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1. Adotar uma abordagem integrativa que considere fatores sociais, econômicos e culturais para lidar com as dificuldades sistêmicas com que os adolescentes se deparam.
2. Estabelecer confidencialidade e envolver os pais quando apropriado para apoiar o tratamento do adolescente.
3. Adaptar a terapia às necessidades do adolescente de forma flexível e empática.
1. Adotar uma abordagem integrativa que considere fatores sociais, econômicos e culturais para lidar com as dificuldades sistêmicas com que os adolescentes se deparam.
2. Estabelecer confidencialidade e envolver os pais quando apropriado para apoiar o tratamento do adolescente.
3. Adaptar a terapia às necessidades do adolescente de forma flexível e empática.
1. Adotar uma abordagem integrativa que considere fatores sociais, econômicos e culturais para lidar com as dificuldades sistêmicas com que os adolescentes se deparam.
2. Estabelecer confidencialidade e envolver os pais quando apropriado para apoiar o tratamento do adolescente.
3. Adaptar a terapia às necessidades do adolescente de forma flexível e empática.
Directrizes para conduzir uma psicoterapia com adolescentes
(Koocher, Norcross & Hill III, 1998)
1. Adoptar uma estratgia integrativa de compreenso dos !actores sociais, econ"micos e culturais, para !a#er !ace $s di!iculdades, na sua maioria, sistmicas com %ue se deparam os adolescentes& 2. 'vitar os modelos tradicionais( os adolescentes )* no se interessam por ludoterapia mas ainda no se adaptam a uma +tal, therap-.& /evemo0nos !ocar nas suas preocupa12es do presente& 3. 3 primeiro contacto( 'speci!icar %uando, como e %ue tipo de in!orma1o ser* dada aos pais In!ormar so4re a possi4ilidade de ser necess*rio e!ectuar contactos com os di!erentes sistemas e outros pro!issionais com %ue o adolescente interage 5u4linhar a con!idencialidade das sess2es 6restar os esclarecimentos necess*rios a respeito de pagamentos e co4ertura de seguros 4em como da necessidade de o adolescente ser tra#ido $s consultas 7e!erir a necessidade de apoio parental e envolvimento no tra4alho terap8utico 4. 9arcar um encontro inicial com os pais %ue, ha4itualmente !ornecem dados essenciais ao diagn"stico permitindo, tam4m, conhecer os estilos parentais e as dis!un12es !amiliares& 'sta marca1o inicial pode depender de v*rios !actores como a idade do adolescente, o %ue o terapeuta conhece so4re os pro4lemas, a ansiedade dos pais e a pr"pria pre!er8ncia metodol"gica do terapeuta& 'sta reunio apenas com os pais dever* ser prvia ou logo ap"s as primeiras sess2es com o adolescente, por !orma a salvaguardar a con!idencialidade& 5. /iscutir a co4ertura de seguro inicialmente& 6. 'sta4elecer contacto com o adolescente& :uando a consulta marcada pelos pais, !alar ao tele!one com o adolescente para con!irmar ; perce4er %uais os seus interesses e<ou resist8ncias em rela1o $ terapia& A maioria dos adolescentes !or1ado a iniciar uma terapia e no consegue aceitar as suas pr"prias di!iculdades, outros no sa4em como a terapia os pode a)udar& 7. =a#er uma avalia1o individual e dos sistemas em %ue o adolescente interage& 'sta avalia1o deve a4ranger con!litos parentais e con)ugais, rela1o com os pares, resultados escolares, poss>veis di!iculdades de aprendi#agem, stressores %uotidianos, responsa4ilidades de tra4alho e<ou domsticas, acontecimentos de vida stressantes (como mudan1a geogr*!ica, div"rcio, morte), a4uso de su4st?ncias, a4uso !>sico e<ou se@ual e envolvimento com a )usti1a& 8. /iagn"stico 4aseado numa perspectiva desenvolvimental, tendo em conta as !lutua12es normativas de a!ectos e comportamentos na adolesc8ncia& A importante considerar a comor4ilidade, nos adolescentes as pertur4a12es re%uerem muitas ve#es um diagn"stico duplo ou mBltiplo& 6or e@emplo, nos adolescentes, a depresso surge associada a ansiedade, pertur4a12es alimentares e<ou a4uso de su4st?ncias& 9. Avalia1o psicol"gica( dada a comple@idade do esta4elecimento de uma rela1o terap8utica com um adolescente, a avalia1o psicol"gica pode ser !eita por outro tcnico& 10. /is!un12es cl>nicas comuns nos adolescentes (/59 IC) hiperactividade com d!ice de aten1o