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O documento discute as propriedades e qualidade dos grãos, incluindo: 1) A importância de estudar as propriedades físicas dos grãos devido às etapas de processamento; 2) A diferenciação entre grãos oleaginosos e amiláceos que afeta o processo de secagem; 3) As estruturas e funções dos grãos, incluindo a cobertura protetora.
O documento discute as propriedades e qualidade dos grãos, incluindo: 1) A importância de estudar as propriedades físicas dos grãos devido às etapas de processamento; 2) A diferenciação entre grãos oleaginosos e amiláceos que afeta o processo de secagem; 3) As estruturas e funções dos grãos, incluindo a cobertura protetora.
O documento discute as propriedades e qualidade dos grãos, incluindo: 1) A importância de estudar as propriedades físicas dos grãos devido às etapas de processamento; 2) A diferenciação entre grãos oleaginosos e amiláceos que afeta o processo de secagem; 3) As estruturas e funções dos grãos, incluindo a cobertura protetora.
Aula 2- Estrutura, composio e propriedade dos gros
importante se estudar a propriedades fsicas dos gros devido s etapas de
processamento e beneficiamento como a colheita por exemplo. A diferenciao entre gros oleaginosos e amilceos de extrema importncia pois vai variar no processo de secagem dos gros. Estrutura e funo dos gros: existem as monocotiledneas, cujos gros apresentam um cotildone (milho, arroz, trigo) e as dicotiledneas cujos gros possuem dois cotildones (soja, feijo, caf). Os gros possuem uma cobertura protetora que tem funes protetora, reguladora e delimitante. As funes da cobertura so: unir partes internas; proteger contra choques e abrases; barreira contra microrganismos. A funo reguladora serve para hidratao, trocas gasosas e germinao. Propriedades fsicas, trmicas e dieltricas dos gros: ngulo de repouso: altamente influenciado pelo teor de gua dos gros. Sua importncia est relacionada com a determinao da capacidade esttica dos silos, capacidade de correias transportadoras e dimensionamento de moegas, dutos e rampas de descarga de gros. Massa especfica granular: a relao entre massa e volume de um produto. Peso hectoltrico (PH) = massa de 100 litros do produto. Importancia: Comercializao; Dimensionamento (silos, secadores, depsitos, sistemas de transportes); Determinao de teores de gua e danos causados por insetos e pragas; Avaliao de rendimento. Porosidade: a relao do volume ocupado pelo ar existente na massa de gros e o volume total ocupado por esta massa. Velocidade terminal: O campo gravitacional anulado quando um corpo em queda livre alcana a velocidade constante (acelerao = nula). Utilizado para dimensionamento de mquinas transportadoras. Circularidade: a razo entre a maior rea projeta (Ap) e a rea do menor crculo (Ac). Esferecidade: a razo enter o dimetro do maior crculo inscrito e o dimetro do menor crculo circunscrito. Condutividade trmica: taxa de calor que flui por conduo normal a uma superfcie e por unidade de tempo, quando estabelecido um gradiente de temperatura entre esta superfcie e outra paralela. Difusividade trmica: uma propriedade que expressa a capacidade de um dado material em transmitir e o quanto ele armazena de energia. Calor especfico: a quantidade de energia necessria para variar uma unidade de temperatura em uma unidade de massa em algum produto. Calormetro: o calor especfico determinado pelo balano de calor cedido e recebido pela gua e o calormetro e aquele perdido ou ganho pelo produto. Aula 3 Princpios bsicos da pscicrometria Psicrometria ou higrometria: a parte da termodinmica que trata da quantificao de vapor de gua presente na atmosfera. Porque estudar a umidade do ar? - Dimensionamento de sistemas para: Acondicionamento trmico de animais e plantas; Conservao de frutas, legumes, ovos e outros