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CONCURSO DE AFC/CGU
CURSO COMPLEMENTAR DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL –
APRESENTAÇÃO
Este curso on-line de Direito Processual Civil, composto de oito aulas, é
especificamente direcionado aos candidatos ao concurso de Analista de
Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União – AFC/CGU, Área
de Correição.
Trata-se de complemento ao curso de Direito Processual Civil para os
candidatos ao concurso de Analista de Controle Externo do Tribunal de
Contas da União – ACE/TCU, ministrado pela Profª Miriã aqui no site.
Como o programa do concurso de AFC/CGU é bem maior do que o do
ACE/TCU, foram necessárias oito aulas complementares da disciplina,
que compõem este curso.
Portanto, só deverão se inscrever neste curso on-line complementar os
candidatos que concorrerão ao concurso de Analista de Finanças e
Controle da Controladoria-Geral da União – AFC/CGU, Área de Correição
e que já fizeram o outro curso de Direito Processual Civil da
Profª Miriã (composto de cinco aulas).
Se você só fará o concurso de ACE/TCU, não deverá matricular-se neste
curso, pois todo o programa exigido neste certame já foi apresentado
nas cinco aulas do outro curso da Profª Miriã.
Atenciosamente,
Ponto dos Concursos
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Olá, pessoal!
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De fato, sendo o direito processual, basicamente, aquele que
disciplina a função jurisdicional, podemos identificar elementos
comuns em todos os seus “filhotes”. Daí, falar-se em uma Teoria
Geral do Processo, isto é, uma parte geral da matéria que se aplica
indistintamente a todos os seus “ramos”.
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Na autocomposição, os próprios envolvidos chegam a um acordo,
seja porque uma das partes desiste do seu interesse reconhecendo o
do outro, seja porque ambas as partes fazem concessões recíprocas
com vistas à solução do conflito.
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à distribuição da Justiça, à concretização do Direito, mas à mera
prevalência do mais apto.
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não poderia ser de outro modo, pois o art. 5º, XXXV, da Constituição
Federal consagra o Princípio da Inafastabilidade da jurisdição:
A Jurisdição
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Preste atenção a elas, pois é comum encontrar questões de prova
sobre o tema.
Creio que, após tudo o que foi aprendido nos itens anteriores, você já
é capaz de visualizá-la perfeitamente. As partes, incapazes de chegar
à composição por si, procuram a jurisdição que as substitui na
resolução do conflito.
Mas algumas vezes isso não basta para garantir a ordem em caráter
primário. Os preceitos são descumpridos e surgem os conflitos de
interesses. Aí é preciso promover a atuação concreta da vontade da
lei, isto é, adequá-la ao caso concreto, àquele conflito de interesses
surgido entre os particulares, numa atividade secundária.
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Na Jurisdição voluntária, mesmo que as partes estejam
“satisfeitíssimas” com a situação, não poderão prescindir da atuação
do Poder Judiciário. Podemos citar como exemplo o inventário e o
arrolamento de bens, que são procedimentos para transmissão dos
direitos e herança.
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competências a diferentes órgãos do judiciário é feita apenas para
uma melhor distribuição do trabalho, da atividade.
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Se isso ocorrer, analise com cuidado. Tenha em mente que a
substitutividade e a inércia são, citadas por todos os autores, sem
exceção e que a secundariedade é citada pela maioria deles. Saibam
que teóricos fundamentais como Ada Pellegrini Grinover e Cândido
Rangel Dinamarco incluem a lide entre as características essenciais
da jurisdição.
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Esses critérios de distribuição são rígidos, por isso nenhum órgão ou
poder jurisdicional pode delegar a outro a sua atribuição é o
denominado Princípio da Indelegabilidade.
“Lacuna”?
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Não seria razoável que o juiz dissesse: “olha, rapaz, seu caso não foi
disciplinado, não posso fazer nada contra essa injustiça. Espere surgir
uma lei para o caso”.
Ainda que a lei seja lacunosa o juiz está autorizado pelo art. 126 do
Código de Processo Civil a decidir o caso.
