100%(1)Il 100% ha trovato utile questo documento (1 voto)
62 visualizzazioni2 pagine
1) A estipulação em favor de terceiros permite que uma parte em um contrato conceda uma vantagem a uma terceira parte que não está envolvida no contrato.
2) O beneficiário terceiro não precisa ter capacidade civil e pode ser qualquer pessoa, mas o contrato só é completo quando o beneficiário aceita o benefício.
3) Embora envolva três partes (estipulante, promitente e beneficiário), o contrato se conclui com o acordo entre apenas o estipulante e o promitente, enquanto o benefici
1) A estipulação em favor de terceiros permite que uma parte em um contrato conceda uma vantagem a uma terceira parte que não está envolvida no contrato.
2) O beneficiário terceiro não precisa ter capacidade civil e pode ser qualquer pessoa, mas o contrato só é completo quando o beneficiário aceita o benefício.
3) Embora envolva três partes (estipulante, promitente e beneficiário), o contrato se conclui com o acordo entre apenas o estipulante e o promitente, enquanto o benefici
1) A estipulação em favor de terceiros permite que uma parte em um contrato conceda uma vantagem a uma terceira parte que não está envolvida no contrato.
2) O beneficiário terceiro não precisa ter capacidade civil e pode ser qualquer pessoa, mas o contrato só é completo quando o beneficiário aceita o benefício.
3) Embora envolva três partes (estipulante, promitente e beneficiário), o contrato se conclui com o acordo entre apenas o estipulante e o promitente, enquanto o benefici
A estipulao em favor de terceiros constitui uma exceo ao princpio da relatividade
dos contratos, segundo o qual, somente as partes so alcanadas pelo contrato. Assim, ocorre estipulao em favor de terceiros quando uma pessoa convenciona com outra que esta conceder uma vantagem em favor daquele, que embora no sendo parte do contrato, receber o benefcio. A estipulao em favor de terceiro , realmente, o contrato por via do qual uma das partes se obriga a atribuir vantagem patrimonial gratuita a pessoa estranha formao do vnculo contratual. Existem aqueles que consideram a estipulao em favor de terceiro como sendo um contrato, esta se dar quando, em um contrato entre duas pessoas, pactua-se que a vantagem resultante do ajuste reverter em benefcio de terceiro estranho a conveno, e sem nela ter qualquer representao. Sendo assim considerada, a estipulao em favor de terceiro, um elemento acidental do contrato, e no uma espcie do seu gnero como define a doutrina dominante. Trata-se de contrato sui generis, pois a prestao no em favor do prprio estipulante, o que seria natural, mas em benefcio de outrem, que no participa da relao contratual.
Em relao ao estipulante e ao promitente, devem ter capacidade para contratar e o pacto deve atender s disposies do artigo 104 do cdigo civil.
Tais Pessoas citadas no contrato, em cujo contedo consta benefcio em favor de terceiros:
a) o estipulante;
b) o promitente;
c) o beneficirio (no pertencente relao contratual).
Do beneficirio no se exige capacidade civil, podendo qualquer pessoa ser contemplada com a estipulao.
Este tipo de contrato s se completa no instante em que o beneficirio aceita o benefcio.
O contrato consensual e de forma livre.
O terceiro no precisa desde logo ser determinado, basta que seja determinvel.
A gratuidade do benefcio essencial, no podendo ser imposta contraprestao do terceiro (beneficirio).
Se for estipulado que o beneficirio pode reclamar a execuo do contrato, o estipulante perde o direito de exonerar o promitente (estipulao irrevogvel). O direito atribudo ao beneficirio, assim, s pode ser por ele exercido, se o contrato no foi inovado com a sua substituio prevista, qual independe da sua anuncia e da anuncia do outro contratante. Pode-se perceber, portanto, que apesar da figura de trs participantes interessados, a conveno se confirma e se aperfeioa pela conjuno de duas vontades: a do estipulante e a do devedor. O beneficirio no participa do acordo, deixando a avena de carter estritamente bilateral. Tendo em vista que o beneficirio seja parte estranha ao contrato, torna-se necessrio a sua aceitao do benefcio para que o negcio jurdico avenado tenha eficcia. Se assim desejar, negando aceitao, o efeito do contrato no se realiza. Porm, a validade do contrato no depende de sua vontade, mesmo porque o terceiro parte estranha a este, mas, a eficcia sim ficar nesta pendncia.