pregar e a exercer autoridade
de expelir demônios e curar enfermos (Mc 3:14s). Portanto, a estratégia de
Jesus foi o relacionamento. Ele ensinou e formou seus discípulos vivendo
com eles, ensinando-os no dia-a-dia, na medida que os conhecia e via suas
necessidades. Cumpre destacar que estes doze foram escolhidos para estarem
com Jesus, mas havia um alvo para eles: seriam enviados a pregar, expulsar
demônios e curar os enfermos. Todos os discípulos precisam entender que
foram chamados para pregar o evangelho, expulsar demônios e curar
enfermos. 1 – O QUE É UM DISCÍPULO?A palavra discípulo significa: aquele
que aprende, um aluno. Só podemos chamar de discípulo quem está disposto a
aprender, quem se deixa ensinar. Assim como o mestre deve ser apto para
ensinar, o discípulo deve ser apto para aprender. Um discípulo de Cristo é
alguém que aprende, vive o que aprendeu e ensina aos outros. É alguém que
crê em tudo o que Jesus disse e está comprometido em fazer tudo o que Ele
manda.A palavra discípulo aparece 260 vezes no N.T. Esta é a melhor
palavra que descreve um seguidor de Jesus. Jesus nos dá 6 características
de um verdadeiro discípulo: é alguém que negou-se a si mesmo, perdeu a
vida, vive para Ele (Mt 16:24; Mc 8:34s); ama-o mais que qualquer pessoa
(Lc 14:26); renunciou a tudo o que possui, entregou tudo para Ele e
demonstra isso contribuindo com o Seu Reino (Lc 14:33); permanece na
Palavra, obedecendo-a (Jo 8:31); dá muito fruto, fazendo discípulos (Jo
15:8) e ama os outros discípulos (Jo 13:34s), demonstrando isto através da
koynonia (estar juntos) e da diaconia (serviço). Do que devemos falar para
FAZER DISCÍPULOS?A mensagem determina os frutos. Se queremos fazer
discípulos devemos pregar o Evangelho do Reino de Deus. Em Atos 2:22-41
vemos a primeira mensagem da Igreja, quando se convertem cerca de 3.000
pessoas. O que Pedro pregou?1 – PEDRO FALA DE JESUS, SUA VIDA E OBRA. Fala
dos milagres, prodígios e sinais (v. 22), de sua morte (v. 23), de sua
ressurreição (vv. 24-32) e de sua exaltação (vv. 33-35), concluindo com a
afirmação que Jesus é o Kyrios e Cristo (v. 36). Senhor e Messias
(Salvador). Esta proclamação sobre quem é Jesus e o que Ele fez por nós é
o que vai produzir fé no coração daquele que ouve. Ninguém pode nascer de
novo, se não for pela fé no Senhor ressuscitado. Este é o KERIGMA, a
pregação fundamental da Igreja.2 – PEDRO FALA DO QUE DEVEMOS FAZER PARA
ENTRARMOS NO REINO DE DEUS. Os que ouviram a pregação de Pedro sobre
Jesus, creram e perguntaram-lhe: o que devemos fazer? Nossa pregação tem
que ser a mesma. Ela deve informar às pessoas o que elas precisam fazer
para serem salvas, para se reconciliarem com Deus, para entrarem no Reino
de Deus. Pedro responde: “Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado
em nome de Jesus Cristo para perdão dos seus pecados e receberão o dom do
Espírito Santo” (v. 38). Pedro fala de três passos distintos: 1 -
Arrependimento, 2 - Batismo em nome de Jesus e 3 - receber o dom do
Espírito Santo. Podemos descrever esses 3 passos como a porta de entrada
do Reino de Deus. A fé na proclamação de Jesus não é a entrada para o
Reino de Deus, mas é a base, é aquilo que vai me dar poder para entrar, ou
seja, para me arrepender, ser batizado em Cristo e no Espírito Santo.
Resumidamente, é disto que devemos falar. Falar de Jesus, o que ele fez
por nós e o que Ele exige que façamos para entrarmos no Seu Reino.C – Como
se completa a obra de fazer discípulos?No versículo 40, a Bíblia diz que
Pedro com muitas outras palavras os advertia e insistia com eles: “Salvem-
se desta geração corrompida!”. Em outras palavras, esforcem-se para viver
em santidade, em não se conformarem com o mundo (1 Pe 1:15s; Rm 12:2),
procurem viver como Jesus (1 Jo 2:6; Jo 13:15). Jesus nos ensinou que
fazer discípulos é ensiná-los a obedecer tudo quanto Ele nos ordenou (Mt
28:20). Esta é nossa obra e também a nossa jornada. É o caminho do Reino
de Deus: guardar todas as coisas que Jesus nos ordenou. Onde encontramos
as ordens de Jesus? Nos evangelhos. Você deve ler e reler várias vezes os
evangelhos e praticar tudo o que Jesus lhe ordena. D - QUESTIONÁRIO:1 – O
que é um discípulo?

