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Índice

Introdução
Conhecendo os segredos de Deus
Jonas o escolhido – Aprendendo a obedecer
Medo e coragem – Aprendendo a confiar
Hino de vitória – Aprendendo a esperar
História e geografia – Aprendendo a ser
Sabendo das coisas
1. Porquê existimos
2. Para quê existimos
3. Situações
As igrejas receptoras do Apocalipse –
Sabendo quem sou
Conclusão

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Introdução

Conhecer os segredos de Deus é uma


escola de virtude - O formato do curso, a
disposição das matérias e a estrutura de
ensino é ao mesmo tempo particular, isto
é, preparadas para cada filho do
Altíssimo e é também genérico, pois é
repetido para todos eles as mesmas
lições somente em contextos diferentes,
mas que os levarão a um mesmo fim -
Conhecer Deus.
Este trabalho é a ação de Jesus através
do seu Espírito pois Ele disse que faria o
Pai mais conhecido pelos seus
discípulos.
O primeiro capítulo do livro trata de toda
a vida da igreja, com seus sucessos e

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insucessos, dos primeiros passos aos
últimos a ação curativa e de crescimento
efetuada por aquele que deu a vida pela
sua igreja.
Os capítulos seguintes repetem as lições
de todos nós, vistas cada uma delas em
um personagem específico. A ordem (a
lei), a desobediência (o pecado), a visão
da impossibilidade do homem e o poder
de Deus - No fim descobrimos que o
poder, a glória e a honra são do Senhor.
sabemos quem somos ao sabermos dos
segredos de Deus revelados por Ele.
Glória pois a Ele para todo o sempre.
Amém.

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I

CONHECENDO OS SEGREDOS
DE DEUS

O segredo do SENHOR é com


aqueles que o temem; e ele lhes
mostrará a sua aliança.
Salmos 25: 14

Quando experimentamos em nossa


própria vida o poder de Deus,
percebemos como é sua forma de
trabalho. Como pode algumas igrejas
atingir certo grau de excelência se

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tornando referencial de "Filadélfia",
ou de fidelidade.
Como pode uma igreja permanecer
ou se tornar viva? O que Deus faz
com ela para que isto venha ocorrer?
O que ela faz para que aconteça
assim?
Igreja é um grupo de pessoas
chamado de corpo, a igreja de Cristo
é o corpo do próprio Cristo. Algumas
vezes este corpo pode vir a adoecer,
enfermar, perdendo sua saúde pelo
pecado. Desta forma esvai-se a vida
devagar. É muito difícil um doente
morrer de uma vez morre-se aos
poucos. Para a igreja manter-se viva é
necessário que ela deseje viver.

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Sabemos que o pecado está sempre a
nos rodear, não podemos deixá-lo
entrar em nossas vidas e precisa ser
retirado dela os que existem. Quando
a contaminação pelo pecado começa
tomar conta de uma vasta maioria dos
crentes, aquela igreja está em
processo de "falência múltipla dos
membros". Quando a alegria de
alguém se dá pelo pecado essa alegria
é de morte, o salário do pecado é a
morte. Um crente que foi abençoador
agora não é mais. Amargo, duro,
legalista, o que aconteceu com ele?
Está sem vida.

Como Deus restaura a vida e saúde


de sua igreja?

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Deus curando através do pastor -
Jesus o bom pastor que dá sua vida
pelas ovelhas é o instrumento de
Deus para a restauração de uma vida.
Toda a obra que acontece na vida de
uma ovelha se deu primeiro na vida
de seu Sumo Pastor - HB 4:15 -
Porque não temos um sumo sacerdote
que não possa compadecer-se das
nossas fraquezas; porém, um que,
como nós, em tudo foi tentado, mas
sem pecado.
A tentação que vem sobre o pastor
acontece em seus momentos de
solidão, basicamente naquele instante
aquela tentação se espalha em todo o
rebanho, ela não está somente sobre o

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pastor. Quando um membro cai em
tentação é ruim, mas quando a queda
na tentação é na vida do pastor isto é
devastador, seu poder de destruição é
derramado sobre seu rebanho através
de seus atos cada dia piores.
Ao anjo que está na sua igreja...
Deus trabalha nele e através dele para
que as curas possam ocorrer, primeiro
nele depois através dele. Assim como
Jesus foi e vai à frente de seu
rebanho, Deus coloca os pastores;
estes são tentados não para caírem,
mas para alcançarem vitórias de fé e
exemplos.
Jesus ao ser conduzido pelo Espírito
para o deserto a fim de ser tentado

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pelo diabo, o objetivo não era a
derrota, mas sim a vitória.

Deus curando pelo escândalo -


Quantos pecados ocultos são
deixados quando ocorre um
escândalo que choca toda uma igreja?

Deus curando pela dor - o livro de


Neemias mostra a restauração
ocorrida após a dor do cativeiro
babilônico. Finalmente o povo de
Israel estava curado do pecado da
idolatria. Nunca mais adorariam o
pau ou a pedra. Aconteceu o
reavivamento.
O reavivamento é a cura do corpo -
Aquele que estava morto reviveu.

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Podemos comparar o reavivamento a
uma criança; energético, inquieto,
feliz, proclamador.

Uma igreja viva

Valor da palavra - No avivamento há


um forte desejo em ouví-la e praticá-
la. A prática da palavra trará
incômodo num momento inicial, pois
que fará tomar nova atitude. A
palavra sempre revoluciona não há
imparcialidade diante dela tem-se que
dizer sim ou não. Haverá
constrangimento, pois esta nova
atitude em relação à palavra será
interpretada de forma antagônica por
aqueles que estão contrários a ela.

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Haverão inimigos declarados e
ocultos dentro das igrejas e
denominações. Nem todos renascem
ao mesmo tempo, e nem todos
experimentarão este novo momento.

Unção na palavra - O mensageiro


não fala mais por que tem que falar,
mas sim aquilo que Deus lhe dá. É
sempre um prazer ouvi-lo, aquele
homem será sempre um instrumento
de Deus. Um violão afinado que não
tocará por si e que não quererá a
glória e a honra, pois ele sabe quem
toca. Muitos serão ungidos pelo
Senhor para que a palavra seja
abundante no seio da igreja. Haverá

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festa em todas as reuniões, no templo
ou nas casas.

