0 valutazioniIl 0% ha trovato utile questo documento (0 voti)
76 visualizzazioni10 pagine
Este documento define os procedimentos e especificações para a construção de pavimentos utilizando camadas de agregados de macadame e ligante asfáltico. Ele estabelece os requisitos para materiais, equipamentos, execução, controle de qualidade e medição dos serviços para pavimentação asfáltica do tipo macadame betuminoso.
Este documento define os procedimentos e especificações para a construção de pavimentos utilizando camadas de agregados de macadame e ligante asfáltico. Ele estabelece os requisitos para materiais, equipamentos, execução, controle de qualidade e medição dos serviços para pavimentação asfáltica do tipo macadame betuminoso.
Este documento define os procedimentos e especificações para a construção de pavimentos utilizando camadas de agregados de macadame e ligante asfáltico. Ele estabelece os requisitos para materiais, equipamentos, execução, controle de qualidade e medição dos serviços para pavimentação asfáltica do tipo macadame betuminoso.
Pavimentao asfltica Macadame betuminoso com ligante asfltico convencional por penetrao Especificao de servio MINISTRIO DOS TRANSPORTES
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
DIRETORIA-GERAL
DIRETORIA EXECUTIVA
INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIRIAS Rodovia Presidente Dutra, km 163 Centro Rodovirio Vigrio Geral Rio de Janeiro RJ CEP 21240-000 Tel/fax: (21) 3545-4600
Autor: Instituto de Pesquisas Rodovirias - IPR Processo: 50607.000138/2009-02
Origem: Reviso da Norma DNER - ES 311/97.
Aprovao pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunio de 17/11/2010.
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e no acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial. Palavras-chave: N total de pginas Pavimentao, Macadame, Betuminoso 10
Resumo Este documento define a sistemtica empregada na execuo de base ou revestimento de pavimentos utilizando camadas de ligante asfltico e de material ptreo do tipo macadame, por penetrao. So tambm apresentados os requisitos concernentes a materiais, equipamentos, execuo, inclusive plano de amostragem e de ensaios, condicionantes ambientais, controle de qualidade, condies de conformidade e no- conformidade e os critrios de medio dos servios. Abstract This document presents procedures for bituminous macadam for pavement construction. It includes the requirements concerning materials, equipment, the execution, includes also a sampling plan, and essays, environmental management, quality control, and the conditions for conformity and non-conformity and criteria for the measurement of the performed service. Sumrio Prefcio ..................................................................... 1 1 Objetivo............................................................. 1 2 Referncias normativas .................................... 2 3 Definio ........................................................... 2 4 Condies gerais .............................................. 2
5 Condies especficas ...................................... 3 6 Condicionantes ambientais ............................... 5 7 Inspees .......................................................... 5 8 Critrios de medio ........................................ 7 Anexo A (Normativo) Tabelas 1 e 2 .......................... 8 Anexo B (Informativo) Bibliografia ............................. 9 ndice geral .............................................................. 10 Prefcio A presente Norma foi preparada pelo Instituto de Pesquisas Rodovirias IPR/DIREX, para servir como documento base, visando estabelecer a sistemtica empregada na execuo e controle da qualidade do macadame betuminoso de penetrao superior. Est formatada de acordo com a Norma DNIT 001/2009 PRO, cancela e substitui a Norma DNER-ES 311/97. 1 Objetivo Esta Norma tem por objetivo estabelecer a sistemtica a ser empregada na execuo de base ou revestimento de pavimento do tipo macadame betuminoso de penetrao superior, aplicado sobre uma superfcie imprimada ou pintada, utilizando-se agregado do tipo macadame e ligante asfltico, de acordo com os alinhamentos, greide e sees transversais de projeto.