Vamos a ele!
A Ação
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Observe que mesmo que o juiz ao final decida que o autor não tem o
direito material em face do réu, já terá apreciado, analisado o seu
pedido, ainda que para negá-lo.
Não basta ao autor exercer o direito de ação para ver seu pedido
apreciado pelo o juiz, é preciso exercê-lo do modo correto, legítimo,
regular segundo as condições impostas pelo legislador.
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As Condições da Ação
Veja que mesmo que elas não sejam observadas por aquele que
propõe o feito, o direito de ação terá sido exercido, pois o juízo terá
sido provocado e dará uma resposta ao particular. No entanto, tal
resposta será apenas para afirmar que, dada à ausência das
condições impostas pelo legislador, o feito não prosseguirá.
Cada ação tem sempre três elementos que a identificam. São eles as
partes, a causa de pedir e o pedido.
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Já o aspecto da utilidade – adequação concerne ao meio utilizado
para veicular o pedido. Existem tipos diversos de ação e cada um
deles tem uma determinada finalidade. De nada adianta impetrar um
mandado de segurança, por exemplo, que é uma ação mandamental
cuja sentença constituirá numa ordem, num mandamento, para
receber valores em dinheiro. Para este fim existe a ação de cobrança.
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JUIZ
/ \
/ \
MARIA JOÃO
(pólo ativo - autora) (pólo passivo - réu)
O juiz deve verificar tanto a legitimidade ativa (do autor - pólo ativo
da ação) quanto à passiva (do apontado réu - pólo passivo da ação).
Do mesmo modo que o autor, o réu também tem que ser integrante
da relação jurídica de direito material.
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Se a carência de ação for flagrante, detectada já à primeira vista é
causa de indeferimento da petição inicial, caso contrário, é causa de
extinção sem o julgamento do mérito.
É como se o juiz dissesse logo de cara: “Sai pra lá! Você pediu uma
coisa proibida (impossibilidade jurídica do pedido), ou pediu algo que
não precisa ou é inútil pra você (ausência de interesse de agir), ou
pediu algo que não está legitimado a fazer ou em face de quem não
tem nada a ver com isso”.
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O Processo
Mas, como é que essa função será exercida, por qual meio?
Daí, que um não existe sem o outro. São três conceitos bastante
diferentes entre si, mas profundamente interligados.
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A palavra processo tem em seu sentido corrente pelo menos duas
acepções que causam certa confusão: por vezes é identificada com a
sucessão ordenada de atos praticados em juízo (que na realidade,
constitui o procedimento) e por outras é confundida com a sua
própria expressão externa, material, concreta (isto é, aquele punhado
de folhas escritas com uma capa que fica lá no Fórum).
ESTADO
(JUIZ)
/ \
/ \
DEMANDANTE DEMANDADO
(AUTOR) (RÉU)
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Traçando um paralelo como direito civil, o ato jurídico, para ter
validade deve ser praticado por agentes capazes, ter objeto lícito e
ter a sua forma prevista ou não defesa (isto é, não proibida) em lei.
Até lá!
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AULA 02 – ATOS JUDICIAIS: DESPACHOS, DECISÕES
INTERLOCUTÓRIAS E SENTENÇAS.
Parte II
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Tais critérios garantem que para cada causa haverá um único juízo,
excluindo-se todos os demais. Você já sabe que o juízo imparcial é o
predeterminado pela lei para a causa.
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Ocorre que o direito de suscitar a revisão da decisão é assegurado à
parte que ficou insatisfeita com a sentença proferida (é o denominado
princípio do duplo grau de jurisdição).
A suspeição pode até ser alegada pelo juiz sem explicitação das
razões que a embasam, por motivo de foro íntimo.
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É capaz o indivíduo maior, dotado de saúde psíquica, pois tem
discernimento. Sua vontade deve ser considerada pelo direito,
diferente do incapaz, que possui vontade, embora o direito não possa
considerá-la pela ausência de discernimento (devida à imaturidade
própria da pouca idade ou moléstia que o acomete).