Desejo pela palavra - O


despertamento para a leitura da Bíblia
será contagiante. Cada dia mais e
mais irmãos estarão se alegrando com
as descobertas dos segredos de Deus
em sua palavra.
Podemos dizer que teremos uma
correria para se chegar aos cultos e
muitos estarão orando de contínuo
pelos pregadores para que Deus dê a
eles a palavra.

Fé na palavra e credibilidade nos


que a pregam - Haverá paz naquela
igreja, o ministério pastoral será de

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tranqüilidade, sabedoria e leve. O
desejo de pecar cada dia é menor,
uma forte vontade de acertar e fazer
sempre a vontade do Pai do Céu. A
oração daquele ministro será; Oh
Senhor toma meu coração para que
eu não peque contra Ti! A palavra
daquele homem de Deus será
acompanhada com sua vida,
naturalmente uma se confundirá com
a outra não veremos dois ministro um
no púlpito e outro ao descer dele.
Será um homem de fé, acreditarão
nele. Será um homem de fé tudo que
ele ensinar experimentará primeiro.
Será um homem de fé ele crerá no
que diz.

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Ações produzidas pelo reavivamento
- Um corpo que voltou a vida, algo
que só pode ser visto por quem
nasceu de novo e não está dormindo
com o sono da morte do pecado. Não
se fala de vida a um morto sem que
primeiro falemos dele ao Senhor da
vida - Jesus. O avivamento nos faz
interessados pelos que estão mortos,
oramos intensamente por eles. Pelos
que nunca experimentaram a vida e
por aqueles que precisam voltar a
viver.

Como pode uma igreja permanecer


ou se tornar viva? Orar. Não
desprezar aquele que dá a vida, sem
Ele nada somos, nada podemos.

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Somos os ramos da videira é preciso
estar ligados à árvore. Podemos ter
dinheiro, conhecimento, métodos e
organizações, mas sem Jesus nada
somos. Mortos.

O que Deus faz com a igreja para


que ela se torne viva? Ensina, exorta,
repreende, castiga, chama para perto,
fala ao seu coração. Se ela ouvir Ele
entra e faz a festa. O que ela faz para
que aconteça assim? Abrir a porta.
Abrir a porta é dizer sim, é arriscar, é
colocar na terra o grão de mostarda,
tirar a pedra do túmulo, entregar a
Jesus os pãezinhos, encher de água as
talhas sem discutir. Abrir a porta é
crer, abrir a porta é obedecer ao que

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ama a sua igreja e a si mesmo se
entregou na cruz por ela. Abrir a
porta é a nossa parte, é desafiadora,
mas é pequena em relação à parte do
Salvador.
Os segredos de Deus são revelados
aos que o amam.

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II

APRENDENDO A OBEDECER

Porém Samuel disse: Tem


porventura o SENHOR tanto
prazer em holocaustos e
sacrifícios, como em que se
obedeça à palavra do SENHOR?
Eis que o obedecer é melhor do
que o sacrificar; e o atender
melhor é do que a gordura de
carneiros.
1º Samuel 15: 22

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JONAS - ESCOLHIDO POR DEUS

Os planos de Deus sofrem atraso pela


desobediência do homem?
Ao lermos o livro do profeta Jonas,
temos algumas questões a serem
consideradas, dentre elas a pergunta
acima.

Quando a vontade é descer!


Deus se apresenta a Jonas e o
convoca a pregar em Nínive, cidade
grande para os conceitos da época
com aproximadamente 120 mil
pessoas. Os ninivitas não sabiam
discernir o bem do mal. Não
diferenciando, como diz o Senhor, a
mão direita da esquerda.

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Então Jonas se levanta de diante do
Senhor e foge, descendo para Jope.
Ao descer, por pouco não traz
maldição sobre a cidade. Sua estadia
em Jope foi pequena, o suficiente
para pagar a passagem e descer para
um navio com destino a Társis.

Quando se foge de diante do Senhor


o que mais se faz é descer.
Dentro do navio, Jonas com sua
desobediência cria sérios problemas
colocando toda carga do navio a
perder, assim como as vidas das
pessoas em perigo.

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Descendo ao porão do navio e
fugindo da realidade da vida,
dormindo; Jonas desce para o
esquecimento do seu semelhante.
Dorme. Vemos um crente sem a
menor preocupação com sua vida,
com a vida dos tripulantes, e com a
cidade de Nínive; é como se dissesse
"morro, mas eles morrem comigo".

Se quiser descer, desce! E vai o nosso


personagem para o mais profundo do
mar. De lá ele clama a Deus. O Deus
criador do mar e da terra seca. Um
Deus que não somente recebeu a
oração de Jonas, mas a de pessoas
que não conheciam o Deus de Jonas,
que tinham cada uma, seu deus,

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porém a partir da pregação de Jonas
começam a conhecer o Deus
verdadeiro e pedem perdão a Ele se
por acaso estivessem agindo de forma
errada ao lançar o sorteado ao mar.
Se quiser descer desce! Mas se quiser
subir eu te elevo, te levanto - Após
ter passado três dias no ventre da
baleia, se molhando de água fria
aproximadamente de meia em meia
hora, as algas enrolando-se em seu
corpo, virando de um lado para o
outro vendo a luz do dia por um jorro
de vapor, não podendo dormir um
sono tranqüilo. Angustiante, assim
definimos a situação do profeta, mas
em sua angustia ele é ouvido por
Deus e lançado na praia.

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Outra vez, isto é, pela segunda vez
ouvimos Deus dizer: “levanta-te”.
Agora a resposta é positiva, levantar-
me-ei e pregarei, levantar-me-ei e
obedecerei.
Jonas foge a primeira convocação por
conhecer Deus; desce por saber que
Deus é: piedoso, misericordioso,
longânimo, benigno e bondoso. Ele
não queria o bem dos ninivitas, mas
Deus sim.

Há atraso na vontade de Deus pela


desobediência do homem? Não. Deus
se antecipa ao homem.