NORMA DNIT 149/2010ES 2 2 Referncias normativas Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao desta Norma. Para referncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes do referido documento (incluindo emendas). a) DNER-EM 369: Emulses asflticas catinicas Especificao de material. Rio de Janeiro: IPR. b) DNER-ME 002: Emulso asfltica Carga da partcula Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. c) DNER-ME 003: Material betuminoso Determinao da penetrao Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. d) DNER-ME 004: Material betuminoso Determinao da viscosidade Saybolt-Furol a alta temperatura - Mtodo da pelcula delgada Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. e) DNER-ME 005: Emulso asfltica Determinao da peneirao Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. f) DNER-ME 035: Agregados - Determinao da abraso Los Angeles Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. g) DNER-ME 063: Emulses asflticas catinicas Determinao da desemulsibilidade Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. h) DNER-ME 078: Agregado grado Adesividade a ligante betuminoso Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. i) DNER-ME 079: Agregado Adesividade a ligante betuminoso - Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. j) DNER-ME 083: Agregados - Anlise granulomtrica Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. k) DNER-ME 086: Agregado Determinao do ndice de forma Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. l) DNER-ME 089: Agregados Avaliao da durabilidade pelo emprego de solues de sulfato de sdio ou de magnsio Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. m) DNER-ME 148: Material betuminoso Determinao dos pontos de fulgor e de combusto (vaso aberto de Cleveland) Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. n) DNER-PRO 277: Metodologia para controle estatstico de obras e servios - Procedimento. Rio de Janeiro: IPR. o) DNIT 001/2009-PRO: Elaborao e apresentao de normas do DNIT Procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2009. p) DNIT 011-PRO: Gesto da qualidade em obras rodovirias Procedimento. Rio de Janeiro: IPR. q) DNIT 070-PRO: Condicionantes ambientais das reas de uso de obras Procedimento. Rio de Janeiro: IPR. r) DNIT 095-EM: Cimentos asflticos de petrleo - Especificao de material. Rio de Janeiro: IPR. s) DNIT 131-ME: Materiais asflticos Determinao do ponto de amolecimento Mtodo do Anel e Bola - Mtodo de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. t) NBR 5847 - Materiais betuminosos Determinao da viscosidade absoluta. Rio de Janeiro. u) NBR 6568 - Emulses asflticas Determinao do resduo de destilao. Rio de Janeiro. 3 Definio Para os efeitos desta Norma, adotada a definio seguinte: Macadame betuminoso uma camada de pavimento realizada por intermdio de duas aplicaes alternadas de ligante asfltico sobre agregados de tamanho e quantidades especificadas; espalhada, nivelada e comprimida na pista. 4 Condies gerais a) O macadame betuminoso especificado nesta Norma pode ser empregado como base, reforo ou camada de revestimento com selagem, obedecendo s indicaes prprias de projeto. b) Todo carregamento de ligante asfltico que chegar obra deve apresentar, por parte do fabricante/distribuidor, certificado de resultados de anlise dos ensaios de caracterizao exigidos nesta Norma, correspondente data de fabricao ou ao dia de carregamento para transporte com destino ao canteiro de servio, se o perodo entre os dois eventos ultrapassar 10 dias. Deve trazer, NORMA DNIT 149/2010ES 3 tambm, indicao clara de sua procedncia, do tipo e quantidade do seu contedo e distncia de