alimentos; Sistemas de refrigerao; Estimativa de tempo e energia para secagem, armazenamento e processamento de gros; Condensao em superfcies frias, etc. Propriedades do ar mido Propriedades relacionadas temperatura: Temperatura do bulbo seco; Temperatura do bulbo molhado; Temperatura do ponto de orvalho Propriedades relacionadas umidade (massa de vapor dgua): Presso de vapor; Razo de mistura; Umidade especfica; Umidade absoluta; Umidade relativa e Grau de saturao. Propriedades relacionadas ao volume ocupado e energia: Volume especfico e Entalpia. Temperatura Bulbo seco (t): temperatura medida com um termmetro comum; Bulbo molhado (tm): o bulbo molhado deve ser ventilado, com o ar que se quer conhecer a uma velocidade mnima de 5 m/s. Presso parcial de vapor (pv): O vapor de gua exerce presso em todas as direes; Esta presso depende da concentrao do vapor. Presso de saturao (pvs): Quando o ar contem o Maximo de vapor de gua permissvel para determinada temperatura, diz-se que o ar se encontra saturado e a presso de vapor nessa circunstncia dita mxima ou de saturao. Razo de mistura (W): a razo entre a massa de vapor de gua e a massa de ar seco (g/g) em dado volume da mistura. Seu clculo depende da presso de vapor (pv) e da presso atmosfrica (P) W= 0,622 pv/ (P-pv) Umidade relativa: a razo entre presso parcial de vapor exercida pelas molculas de gua presentes no ar e a presso de saturao UR= 100 (pv/pvs) Umidade absoluta: relao entre a massa de vapor de gua e o volume ocupado pelo ar mido Umidade especfica (UE): a relao entre a massa de vapor de gua e a massa do ar mido UE= (0,622 pv) / (P-0,378 pv) Grau de Saturao: relaciona a razo de mistura atual e razo de mistura do ar em condio de saturao mesma temperatura e presso. Temperatura do ponto de orvalho: a temperatura em que o ar mido se torna saturado, mantendo constantes a presso e a razo de mistura Tpo= (186,4905 237,3 log10(10 pv)) / (log10 (10pv) 8,2859) Volume especfico: volume por unidade de massa de ar seco Entalpia (h): energia contida no ar mido, por unidade de massa de ar seco Exemplo: As leituras de temperatura de bulbo seco e bulbo molhado dadas por um pscicrmetro de aspirao foram, respectivamente de 27C e 18C ao nvel do mar (101,325kPa). Determine a umidade relativa do ar. Transformar de C para Kelvins (+273,15) 27C+273,15= 300,15 18C+273,15= 291,15 pvs= 6x10^25/(1000x T 5 ) x shift ln(-6800/ T) pvs= 6x10^25/(1000x 300,15 5 ) x shift ln(-6800/ 300,15) pvs= 3,57 pvsm= 6x10^25/(1000x T 5 ) x shift ln(-6800/ T) pvsm= 6x10^25/(1000x 291,15 5 ) x shift ln(-6800/ 291,15) pvsm= 2,06 Pv= pvsm [ A x P x(t-tm)] Pv= 2,06 [ 6,7x10 -4 x 101,325 x(27-18)] Pv= 1,44 UR= 100 x (Pv/pvs) UR= 100 x (1,44/ 3,57) UR= 40,33 Operaes que modificam o ar: Importncia: Na operao de secagem deve-se aquecer o ar para que ele tenha o seu potencial de absoro de gua aumentado; Recirculao de ar a baixas temperaturas, para aumento de vida de prateleira de produtos perecveis. Aula 4 Indicadores de Qualidade dos gros
Teor de gua: Quando em concentraes baixas favorece um menor ataque de microrganismos e diminui a respirao dos gros. Influencia na colheita, manuseio, secagem, tempo de armazenagem, germinao, processamento e etc. considerado o fator mais importante no processo de deteriorao de gros armazenados. Quando h o teor de gua elevado se compra gua ao invs de gros e tambm produto com menor qualidade. Secagem: um mtodo universal de condicionamento de produtos agrcolas, pela remoo da gua a um nvel tal que os mantenha em equilbrio com o ambiente de armazenamento, preservando a aparncia e a qualidade nutritiva para alimentao animal e/ou humana e a viabilidade como semente. Desidratao: remoo de gua at que o contedo de umidade do material se aproxime de zero. O ataque de insetos, roedores e fungos provocam diminuio do peso, fermentao, rancificao