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A lição de Jonas é; Deus é soberano e
sua vontade sempre será feita. Não
podemos fugir de sua presença em
lugar nenhum. Ele salva pessoas de
todos os povos e nações. Aprendemos
muitas vezes através de duras e
pesadas lições. O melhor é obedecer a
Deus; sempre.

Jonas no ventre do grande peixe

Nosso profeta passou por situação de


extrema angústia e desespero.
Encerrado no interior da barriga
daquele grande peixe. A descrição de

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sua situação é feita somente por
aquele que é protagonista e narrador,
o próprio Jonas. Mas o Senhor Jesus
é fiel testemunha deste fato, pois
compara a permanência de Jonas no
ventre da baleia com a dEle no
interior da terra - Mateus 12: 40.
Lembramos o motivo de Jonas sofrer
tão grande infortúnio - desobediência.
Um servo de Deus, um profeta, um
homem que conhecia Deus e sua
vontade. Porquê isto aconteceu com
Jonas?

Todo servo de Deus terá o seu


momento no interior do grande peixe.
Quando isso ocorre? No caso de
Jonas assim se passa por ele ao ouvir

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a voz de Deus, diz sim a Deus, mas
vai para outro lugar, que não aquele
determinado pelo Altíssimo.
Quantas vezes o profeta esteve
revirando-se no interior tenebroso e
mal cheiroso do peixe? Quantas vezes
tomava um banho de água gelada e
salgada? Quantas vezes não sabia
onde estava, se em cima ou embaixo?
Sem falar da luz furtada que lhe
chegava aos olhos de vez em quando,
não lhe permitindo ver que Deus
estava lhe ensinando, e que o tiraria
daquele abismo profundo em que
entrara pela sua desobediência.

Deus fala com seus servos - os


profetas, lhes dá ordens claras e

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precisas. Vai para ali, vem para cá -
Atos 16: 6 - 10. Ao desobedecermos
estas ordens, discordando da vontade
de Deus, ou procurando segurança,
ou mesmo não querendo sair do lugar
onde nos enraizamos, ocorre conosco
entrarmos no abismo, isto é sermos
engolidos pelo grande peixe. Ficamos
rodando de um lado para o outro, não
temos sentido de direção, ora estamos
por cima ora por baixo. Somos
revestidos pela angústia, ficamos sós,
vemos tenuemente a luz. A água que
seria da vida é para nós agora o nosso
túmulo.

Oh Deus amado Pai! Como sair


dessa? Como fez Jonas. Orando.

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"Quando desfalecia em mim a minha
alma, lembrei-me do Senhor; e entrou
a ti minha oração no teu santo
templo".

Demoramos em nos lembrar do


Senhor, passamos por angústias
desnecessárias, evitáveis,
simplesmente porque não nos
lembramos que o Senhor é soberano
em toda a terra e sua vontade sempre
será cumprida. Nós somos seus
servos, Ele é o Senhor.

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III

APRENDENDO A CONFIAR

Os que confiam no SENHOR


serão como o monte de Sião, que
não se abala, mas permanece
para sempre.
Salmo 125:1

29
Medo e coragem Davi o exemplo
1º Samuel 16 e 17

Quando eu era pequeno gostava


muito de ouvir as histórias de Davi e
Golias. Chegando em casa após o
culto procurava encontrar na Bíblia a
leitura feita no templo, mas não
achava, ficava decepcionado, porém
não me lembro de pedir ajuda a pai
ou mãe.

Durante quarenta dias, todos os dias,


Golias desfilava em frente ao exército
de Israel e falava alto para todos
ouvirem; "Não há entre vocês um

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homem para lutar comigo?" Uma
conversa muito ruim de ser ouvida.
Pelo medo e temor o exército israelita
ficou estático, não se movimentou
para a guerra, recebendo aquelas
palavras e assimilando-as como se
fosse uma ordem de seus
comandantes. Quarenta dias de
ângustia.

O medo paralisa, impede a ação,


neutraliza a fé, faz esquecer as
vitórias passadas e supervaloriza
problemas, retira de diante de nós o
que podemos alcançar, isto é, embota
a visão.
Lembro-me do tempo de criança, que
um peixeiro chamado "chapa"

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gritava seu peixe através de uma
campana de gramofone, eu tinha
muito medo dele e ao ouvi-lo por
perto não conseguia sair do lugar,
ficava colado no chão de tanto medo.

Davi o mais novo entre seus irmãos


tinha a tarefa de tomar conta das
ovelhas de seu pai Jessé. Um serviço
inferior em comparação ao de seus
três irmãos mais velhos que estavam
no campo de batalha. Ao chegar a
estes para levar alimentos enviados
por seu pai, ouve o desafio do gigante
Golias, e se dispõe a lutar contra ele.
Seus irmãos se aborrecem, com Davi,
chamando sua atenção e mandando-o
para casa culpando-o pelas ovelhas

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abandonadas de Jessé. Davi não se
abate com o que ouve de sua família,
ele vai a batalha contra o gigante.
Um ato de fé pode receber por parte
de nosso próximo, uma reprimenda,
porém não deixaremos que isso
impeça nossa ação. A coragem para
a luta externa implica em alguma
batalha interna. A fé vence o medo.

Davi vai ao encontro de Golias


vestido de pastor de ovelhas. Arrisca
a sua vida pela nação de Israel, o
povo de Deus. A sua arma era um
cajado cinco pedras e uma funda,
nada mais. Golias tinha, uma lança
gigantesca, uma espada de gigante,
escudo e escudeiro que ia adiante

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dele. Uma pedra o joga ao chão. A fé
no Deus de Israel dá vitória a Davi,
sua vitória é compartilhada com o
exército de Deus. Uma grande vitória
israelita naquele dia.

Um jovem inexperiente na batalha, de


gentil aspecto, pois não era soldado e
sim pastor, rejeitou as armas
oferecidas a ele por Saul, o rei de
Israel. Este jovem vence a batalha
com as armas simples da fé. Deus lhe
deu a vitória, mas ele se expôs a fim
de recebe-la.
A luta entre o grande e o pequeno
aos nossos olhos é sempre
desfavorável para o último, mas

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pelos olhos da fé é prejuízo para o
incrédulo.