transporte entre a refinaria e o canteiro de obra. c) responsabilidade da executante a proteo dos servios e materiais contra a ao destrutiva das guas pluviais, do trfego e de outros agentes que possam danific-los. 5 Condies especficas 5.1 Material Os constituintes das camadas do macadame betuminoso so o ligante asfltico e o agregado mineral, os quais devem satisfazer ao prescrito na Seo 2 e nas demais normas do DNIT, conforme a seguir: 5.1.1 Ligante asfltico Podem ser empregados os seguintes ligantes asflticos, de acordo com indicao no projeto: a) Cimentos asflticos CAP 85-100, CAP 150-200; b) Emulses asflticas, tipo RR-2C. 5.1.2 Melhoradores de adesividade No havendo boa adesividade entre o agregado e o ligante asfltico deve ser empregado melhorador de adesividade, na quantidade fixada no projeto. 5.1.3 Agregado Os agregados podem ser pedra, cascalho ou seixo rolado, britados. Devem ser constitudos de partculas limpas, duras, durveis, isentas de p e torres de argila e apresentar as caractersticas seguintes: a) Desgaste Abraso Los Angeles igual ou inferior a 40% (DNER-ME 035/98), admitindo-se agregados com valores maiores, no caso de desempenho satisfatrio em utilizao anterior; b) ndice de forma superior a 0,5 (DNER-ME 086/94); c) Durabilidade, perda inferior a 12% (DNER-ME 089/94); d) Granulometria dos agregados (DNER-ME 083/98), obedecendo s faixas das Tabelas 1 e 2 do Anexo A (Normativo), com as respectivas tolerncias e de acordo com o tipo de ligante asfltico a ser usado. 5.1.4 Taxas de aplicao a) As quantidades ou taxas de aplicao de agregado e de ligante asfltico devem ser fixadas no projeto e ajustadas no campo, por ocasio do incio dos servios, em trechos experimentais. b) Quando for empregado agregado poroso deve ser considerada a sua porosidade na fixao da taxa de aplicao do ligante asfltico. c) Recomendam-se, de uma maneira geral, as taxas de espalhamento dos agregados convencionais e a taxa de aplicao dos ligantes asflticos, indicados nas Tabelas 1 e 2 do Anexo A. 5.2 Equipamento Todo equipamento, antes do incio da execuo do servio, deve atender s recomendaes desta Norma. Os equipamentos requeridos so os seguintes: a) Carros distribuidores de ligante asfltico, providos de dispositivos de aquecimento, tacmetro, calibradores e termmetros com preciso de 1C, em locais de fcil acesso, para verificao, e espargidor manual para o tratamento de pequenas superfcies e correes localizadas. As barras de distribuio devem ser do tipo de circulao plena, com dispositivo que possibilite ajustamentos verticais e larguras variveis de aplicao do ligante e permitam uma aplicao homognea; b) Distribuidores de agregados rebocveis ou automotrizes, possuindo dispositivos que permitam um espalhamento homogneo da quantidade dos agregados fixada no projeto; c) Rolos compressores do tipo de trs rodas, tandem, liso vibratrio ou rolos pneumticos, autopropulsores. Os rolos compressores dos tipos tandem ou de trs rodas devem ter um peso total de at 10 toneladas. Os rolos pneumticos autopropulsores devem ser dotados de pneus que permitam a calibragem de 0,25 a 0,85 MPa (30 a 120 psi). NORMA DNIT 149/2010ES 4 5.3 Execuo As operaes para execuo do macadame betuminoso so as discriminadas a seguir. 