8 - O REINO DE DEUS SE MANIFESTANDO EM CASAS (FAMÍLIAS)Em Mateus 10:11s


Jesus ordenou aos seus discípulos para irem e que em cada cidade ou
povoado eles deveriam procurar casas dignas. Lucas 9:4 e 10:5ss diz que
eles deveriam ficar naquela casa até partirem. Deveriam comer e beber e
não deveriam ficar mudando de casa. Qual a idéia aqui? O Reino de Deus na
cidade se estenderia a partir de uma casa.No livro de Atos nós vemos como
os discípulos seguiram à risca as instruções de Jesus. Atos 2:2 diz que
quando o Espírito Santo foi derramado sobre os discípulos eles estavam
numa casa; no verso 46 que eles, “todos os dias, continuavam a reunir-se
no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas e juntos participavam das
refeições com alegria e sinceridade de coração”. Quando fala aqui pátio do
templo, é fora do templo, no pórtico de Salomão (Atos 5:12). O pátio do
templo era um lugar público para evangelismo, mas a adoração, o partir do
pão (a ceia) eram celebrados nas casas. Atos 5:42 diz a mesma coisa:
“Todos os dias, no (pátio do) templo e de casa em casa, não deixavam de
ensinar e proclamar que Jesus é o Cristo”. Esta foi a prática de Paulo:
“Vocês sabem que não deixei de pregar-lhes nada que fosse proveitoso, mas
ensinei-lhes tudo publicamente e de casa em casa” (Atos 20:20). Atos 12:12
diz que Pedro ao sair da prisão, “se dirigiu à casa de Maria, mãe de João,
também chamado Marcos, onde muita gente se havia reunido e estava orando”.
Atos 16:15 diz que Paulo e seus discípulos foram persuadidos a ficarem na
casa de Lídia e sua família, os primeiros a se converterem em
Filipos e no versículo 40, quando Paulo e Silas saem da prisão, vão à casa
de Lídia e se encontram com os irmãos que estão lá reunidos. Atos 18:7s
diz que Paulo parou de ensinar na sinagoga dos judeus e passou a ensinar
na casa de Tício Justo. Deixando mais claro: todos estes textos demonstram
que a igreja no livro de Atos não possuía templos. Ela funcionava nas
casas, girava ao redor de famílias. É importante sabermos que esse
funcionamento era simples obediência ao que Jesus tinha ordenado e fruto
da orientação do Espírito Santo. Nas cartas de Paulo vemos a mesma coisa.
Escrevendo aos Romanos Paulo saúda Priscila e Áquila e “a igreja que se
reúne na casa deles” ( Rm 16:5). Preste atenção: é a igreja que se reúne.
Portanto, pessoas que se reúnem. Não é certo dizer eu vou à igreja, e sim
nós somos a igreja, você é igreja (1 Co 3:16). A palavra igreja vem do
grego ekklésia e significa assembléia, reunião. Em 1 Co 16:19 Paulo diz
que Áquila e Priscila saudavam os Coríntios “e também a igreja que se
reúne na casa deles”. Áquila e Priscila eram os anfitriões e os líderes da
igreja que se reunia na casa deles. Em Cl 4:15 Paulo saúda “os irmãos de
Laodicéia, bem como Ninfa e a igreja que se reúne em sua casa (de Ninfa).
Em Fm 2 Paulo saúda Filemon e a igreja que se reúne com você em sua casa.
Penso que biblicamente está provado que a igreja deve se reunir em casas.
Foi vivendo assim, que ela conquistou o império Romano, o mundo conhecido
de seu tempo. Do dia de pentecostes, aproximadamente no ano 33 até o ano
313, portanto, 280 anos, nunca houve um templo cristão. Há somente uma
menção de lugar de reunião dos discípulos que não seja casa e está em Atos
19:9, onde menciona a Escola de Tirano que não era um templo, mas
propriedade de Tirano, um discípulo, que a cedia para as reuniões de
Paulo.Atos 19:10 diz que em 2 anos todos os moradores da Ásia ouviram a
Palavra do Senhor e no capítulo 20:20 Paulo nos diz como isso foi
realizado: publicamente e de casa em casa. Os discípulos fizeram o mesmo
em Jerusalém (At 5:42). O importante a destacar é que a igreja ensinava e
evangelizava todos os dias. Essa era a razão da existência da igreja. Ela
queria a cada dia ganhar mais pessoas para Jesus, discipulá-las e enviá-
las para ganhar, discipular e enviar outras. Somente a título de
informação, para ver a possibilidade de pregarmos a todos, se cada um dos
cristãos ganhassem uma pessoa por ano, todo ano, em 35 anos, o mundo
inteiro seria conquistado para Jesus. Nosso alvo é 1 pessoa por ano. Para
isso oramos, jejuamos e clamamos ao Senhor: Dai-me as nações por herança
(Salmo 2:8).1 - POR QUE REUNIR EM CASAS?Primeiro, porque foi ordem de
Jesus. Segundo, porque tudo que temos aprendido neste material, o serviço
dos santos, fazer discípulos, etc., só é possível ser praticado no
ambiente e contexto adequado: CASAS, FAMÍLIAS e não em templos. Mas o
livro de Atos não fala que os discípulos se reuniam no templo e nas casas?
Na verdade, os discípulos se reuniam no pátio do templo, mais
especificamente, no pórtico de Salomão, um lugar fora do templo
propriamente dito, onde as pessoas se ajuntavam. Os discípulos iam até lá
imitando a Jesus e seu objetivo era abordar as pessoas (João 18:20; 10:23;
Atos 3:11; 5:12.42). A Bíblia é clara: Deus não habita em templos
construídos por mãos humanas. (Atos 7:48ss; 17:24s; 1 Reis 8:27; 2
Crônicas 6:18; Mateus 18:20). 2 - DESENVOLVENDO O SERVIÇO NAS CASAS.É
muito importante que cada discípulo compreenda bem qual é o objetivo da
igreja nas casas. Cada irmão deve entender que não estamos querendo fazer
uma reunião. Neste encontro, nosso objetivo principal é avaliar o serviço
que cada um está fazendo para o Senhor e receber nova direção para
continuar a obra. A igreja que se reúne em casas é uma equipe de trabalho
que segue os seguintes princípios bíblicos: a) que sejam grupos pequenos;
b) que todos entendam qual é a obra do grupo; c) que os líderes sejam
formados em tudo aquilo que devem produzir nos grupos; d) que se trabalhe
por níveis; e) que o grupo seja cheio de participação (1 Co 14:26); f) que
