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Telergia

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“Telergia é a causa invisível, a força que golpeia ou move os objetos. Telergia é a


energia somática transformada e exteriorizada, que depende do indivíduo vivo.”

Ao longo da história, a Telergia ou aspectos dela mais ou menos precisos, com mais ou
menos "adornos" tem recebido diferentes nomes segundo os diferentes pesquisadores que
"as descobriram". Zoroastro fala do “fogo vivente”, Heráclito, de “fogo gerador”; os
antigos ocultistas do “espirito de vida”, Sto. Tomás de "força vital", Mesmer de
“magnetismo animal", Cazzamalli de "antropoflux". O prof. Blondot falou de raios "N", a
maior fonte de tais raios se encontra no homem.
O primeiro cientista que cunhou a palavra telergia foi Myers, um dos fundadores da
S.P.R.: Tele= longe, Ergon= trabalho. Toda a atividade muscular e nervosa, da mesma
maneira que as idéias e as emoções, vai acompanhada ou comandada por atividades
elétricas. Há mais de trinta anos se sabe que o organismo humano produz correntes
elétricas. Ora, pela física se sabe que toda corrente elétrica produz um campo magnético.
Eis um primeiro passo na compreensão do "magnetismo animal" ou o que a
Parapsicologia chama de telergia. É lógico pensar que numa pessoa normal esse
magnetismo ou algo equivalente, seja normalmente imperceptível, mas será que em estado
de transe certas pessoas "especiais", dotadas parapsicológicas, não poderiam manifestar
mais "magnetismo", mais telergia?
Em 1947, o dotado Angelo Achille foi estudado pela "Societá taliana di Metapsichica",
sob a direção do Dr. Maurogordato, comprovando-se por meio de um elotrodo em cada
mão, em contato com um medidor, que na realização dos fenômenos parapsicológicos
manifestava um potencial elétrico de 200 milivolts, enquanto que nas pessoas normais
oscila entre 20 e 40.

OS FLUIDÔMETROS

Construiram-se múltiplos aparelhos para demonstrar a existência de "fluídos" (um aspecto


da telergia). Entre outros podemos citar o Magnetômetro de Fortin, o Estenômetro de Joire,
o Biômetro de Baraduc, o Zoomagnetômetro de La Fontaine, o Zoomagnetômetro de Wall,
o Motor de Fluído de Tromelin, a Ventonhia de Geoagriault. Também se recorreu à câmara
fotográfica. Foram muitos os pesquisadores que trabalharam com este método: Chaigneau,
Colombés, Majewski, Dargetz, Braudt Girod, Bonnet, Le Fanc, Lancelin, Durville, entre
outros.

O Coronel Albert de Rochas comprovou, muitas vezes, com dotados, que "quando estes
estão suficientemente perto da placa, o fluído que se desprende deles influi sobre a película
sensível, assemelhando-se em tudo a "fotografia" aos eflúvios que os sensitivos
desprendem dos dedos". Rochas, e já antes, o inventor do método, o físico russo
Narkiewicz Iodko, comprovaram em milhares de experiências que a impressão na placa
fotográfica não dependia da eletricidade normal, pois esta era sempre a mesma e a
fotografia muito diferente em intensidade segundo as diversas pessoas. E somente os
dotados de faculdades parapsicológicas às vezes, conseguiam impressionar a placa de modo
notável. Mais ainda: os dotados, às vezes, conseguiam impressionar a placa imediatamente,
enquanto as outras pessoas demoravam até meia hora para conseguir um efeito mínimo.
Também se efetuaram experiências com a mão de um cadáver, comprovando-se que não
produziam nenhum efeito.

“Pouco importa se esta Telergia é uma condensação, ou condução da eletricidade


ambiente, ou de qualquer outra causa normal. É um efeito "à margem do normal", é
próprio de pessoas em situações "especiais".”