pertur4a1o de comportamento pertur4a1o de oposi1o depresso pertur4a1o 4ipolar pertur4a1o dist>mica pertur4a1o de humor indu#ida por su4st?ncias pertur4a1o de ansiedade pertur4a1o alimentar pertur4a1o de aprendi#agem consumo de su4st?ncias& 11. Assegurar a con!idencialidade, esclarecendo os seus contornos logo de in>cio e salientando a sua import?ncia para o processo terap8utico& 12. Don!idencialidade( o terapeuta no repete o %ue o adolescente lhe di# a ningum& Daso se torne essencial partilhar alguma in!orma1o com os pais ou outros (por e@emplo tri4unal), conveniente !alar com o adolescente antes, e@plicando0lhe os motivos& :uando necess*rio partilhar in!orma1o com os pais, o adolescente deve ser encora)ado a !alar directamente (por e@emplo numa sesso !amiliar), no sentido do seu empowerment& 13. 'nvolver os pais( na maior parte dos casos o envolvimento dos pais essencial para %ue ocorram as mudan1as terapeuticasE sempre %ue poss>vel as sess2es com os pais devem ser na presen1a do !ilho para no %ue4rar a con!ian1a do adolescenteE %uando !or mesmo necess*ria a reali#a1o de sess2es com os pais sem a presen1a do adolescente este deve ser in!ormado do %ue aconteceu na reunioE o adolescente deve estar activamente envolvido nas negocia12es com a !am>liaE com adolescentes mais velhos pode ser mais pertinente menos contacto com os pais 14. Import?ncia da primeira sesso( geralmente os adolescentes decidem em %uem podem con!iar nos primeiros minutos de contacto, %uando chegam cumprimentar primeiro o adolescente, su4linhar logo de in>cio a con!idencialidade das sess2es, perguntar ao adolescente o motivo da sua ida $ consulta e partilhar toda a in!orma1o de %ue o terapeuta disp2e, sa4er o %ue o adolescente pretende da terapia& 3 terapeuta deve ser honesto e no ter medo de usar o humor& 15. Adaptar o setting ao adolescente( %uando o adolescente vem directo da escola, por e@emplo o!erecer um snac,E o vestu*rio do terapeuta deve ser casual, evitando %ual%uer imagem de poder e<ou autoridadeE o consult"rio deve ser con!ort*vel e convidativo& 16. Donsiderar mBltiplas modalidades de tratamento como terapia de grupo ou !amiliar (e@clusivamente ou como suplemento)& 17. Dultivar o empowerment (autonomi#a1o<tomada de poder)( e%uil>4rio entre a)udar o adolescente a a!irmar0se ao mesmo tempo %ue se o!erece apoio, con!ronta1o e interven1o directa, %uando necess*rio& =ocar no %ue o adolescente precisa, no concentrando a terapia na sua desesperan1a e desamparo& /evem ser esta4elecidos o4)ectivos concretos %ue este)am ao seu alcance& 18. 'vitar con!litos com os sistemas& 9uitas ve#es o adolescente %ue inic>a uma terapia est* em con!lito com um ou mais sistemas em %ue se en%uadra& A importante %ue o terapeuta se)a apoiante em rela1o aos sentimentos do adolescente, contudo, no deve entrar em con!lito com os outros sistemas& 19. 'star atento $ contra0trans!er8ncia& Fma identi!ica1o com o adolescente pode pre)udicar a rela1o terap8utica e inter!erir com a possi4ilidade de mudan1a& 3s adolescentes t8m %ue aprender a mover0se nos seus sistemas e para tal essencial a autonomia& 20. Interven1o !ora do ga4inete( reuni2es com pro!essores, mdicos, etc& 3 adolescente deve ser in!ormado destas reuni2es, no colocando em risco a rela1o de con!ian1a& 21. =le@i4ilidade e disponi4ilidade( os adolescentes re%uerem mais !le@i4ilidade no tratamento, pode ser importante terem o contacto do terapeuta para momentos de crise& A importante %ue o adolescente sai4a %uando e como pode contactar com o terapeuta& 22. Dontacto com os pais( ouvir os pais mas no dar in!orma1o %ue possa comprometer a con!idencialidade das sess2es, a no ser %ue com o consentimento do adolescente& 23. 6reparar o !inal da terapia dei@ar uma porta a4erta para retomar, se necess*rio en!ati#ar a sua capacidade de resolver os pro4lemas re!or1ar sucessos e compet8ncias ad%uiridas encora)ar o adolescente a discutir os seus sentimentos so4re o !inal da terapia o terapeuta tam4m deve !alar dos seus sentimentos a este prop"sito preparar uma despedida saud*vel e madura& Koocher, G&, Norcross, H& & Hill III, 5& ('ds&) (1998)& Psychologists Desk Reference. 3@!ord( 3@!ord Fniversit- 6ress&