haja trabalho na rua. O que queremos é que cada um dê fruto para o Senhor.
Você foi escolhido por Deus para dar fruto (Jo 15:16; 1 Pe 2:9). Nisto o
Pai é glorificado (Jo 15:8). Não podemos ser ociosos e infrutíferos. O
fruto de um discípulo é outro discípulo. Dar fruto é ajudar e abençoar as
pessoas que você conhece, convive (Mc 5:19). Como dar fruto? Peça a Deus
uma oportunidade de falar às pessoas o que Deus tem feito em sua vida.
Aproveite toda e qualquer oportunidade (Cl 4:5s). Você deve ainda jejuar e
orar por uma lista de pessoas de seu círculo de amizades, parentes,
amigos, vizinhos e conhecidos (OIKÓS). Deve previamente fazer sua lista e
todos os dias apresentar os nomes a Deus, pedindo a oportunidade de falar-
lhes de Jesus e do Reino de Deus. Cada um de nós tem uma capacidade
diferente para fazer amizades. Isso não importa muito, o certo é que todos
nós temos pessoas que se relacionam conosco. Quantas dessas pessoas
pertencem a Jesus? A intenção de Deus é usar-nos para alcançar essas
vidas. Anote em um caderno pelo menos três nomes das pessoas com quem
você tem mais amizade do seu oikós e ore por elas diariamente, jejue uma
vez por semana, procure ter contatos no mínimo uma vez por mês com estas
pessoas, espere uma oportunidade, persista, persevere, até que sejam
salvas.C - QUESTIONÁRIO:1 – Por que se reunir em casas?2 – Qual é a obra
da Igreja que se reúne em casas?
COMO É O ENSINO NA IGREJA Jesus nos mandou fazer discípulos, ensinando-os
a obedecer os seus mandamentos (Mt 28:19s). Portanto, se aqueles a quem
estamos ensinando, não estiver obedecendo à Palavra, não estamos fazendo o
que Jesus nos mandou. Se nosso objetivo é praticar a Palavra, nosso ensino
terá que ser prático, simples e repetido, tal como o de Jesus e dos
apóstolos (Lc 10:21; Mt 11:25s; 1 Co 1:26-29; 2 Co 11:3; Fp 3:1).Ser
prático e simples não significa ser superficial, pelo contrário, deverá
ser profundo. O ensino da igreja primitiva era prático e simples. Basta
lermos, por exemplo, Tito, capítulo 2:1-5 onde fala o que convém à sã
doutrina: fala sobre a conduta dos mais velhos, das esposas jovens, dos
moços em geral, os servos e assim por diante. Trata do dia-a-dia. Poucas
coisas bem ensinadas (repetidas), bem vividas (praticadas) e bem
transmitidas a outros (2 Tm 2:2).Os apóstolos eram homens comuns e sem
instrução (At 4:13). Contudo, foram capazes, no poder do Espírito Santo,
de comunicá-la às multidões, transformando suas vidas. Se eles não tinham
cursos teológicos, livros, sequer bíblia, como eles aprenderam e foram
capazes disso? Como era transmitido o ensino? Ele era transmitido
oralmente, boca a boca, através da catequese, palavra que vem da língua
grega e significa repetição. Os milagres e ensinos de Jesus eram repetidos
várias vezes aos ouvintes/aprendizes até que eles os memorizassem e os
colocassem em prática (Fp 3:1; Rm 15:15; 1 Co 15:1s; Col 3:16; Tg 1:21; 2
Pe 1:12-15; 3:1s; 1 Jo 2:7.24; 3:11; Dt 6:6-9; Sl 119:11). Depois disso,
eles ensinavam os seus próprios discípulos. Portanto, o processo e os
objetivos do ensino eram e continuam sendo: (1) que conheçam a Palavra;
(2) que pratiquem a Palavra e (3) que ensinem a Palavra. Resumindo:
CONHECER, PRATICAR E ENSINAR. Vemos isso claramente em 2 Tm 2:2, onde
Paulo diz a Timóteo que aquilo que ele tinha recebido de Paulo diante de
muitas testemunhas, ele deveria transmitir a homens fiéis que seriam
idôneos para ensinar a outros. Não basta conhecer, temos que praticar e
ensinar a Palavra de Deus. Esse também é nosso alvo e a catequese, que
significa repetição, é nosso método.Em At 20:20.27 Paulo diz aos Efésios
que lhes havia ensinado todo o Conselho de Deus e tudo que lhes era útil,
proveitoso. O texto de 2 Tm 2:2 diz aquilo que recebeste. Para Paulo, o
ensino tinha início, meio e fim. Havia um programa, um conteúdo mínimo e
essencial que ele descrevia como Todo o Conselho de Deus ou tudo o que era
útil. Ensinado aquele conjunto de verdades (kerigma) e mandamentos
(didakê), os discípulos estariam aptos para praticar e ensinar a vontade
de Deus aos seus discípulos. Como poderíamos definir então a expressão
“Todo o Conselho de Deus?”. Penso que é tudo aquilo que precisamos saber e
praticar para sermos semelhantes a Jesus.Em Hebreus 5:12ss, o autor diz
que considerando o tempo decorrido os cristãos hebreus deveriam ser
mestres, ou seja, estar aptos para ensinar a Palavra. Mais Uma vez fica
claro nosso objetivo: devemos ensinar os discípulos para que eles sejam
MESTRES (DISCIPULADORES). Contudo, para que isso aconteça, há um processo,
um caminho, que exige TEMPO E PRÁTICA. A combinação de ENSINO, PRÁTICA e
TEMPO forma mestres. Quanto ao ensino, o autor faz distinção entre leite
espiritual e alimento sólido, deixando claro que há uma progressão no
ensino e no crescimento espiritual de cada discípulo. A isto chamamos de
níveis. O apóstolo João define três níveis de crescimento entre os
discípulos (Jo 2:12ss): filhinhos/bebês, jovens e pais. Filhinhos são os
novos convertidos ou novos discípulos, os aprendizes ou que estão
aprendendo a praticar; jovens os que já foram fundamentados, abandonaram a
vã maneira de viver, que estão revisando o ensino para que possam ensinar
e pais, os discipuladores aqueles que estão cuidando de outros, estão
discipulando. Dentre os pais encontramos também um quarto nível que são os
líderes, aqueles que estão liderando. Aprendendo (1), Revisando (2),
Discipulando (3) e Liderando (4) são os níveis de crescimento que definem
um processo, uma trajetória para que cada discípulo saiba onde está e qual
é seu objetivo de crescimento espiritual. CINCO FUNÇÕES DO GRUPO
FAMILIAR