A igreja do Senhor Jesus nesta terra é


pequena, frágil, pobre e de gentil
aspecto, mas Jesus está com ela. Ele é
o forte, o valente. Não tenhamos
medo. Não anulemos o poder de
Deus pelo nosso medo.

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IV

APRENDENDO A ESPERAR

Que diremos, pois, a estas


coisas? Se Deus é por nós, quem
será contra nós?
Romanos 8: 31

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Hino de vitória
Parece uma nuvem negra pairando
sobre a cabeça, muita tristeza,
aborrecimento, insatisfação,
desagrados...e tantas coisas deste
tipo. Onde se esperava um tratamento
positivo vem o negativo. De onde se
aguardava obrigado vem cara feia. De
onde se esperava obediência...
Porque de uma hora para a outra as
coisas ficam assim desta maneira?

O engraçado, é que ensino, que se o


seu cônjuge está para se tornar uma
nova criatura em Cristo Jesus, ele
ficará imediatamente pior do que era.

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É isto, quando a benção está a chegar,
o diabo trabalha para desfazer nossa
esperança. Ele sabe que Deus é fiel,
se Deus prometeu não vai mudar,
cumprirá. Então o que o diabo faz
para que a benção não venha? Ele não
vai lutar contra Deus, então ele ataca
o lado fraco, batalha contra a minha
fé, tenta acabar com a minha
esperança através da perseguição,
insatisfação. Joga os crentes uns
contra os outros, nos coloca sensíveis
às mínimas coisas. Para que eu
desista, fuja, saia correndo e não
receba a promessa de Deus.

Se Deus deu para você uma promessa


agarre-se a ela, não deixe o diabo

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trabalhar contra a sua fé, e se as
coisas começam a piorar, saiba então
que a promessa está já a se cumprir.
Veja por exemplo o caso de Abraão o
pai da fé, Deus falou que ele seria pai
de uma grande nação, após esta
palavra a vida de Abraão piorou,
necessidade de alimento o faz
peregrinar no Egito, quase perde a
sua mulher para um rei. Sara esposa
de Abraão, arranja para ele uma
forma da promessa de Deus se
cumprir através de sua escrava Agar.
Abraão sente muita tristeza em ter
obedecido à voz da mulher. Quando
já não havia mais esperança ou
possibilidade humana dele ser pai,
então se cumpre a promessa.

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Com o rei Davi acontece assim
também, imagina aquele pastorzinho
o menor dos filhos de Jessé no campo
tomando conta das ovelhas de seu
pai, o que ele pedia a Deus é que seu
rebanho aumentasse, mal sabia ele
que Deus planejava entregar em suas
mãos um rebanho muitas vezes maior
que aquele.

Davi não pediu a Deus para ser rei


em Israel. Sendo rei, ao mesmo
tempo ele ganha uma grande honra,
mas também um grande problema, o
diabo o persegue afim de que a
promessa de Deus não se cumprisse.
Logo após Davi ser escolhido rei, ou

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melhor, ungido rei, termina seu
sossego, mata Golias, casa com a
filha de Saul, é perseguido pelo
sogro, perde a mulher para outro, vai
morar com seus inimigos filisteus,
fingi-se de doido para não morrer; e a
ele se ajunta a escória do povo judeu,
os endividados, os amargurados, os
perseguidos, e quase Davi é morto
por este bando. Mas ele foi coroado
rei. Conhecemos seu final feliz,
também teremos o nosso.

Que venham as lutas, as perseguições


e tantas coisas deste tipo, é sinal que
a promessa está prestes a se cumprir.
O Senhor prepara uma mesa para
mim na presença dos meus inimigos,

41
unge a minha cabeça com óleo e faz
transbordar meu cálice. O salmo 23
nesta parte mostra-nos Deus
cumprindo a sua promessa a Davi
mesmo entre os inimigos.

42
V

APRENDENDO A SER

Querendo o aperfeiçoamento dos


santos, para a obra do ministério,
para edificação do corpo de
Cristo; Até que todos cheguemos
à unidade da fé, e ao
conhecimento do Filho de Deus, a
homem perfeito, à medida da
estatura completa de Cristo,
Efésios 4: 12 e 13

43
História e Geografia
Salmo 125

Os números do rei Davi são


interessantes, nos mostram sua
comparação com o Senhor Jesus.
Reinou sete anos sobre Judá e trinta e
três a partir de Jerusalém - Ali
conquistou dos jebuseus a fortaleza
onde estabeleceu seu reino,
colocando a arca do concerto e
edificando seu palácio real. O lugar
passou a ser chamado – Sião.

44
"Os que confiam no Senhor serão
como o monte de Sião que não se
abala, mas permanece para sempre".
Este Salmo apresenta um homem
seguro, estável, e em paz. A
comparação dele com o monte Sião
serve como referência ou referencial
tanto de história quanto de geografia.
O monte Sião é visto de longe, não só
o monte como o palácio do rei, ao
olhar para o monte o viajante hebreu
renovava as forças, pois lembrava de
imediato as lutas que se travaram ali
para que Davi e a arca do Senhor
pudessem habitar naquele lugar.

O homem é comparado ao monte pela


sua firmeza e estabilidade, não a

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firmeza do homem, mas do monte,
contudo este homem crente recebe a
firmeza do eterno Deus. Nossa
firmeza é dada pelo Pai do céu. No
entanto nos faz lembrar que a
estabilidade ou a firmeza deste crente
não é estática, parada, imóvel, o texto
diz; "serão como o monte de Sião",
todo o dia precisamos andar com
Deus para sermos como o monte de
Sião. Estaremos protegidos,
alimentados, justificados e em paz, se
andarmos com Deus.

O que confia no Senhor se torna um


referencial de lugar, dos atos de
Deus, de louvor, de segurança e paz.

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Referencial de lugar porque dirão:
conhece aquele irmão que mora em
tal lugar, mas também porque saímos
de um lugar de trevas para um lugar
de luz. Nossos atos são a continuação
dos atos dos apóstolos, pois que,
batalhamos, somos desafiados e
vencemos.