e alteram as propriedades sensoriais do produto. Os fungos so considerados os principais causadores de danos e deteriorao nos produtos agrcolas. Fungos de campo: so aqueles que atacam os gros ou as sementes antes da colheita. Desenvolvem com UR em torno de 90% que representa para o gro umidade em torno de 25%b.u. O crescimento desses fungos paralisado em umidades e temperaturas baixas. Mais comuns: Alternaria, Cladosporium, Fusarium e Helminthosporium. Fungos de armazenamento: se desenvolvem em sementes e gros com teores de umidade abaixo de 17%. Ex: Aspergillus repens. Causas da presena de fungos: teor de gua; temperatura entre 10 e 35C; tempo de armazenagem; umidade relativa elevada; grau de infestao ocorrida no campo; presena de material estranho; atividade de insetos e roedores; gros rachados ou quebrados durante a colheita. Caractersticas dos danos pelos fungos: descolorao; perda da germinao; degradao das qualidades nutritivas; aumento do teor de cidos graxos; produo de toxina; aquecimento; transformaes bioqumicas; emboloramento e apodrecimento. Os gros depois de colhidos continuam a viver e como todos os organismos vivos eles respiram. No processo de respirao aerbio a glicose mais o oxignio vo ser convertidos em gs carbnico, gua e calor. No processo anaerbio(silos hermeticos) a glicose transformada em lcool etlico, liberando menos caloria em forma de calor. O processo de respirao consiste na liberao de energia devido oxidao de carboidratos e outros componentes orgnicos. H um aumento de temperatura e aumento de microrganismos. Indicadores de qualidade Classificao para fins comerciais Teor de gua; peso hectoltrico; porcentagem de gros quebrados ou danificados; porcentagem de materiais estranhos e impurezas; dano por calor ou outros; suscetibilidade quebra; caracterstica de moagem; teor de protena e leo; germinao; presena de insetos, fungos e outros. Caractersticas fsicas e qumicas afetadas pela temperatura de secagem: Consistncia; contedo de energia; palatabilidade; dureza; cor, umidade e teor de protena e aminocidos. A secagem inadequada ocasiona maior tendncia quebra. O teor de gua mais baixo promove menor dano durante a secagem. Qual a importncia do teor de gua nos gros? gua livre facilmente evaporada na presena de ar com baixa umidade relativa. gua de constituio est quimicamente presa ao material. Mtodos de determinao do teor de umidade Mtodos diretos ou bsicos - Estufa - Estufa a vcuo (As amostras so modas e colocadas em estufa a aproximadamente 100C a 25 mm de Hg durante 5 horas. A seguir so pesadas aps atingirem a temperatura ambiente. A perda de peso representar a quantidade de gua da amostra. No comumente usada para a determinao de umidade de gros -Destilao em tolueno - A amostra moda (5 a 20g); Destilada em tolueno temperatura de 110C at perder toda a gua; Dura cerca de 2h; Tolueno pode ser substitudo por xileno (ponto de ebulio 138 C); Ambos so inflamveis -Mtodo EDABO - Pesar 100g e colocar em recipiente de 10 cm de dimetro e 20 cm de altura, com tampa perfurada, com termmetro.; Adicionar leo de soja at cobrir a camada de gros; Pesar o recipiente + produto + leo + termmetro (MI = massa inicial); Aquecer (15min) a 190C (caf beneficiado); Esperar esfriar e obter MF = massa final; MI MF o teor de umidade em porcentagem, base mida. Fontes de erro nos mtodos diretos: Secagem incompleta; Oxidao do material (quando o tempo de secagem ultrapassa o fim da secagem completa do gro); Erros de amostragem; Erros de pesagem; Erros de observao. Teor de umidade de equilbrio A umidade de equilbrio a umidade que se observa depois que os gros so expostos por um perodo de tempo prolongado a uma determinada condio ambiental. Equilbrio higroscpico. Isotermas de Equilbrio So curvas que expressam a relao entre a umidade de determinado produto e a