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bibliotecas escolares
1- O modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria. Conceitos
implicados.
A definição de áreas nucleares ligadas à BE que tenham como objectivo conduzir a um impacto
positivo no ensino e nas aprendizagens, tendo em consideração que a avaliação dos processos
deve ter um carácter formativo como forma de rectificar, corrigir e melhorar processos de
forma a obter resultados pedagógicos para os utilizadores.
• Conceito do choque tecnológico. Pressupõe a integração das TIC no funcionamento
quotidiano das BE, a criação de novas plataformas de comunicação e de informação.
• Conceito de mudança. A necessidade de uma constante alteração das práticas associadas à BE
no sentido de reforçar a relação com as aprendizagens, com o desenvolvimento curricular e
com o sucesso educativo.
• Conceito de “Evidence- Based pratice”. Traduz-se no desenvolvimento de práticas
sistemáticas de recolha de evidências, associadas ao trabalho do dia-a-dia. A quantidade e
qualidade das evidências recolhidas deverão informar a prática diária ou fornecer informação
acerca de determinada questão chave para a qual procuramos melhoria ou solução.
Este conceito tem sido explorado por vários especialistas. Ross Todd associa o conceito as
práticas das bibliotecas escolares e à necessidade que estas têm de fazer diferença na escola que
servem e de provar o impacto que têm nas aprendizagens. Valorizam a necessidade de provar
esse impacto no contexto da escola, onde desenvolvemos trabalho.
Como conclusão podemos referir que o modelo da auto-avaliação deve ser encarado como um
processo pedagógico que permita a busca de uma melhoria contínua da missão da BE, na organização,
na qualidade, na inovação.
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Análise crítica do modelo de auto-avaliação das bibliotecas escolares
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Análise crítica do modelo de auto-avaliação das bibliotecas escolares
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Análise crítica do modelo de auto-avaliação das bibliotecas escolares
• Ser tutor, professor e um avaliador de recursos, com o objectivo de apoiar e contribuir para as
aprendizagens;
• Saber gerir e avaliar de acordo com a missão e objectivos da escola.
• Saber trabalhar com departamentos e colegas.
Podemos afirmar que o professor bibliotecário deve ser capaz de transmitir a toda a comunidade
educativa a importância da aplicação do processo de auto-avaliação. Esta comunicação interpessoal
poderá ser formal ou informal, mas permanente.
Qualquer acção carece de um bom diagnóstico, pelo que este ponto de partida, facilitador da
aplicação do modelo, não deve ser descurado.
A capacidade de iniciativa ajudará a superar muitos dos constrangimentos gerados por situações
imprevistas. Planificação atempada e antecipada aos problemas é curial.
Gerir uma equipa com inteligência emocional, potenciando as competências de cada um dos
membros e fortalecendo a auto-confiança individual, prevenindo insatisfações, insucessos e conflitos, é
um dos requisitos do professor bibliotecário.
Ser claro, conciso e assertivo na definição dos objectivos da avaliação da BE, de modo a mobilizar
toda a equipa e a própria escola para a aplicação do modelo, é uma das competências essenciais.
Fomentar o trabalho de grupo, gerando consensos, potenciando as competências de cada membro
da equipa, considerando todas as opiniões e sabendo aproveitar o que cada uma poderá contribuir para
a melhoria do processo, é outra das competências essenciais. Deve haver flexibilidade para integrar
propostas oriundas de outros intervenientes, numa postura de abertura à mudança e à
inovação.
Bibliografia:
- Texto da sessão
- Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares. Modelo de Auto-Avaliação das
Bibliotecas Escolares.
- Portaria nº 756/2009, de 14 de Julho, do Ministério da Educação.
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A Formanda,
(Maria Dolores Poças)
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