Apesar que o Grupo Familiar tem muitas funções, queremos estudar


cinco destas funções que na nossa opinião são indispensáveis na vida de um
Grupo Familiar.

Elas são:

1. Evangelismo e Integração
2. Pastoreamento e Discipulado
3. Comunhão
4. Treinamento de Líderes
5. Crescimento e Multiplicação

I. EVANGELISMO E INTEGRAÇÃO

Cremos que o evangelismo ideal funciona naturalmente através da vida


de cada cristão verdadeiramente cheio do Espírito Santo. Quem estar cheio de
Jesus vai atrair outros ao Senhor Jesus.
Agora, uma vez que a pessoa entregou a vida para Jesus, ela tem que
ser cuidada e integrada na vida da igreja local. Quantas e quantas pessoas no
nosso querido Brasil tem feito uma decisão pública de entregar suas vidas a
Jesus, mas nunca se firmaram? Uma igreja que prega a Palavra de Deus na
unção do Espírito Santo sempre atrai muitas pessoas a fazerem uma decisão de
seguirem ao Senhor Jesus; aonde, porém, estão essas pessoas? O problema é
que muitas pessoas fazem uma decisão inicial - querem seguir o Senhor Jesus -
porém ainda não foram integradas na igreja local. Assim sendo, elas se sentem
“um peixe fora d’água”. Talvez elas ainda venham para mais um ou dois cultos
da igreja; mais por não estarem integradas na vida da igreja, elas são mais
suscetíveis as mentiras do Maligno e logo desaparecem.

Vou dizer algo que talvez possa lhe espantar, mas creio firmemente que é
a verdade: Se a igreja local prega a Palavra de Deus na unção do Espírito
Santo, é mais importante integrar alguém na vida da igreja, do que levá-la a
fazer uma decisão! Sabe porquê? Se ela somente fizer uma decisão, nós não
sabemos se ela realmente teve revelação do novo nascimento; além do mais, é
bem provável que nunca mais veremos aquela pessoa. Por outro lado, se ela
realmente for integrada na vida da igreja, ela não vai querer sair da igreja - ela
vai ficar voltando. Aí, mesmo que não fez decisão ainda, mas cedo ou mais
tarde ela fará uma decisão e ela terá revelação do novo nascimento. Porquê?
Porque ela vai se expor continuamente a pregação da Palavra de Deus e a
unção do Espírito Santo!!

O Grupo Familiar serve de uma ponte de integração para dentro da


igreja local. A pessoa não será mais um mero número na igreja, por que ela
conhecerá intimamente as pessoas do Grupo Familiar. Assim, ela não se
sentirá como “peixe fora d’água”, e sim como uma parte integral da igreja.
A. Podemos resumir esta parte dizendo que:

1. Temos que compreender que o mais importante é integrar alguém


na igreja local.

2. O segredo de integrar alguém na igreja local é cultivar um


relacionamento de amizade profunda.

3. O segredo de cultivar esta amizade profunda é através de eventos


sociais, oficiais e extra-oficiais realizados pelos irmãos do Grupo
Familiar.

B. A Estratégia do “Fator Barnabé”

O espaço a seguir nos dá um exemplo Bíblico de alguém que tinha


a visão e prática da integração. Por causa do exemplo tão fantástico de
Barnabé, nós chamamos está estratégia do “Fator Barnabé”.

1. Introdução: Bar  Filho


Nabé  Encorajamento (parakleessis) (parakletos 
consolador) Atos 4. 36.

“Barnabé é chamado de um consolador ou


encorajador” Bíblia Anotada.

2. Exemplo de Liberalidade: Atos 4. 36-37.

a. A pessoa que realmente ajuda os outros não é egoísta nem


com seu
tempo, nem com sua folga, nem com seus bens.

b. Abnegado (pronto para renunciar o que é por direito seu


para ajudar o
reino de Deus!).
3. Exemplo de Integração de Novas Pessoas:

a. Os que não são tão bem aceitos (Atos 9. 26-28).

b. Os que são “de fora” (pessoas novas) (Atos 11. 19-24).

c. Os irmãos afastados ou problemáticos (Atos 11.25-26).

d. Os irmãos desacreditados (Atos 15. 37-39).

II Tm 4.11, é útil para o ministério).


4. O Segredo de Barnabé: Atos 11. 24

a. Cheio do Espírito Santo (quando seu tanque está cheio pode


abastecer
os outros.

b. Cheio de Fé (acreditar sempre o melhor das pessoas. Fp


1.6; Rm 15. 14).

c. Homem Bom Que Atraía As Pessoas.

• Fazendo visitas, encorajando (Atos 11.23).

• “Alegrou-se”(Atos 11. 23) Eventos sociais juntos!!!