Vejam que aqui tratamos da regra, mas há uma exceção. Nas causas
da competência do Juizado Especial Cível a lei permite à parte, caso
deseje, a litigância sem a assistência do advogado. Isto pode ocorrer
porque os juizados tratam apenas das causas de menor
complexidade.
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“Ih, complicou”...
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ser sanados), cuja ausência acarretaria a própria inexistência do ato
processual e pressupostos processuais de validade.
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O procedimento
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Quanto ao modo, há três aspectos a considerar. O primeiro é o da
linguagem (deve ser utilizada a língua portuguesa). Entre nós há
certo predomínio da linguagem escrita, mas a oralidade também está
presente ainda que em menor medida.
Os Atos Processuais
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O ato processual é, em síntese, um ato jurídico (processual)
proveniente de um dos sujeitos do processo. Sabemos que os
sujeitos do processo são o juiz, o autor e o réu.
Os Atos Judiciais
Vemos que existem atos praticados pelo juiz que têm cunho
decisório, enquanto outros atos são praticados para o andamento do
processo, sendo desprovidos de qualquer cunho decisório.
Os Despachos
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O juiz pode proferi-los de ofício (sem o requerimento das partes).
Lembre-se que entre nós vige o princípio do impulso oficial, segundo
o qual cabe ao juiz cuidar do desenvolvimento do processo fase a
fase.
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Ela não tem o efeito de terminar o processo, que prosseguirá até que
seja proferida a sentença, mas “fecha”, decide uma determinada
questão no “meio do caminho”, isto é, no curso do processo.
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fundamentação, podemos destacar a possibilidade de reexame da
decisão em caso de recurso.
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Eles são muitos: o agravo deve indicar a exposição das razões do
recurso, o nome e o endereço dos advogados das partes, informações
sobre o processo original, cópia da decisão agravada, comprovante
de recolhimento do preparo, os instrumentos de procuração dos
advogados.
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As Sentenças e o Meio judicial adequado a sua impugnação: A
Apelação
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Segundo tal princípio, ele não pode dar nem mais, nem menos, nem
outra coisa, mas apenas o que foi pedido. A sentença deve ser reflexo
do pedido, afirma Luiz Guilherme Marinoni.
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legais (arts. 466, 520, I a VII e 1184 do CPC), a apelação impedirá
que a sentença produza efeitos imediatos.
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Devo lembrá-lo de que é fundamental o exame dos dispositivos legais
citados, que não foram transcritos justamente para que você
manuseie o Código de Processo Civil.
Divirta-se!
b) prescrição
d) incompetência absoluta
e) perempção
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b) com julgamento de mérito, quando o juiz indeferir a petição inicial
fundado em decadência, ainda que o réu não tenha sido citado.
c) com julgamento de mérito, quando o juiz acolher a argüição de
perempção.
e) subjetivo específico para o réu que ele tenha capacidade para ser
parte e capacidade postulatória.
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a) fará coisa julgada material quando a extinção resultar da
constatação da existência da perempção.
b) não transitará em julgado, uma vez que não resolveu o conflito de
interesses.
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c) Quando a lide versar sobre questões de ordem pública, a jurisdição
atua sem provocação das partes.
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AULA 03: O PROCESSO CIVIL E O CONTROLE
JUDICIAL DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
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Dentro desse sistema, o ponto que interessa para você, que está
discriminado no programa de direito processual civil do edital para
Analista de Controle Externo do Tribunal de Contas da União, é o
controle judicial dos atos da administração pública.
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competência do poder judiciário. Muitos países americanos (dentre
eles, EUA e Brasil) adotam este segundo modelo.
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Se tal prova não existir, o impetrante não poderá servir-se do
mandado de segurança, terá que propor uma ação ordinária de
conhecimento.
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Atenção: não confunda “mandado” e “mandato” (são coisas muito
diferentes, não tem nada em comum! Nunca diga “mandato de
segurança!”).