correspondente umidade relativa de equilbrio, para uma dada temperatura. Os valores plotados para cada uma corresponde mesma temperatura. Histerese Fenmeno que ocorre devido a diferena entre os valores do teor de umidade de equilbrio quando os gros ganham gua (adsoro) e quando perdem gua (dessoro). A velocidade de adsoro de gua pelo gro mais lenta que a velocidade de dessoro. Ou seja o gro tem maior facilidade em perder gua do que absorver gua. Presso de vapor x Umidade de equilbrio A presso de vapor de gua do produto pode ser determinada pela superposio dos dados de umidade de equilbrio no grfico psicromtrico. Se a presso de vapor dgua do grao for maior do que a presso de vapor dgua do ar ambiente a gua ser transferida do gro para o ambiente (dessoro). Se a presso de vapor dgua do gro for menor que a presso dgua doar ambiente, a gua passar do ambiente para o gro (adsoro). Amostragem dos gros Objetivo: obter poro representativa do lote de gros, indicando sua natureza, qualidade e tipo. Amostras deve ter caractersticas similares. (dentro do mesmo lote); Quantidade representativa do lote; Faz-se na recepo, antes da descarga:; Determinao do teor de gua, impurezas, peso hectoltrico; Presena de inseto, deteriorao; Coletar em diferentes profundidades. Tipos de amostras: Simples: quando se faz uma amostragem de um lote de sementes armazenadas em recipientes ou a granel; Vrias amostras individuais so retiradas de diferentes recipientes ou lugares. Composta: So todas as amostras retiradas de um lote, que so colocadas em um mesmo recipiente apropriado (saco, caixa, bandeja) e, uma vez misturadas, passam a ser amostra composta. usualmente maior do que a exigida para diferentes determinaes e precisa ser reduzida. Mdia: Quando a amostra composta foi propriamente homogeneizada para ser subdividida e reduzida, sendo enviada ao laboratrio para anlise. Trabalho: Amostra obtida no laboratrio, por reduo da amostra mdia, para ser usada em cada um dos exames do laboratrio. Tipos de amostragem Carga em sacaria Grandes lotes (10% dos sacos) Quantidade < 20 sacos (todos os sacos) Mnimo de 30g por saco. Cuidados na coleta... As amostras devem ser retiradas de todas as faces da pilha, desde embaixo at em cima. A coleta da amostra deve ser feita utilizando-se um calador simples, introduzindo-o na diagonal, aproximadamente na regio central superior do saco, procurando chegar o mais fundo possvel. Amostragem de carga granel Em vages ou caminhes deve-se retirar aleatoriamente, no mnimo cinco amostras em pontos diferentes, duas em cada extremidade e uma no centro, com coletor de amostras apropriado. Vages ou caminhes de at 15 toneladas 5 pontos de amostragem. Vages para 15 a 30 toneladas 8 pontos de amostragem Vages para 30 a 50 toneladas 11 pontos de amostragem. Amostragem em transportadores No caso de transportadores por correia e gravidade, a amostra deve ser retirada em perodos determinados, de acordo com o fluxo de gros, usando-se a caneca ou equipamentos mecnicos. Em parafusos sem-fim, tem-se um alapo na parte inferior da tubulao que se abre em intervalos regulares para a coleta da amostra com caneca. Pode-se tambm coletar amostras na extremidade do transportador, na sada dos gros. No elevador da caneca, as amostras so coletadas na sada da moega alimentadora dos canecos, ou na sada superior do elevador. Neste caso, em perodos determinados, retira-se uma amostra com caneca. Equipamentos: Caladores para sacaria Amostradores manuais para caminhes e vages Amostrador pneumtico fixo para caminhes e vages Cilindro metlico com capacidade de 125 a 254g com extensores para armazenagem granel. Estado da amostra Amostras com impurezas fornecem resultados errneos. 2 % de sujeira causa variao de 1,5 a 10% no teor de umidade (mtodo). 6% de gros quebrados causam aumento de 1 a 4% no teor de umidade.