Nosso louvor é comparado ao de


Davi que em tudo procurava louvar
ao Senhor pelos seus atos de salvação
e justiça, em mim Deus é louvado,
preciso louvar a Deus através daquilo
que faço.

Os que confiam no Senhor serão


como o monte de Sião que não se

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abala, mas permanece para sempre -
segurança dada por Deus, o monte era
segurança natural, não feita por mãos
de homens. Nossa segurança vem do
Senhor.

Finalmente a paz. Davi conquistou a


paz em Israel, conquistou a paz no
monte santo, Sião, lutando contra
inimigos poderosos.

Jesus conquistou na cruz a nossa paz,


para alcançá-la lutou e venceu. Jesus
é a nossa paz, Ele nos dá a verdadeira
paz.
Todos nós temos uma história a
contar, algumas delas são longas,
interessantes, desafiadoras. Nossa

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história mostra quem somos. Conte a
sua. Mas não se esqueça de sua
geografia, ao contar a sua história
conte também sua geografia; a
primeira diz quem é você, e com
quem está. A segunda diz onde estás.

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VI

SABENDO DAS COISAS

Para assim te exaltar sobre todas


as nações que criou, para louvor,
e para fama, e para glória, e para
que sejas um povo santo ao
SENHOR teu Deus, como tem
falado.
Deuteronômio 26: 19

50
Objetivo 1
Porquê existimos
Qual o objetivo de Deus ao criar o
homem? Que propósito tem Deus
para o homem?

- Meu rei, meu rei! Chega um dos


ministros do rei trazendo um grande
pergaminho já envelhecido pelo uso e
pelo tempo.
- Este livro tem o seu nome escrito
nele e fala também que Sua
Majestade vai mandar de volta o
povo judeu e devolver a terra deles.
- Deixe-me ver, diz Ciro. - É verdade,
aqui estou eu no livro de Isaías. -
Sabes a que tempo foi escrito isso?

51
Pergunta o rei. - Esse livro é de
confiança?
- Meu rei; este livro foi feito há
aproximadamente duzentos anos. E
pelo que eu saiba é a parte histórica
dos reis de Israel e Judá, e tudo que
está aí é verdade.
-Espantoso, maravilhoso! Diz o rei,
como é que esse Isaías ia saber que
estou fazendo exatamente como está
escrito no seu livro?

Parece ter sido esse choque ocorrido


na hora do encontro da verdade
antiga com a realização dela, ou a
materialização dela através do
aparecimento do rei Ciro. No texto de

52
Isaías 45: 1- 5, o rei Ciro é destacado
como servo ou ungido do Senhor para
fazer uma obra especial, ele
obedeceria à vontade soberana de
Deus ainda que ele não conhecesse
Deus, o Deus de Israel.

Ciro tinha uma missão. Cada um de


nós tem um objetivo de vida, uma
missão a cumprir. Algumas vezes
ouvimos alguém dizer: Deus tem um
plano em sua vida, não levamos
muito a sério por ser uma frase de
efeito e repetitiva, mas observando-a
com calma e paciência percebemos
que verdadeiramente Deus tem um
plano em sua vida. Qual é?

53
No livro de Efésios capítulo 1: 11 e
12 encontramos o objetivo ou a
finalidade de nossa criação como
filhos de Deus.
Nele, digo, em quem também fomos
feitos herança, havendo sido
predestinados, conforme o propósito
daquele que faz todas as coisas,
segundo o conselho da sua vontade;
Com o fim de sermos para louvor da
sua glória, nós os que primeiro
esperamos em Cristo.
O fim é louvarmos a Deus.

Quando se fala em louvar a Deus


vem de imediato à memória a idéia de
cântico. Mas o chamado de Deus para
que nós o louvemos é descrito

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quando alguém que não conhece
Deus dá louvor a Ele por causa de
meu ou do seu ato. Sermos feitos para
o louvor de Deus demonstra
conhecimento do altíssimo através de
criaturas que receberam o perdão de
pecados por Jesus, e que agora
transformadas dão um testemunho de
Louvor a Deus. A vida do crente é
louvor a Deus em todas as
circunstâncias e momentos.
Louvamos a Deus pelo conhecimento
de sua verdade revelada por seu
Espírito Santo.

O louvor a Deus continuará no céu


por toda a eternidade, mas enquanto
não chega este grande e esperado

55
momento, vamos sendo preparados a
cada dia. As provações, as
dificuldades, os apertos, as
perseguições, tudo contribui para o
benefício daquele que vai morar no
céu.

Poderia ser mais fácil. Diz alguém.


Dá o que pensar: Porque Jesus não
nos leva para o céu exatamente no
momento em que cremos nele como
Salvador e Senhor?
O que Deus tem reservado para nós
exige uma prova difícil. Estaremos
por toda a eternidade junto com Ele,
logo não é demais a prova pequena
que passamos aqui. Afinal, o que são
os nossos poucos anos de vida, 70 ou

56
80 comparados com a eternidade?
Precisamos aprender a sermos fiéis
no pouco, para recebermos o muito.
Ao sermos criados, o fomos com
propósito, que fôssemos eternos e
íntegros. Percebemos estas duas
vontades de Deus, na árvore da vida e
na árvore do bem e do mal. Uma
permitiria a eternidade ao homem e a
outra era um teste de obediência,
colocado no meio do jardim.
Sabemos o final, um homem caído.
Mas sabemos o outro final, um
Homem levantado na cruz para salvar
todo o que crê. Estes crentes em
Jesus, prosseguem na prova de sua fé.
Precisam estar diante de Deus sem o
menor desejo de se rebelarem.

57
Ocorreu uma única vez rebelião no
céu, não haverá outra. Fomos criados
para glória de Deus, seja Ele
glorificado aqui e para toda a
eternidade.