5.3.1 Macadame betuminoso executado com CAP a) Inicialmente, conforme for a sua utilizao, proceder varredura da pista imprimada ou pintada, para eliminar todo e qualquer material solto. b) O agregado especificado para a 1 camada deve ser uniformemente espalhado na quantidade indicada no projeto. Quando necessrio, para garantir cobertura uniforme, a distribuio pode ser complementada por processo manual adequado. Excesso de agregado deve ser removido antes da compresso. c) A compresso do agregado espalhado deve ser no sentido longitudinal, comeando pelas bordas e progredindo para o eixo, nos trechos em tangente; nas curvas, a compresso deve progredir sempre da borda mais baixa para a borda mais alta. Cada passada deve ser recoberta, na vez subsequente de, pelo menos, a metade da largura da faixa anteriormente compactada. A compresso deve ser interrompida quando aparecerem sinais de esmagamento do agregado ou quando atingido o mnimo de passadas do equipamento, determinado em trechos experimentais. d) A primeira aplicao do ligante asfltico deve ser realizada em seguida, de modo uniforme, pelo carro distribuidor, na quantidade e temperatura determinadas. e) O ligante asfltico no deve ser aplicado em superfcies molhadas. f) A temperatura de aplicao do ligante asfltico deve ser determinada para cada tipo de ligante. Esta determinao feita em funo da relao temperatura-viscosidade. Deve ser escolhida a que proporcionar a melhor viscosidade para o espalhamento. A faixa de viscosidade recomendada de 20 a 60 segundos Saybolt- Furol (DNER-ME 004/94); g) Nas juntas transversais deve ser empregada uma faixa de papel, para evitar a superposio de banhos adjacentes. As reas no alcanadas pelo ligante devem ser completadas com espalhamento manual. h) Imediatamente aps a 1 aplicao do ligante asfltico d-se incio ao espalhamento e compresso da 2 camada de agregado, de modo exatamente igual a 1 camada (vide alneas b e c). i) O trfego no deve ser permitido quando aplicado o ligante asfltico ou agregado. S deve ser liberado, provisoriamente, aps terminada a compresso. Entretanto, em caso de necessidade de abertura do trfego antes de completar a compresso deve ser feito controle, para que os veculos no ultrapassem a velocidade de 10 km/h. Decorridas 24 horas do trmino da compresso o trnsito ainda deve ser controlado, com velocidade mxima de 40 km/h. De cinco a dez dias aps a abertura ao trfego deve ser feita varredura dos agregados no fixados pelo ligante. 5.3.2 Macadame betuminoso executado com emulso asfltica a) Inicialmente, conforme for a sua utilizao, deve-se proceder a uma varredura da pista imprimada ou pintada, para eliminar todo e qualquer material solto. b) O agregado especificado para a 1 camada do macadame betuminoso com emulso asfltica deve ser uniformemente espalhado na quantidade indicada no projeto. Quando necessrio, para garantir uma cobertura uniforme, a distribuio pode ser complementada por processo manual adequado. Excesso de agregado deve ser removido antes da compresso. c) A compresso do agregado espalhado deve ser no sentido longitudinal, comeando pelas bordas e progredindo para o eixo, nos trechos em tangente e, nas curvas, a compresso deve progredir sempre da borda mais baixa para a borda mais alta. Cada passada deve ser recoberta, na vez subsequente de, pelo menos, a metade da largura da faixa anteriormente compactada. A compresso deve ser interrompida quando do aparecimento de sinais de esmagamento do agregado, ou quando tiver sido atingido o mnimo de passadas do equipamento, determinadas em trechos experimentais. NORMA DNIT 149/2010ES 5 d) A primeira aplicao de emulso asfltica deve ser feita em seguida, de modo uniforme com o carro distribuidor de ligante asfltico, empregando-se aproximadamente a metade da quantidade de emulso determinada no projeto. O restante da emulso deve ser aplicado aps o espalhamento e compresso da segunda camada do agregado. e) A temperatura para a aplicao da emulso deve ser determinada para cada tipo de emulso. Esta determinao feita em funo da relao viscosidade-temperatura, recomendando-se a faixa de 20-100 segundos Saybolt-Furol (DNER-ME 004/94). f) Nas juntas transversais deve ser empregada uma faixa de papel, para evitar a superposio de banhos adjacentes. As reas que no forem alcanadas pelo ligante devem ser completadas com espalhamento manual. g) Aps o trmino da construo do macadame betuminoso, como base ou reforo, deve ser executado o revestimento indicado no projeto. 