Se os efeitos fossem normais devidos a causas físicas ou químicas em atuação comum,


como defendiam os adversários do fluído, ou se se tratasse de uma energia humana
especial, manifestada por todos os homens, segundo o evidente exagero de alguns
"fluidistas", todas as placas fotográficas seriam veladas na sua fabricação devido às
numerosas manipulações que sofrem. Mas, este é um efeito que só os dotados conseguem: é
um efeito parapsicológico. Psicobulia: De Bulia = vontade; Psijé= alma. Esta energia
depende da vontade inconsciente do dotado. O Dr. Ochorowicz estudou com um
galvanômetro a famosa dotada Stanislawa Tomczyk, que, "quando queria" (mas nem
sempre, havendo várias tentativas), mudava o sentido de uma corrente elétrica, desviando a
agulha de vinte a cinqüenta graus; Ochorowicz mudava as conexões com um "comutador
invisível", e o desvio da agulha continuava no mesmo sentido porque a dotada ignorava a
mudança. Trata-se, em todos os casos até agora citados, de comprovações mínimas e por
isso, mais freqüentes, da telergia.

TEORIAS LANÇADAS

Houve a criação da teoria da Bioeletricidade em que a telergia seria análoga à eletricidade


com algumas variantes própria da biologia humana. Outras teorias visam mais a
transformação da energia somática, como as teorias Metabiótica, Biopsíquica, Ezopsíquica,
etc. As teorias Psicodinâmica, Anímica, etc. apesar da terminologia menos material,
referem-se na realidade, à energia corporal. A teoria Atomística também expressa os
mesmos conceitos com nomes mais modernos... Bem analisadas, todas as teorias concluem
que a telergia é uma energia fisiológica; todos estão de acordo que é uma exteriorização e
transformação das energias fisiológicas. Para a física moderna a energia é uma só, que se
conserva e que se transforma segundo os diversos efeitos que realiza. A energia térmica,
por exemplo, nos organismos vivos, que pela sua vez provém da energia química da
combustão do oxigênio do ar, transforma-se em energia mecânica de onde provém os
movimentos. A mesma energia térmica pode se transformar em energia luminosa, como nos
animais fosforescentes (o pirilampo), ou em energia elétrica como na raia, por exemplo.

“Os fenômenos extra-normais de efeitos físicos (fenômenos telérgicos), sejam quais


forem, não são outra coisa que exteriorizações e transformações diversas do
organismo do dotado.”

Essa energia fisiológica exteriorizada e transformada para realizar fonômenos


parapsicológicos é a que chamamos telergia. Assim já o compreendera, por exemplo,
Mackenzie que identificara as teorias Bioelétrica, Betabiótica e Atomística. Crookes
confirma o anteriormente exposto, sob os nomes de força psíquica e força vital. Dizia:
"penso ter descoberto o que se utiliza para desenvolver esta força psíquica (responsável
pelos fenômenos parapsicológicos de efeitos físicos). Depois de ter sido testemunha do
penoso estado de prostração nervosa e corporal em que algumas das sessões deixaram a
Home (grande dotado), depois de tê-lo visto num estado quase completo de desfalecimento,
estendido no chão, pálido e sem cor, quase não posso duvidar que a emissão da força
psíquica vai acompanhada do esgotamento correspondente da força vital".

A telergia pode completar-se com a colaboração dos assistentes. Sendo assim, recebe
o nome de efeito Polipsíquico, isto é, colaboração de forças "psíquicas" (em realidade,
físicas) de várias pessoas para produzir um determinado fenômeno (Polys= muitos;
Psijé= alma, psiquismo). Ochorowicz tinha-o chamado mais exatamente "simbiose
psicofisiológica". A telergia é algo material. Sua sutileza pode, porém, ser em algumas
circunstâncias muito notável. Assim Jouriovitch constatou que a telergia (ou como a
chamava ele, raios "Y" emanada de certos dotados), atravessava as chapas metálicas com
um poder de penetração superior ao dos raios X mais puros e dos raios gamma do radium.
Esta telergia atravessava até placas de chumbo de três centímetros de espessura colocadas a
um metro de distância do dotado em transe, embora a interposição destas chapas diminuísse
os efeitos dos raios "Y". Chapas mais espessas, essas mesmas, à maior distância, não eram
atravessadas.

Se todos os fenômenos parapsicológicos de efeitos físicos devessem a uma força mental,


sem nenhuma “energia” envolvida no processo, como exageradamente pretende mostrar a
escola norte-americana, os fenômenos seriam plenamente independentes da natureza, dos
obstáculos que se interpusessem entre os dotados e os objetos a serem influenciados, e
seriam também independentes da distância, do tempo, e de outros fatores.

Denominamos estes fenômenos de extranormais, isto é, sensoriais, físicos.

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