Objetivo 2
Para quê existimos
Porque, quem despreza o dia das
coisas pequenas? Pois esses sete se
alegrarão, vendo o prumo na mão de
Zorobabel; esses são os sete olhos do

58
SENHOR, que percorrem por toda a
terra.
Zacarias 4:10
Facilmente se percebe que nossa vida
é feita de coisas pequenas e
insignificantes que crescem. Vezes
para o bem, vezes para o mal. De
forma geral Deus trabalha assim, cria
pequeno para depois crescer.
Deus ao criar o mundo o criou para
que o homem habitasse nele. Mas
porque o Criador resolveu povoar a
terra a partir de somente um casal?
Afinal de contas uma terra tão grande
precisaria de muito povo. Todavia
Deus estabeleceu só Adão e Eva
neste planeta. Por quê? Porque não
vários casais no início, ou mesmo um

59
Adão e muitas Evas? Qual era
definitivamente o plano ou projeto de
Deus para este planeta, ou melhor,
para o seu povo aqui plantado?

E não fez ele somente um, ainda que


lhe sobrava o espírito? E por que
somente um? Ele buscava uma
descendência para Deus. Portanto
guardai-vos em vosso espírito, e
ninguém seja infiel para com a
mulher da sua mocidade.
Malaquias 2:15
Deus desejava de sua criação
compromisso de santidade, fidelidade
com Ele e que este casal tivesse,
fidelidade e integridade entre si.

60
Porque Deus estabelece o seu povo a
partir de um homem - Abraão?
A terra onde Abraão habitava era
lugar de pessoas fortes, ricas,
inteligentes. Possivelmente muitas
delas melhores que Abraão. Deus
poderia a fim de ganhar tempo
transformar todos os moradores da
mesopotâmia em seu povo.
Deus não tem pressa, Ele tem planos,
decretos e tempo para todas as coisas.

Abraão levou um certo tempo de sua


vida caminhando com Deus para
melhor conhece-lo antes que a
promessa se cumprisse.
Experimentando dificuldades, apertos
e perseguições para que sua fé

61
crescesse conhecendo e confiando
NAQUELE que chama. Abraão é o
pai da fé, precisamos de seu exemplo.

Deus quer que o conheçamos, o


amemos. Ele quer o melhor de nós e
o melhor para nós.

Objetivo 3 - Situações
Tudo de bem
O rei gostava muito de caçar,
especialmente com um servo já de
idade e muito experiente.
Certo dia saíram os dois a caçar em
país distante, embrenharam-se nas
matas, eis que de repente aparece um

62
grande leão que é abatido sem
demora, mas o rei perde um de seus
dedos ao atirar na fera. O servo para
consolar o rei lhe diz - Meu senhor,
todas as coisas contribuem para o
nosso bem. O monarca muito
aborrecido com a perda do dedo e
com as palavras do servo volta para
sua casa. Sua primeira ordem é
colocar aquele servo na cadeia.
Já recuperado do acidente resolve ir
outra vez a caça, na mesma terra da
perda do dedo, pois a achara muito
promissora para caçar. Vai entrando,
entrando na mata, agora está só, não
tem a companhia do servo, pois que
este está preso. Aparece diante dele
uma grande quantidade de índios, o

63
prendem e resolvem come-lo naquela
noite, no jantar. Mas ao verificar o
homem percebem que lhe faltava um
dedo, por isso ele era imundo para ser
comido e o mandam embora.
Ao chegar em casa corre
apressadamente ao encontro de seu
servo preso para soltá-lo e lembrar a
ele as palavras ditas há tanto tempo
atrás "Todas as coisas contribuem
para o nosso bem". O servo lhe
responde - sinceramente todas as
coisas contribuem para o nosso bem,
se o senhor não me tivesse prendido
eu teria ido com sua majestade e teria
virado comida de índio, pois não
tenho nem um membro do corpo
faltando.

64
Todas as coisas contribuem para o
bem dos que amam a Deus

Veja o caso de Moisés - Criado na


casa de faraó, rico, sábio, mas a
situação de seus irmãos escravos o
incomodava a ponto de tomá-los em
defesa. Este posicionamento o faz
fugir para o deserto onde passa
quarenta anos de sua vida. Deus lhe
chama, o convoca para libertar toda
uma nação. E no terço final de sua
existência ele estaria conduzindo o
povo pelo deserto, forjando uma
nação e entregando um código de

65
conduta - que são os livros da lei de
Deus.

Em síntese é assim, mas sabemos que


houve muitas crises na vida de
Moisés, muitos ir e vir, muita
relutância em obedecer. Dissabores
iniciais com aqueles que havia
defendido do homem egípcio, perda
de confiança no seu povo. Fuga
desesperada para o deserto senão
morria nas mãos dos egípcios. Mas
tudo isso contribuiu para o seu bem e
do povo de Deus. Como?

Nos primeiros quarenta anos de vida


Moisés aprendeu a forma de pensar
do Egito, viu o reino de faraó de

66
dentro para fora. Aprendeu as artes,
as matemáticas, astronomia, as letras
e o que mais necessário fosse.
Conheceu o pecado e a idolatria do
Egito.

Nos quarenta anos seguintes ele está


no deserto e vendo o reino do Egito
de fora para dentro, não mais de
dentro para fora. Porém agora estava
conhecendo o deserto, aprendendo a
cuidar de ovelhas, descobrindo como
ser um pastor, solitário, não mais um
príncipe egípcio. Na solidão conhecia
também o Senhor, Deus de Israel. Na
solidão ouvia a voz de Deus. Na
solidão pensava na vida. Estava
sendo preparado para os outros

67
quarenta anos que viriam, esses sim
fariam a diferença.
Era para esse final que Deus colocou
Moisés no mundo. Quarenta anos
finais de sua vida conduzindo o povo
de Deus pelo deserto.

68
VII

SABENDO QUEM SOU

As igrejas receptoras do livro de


Apocalipse
AP 1:1 - REVELAÇÃO de Jesus
Cristo, a qual Deus lhe deu, para
mostrar aos seus servos as coisas que
brevemente devem acontecer; e pelo
seu anjo as enviou, e as notificou a
João seu servo;

69
O qual testificou da palavra de Deus,
e do testemunho de Jesus Cristo, e de
tudo o que tem visto.
Bem-aventurado aquele que lê, e os
que ouvem as palavras desta profecia,
e guardam as coisas que nela estão
escritas; porque o tempo está
próximo. João, às sete igrejas que
estão na Ásia: Graça e paz seja
convosco da parte daquele que é, e
que era, e que há de vir, e da dos sete
espíritos que estão diante do seu
trono;
E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel
testemunha, o primogênito dentre os
mortos e o príncipe dos reis da terra.
Àquele que nos amou, e em seu
sangue nos lavou dos nossos pecados,

70
AP 1:6 - E nos fez reis e sacerdotes
para Deus e seu Pai; a ele glória e
poder para todo o sempre. Amém.

Todo o livro de apocalipse é enviado


para estas sete igrejas, a revelação a
elas é do que havia acontecido, o que
estava acontecendo e o que
aconteceria a seguir (Ap. 1: 19).