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A defesa técnica será feita pelo órgão responsável pela defesa judicial
da entidade da administração pública a qual se vincula a autoridade
coatora.
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necessidade que vocês têm sentido de alguma orientação em direito
civil.
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A prescrição, para parte significativa da doutrina, seria o efeito do
decurso de prazo e da inércia do titular sobre os direitos subjetivos.
Por sua vez, Pedro até poderá propor uma ação, no entanto,
esgotado o prazo prescricional, se a parte a quem favorece a
prescrição a invocar em juízo, estará liberada do seu pagamento.
Veja que a prescrição deve ser alegada pela parte favorecida por ela,
não pode ser reconhecida de ofício pelo juiz.
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Existem fatos que impedem o início da fluência do prazo
prescricional. Entre cônjuges, por exemplo, só corre a prescrição após
o término da relação conjugal. É uma causa moral, voltada para a
preservação do casamento.
A decadência pode ser reconhecida de ofício pelo juiz, não precisa ser
alegada pela parte. O seu reconhecimento também implica em
extinção do processo com o julgamento do mérito.
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Voltando ao nosso tema, veja então que o prazo para impetração do
mandado de segurança é um prazo decadencial de 120 dias a contar
do conhecimento do ato ou omissão da autoridade.
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A competência para o julgamento do mandado de segurança segue o
critério ratione personae, se verifica em função da pessoa da
autoridade impetrada.
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Aqui haverá o fenômeno da pluralidade de réus, onde vários sujeitos
figurarão no pólo passivo da ação (litisconsórcio passivo).
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A sentença com eficácia inter partes tem efeitos aplicados apenas aos
litigantes naquela demanda, não se estende às outras pessoas, a
quem não participou da lide.
Hely Lopes de Meirelles afirma que pela via da ação popular não são
tutelados interesses próprios, mas da comunidade e que o seu
beneficiário direto não é o autor popular isoladamente, mas o povo,
que é, nas suas palavras, titular do direito subjetivo ao governo
honesto.
A lei da ação popular isenta o autor popular das custas e dos ônus da
sucumbência, salvo tenha ele agido com comprovada má fé.
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Diz-se que o rol de bens tutelados citados pela Constituição e pela lei
é apenas exemplificativo e não exaustivo. Isto significa que não
apenas os bens acima citados podem ser tutelados pela via da ação
civil pública. Mas qualquer interesse difuso e coletivo.
A ação civil pública possui rito especial, nela se obtém uma tutela
específica.
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meio ambiente e o patrimônio histórico, isto é, ambas prestam-se a
tutelar os interesses difusos ou coletivos.
Mas observe que a tutela prestada por cada uma delas é diversa. A
ação popular objetiva, fundamentalmente, a desconstituição do ato
ilegal da administração e a ação civil pública visa à tutela preventiva
ou repressiva relativamente ao dano.
Atente para o fato de que, em certos casos, ação popular e ação civil
pública poderão ser propostas simultaneamente com relação ao
mesmo fato, pois tutelar os mesmos interesses, mas possuem
objetivos diversos.
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Assim como na ação popular, a ação civil pública possui variação nos
efeitos da coisa julgada segundo a natureza da sentença nela
proferida.
Tal restrição foi uma alteração introduzida pela lei 9494/97 e sofre
muitas críticas, pois ofende a segurança jurídica na medida em que
para uma mesma causa poderão ser proferidas decisões diferentes,
caso o juízes das ações posteriores decidam de modo diverso do
primeiro.
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Na ação popular figura no pólo passivo a pessoa jurídica de direito
público que praticou o ato ilegal que deve ser desconstituído (o
servidor responsável também figurará como litisconsorte).
Faltou apenas dizem que tanto a ação popular quanto a ação civil
pública não possuem regras de competência especiais, como o
mandado de segurança.
Concentrem-se no estudo.
Até amanhã!
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1) (TCU/02) A impetração do mandado de segurança:
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e) relativa a direitos difusos, dando pela improcedência do pedido,
admite que qualquer legitimado intente outra ação com idêntico
fundamento.
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