6 Condicionantes ambientais Objetivando a preservao ambiental, devem ser devidamente observadas e adotadas as solues e os respectivos procedimentos especficos atinentes ao tema ambiental definidos e/ou institudos no instrumental tcnico-normativo pertinente vigente no DNIT, especialmente a Norma DNIT 070/2006-PRO, e na documentao tcnica vinculada execuo das obras, documentao compreendendo o Projeto de Engenharia PE, o Estudo Ambiental (EIA ou outro), os Programas Ambientais pertinentes do Plano Bsico Ambiental PBA e as recomendaes e exigncias dos rgos ambientais. 7 Inspees 7.1 Controle dos insumos Os materiais utilizados na execuo do macadame betuminoso devem ser rotineiramente examinados mediante a execuo dos seguintes procedimentos: 7.1.1 Ligante asfltico a) Cimentos Asflticos Para todo carregamento que chegar obra: 01 ensaio de penetrao a 25 C (DNER- ME 003/99); 01 ensaio de viscosidade a 135 C Saybolt- Furol (DNER-ME 004/94); 01 ensaio de espuma; 01 determinao do ndice de susceptibilidade trmica, determinado pelos ensaios de penetrao (DNER-ME 003/99) e de ponto de amolecimento (DNIT 131/2010-ME). A cada 100 t: 01 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (DNER-ME 004/94), a diferentes temperaturas, para o estabelecimento da relao viscosidade x temperatura. b) Emulses asflticas Para todo carregamento que chegar obra: 01 ensaio de determinao do resduo de destilao de emulses asflticas (ABNT NBR-6568:2005); 01 ensaio de peneiramento (DNER-ME 005/94); 01 ensaio de desemulsibilidade (DNER-ME 63/94); 01 ensaio de carga da partcula (DNER ME 002/98). A cada 100 t: 01 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (DNER-ME 004/94), a diferentes temperaturas, para o estabelecimento da relao temperatura x viscosidade. 7.1.2 Agregado Realizar os seguintes ensaios: 01 ensaio de granulometria, para cada jornada de trabalho (DNER-ME 083/98); 01 ensaio de ndice de forma, para cada 900 m (DNER-ME 086/94); 01 ensaio de adesividade, para todo carregamento de ligante asfltico que chegar obra, e sempre que houver variao da natureza do material (DNER-ME 078/94); NORMA DNIT 149/2010ES 6 01 ensaio de Abraso Los Angeles (DNER-ME 035/98) quando houver dvidas ou variaes da origem e natureza do material. 7.1.3 Melhoradores de adesividade Realizar os seguintes ensaios: 01 ensaio de adesividade, toda vez que o aditivo for incorporado ao ligante asfltico (DNER-ME 078/94); 01 ensaio de adesividade, para todo o asfalto aditivado, antes de sua aplicao (DNER-ME 078/94). 7.2 Controle da execuo O controle da execuo do macadame betuminoso deve ser exercido mediante as determinaes a seguir indicadas, feitas de maneira aleatria, de acordo com o Plano de Amostragem Varivel (vide subseo 7.4). 7.2.1 Temperatura A temperatura de aplicao do ligante asfltico deve ser medida no caminho distribuidor, imediatamente antes da aplicao, a fim de verificar se satisfaz o intervalo definido pela relao viscosidade x temperatura. 