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O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES:

METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO
(CONCLUSÃO)

Análise e Comentário Crítico

Introdução

A iniciar este trabalho, cumpre dizer que a análise realizada teve por base os Relatórios de Avaliação
Externa do Agrupamento Vertical de Escolas Neves Júnior em Faro e o Agrupamento de Escolas André
Soares em Braga.
De referir que se pretendeu recolher dados de duas escolas de constituição semelhante, com
localização geográfica distinta, avaliadas em anos lectivos diferentes e com resultados da mesma
avaliação também eles distintos.

Assim, o Agrupamento Vertical de Escolas Neves Júnior, em Faro, é constituído pela escola sede,
onde são ministrados o 2º e o 3º ciclos, e duas escolas do 1º CEB. A sua avaliação externa teve lugar
de 8 a 10 de Maio de 2007 e os resultados situam-se, quase em todos os domínios no Suficiente,
exceptuando-se o domínio da Organização da Gestão Escolar que obteve Bom.

No que diz respeito ao Agrupamento de Escolas André Soares, em Braga, este é constituído pela
escola sede, onde são leccionados o 2º e o 3º ciclos, por uma escola do 1º CEB e três EB1 com Jardim
de Infância. A sua avaliação externa decorreu entre os dias 5 e 7 de Maio de 2008. Quanto aos
resultados, estes situam-se entre o Bom (domínios 1, 2 e 5) e o Muito Bom (domínios 3 e 4).

Para a análise e respectivo comentário crítico à presença de referências a respeito da BE em cada um


dos relatórios de avaliação externa, elaborou-se uma grelha que a seguir se apresenta.
Inspecção-Geral Agrupamento Vertical de Agrupamento de Escolas
da Educação Escolas Neves Júnior André Soares

Faro Braga

II – Caracterização da Unidade “... existem diversos espaços de


de Gestão / Agrupamento apoio, nomeadamente a Biblioteca
Escolar / Centro de Recursos
Educativos (BE/CRE), o auditório,
dois centros de recursos
informáticos...” (pág. 3)

III – Conclusão da Avaliação por


Domínio

1 – Resultados

2 – Prestação do Serviço Educativo “A articulação entre as escolas...


através da coadjuvação na área das
Expressões e da comemoração
conjunta de efemérides. A
deslocação dos alunos do 1º CEB
àquela escola ocorre pontualmente,
tendo como objectivo a participação
em algumas actividades,
designadamente as que são
promovidas, na BE/CRE, no âmbito
do Plano Nacional de Leitura.”
(pág. 4)

3 – Organização e Gestão Escolar

4 – Liderança

5 – Capacidade de Auto-Regulação
e Melhoria da Escola /
Agrupamento
Inspecção-Geral Agrupamento Vertical de Agrupamento de Escolas
da Educação Escolas Neves Júnior André Soares

Faro Braga

IV – Avaliação por Factor

1 – Resultados

1.1. Sucesso Académico

1.2. Participação e
“À excepção de alunos monitores
Desenvolvimento Cívico
que, na BE/CRE, acompanham os
colegas mais novos e os que
revelam dificuldades, não se
constatou a implicação dos
discentes na organização de
actividades.” (pág. 6)

1.3. Comportamento e Disciplina

1.4. Valorização e Impacto das


Aprendizagens

2 – Prestação do Serviço
Educativo

2.1. Articulação e Sequencialidade


“São incipientes as práticas
desenvolvidas no âmbito da
articulação entre os diferentes
níveis de ensino, embora seja um
dos objectivos expressos no PE.
Pontualmente, são dinamizadas
algumas actividades que integram
os alunos das três escolas,
designadamente iniciativas
integradas no Plano Nacional de
Leitura (comum aos 1º e 2º CEB),
desenvolvidas na BE/CRE,...” (pág.6)

Inspecção-Geral Agrupamento Vertical de Agrupamento de Escolas


da Educação Escolas Neves Júnior André Soares

Faro Braga

2.2. Acompanhamento da Prática “Com o objectivo de enriquecer os


Lectiva em Sala de Aula desempenhos profissionais, os
professores e os funcionários não
docentes do Agrupamento têm
frequentado acções de formação
diversas, de que são exemplo, no
corrente ano: (...) Software de
Gestão Bibliográfica, equipa da
Biblioteca Escolar, Coordenador
das tecnologias de Informação e
Comunicação (TIC) e Responsável
pela Informática; (...); Formação de
Professores para Desenvolvimento
de Bibliotecas Escolares, 1
professor.” (pág. 8)

