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O mundo da Informação

Texto Utilitário / Textos de imprensa


A notícia
A reportagem
A entrevista
A crónica
A crítica

Linguagem Jornalística
Para que a informação chegue ao maior número de pessoas possível, o
jornalista deve:
_ Usar uma linguagem correcta, simples, concisa e clara;
_ Utilizar palavras comuns, conhecidas de um grande sector do público;
_ Preservar a objectividade, preferindo os substantivos e evitando o abuso
dos adjectivos;
_ Preferir palavras breves, evitando as longas e de difícil leitura;
_ Preferir a frase curta;
_ Evitar as repetições de palavras ou expressões, utilizando, sem abuso,
pronomes e sinónimos.
_ Colocar a informação essencial no início e não no fim da frase, pois o
leitor presta uma maior atenção no início.

Os títulos
O Título é o elemento do texto jornalístico que mais imediatamente chama
a atenção do leitor. O título tem uma dupla função – captar a atenção e
informar. Deve, pois, ser informativo, interessante, atractivo e, se possível,
original. Sempre que necessário recorre-se ao antetítulo e ao subtítulo.
A NOTÍCIA
Relembra as características da notícia:
Em termos genéricos, podemos definir a notícia como:
NARRATIVA CURTA de um ACONTECIMENTO ACTUAL com INTERESSE
GERAL.

No lead ou cabeça da notícia ( que corresponde, geralmente, ao 1º


parágrafo ou ao 1º período, se o texto tem um só parágrafo) vem a
informação mais importante, isto é, a resposta às questões quem?, o quê?,
quando?, onde?.
No corpo ( que corresponde à parte do texto não pertencente ao lead) vem
a informação pormenorizada, geralmente as respostas às questões como?
e porquê?

A REPORTAGEM
A reportagem tornou-se um dos géneros cada vez mais frequente nos
jornais, revistas, rádio e televisão.

GENERICAMENTE, PODEMOS DEFINIR A REPORTAGEM ASSIM:


É o texto jornalístico elaborado a partir de um facto presenciado pelo
repórter que se desloca ao local.
Integra, normalmente, falas das personagens intervenientes;
Tem como finalidade principal dar a conhecer, informar;
Pode incluir passagens emotivas ou poéticas, assim como comentários
pessoais do repórter; a originalidade do seu ponto de vista é muito
importante, ele relata aquilo que ouve, vê e sente;
A linguagem é normalmente corrente, mas apresenta, com frequência,
preocupações estilísticas;
É um texto jornalístico de autor, ou seja, é assinado.
ESTRUTURA
Por norma a reportagem é um texto jornalístico longo. Assim, para captar a
atenção do leitor e quebrar a monotonia textual e gráfica, apresenta:
Um título
Uma entrada ( lead) – parágrafo inicial destacado graficamente, que
funciona como um resumo ou como apresentação do assunto;
O corpo - uma reportagem engloba sempre uma notícia, pormenorizando-
a. ( Este tipo de texto implica a deslocação ao local do acontecimento para
entrevistar, observar e relatar aquilo que ouve, vê e sente.)
Subtítulos orientadores da leitura;
Fotografias que ilustram e complementam a informação

A ENTREVISTA
A entrevista é um subgénero jornalístico de grande popularidade, pois,
qualquer que seja o meio de comunicação em que surja, cria a impressão
de contacto directo entre o público e a personagem entrevistada.
No caso da entrevista impressa, o diálogo mantido com o entrevistado é
passado para um registo escrito, com a fidelidade possível, utilizando o
discurso directo, acompanhado ou não de discurso indirecto ou descrições
e comentários pessoais.
A entrevista informativa centra-se exclusivamente nas palavras do
entrevistado que são reproduzidas textualmente. O entrevistador limita-se
a fazer as perguntas previamente preparadas.
A entrevista criativa é mais livre e requer maia habilidade por parte de
quem a realiza. O questionário não é fixo e vai-se adaptando às respostas
do entrevistado.
O entrevistador deverá preparar antecipadamente a entrevista
documentando-se sobre o entrevistado e sobre os assuntos que com este
irá abordar.
Qualquer que seja o âmbito da informação pretendida, o jornalista deve
optar por fazer perguntas breves, claras e concisas, de forma a dar a
palavra ao entrevistado. Deve procurar-se que as perguntas sejam
abertas, isto é, que evitem a resposta sim ou não.

Estrutura
- Introdução – descrição da(s) personagem(ns) entrevistada(s), indicação
do lugar e razão da entrevista;
- Questionário – perguntas de acordo com o tema da entrevista;
- Conclusão - opinião do entrevistador sobre o trabalho ou sobre a
personalidade do(s) entrevistado(s).

A CRÓNICA
A crónica, ao contrário dos outros géneros estudados, não tem como
finalidade básica informar.
A crónica é, por norma, breve e surge numa página fixa do jornal ( ou num
espaço determinado da rádio). É uma rubrica a que os leitores ou os
ouvintes se habituam.
É um texto assinado por um jornalista ou escritor colaborador do jornal.
Parte de um assunto do quotidiano, um acontecimento banal, uma moda,
um hábito, uma situação presenciada ou vivida pelo cronista.
É um texto de reflexão, uma interpretação, uma interrogação que visa
“mexer” com os leitores, os ouvintes (de rádio), os espectadores (de
televisão).
Caracteriza-se pela subjectividade, sendo um olhar livre e pessoal sobre a
realidade.
Apresenta um tom ligeiro ou polémico, irónico ou humorístico, lírico,
narrativo ou reflexivo, numa linguagem cuidada, literária muitas vezes.
A CRÍTICA
Na imprensa, na rádio ou na televisão, é consagrado um espaço maior ou
menor à crítica cultural. Especialistas de cinema, teatro, música, dança,
artes plásticas, literatura, televisão, debruçam-se sobre a produção e os
acontecimentos culturais em foco, apresentando-os e analisando-os. Põem
assim, os seus conhecimentos ao serviço de um público vasto, destacando
os aspectos que lhes merecem maior atenção, de maneira a informar e, ao
mesmo tempo, apreciar, com base em argumentos sólidos.
Os artigos de crítica são dos mais polémicos, sendo os seus autores,
muitas vezes, responsabilizados pelo êxito ou fracasso de um filme, um
livro, um disco, uma exposição. Seja como for, é muito importante o papel
da crítica, na divulgação dos produtos culturais e orientação dos gostos do
público.

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