7.2.2 Taxas de aplicao e espalhamento a) Ligante asfltico O controle da quantidade do ligante asfltico aplicado deve ser feito mediante a colocao de bandejas, de peso e rea conhecidos, na pista onde est sendo feita a aplicao (taxa de aplicao). Por intermdio de pesagens, aps a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade de material asfltico aplicada. As tolerncias admitidas na taxa de aplicao so as constantes da Tabelas 1 e 2 do Anexo A. A temperatura do ligante asfltico deve ser medida no caminho distribuidor, imediatamente antes da aplicao, a fim de verificar se satisfaz o intervalo definido pela relao viscosidade x temperatura. b) Agregados O controle da quantidade de agregados espalhados longitudinal e transversalmente (taxa de espalhamento) deve ser feito aleatoriamente, mediante a colocao de bandejas de peso e rea conhecidos, na pista onde estiver sendo feito o espalhamento. Por intermdio de pesagens, aps a passagem do dispositivo espalhador, tem-se a quantidade de agregado espalhada. As tolerncias admitidas na taxa de aplicao so as constantes das Tabelas 1 e 2 do Anexo A. O nmero mnimo de determinaes por segmento de rea inferior a 3.000 m 2 de cinco. A frequncia indicada para a execuo dessas determinaes a mnima aceitvel, devendo ser compatibilizada com o Plano de Amostragem Varivel (vide subseo 7.4). 7.3 Verificao do produto Os resultados de todos os ensaios devem atender s normas, de acordo com a subseo 5.1, e s normas de materiais aplicveis. A verificao final da qualidade do macadame betuminoso (Produto) deve ser exercida mediante as seguintes determinaes, executadas de acordo com o Plano de Amostragem Varivel (vide subseo 7.4). 7.3.1 Acabamento da superfcie O acabamento da superfcie dos diversos segmentos concludos deve ser verificado com duas rguas, uma de 1,20 m e outra de 3,00 m de comprimento, colocadas em ngulo reto e paralelamente ao eixo da estrada, respectivamente, nas diversas sees correspondentes s estacas de locao. A variao da superfcie, entre dois pontos quaisquer de contato, no deve exceder 0,5 cm, quando verificada com qualquer das duas rguas. 7.3.2 Alinhamentos A verificao do eixo e das bordas, nas diversas sees correspondentes s estacas de locao, deve ser feita trena. Os desvios verificados no devem exceder 5 cm. 7.3.3 Espessuras As espessuras do eixo e bordas da camada executada devem ser verificadas mediante nivelamento geomtrico da locao. Os desvios verificados no devem exceder a 10% da espessura do projeto. 7.4 Plano de amostragem Controle tecnolgico O nmero e a frequncia de determinaes correspondentes aos diversos ensaios para o controle tecnolgico da execuo e do produto devem ser estabelecidos, segundo um Plano de Amostragem NORMA DNIT 149/2010ES 7 aprovado pela Fiscalizao, elaborado de acordo com os preceitos da Norma DNER-PRO 277/97. O tamanho das amostras deve ser documentado e previamente informado Fiscalizao. 7.5 Condies de conformidade e no conformidade Todos os ensaios de controle e determinaes relativos execuo e ao produto, realizados de acordo com o Plano de Amostragem citado na subseo 7.4, devem cumprir as Condies Gerais e Especficas desta Norma, e estarem de acordo com os seguintes critrios: Quando especificado um valor mnimo e/ou mximo a ser(em) atingido(s), devem ser verificadas as seguintes condies: a) Condies de conformidade: X- ks valor mnimo especificado; X+ ks valor mximo especificado. b) Condies de no-conformidade: X- ks < valor mnimo especificado; X+ ks > valor mximo especificado. Sendo: X X n i
s X X n i 2 1