Ênfase de integrar novas pessoas!!!

 Novas pessoas serem centro de atenção.

• Não tenha vergonha de convidar e levar para Igreja Local


(Atos 11. 26).
II. PASTOREAMENTO E DISCIPULADO

Cremos que é da vontade de Deus que todas as Suas ovelhas sejam bem
cuidadas. Em uma igreja baseada em Grupos Familiares, isto pode e deve
acontecer. Como?

Primeiramente o próprio Grupo Familiar (através de um discipulador que é


indicado pelo dirigente do Grupo Familiar) visita, ajuda e discipula o novo
convertido nos primeiros passos do seu acompanhamento inicial. O discipulador
é responsável (debaixo da supervisão do dirigente) pela integração do novo
convertido na vida do Grupo Familiar e da Igreja Local. O discipulador vai
também orar e estudar a Palavra de Deus um a um com o discípulo usando o
material providenciado pela igreja.

Mas mesmo depois que o discípulo estiver totalmente integrado na igreja


e terminado de estudar o material, ele continua recebendo pastoreamento,
discipulado, cobertura, proteção, estímulo e treinamento para que ele
evangelize e também faça discípulos. Quem é responsável para garantir tudo
isso? O discipulador, debaixo da supervisão do dirigente.

O dirigente deve ter o auxiliar principal (que será o novo dirigente quando
o Grupo Familiar multiplicar) e mais dois auxiliares. Tanto o auxiliar principal
como os outros auxiliares devem ser discipulados pelo dirigente. Eles, por sua
vez, vão ser os discipuladores dos outros membros do Grupo Familiar. Assim o
dirigente poderá se assegurar que todas as suas ovelhas do Grupo Familiar
estão sendo discipuladas e bem pastoreadas. Se não cuidarmos bem das
pessoas que estamos ganhando para Jesus vamos ter que lidar com três coisas
sérias:

• Deus vai nos cobrar seriamente como que cuidamos das suas ovelhas.
Cada alma é de eterno valor. Isso não é brincadeira.
• Deus não vai confiar novas pessoas em nossas mãos se não tivermos
cuidando daquelas que Ele já confiou. ( princípio natural de crescimento e
multiplicação: se for fiel no pouco, será fiel no muito).
• Uma mentalidade negativa vai sendo passada para os liderados e para as
outras pessoas sobre o seu ministério ou o seu Grupo Familiar. Pessoas
começam a falar mal do seu ministério ou do seu Grupo Familiar por que
elas não foram bem alimentadas, ajudadas, corrigidas, amadas,
confrontadas, pastoreadas, discipuladas, etc.
O estudo a seguir nos ajuda a entender a seriedade de cuidar bem das
ovelhas a nós confiadas. Cremos fortemente que todos os dirigentes de Grupo
Familiar devem ser positivamente encorajados a assumir pelo Espírito Santo
estas doze atitudes.
DOZE ATITUDES IMPORTANTES PARA O LÍDER

Texto João 17

1. João 17.4 - Glorificar a Deus. Como? Consumando a obra que Deus


nos confiou. Estamos aqui para cumprir o nosso chamado e devemos
glorificar a Deus.

2. João 17.6 a - Manifestar o poder do nome de Jesus. Devemos


manifestar o nome de Jesus e não as nossas próprias habilidades.
Quando manifestamos o nome dEle vamos passar vida. Toda a nossa
força está no nome de Jesus. Devemos tomar cuidado para não estarmos
procurando glória para nosso nome. Nosso ego gosta disso. ( Ninguém
vai querer ser nossos discípulos se não manifestarmos o poder do nome
de Jesus).

3. João 17.6b - Não sermos possessivos. Princípio de mordomia. As


ovelhas são do Senhor. Deus nos confiou essas ovelhas para cuidarmos
bem delas. Devemos levá-las a guardar a palavra de Jesus. Devemos
sempre confrontar com muito amor todas as pessoas. O segredo é sempre
querer recuperar cada pessoa. Todo pastor tem seus espinhos na carne
( os Corés, ovelhas difíceis). Devemos tratá-los com amor.

4. João 17. 7 e 8 - Ser dependente de Deus. Devemos demonstrar que


toda virtude vem de Deus. Todos os nossos discípulos devem ter essa
mentalidade, que é buscando a Deus que crescemos ( Jesus ensina-nos
a orar).

5. João 17. 9 - Prioridade de oração. Jesus sabia que se Ele não orasse
por aqueles que Deus já tinha dado a Ele, Deus jamais confiaria o mundo
a Ele. Prioridade de oração: novas ovelhas, velar pelas almas confiadas a
nós em oração.
6. João 17. 12 - Não perder nenhum. Isso não é ser possessivo. Se
tivermos com a motivação correta de edificar o reino de Deus, não é
errado. ( Jesus fez uma oração de prestação de contas). Função tríplice
do pastor: “Estar com eles, guardá-los e protegê-los”. Resultado -
“Nenhum deles se perdeu”.

7. João 17. 15 - Devemos aplicar fé pelos nossos liderados para Deus


protegê-los do mal. As vezes algumas pessoas são tão problemáticas
que temos uma tendência de querermos que Deus os tire do nosso meio.
Essa atitude não é de Deus.

8. João 17. 17 - Segredo da santificação. Estribar-se na palavra para


santificarmos nossas ovelhas. A palavra gera santificação. Ajude seu
discípulo a crescer através da palavra.

9. João 17. 18 - Contagiar nossas ovelhas com a paixão pelas almas.


Jesus era um evangelista nato. Não fazia acepção de pessoas. Pobres,
ricos, intelectuais, todos eram abrangidos pelo amor de Jesus. ( Ex. a
mulher Samaritana, Nicodemos o fariseu, Zaqueu o cobrador de
impostos...). Jesus foi enviado ao mundo, cheio de amor, paixão, pronto
para pagar qualquer preço, para ganhar alguém. Leve seu discípulo para
ver você comunicando o amor de Deus, pelas almas perdidas.