Éfeso - Lugar de luta, o apóstolo


Paulo comenta ser aonde passou
muitas aflições, combatendo contra as
feras. A sua carta a Éfeso demonstra
a necessidade de estar preparado para
combater contra o diabo usando a
armadura de Deus.

71
Vemos uma igreja que tinha uma luta
especial, lá havia os nicolaítas, iguais
aos da igreja de Pérgamo. Tanto
numa igreja quanto na outra, o
prêmio pela resistência aos nicolaítas
seria comer; uma comeria do maná e
a outra da árvore da vida. É possível
que a tentação das tais igrejas, fosse a
depravação pelo comer ou beber algo
que criasse escândalo e provocasse o
pecado coletivo.
A igreja de Éfeso havia trabalhado,
era sofredora, paciente e incansável,
mas o melhor havia ficado para traz,
estava como Marta irmã de Maria e
Lázaro, trabalhando muito por Jesus e
esquecendo-se DELE.

72
Toda a igreja tem sua luta, no
entanto não se pode abandonar quem
dá a vitória - Jesus, o primeiro amor.

Smirna - Igreja que sofre a perda de


membros mortos pelo Diabo. A
história da igreja conta que um bispo
de Smirna bastante importante e
conhecido sofreu morte cruel. O
prêmio daquela igreja era a vida,
quando o anjo traz o recado "sê fiel
até a morte", é para lembrar que sem
fidelidade não recebemos a coroa da
vida. O que Perseverar até o fim será
salvo. O Senhor espera fidelidade de
seus servos até o último dia de suas

73
vidas. Aconteceram mortes por amor
a Ele naquela igreja. Nada há da parte
de seu Senhor que a desabone, nada é
falado contrário a ela.
Aos crentes é assegurada a vida
eterna, "isto diz aquele que foi morto
e reviveu"; Estamos sendo mais que
vencedores com Cristo, não
receberemos o dano da segunda
morte.
Historicamente podemos conceituar
a igreja de Smirna como aquela do
tempo dos césares assassinos. Porém
em nosso tempo há uma igreja sendo
perseguida e morta nos países do
norte da África e Ásia.

74
Pérgamo - Parecida com Éfeso,
havia nicolaítas e seguidores da
doutrina de Balaão (Salmos 106: 28).
Este Balaão recebeu presente de rei
para amaldiçoar o povo de Deus. Faz
a descoberta que contra o povo de
Deus não pega feitiçaria (Nm 23:23),
então ensinou o rei Balaque a
corromper os homens de Israel com
as mulheres moabitas.
A prostituição dos judeus fez com
que eles se colocassem contra o
Senhor, Deus Todo Poderoso.
Se o diabo nos persegue clamamos a
Deus e Ele nos livra. Se cairmos nas
mãos dos homens, clamamos a Deus
e Ele nos livra. Porém se cairmos

75
nas mãos de Deus a quem
clamaremos para nos livrar?
Pérgamo estava lutando contra
Deus, tinha-o como seu inimigo.
Horrenda coisa é cair nas mãos do
Deus vivo.

Tiatira - tem muito que ouvir recebe


a carta mais extensa entre as sete.
Parecia que gostava de poder político,
lá havia Jezabel, símbolo de mulher
dominadora, chegada à prostituição
espiritual, perseguidora dos
verdadeiros servos de Deus. Ela fazia
parte daquela igreja, era tolerada lá.
Jesus conhecia a caridade de Tiatira
(caridade é amor ao homem).

76
Jesus oferece o verdadeiro poder
àquela igreja, diferente do ofertado
por Jezabel. O que vencer regerá as
nações com vara de ferro, lhe darei
poder sobre as nações.
Tiatira havia começado fraca, e agora
estava melhor do que no começo,
porém ainda faltava algo. O que havia
recebido não podia ser desprezado ou
jogado fora, era, no entanto
necessário adquirir o que faltava. O
que Tiatira podia fazer o seu Senhor
não faria por ela, expulsar Jezabel era
competência dela.
Jesus ressuscitou Lázaro, venceu a
morte fez a glória de Deus visível a
Marta, mas Ele não tirou a pedra do
túmulo. Jesus não faz o que podemos

77
fazer, faz o impossível, mas nos
capacita a fazermos o possível.

Sardes - há contra esta igreja um


juízo quase tão duro como o de
Laodicéia, ela só tinha nome de
igreja, mas era um cemitério, portanto
que ela confirmasse os que estavam
para morrer, isto é, que acordasse de
seu sono, que vigiasse. Fizesse como
Pedro confirmou os que estavam para
viver, depois de ter recebido do céu o
Espírito Santo (Lucas 22: 32).
Confirmar os que estavam para
morrer, salvando dentre eles os que
estavam para viver, para que aqueles
não tivessem depois desculpas: "nada
me avisaram".

78
Têm também em Sardes algumas
pessoas que não contaminaram os
seus vestidos. O pecado é
simbolizado como roupa suja,
bastamos lembrar do filho pródigo
que ao retornar para sua casa recebe
de seu pai roupa nova. Naquela igreja
nem todos eram reprovados, havia
gente boa, gente agradável ao seu
Senhor.