Onde: Xi - valores individuais. X - mdia da amostra. s - desvio padro da amostra. k - coeficiente tabelado em funo do nmero de determinaes. n - nmero de determinaes (tamanho da amostra). Os resultados do controle estatstico devem ser registrados em relatrios peridicos de acompanhamento, de acordo com a Norma DNIT 011/2004-PRO, a qual estabelece que sejam tomadas providncias para tratamento das No-conformidades. Os servios s devem ser aceitos se atenderem s prescries desta Norma. Todo detalhe incorreto ou mal executado deve ser corrigido. Qualquer servio corrigido s deve ser aceito se as correes executadas o colocarem em conformidade com o disposto nesta Norma; caso contrrio deve ser rejeitado. 8 Critrios de medio Os servios considerados conformes devem ser medidos de acordo com os critrios estabelecidos no Edital de Licitao dos servios ou, na falta destes critrios, de acordo com as seguintes disposies gerais: a) O macadame betuminoso deve ser medido em metros cbicos, considerando o volume efetivamente executado. No devem ser motivos de medio em separado: mo-de-obra, materiais (exceto ligante asfltico), transporte do ligante dos tanques de estocagem at a pista, armazenamento e encargos, devendo os mesmos serem includos na composio do preo unitrio; b) no clculo dos volumes do macadame betuminoso, obedecidas as tolerncias especificadas, devem ser consideradas as larguras e espessuras mdias da camada obtidas no controle geomtrico; c) a quantidade de ligante asfltico aplicada deve ser obtida pela mdia aritmtica dos valores medidos na pista, em toneladas; d) no devem ser considerados quantitativos de servio superiores aos indicados no projeto; e) o transporte do ligante asfltico efetivamente aplicado deve ser medido com base na distncia entre o fornecedor e o canteiro de servio; f) nenhuma medio deve ser processada se a ela no estiver anexado um relatrio de controle da qualidade, contendo os resultados dos ensaios e determinaes devidamente interpretados, caracterizando a qualidade do servio executado. _________________/Anexo A NORMA DNIT 149/2010ES 8 Anexo A (Normativo) Tabela 1 Faixas granulomtricas de agregados para utilizao de CAP Peneiras de malhas quadradas Faixas granulomtricas, % passando Tolerncia da faixa de projeto A B C D pol mm Camadas Camadas Camadas Camadas 1 2 1 2 1 2 1 2 % 3 76,2 100 100 7 2 " 63,5 90-100 90-100 100 7 2 50,8 35-70 35-70 95-100 100 7 1 38,1 0-15 0-15 35-70 95-100 7 1 25,4 - 100 - 100 0-15 100 20-55 7 19,1 0-5 90-100 - 90-100 - 90-100 0-15 100 7 12,7 - - - - 0-5 - - 0-100 7 3/8 9,5 - 20,55 - 20,55 - 20-55 0-5 40-75 7 N 4 4,8 - 0-10 - 0-10 - 0-10 - 5-25 5 N 10 2,0 - 0-5 - 0-5 - 0-5 - 0-10 5 N 40 0,42 - - - - - - - 0-5 5 Espessura (cm) 9,0-10,0 6,5-7,5 5,0-6,5 4,0-5,0 - Aplicao de ligante (kg/m 2 ) 7,9-10,0 5,6-7,9 4,5-6,8 3,4-5,4 0,3 Aplicao de agregado (kg/m 2 ) 1 2 1 2 1 2 1 2 190-217 19-27 136-163 14-22 109-136 11-19 81-109 8-14 -
Tabela 2 Faixas granulomtricas de agregados para utilizao de emulso asfltica (*) Faixa F Nota: A emulso asfltica refere-se a 65% de asfalto residual. Para teores diferentes de 65%, deve ser feita a necessria correo. ________________/Anexo B Peneiras de malhas quadradas Faixas granulomtricas, % passando Tolerncia da faixa de projeto A B C D E pol mm Camadas Camadas Camadas Camadas Camadas 1 2 (*) 1 2 (*) 1 2 (*) 1 2 (*) 1 2 (*) % 3 76,2 100
- 0-5 - 5 Espessura (cm) 10,0 9,0 7,5 6,5 5,0 - Agregado (kg/m 2 ) 195 16 171 16 146 16 123 16 98 16 Emulso (l/m 2 ) 6,8-8,1 5,4-6,8 4,5-6,8 5,4-6,8 4,5-5,4 5,4-6,8 4,1-5,0 3,2-4,5 3,2-4,1 3,6-4,5 Total de Emulso (l/m 2 ) 12,2-14,9 9,9-13,2 9,9-12,2 7,3-9,5 6,8-8,6 - NORMA DNIT 149/2010ES 9 Anexo B (Informativo) Bibliografia a) BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. Coordenao Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodovirias. Manual de pavimentao. 3. ed. Rio de Janeiro, 2006. (IPR. Publ., 719). b) ______. Manual de restaurao de pavimentos asflticos. 2. ed. Rio de Janeiro, 2006. (IPR. Publ., 720).