10. João 17. 19 - Entrar em crise, se santificar para que as ovelhas


sejam santificadas. Só podemos transferir aquilo que estivermos
praticando. Você não pode produzir no seu discípulo o que você ainda
não é, na prática. Seja modelo para suas ovelhas orando, jejuando,
meditando na palavra e etc.

11. João 17. 20 - Espírito de fé. Jesus tinha um espírito de fé tão grande,
que já estava orando pelas almas que os discípulos dEle iriam ganhar.
Em tudo devemos ter um espírito de fé. Orar com fé pelas almas que
nossas ovelhas irão ganhar.
12. I Ts 2. 5-9 - Oferecer não só o evangelho, mas oferecer nossa vida.
Exemplo do apóstolo Paulo. Depois que Paulo e Barnabé separaram-se,
a Bíblia nos dá de entender que Paulo aprendeu muitas lições, inclusive
tornar-se um “Barnabé”. Vamos amar as ovelhas mesmo quando elas nos
mordem, ter uma vida sacrificial por elas. Você tem que está pronto para
dar a sua própria vida por elas. II Co 4. 8-12 O segredo de produzir vidas
nos outros é crucificar o ego; é também o segredo de produzir mais vida
em mim. João 10. 17
III. COMUNHÃO

Uma das funções tão preciosas do Grupo Familiar é a comunhão. A


verdadeira comunhão Bíblica acontece em um contexto aonde cristãos
verdadeiros estão buscando intimidade com Deus e relacionamentos sadios uns
com os outros. Quando temos um compromisso de preservar a unidade do
Espírito e colocarmos em prática a comunhão Bíblica, certamente o Senhor a
de acrescentar-nos, dia a dia, os que vão sendo salvos (Atos 2. 47).

Como nos tornar um? A visão do “Purê de Batatas” tem revolucionado


muitos Grupos Familiares e ajudado a estimular a verdadeira comunhão.

A Visão do Purê de Batata.

A. INTRODUÇÃO:

A visão do “Purê de Batata” parte do princípio bíblico da unidade


expressa na oração sacerdotal de Jesus em Jo. 17:20-23. É necessário
que a Igreja Local tenha como todo essa visão para que haja unidade no
Corpo. O Grupo Familiar é o lugar ideal para aprender e praticar a
unidade. Ser “um” e ser “família de Deus”; é a expressão verdadeira da
unidade do Corpo de Cristo - começando pelas células – o Grupo
Familiar.

O Grupo Familiar não pode ser como um saco de batatas aonde


não existe unidade (somente união); ele tem que ser um purê de batata
aonde as batatas foram amalgamadas de tal forma que é impossível
separar uma da outra. Quando o Grupo Familiar põe em prática a visão
do “Purê de Batata” ele sempre se tornará um grupo atraente e gostoso
de participar.

B. UNIDADE VERDADEIRA
1. Princípios de se tornar um; At 2:46.

a. Unânimes, definição: “Que é do mesmo sentimento ou da


mesma opinião”.

b. “No templo, ...de casa em casa”

• A Igreja primitiva diariamente cultivava a unidade no


templo (nos cultos de celebração) e nas casas (grupos
familiares).

c. Três palavras importantes em Atos 2:46:

• Perseveravam: demonstra compromisso e seriedade


com o plano de Deus de se tornar um.

• Alegria: demonstra prazer e gozo na unidade. É uma


escolha. Em outras palavras nem sempre nossa carne
achará gostoso o sacrificar do nosso tempo, planos
individuais, etc., para cultivar unidade - mas o plano de
Deus é que façamos isso com muita alegria genuína!

• Singeleza: Simplicidade de visão! Temos que deixar de


ser tão complicado, cheios de desejos próprios e
opiniões egoístas. Singularidade e simplicidade de visão
promove unidade nos seguidores ou cumpridores da
mesma.

2. Resultados de se tornar um; At 2:42-47.

a. Mais milagres; vs. 42-43.

b. Ajudar as pessoas necessitadas; vs. 44-45.


c. Construir relacionamentos fortes; vs. 46.

d. Atrair o povo para Jesus; vs. 47.

3. A importância de se tornar um.

a. Abundante graça sobre os cristãos; At 4:32-34.

b. Crescimento autêntico da igreja; At 5:14; Jo 17:20-23

(... “para que o mundo creia...”)

4. Como se tornar um em cada Grupo Familiar? Exemplo do Purê de


Batatas:

a. Com batata crua ... Não dá!

b. Como fazer o purê?

• Água: Palavra de Deus; Is. 55:11

• Fogo: Espírito Santo (orar em fé, orar em línguas, guerra


espiritual, etc.). As batatas cruas não podem ver o fogo
mas podem sentir o seu efeito.

• Descascar a batata: Tirar a máscara; não precisamos


tentar parecer alguém espiritual, etc. Temos que ser
quebrantados, admitindo que temos muito para aprender
e crescer, Pv. 28:13; Tg. 5:16.
c. Uma vez prontas, as batatas tem que estar sempre juntas
para se almagamarem. At 2:44. Exemplos:

• Café da manhã.

• Almoço no domingo.

• Praticar esporte juntos.

• Estimular uns aos outros para crescerem espiritualmente


e motivar uns aos outros a uma maior intimidade com
Deus e uns com os outros; Hb. 10:24-25.

• Discipulado vertical e horizontal um com o outro.

• Evangelismo juntos (fazer visitas juntos!!).

• Orar juntos, vigílias, etc.