Filadélfia - Amiga fiel, este é o


significado da palavra, esta é a sexta
igreja, é a igreja ideal, o sonho de
todos nós; sermos elogiados pelo
Senhor. Ela está junta com a carta de
Laodicéia a pior igreja, aquela que
ninguém quer ser. Mas o que chama a

79
atenção é que o bom e o ruim estão
sempre fazendo fronteira, podemos
com muita facilidade sair do ótimo e
irmos para o horrível.
Filadélfia tinha uma porta aberta, que
ninguém a podia fechar, tão somente
porque ela guardava a palavra do
Senhor, não negando o seu nome.
A promessa de vitória a uma igreja
que tinha pouca força, que aos olhos
dos homens não podia segurar muita
coisa, a promessa de vitória para ela
é: Ser coluna no templo de Deus.
Uma igreja que esteve longe de muita
coisa grande e rica desta vida,
daquele dia para diante seria coluna
no templo de Deus, isto significa
estar próxima de Deus. É como o

80
desejo dos filhos de Zebedeu, sentar
ao lado de Jesus no seu reino.
"Eis que venho sem demora", é
Filadélfia quem ouve esta palavra.
"Não saberás a hora que virei a ti", é
a mensagem à igreja de Sardes. Para
a sétima e última igreja é falado "eis
que estou à porta". Podemos dizer
que estamos no tempo da sétima
igreja, vivemos como se fossemos
Laodicéia. Estamos em busca da
riqueza e do poder político, queremos
ser grandes, nos esquecendo de nosso
primeiro amor. Jesus está na porta,
batendo, falta bem pouco para o
vermos face a face.

81
Laodicéia - Paulo o apóstolo
escreveu uma carta para esta igreja
(Col. 4:16), havia combatido por ela
em oração.
Jesus oferece o trono verdadeiro a
Laodicéia, pois até aquele momento a
visão dela era para as coisas deste
mundo.
Ela é então repreendida sendo
chamada de cega, por não enxergar o
reino dos céus e a sua justiça.
É chamada de nua por estar se
contaminando com as imundícias
deste mundo, por não ver a justiça de
Deus. É oferecido a ela a compra de
vestidos brancos. O seu pecado era
visível por todos que tinham a visão

82
de Deus, menos por ela por estar cega
com o poder deste século.
Foi chamada de morna, não era nem
quente nem fria. Não havia, sim sim,
não não, tinha sempre uma resposta
política que satisfazia todo mundo,
mas não convencia ninguém, nem
satisfazia ao seu Salvador.
Era desgraçada, pobre, cega e nua -
Jesus sendo criador do céu e da terra,
Senhor dos Senhores, Rei dos Reis,
não a obriga a obedecer, Ele
aconselha; "compres de mim: ouro
provado pelo fogo, vestidos brancos e
que unjas os teus olhos com colírio
para que vejas".
Quem tem ouvidos para ouvir ouça.
Este é o final desta carta como de

83
todas as sete cartas. Ainda que cego
poderia ouvir.

A mensagem do livro ainda não se


cumpriu toda, logo concluímos que a
igreja de hoje também é receptora
desta carta como aquelas foram no
seu tempo.
A pergunta é:
Que igreja eu sou?

84
CONCLUSÃO

Serventes do vinho novo


E, AO terceiro dia, fizeram-se umas
bodas em Caná da Galiléia; e estava
ali a mãe de Jesus.
E foi também convidado Jesus e os
seus discípulos para as bodas.
E, faltando vinho, a mãe de Jesus
lhe disse: Não têm vinho.
Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho
eu contigo? Ainda não é chegada a
minha hora.

85
Sua mãe disse aos serventes: Fazei
tudo quanto ele vos disser.
E estavam ali postas seis talhas de
pedra, para as purificações dos
judeus, e em cada uma cabiam dois
ou três almudes.
Disse-lhes Jesus: Enchei de água
essas talhas. E encheram-nas até em
cima.
E disse-lhes: Tirai agora, e levai ao
mestre-sala. E levaram.
E, logo que o mestre-sala provou a
água feita vinho (não sabendo de
onde viera, se bem que o sabiam os
serventes que tinham tirado a água),
chamou o mestre-sala ao esposo,
E disse-lhe: Todo o homem põe
primeiro o vinho bom e, quando já

86
têm bebido bem, então o inferior;
mas tu guardaste até agora o bom
vinho.
Jesus principiou assim os seus
sinais em Caná da Galiléia, e
manifestou a sua glória; e os seus
discípulos creram nele.
João 1: 1 –11

Ás vezes falo para alguém — Enche


d’água o vidro. Me perguntam — É
para encher até em cima?
Naquele dia que Jesus manda aos
serventes que enchessem as talhas,
nada perguntaram a Jesus,
simplesmente obedeceram a ordem.
Encheram de água até em cima. Não
sabiam o quê Jesus iria fazer, mas

87
tinham recebido uma ordem – “façam
tudo o que ELE vos mandar”.
Obedecem, e vêem o milagre, não
perguntam nada, mas se alegram por
serem participantes da benção da
alegria do bom vinho.
O servente do vinho novo faz tudo o
que o Senhor manda. Quantas vezes
mandar. “Encham de água, tirai
agora, levai ao mestre–sala”.
O servente do vinho novo participa
do milagre. Eu carreguei a água,
enchi ás talhas, mas Jesus fez a
transformação dela em vinho—Ele
sabe quem é quem na transformação.
O servente do vinho novo trabalha
para abençoar famílias, não para
distrair pessoas “fazendo sala”.

88
O vinho novo pode surpreender quem
está longe do mestre e perto do povo,
mas não àquele que está junto com o
Mestre e próximo ao povo.
Aqueles serventes tiveram uma
surpresa feliz, ficaram muito
satisfeitos ao observarem a
modificação da água em vinho.
Tiveram uma história para contar
durante muito tempo. Talvez somente
aquela história sobre Jesus, só aquela.
Mas os discípulos de Jesus tiveram
aquela e muitas outras, pois creram
NELE.
Jesus é o vinho novo, o bom vinho.
Dá vida, alegria, e é bom termos
ELE, entretanto não pode ser

89
colocado em vasilhas velhas. Somos
as vasilhas, os potes os odres.
Trabalhamos no reino servindo o
vinho, precisamos obedecer a tudo o
que o Mestre manda; para vermos
água se tornar vinho, levarmos a
benção às famílias, o vinho novo,
Jesus.

FIM

Jesiel Monteiro de Miranda


Segunda Igreja Batista da Grama

90
Nova Iguaçu - Rio de janeiro
Estrada de Santa bárbara 2167
Tel 21 2657 8586

91

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