2.3. Diferenciação e Apoios

2.4. Abrangência do Currículo e


valorização dos Saberes e da
Aprendizagem

3 – Organização e Gestão
Escolar

3.1.Concepção, Planeamento e
desenvolvimento da Actividade

3.2. Gestão dos Recursos Humanos “O princípio da rotatividade assume


expressão restrita entre os
auxiliares de acção educativa,
existindo serviços em que,
atendendo à sua especificidade, se
mantêm os mesmos responsáveis
(reprografia, BE/CRE,...).” (pág. 9)

Inspecção-Geral Agrupamento Vertical de Agrupamento de Escolas


da Educação Escolas Neves Júnior André Soares

Faro Braga

3.3. Gestão dos Recursos Materiais “Foram adaptados espaços para


e Financeiros responder às necessidades
específicas dos currículos e das
actividades de enriquecimento
curricular (salas de informática e de
saúde e de condição física,
BE/CRE...” (pág. 9)
3.4. Participação dos Pais e Outros
Elementos da Comunidade
Educativa

3.5. Equidade e Justiça

4. Liderança

4.1. Visão e Estratégia


“As metas da actual Direcção
Executiva centram-se na melhoria
dos resultados escolares, (...), no
alargamento de espaços adaptados
às reais necessidades dos alunos,
com uma aposta especial na
optimização da BE/CRE,...” (pág. 10)
4.2. Motivação e Empenho

4.3. Abertura à Inovação


“No entanto, porque os
equipamentos ficaram
desactualizados e não tem havido
uma aposta em novas aquisições,
tanto alunos como professores
mostraram-se descontentes com os
meios informáticos disponíveis,
designadamente no CRI 2 e em
relação ao facto da BE/CRE não se
encontrar ainda informatizada.” (pág.
11)

Inspecção-Geral Agrupamento Vertical de Agrupamento de Escolas


da Educação
Escolas Neves Júnior André Soares

Faro Braga

4.4. Parcerias, Protocolos e


projectos

5. Capacidade de Auto-
Regulação e Melhoria da
Escola

5.1. Auto-Avaliação

5.2. Sustentabilidade do Progresso

V – Considerações Finais Pontos Fortes:


“a BE/CRE como espaço de apoio e
de dinamização de actividades
conjuntas entre as várias unidades
escolares,” (pág. 12)

Análise / Conclusão
dos Dados Recolhidos

Após recolha dos dados, pode verificar-se que as referências à Biblioteca Escolar são pontuais no
Agrupamento Vertical de Escolas Neves Júnior, de Faro, apesar de parecer que é o espaço mais
importante no que concerne à articulação interdepartamental, interciclos e inter-escolas, articulação esta
que, segundo a Inspecção-Geral da Educação, é bastante deficitária no Agrupamento.
No que diz respeito ao Agrupamento de Escolas André Soares, de Braga, apesar dos bons resultados
da Avaliação Externa, as referências explícitas à Biblioteca Escolar são inexistentes, inclusive aquando
da Caracterização do Agrupamento, onde se referem salas de aula, polivalente, refeitório, recreios
cobertos, cozinha, pavilhão gimnodesportivo, sala de teatro e sala de dança. A única referência, a partir
da qual se pode inferir que existe Biblioteca Escolar no Agrupamento, é a frequência de acções de
formação na área das Bibliotecas.

Conclui-se, portanto, que a Inspecção-Geral da Educação, apesar da já existência do Modelo de Auto-


Avaliação das Bibliotecas Escolares em 2008, parece não considerar, ainda, a Biblioteca Escolar como
um espaço fulcral, indispensável na escola, não procurando informação específica relativa à mesma.
Indubitavelmente, torna-se urgente que a Biblioteca seja avaliada de forma mais concreta e profunda
por parte de quem detém o poder para o efeito. Para isso, é imprescindível o papel do Professor
Bibliotecário que deve agir no sentido de tornar visível o trabalho realizado pela Biblioteca e exigir o
reconhecimento do mesmo. Para tal, muito poderá contribuir o Modelo de Auto-Avaliação das
Bibliotecas Escolares, se for devidamente colocado em prática nas escolas.

A Formanda
Cristina Santos

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