• Brincar juntos.

d. Para evitar que o Purê de Batatas azede:

• Atmosfera de confiança e transparência.

• Correr o risco de se abrir sem medo de fofoca.

• As vezes tem que confrontar de acordo com Mt 18:15-17


com firmeza e muito amor.

• Se humilhar para receber conselho e oração.


• Evitar a todo custo panelinha (grupinhos introvertidos). O
segredo do Grupo Familiar ter um “Purê de Batata”
gostoso e atraente é trazer e envolver as novas pessoas.
Todos os membros do grupo devem ter um coração muito
aberto a se envolver com os visitantes e os irmãos dos
outros grupos familiares. Já que queima no coração de
cada participante o desejo forte de expandir o Reino de
Deus através do crescimento e multiplicação do Grupo
Familiar, uma atmosfera extrovertida permeia o “Purê de
Batata” e assim acelera a integração de novas pessoas
com muita facilidade.
IV. TREINAMENTO DE LÍDERES

Uma igreja baseada em Grupos Familiares sempre produz muitos líderes


de qualidade! Por que o líder é formado pela prática do ministério, cheio do
Espírito Santo e da Palavra de Deus, no contexto do Grupo Familiar.

Sabemos para se tornar perito em qualquer coisa que fizermos na vida,


temos que aprender a prática daquilo e não somente a teoria. Por exemplo,
para alguém aprender a ser pedreiro e construir belas casas, não basta fazer um
curso em uma sala de aula. Ele vai ter que primeiro trabalhar como auxiliar de
pedreiro, e aí sim, tudo que ele aprender numa sala de aula vai fazer sentido em
enriquecer o processo do aprendizado. Assim também, na medida que o cristão
que tem chamado para a obra, trabalhar ao lado de outros mais experientes, ele
poderá ser treinado na prática de como efetuar o ministério. Aí tudo que ele
aprender de uma forma didática na igreja, na escola Bíblica, seminário, ou em
livros vai servir para enriquecer seu aprendizado. Temos experimentado
resultados poderosos na preparação de centenas de obreiros, pastores, e
missionários altamente qualificados. Apesar que temos um ótimo Instituto
Bíblico que sem dúvida tem em muito enriquecido todo o processo da
preparação dos líderes, temos comprovado vez após vez que o discipulado um a
um no contexto prático do Grupo Familiar tem sido o segredo principal de
preparar, treinar e equipar líderes fortes para o ministério.

Veja alguns passos práticos que são seguidos neste contexto:

• Membro fiel de Grupo Familiar


• Auxiliar de Grupo Familiar
• Auxiliar Principal de Grupo Familiar
• Dirigente de Grupo Familiar
• Ministro (Supervisor) de Grupos Familiares
• Pastor de Área de Grupos Familiares
• Pastor de Distrito de Grupos Familiares
• Obreiro Tempo Integral
• Pastor Ordenado

No Gráfico à seguir você poderá notar que além do Instituto Bíblico (não
incluído) temos uma riqueza de acompanhamento no discipulado e na sala de aula
para preparar as pessoas para serem cristãos fortes e habilitados:
V. CRESCIMENTO E MULTIPLICAÇÃO

Uma função muito importante do Grupo Familiar é a multiplicação. Os


Grupos Familiares não dividem; eles se multiplicam. Os Grupos Familiares
funcionam como verdadeiras células aonde a vida do corpo local se encontra de
uma forma sintetizada em todos os seus muitos aspectos, por exemplo:
adoração, intercessão, crescimento espiritual, assistência social, etc. Tudo isso
e especialmente as “cinco funções” mencionadas nesta apostila devem
acontecer em um nível bem pessoal. Para isso, porém, é importante que o
Grupo Familiar nunca fique muito grande para que haja sempre uma atmosfera
de família. Estes grupos crescerão até ao ponto de multiplicação e assim
surgirão os novos grupos.

Cremos então que os grupos devem crescer e multiplicar em três áreas:

• Intimidade com Deus; levando a todos a serem íntimos com Deus de uma
forma cada vez mais crescente, e reproduzindo esta fome de Deus na vida
dos seus discípulos.

• Comunhão; levando a todos a crescerem na expressão horizontal da


unidade do Corpo de Cristo, e reproduzindo isto na vida de mais e mais
cristãos.

• Novos membros do Grupo Familiar; crescendo e multiplicando no número


de discípulos, e reproduzindo isto para que haja “discípulos fazedores de
discípulos”.

Temos experimentado que algumas coisas são muito importante para que
haja uma reprodução rápida de novas pessoas e de novos Grupos
Familiares:

A. Alvos com datas desafiadoras para as próximas multiplicações.

B. Encorajamento constante dos líderes e do Pastor Titular nos Cultos de


Celebração acerca das multiplicações.
C. Honrando e reconhecendo publicamente os Grupos Familiares e
dirigentes que multiplicaram.

D. Uma supervisão serrada dos dirigentes e das reuniões de Grupo Familiar.

E. Uma reunião de líderes aonde todos os dirigentes são encorajados e


estimulados com visão, estratégias, e palavras de ânimo por parte do
Pastor Titular.

F. Uma igreja cheia do Espírito Santo com uma paixão intensa pelas almas
perdidas envolvendo os corações de todos, ao ponto que cada Grupo
Familiar seja uma tocha evangelística muito forte.
PARTE IV
AS 12 COLUNAS DA SUPERVISÃO DO GRUPO FAMILAR.

I. O VALOR DA ORAÇÃO: SL 88.2


A. Individual:
1. Tempo sozinho com Deus, Jr. 29. 13
2. Alimentar-se da Palavra, Jo 6. 57
3. Tempo de adoração, Jo 4. 23-24
4. Tempo para jejuar, Mt 6. 16-18
5. Tempo de intercessão, Is. 53. 12 ; I Tm. 2. 1
A. Coletiva:
1. Oração uma vez por semana antes da reunião do Grupo Familiar
ou outro dia. ( Segunda a noite).
2. Vigília, designada pelo pastor de área ou pastor de Distrito, sendo
opcional e esporádica.
II. O VALOR DA FAMILIA:
A. Sua célula principal é a Família:
1. Culto doméstico.
2. Vida familiar. I Pe. 3. 7
B. Relacionamento entre:
1. Marido e mulher. Ef. 5. 23-24
2. Pais e filhos. Ml 4. 6; Ef 6. 1-4
3. Irmãos. Mt 22. 39; Jo 13. 34
III. O VALOR DO TADEL: Ef 2. 10; II Tm 2. 15
A. Mobilizando os membros para serem treinados.
B. Treinando auxiliares que se tornarão líderes.
C. Introduzindo-os no Processo da Igreja.
1. Tadel.
2. Culto de celebração.
3. Grupo Familiar de Crescimento e Multiplicação.
4. Discipulado.
5. Encontro.
6. CTL
A. Estabeleça alvos para multiplicação do grupo familiar.
1. Data especifica de multiplicação.
2. Multiplicar de 4 em 4 meses. ( No máximo duas vezes ao ano).
A. Base para multiplicação.
1. Membros.
2. Anfitrião.
3. Auxiliares 1 e 2
4. Auxiliar principal.
5. Dirigente.
I. O VALOR DO M. D. A: Mt 28. 19 (Micro-célula do Discipulado Apostólico).
A. Onde surgem os líderes?
1. 90% (noventa por cento) dos líderes surgem através do discipulado
um a um.
2. 10% (dez por cento) em grupos pequenos (grupos familiares).
3. 0% (zero por cento) de classes estruturadas (escola dominical).
4. 0% (zero por cento) do púlpito (cultos de celebração).
B. O que é discipulado?
1. É vínculo entre duas pessoas discipulador e discípulo.
2. Para transferência de vida.
A. Duas etapas do discipulado.
1. Discipulado para a vida cristã.
a. Lida com o novo convertido.
b. Nessa etapa o Discipulador vai atrás do Discípulo.
2. Discipulado para Maturidade.
a. Lida com a pessoa que tem crescido em Deus.
b. Nessa etapa o Discípulo vai atrás do discipulador.
V. O VALOR DO BATISMO: Mt 28. 19-20
A. O Batismo é feito pelo Distrito de 3 em 3 meses.
B. O Discipulador é quem deve batizar discípulo.
C. O Discipulador é quem dá o conselho pastoral. (Com permissão do
dirigente).
D. Algumas perguntas para o candidato do batismo.
1. O que representa o batismo?
2. Você tem certeza da sua salvação?
3. Porque tem a certeza da salvação? Mt 10. 32
4. Até quando promete seguir a Jesus?
A. No momento do Batismo.
1. Você crê que Jesus Cristo é o Filho de Deus?
2. Você crê que o sangue de Jesus te purifica de todo pecado?
3. Então de acordo com tua fé em o nome de Jesus eu te batizo em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
VI. O VALOR DO EVANGELISMO: (Mc 16. 15-18)
A. Todos os nossos grupos são Evangelísticos.
B. É separado um dia no mês onde o Grupo Evangeliza coletivamente.
(Além do evangelismo Pessoal e da célula evangelística C. E.).
C. Natanael – 3 . Jo 1. 43-51
D. Fator Barnabé. At. 4. 36 – 37 ; At 11. 23
VI. O VALOR DA COMUNHÃO:
A. Uma vez por mês dia de Koinonia do Grupo Familiar.
B. Purê de Batatas. At 2. 46
C. A presença do Senhor em sua vida no Grupo Familiar gera comunhão
entre os irmãos.
VIII. O VALOR DOS DÍZIMOS E OFERTAS: (Ec 11. 4-6)
A. O propósito da oferta é para prosperidade dos membros.
B. Ministre a oferta durante a reunião do Grupo Familiar.
C. Sempre ministre oferta dando o privilégio de agradar e obedecer a Deus.
D. Nunca ministre oferta como se você estivesse fazendo algo errado ou
exagerado.
E. Sempre os dízimos são entregues em um dos cultos de celebração da
sua Igreja local. As ofertas do grupo são entregues ao ministro, e este
repassa ao pastor de área, e este por sua vez ao ofertório no Tadel .
IX. O VALOR DA SANTA CEIA: (I Co 11. 23-30)
A. Realizada uma vez por mês no Grupo Familiar.
B. Momento de intensa comunhão com Deus.
C. Celebrando em memória do Senhor. I Co 11. 24-26
D. Discernindo o corpo de Cristo. I Co 11. 29-30
E. Celebrando em reverência. I Co 11. 23-34
X. O VALOR DA AÇÃO SOCIAL: (Gl 2. 10)
A. Durante a reunião do Grupo Familiar recolha os itens alimentícios que os
membros trouxeram. (Item designado por área).
B. Os itens recolhidos no Grupo Familiar devem ser levados para a marcha
do alimento em um dos cultos de celebração.
X. O VALOR DA PRESTAÇÃO DE CONTAS:
A. E o requisito necessário para garantir que as 12 colunas da supervisão
estejam funcionando.
B. Boa supervisão no grupo de setor no grupo de área de distrito.
C. Formulários
XII. O VALOR DA FOLHA DE ESTUDOS: (Prepare com muita oração.)
A. Tempo de 2 0 a 3 0 minutos.
B. Lembre-se você e o facilitador
C. Permita com que os membros participem.

Potrebbero piacerti anche