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O documento apresenta os resultados de um ensaio para determinar o tamanho dos grãos austeniticos em três amostras de aço SAE 8620 usando dois métodos. A amostra 1 apresentou grãos classificados como 8 ASTM pelo método de McQuaid-Ehn. As amostras 2 e 3 apresentaram grãos classificados como 7 e 6 ASTM respectivamente pelo método de oxidação.
O documento apresenta os resultados de um ensaio para determinar o tamanho dos grãos austeniticos em três amostras de aço SAE 8620 usando dois métodos. A amostra 1 apresentou grãos classificados como 8 ASTM pelo método de McQuaid-Ehn. As amostras 2 e 3 apresentaram grãos classificados como 7 e 6 ASTM respectivamente pelo método de oxidação.
O documento apresenta os resultados de um ensaio para determinar o tamanho dos grãos austeniticos em três amostras de aço SAE 8620 usando dois métodos. A amostra 1 apresentou grãos classificados como 8 ASTM pelo método de McQuaid-Ehn. As amostras 2 e 3 apresentaram grãos classificados como 7 e 6 ASTM respectivamente pelo método de oxidação.
DESENVOLVIMENTO DE TRATAMENTOS TRMICOS Ensaio para determinao dos gros austeniticos
PAULO CSAR PONTES DE OLIVEIRA RA: 0031001413054
SOROCABA AGOSTO/2014 INTRODUO Esse relatrio apresenta os dados obtidos no ensaio para determinao do Tamanho dos gros austeniticos durante a aula de Desenvolvimento de Tratamento Trmico, lecionada pelo professor Mauro Pancera. descrito a obteno do corpo de prova, o ataque e, enfim os dados finais. Foi utilizado como base uma carta padro (de ASTM n1 ao n8) e um microscpio, ambos com ampliao de 100X. O material para essa analise foi o Ao SAE 8620 que possui mdia temperabilidade, boa usinabilidade, boa soldabilidade e mdia resistncia mecnica.
GROS AUSTENITICOS Para apresentao desse relatrio, importante conhecer de onde vem a austenita (). A austenita uma soluo de tomos de carbono no Ferro Gama (na liga de Fe-C) que se torna estvel aps 723C e exerce grande influncia sobre o comportamento da transformao e na deformao dos aos tratados termicamente. Apresenta estrutura de gros poligonais irregulares, boa resistncia mecnica e aprecivel tenacidade. Com relao a transformao, os contornos de gro da Austenita so stios preferenciais de nucleao das fases pr-eutetoides e da Perlita. Os aos so ligas de Fe-C possuem dois tipos de engrossamento de gros austeniticos: a granulao Fina (quando desoxidados com alumnio, possuindo finas partculas de nitretos de alumnio que impedem o crescimento do gro da Austenita) e Grosseira (quando se desoxidado com Silcio onde no produz uma disperso efetiva de partculas para a inibio do crescimento do gro da Austenita). O diferencial que as finas partculas de nitretos de Alumnio inibe o crescimento dos gros austeniticos, enquanto o Silcio presente na granulao grosseira causa um efeito contrario, deixando os gros crescerem. importante ressaltar que os aos com granulao grosseira tm um crescimento de gro gradual conforme aumenta-se a temperatura de austenitizao. J os aos de granulao fina no mostram nenhum crescimento at que uma temperatura de austenitizao, relativamente alta( 1000 a 1100 C ), seja alcanada e ento ocorrer muito rapidamente um engrossamento abrupto. Algumas vezes este fenmeno abrupto chamado de "crescimento de gro descontnuo" ou "Recristalizao secundria". Esse fenmeno ocorre porque nesses nveis de temperatura as partculas de alumnio se engrossam e/ou se dissolvem, perdendo assim sua capacidade de ancoramento do crescimento do gro austentico.
ANLISE Realizado no dia oito de agosto de dois mil e catorze, no laboratrio de ensaios mecnicos da Faculdade de Tecnologia de Sorocaba, em temperatura ambiente, foram analisadas trs amostras do ao SAE 8620, com granulaes diferentes. O processo para verificao de granulao pelo mtodo de McQuaid-Ehn (ou cementao) consiste no corte de um pequeno cubo com faces limpas, esse cubo coberto em uma panela por uma mistura chamada de carbonetante (60% carvo vegetal e 40% BaCO 3 ), e levado ao forno entre 910C e 940C por 8 horas ou ate que se obtenha uma camada de pelo menos 1,25mm de profundidade. necessrio que se resfrie a panela lentamente, e corte uma das faces do C.P (geralmente por Policorte). Essa face cortada adotada para a analise metalogrfica, onde passara por desbaste por lixas com granulaes de 220, 320, 400 e 600 girando a pea em 90 a cada troca de lixa. Aps lixada e limpa, feito o polimento com pasta diamantada de 3m e novamente limpo com lcool etlico (com 99,9% de pureza). Por ultimo, aplicado um reagente qumico composto por 3% Nital, aps esse ataque a pea esta pronta para a anlise microscpica. No processo de oxidao a extrao do corpo de prova e preparao do mesmo, tem processo semelhante ao processo de cementao, porm quando a amostra submetida a oxidao, existe uma seleo de temperatura para a classificao de acordo com o teor de carbono existente. Depois de escolhida corretamente a temperatura, o corpo de prova colocado no forno (sem atmosfera controlada para que haja a oxidao) com a face polida para cima, e ento resfriado preferencialmente em gua. Aps resfriado, essa face polida submetido a um desbaste com lixa de granulao 600 usada, pois a camada de xido muito frgil, e se for utilizado uma lixa nova, essa camada ir se desfazer rapidamente. O Polimento feito com pasta diamantada de 3m e ento o corpo de prova limpo com lcool etlico (com 99,9% de pureza) assim como no processo de McQuaid-Ehn. O ataque realizao pelo reagente de Villela, que composto por Acido Picrico (1g), HCl (5ml) e 100ml de lcool etlico. Aps esse processo feita a anlise. RESULTADOS Levando em considerao que o tamanho de gro da Austenita normalmente reportado em termos de "nmero de tamanho de gro ASTM", aonde "n" , o nmero do tamanho de gro, obtido da expresso 2 (n-1) que estabelece o nmero de gro por polegada quadrada em uma microestrutura analisada numa ampliao de 100X. Na carta padro, eram encontrados padres que mostram o tamanho de gro da Austenita prvia variando desde ASTM n1 at ASTM n 8. A nica amostra que utilizou o mtodo de McQuaid-Ehn foi a de numero 1, que apresentou granulao de numero 8 ASTM (Figura 1). Essa possua gro to finos, que mal se podia distingui-los, e foi de fcil identificao. Pelo processo de oxidao foi analisado duas amostras, descritas aqui como numero 2 e numero 3. A pea de numero 2 (Figura 2) apresentou granulao de 7ASTM. Esse resultado foi conclusivo pois a amostra possua gros menores que a amostra de numero 6 e tinha por sua vez, gros maiores que a amostra de numero 8. Comparando com a carta padro, obteve-se a certeza de que numero de tamanho de gro era 7. Por ultimo, a amostra de numero 6 (Figura 3) apresentou granulao de 6ASTM. Os gros eram mais perceptveis coma resoluo de 100x, mas ainda assim eram pequenos demais para serem comparados com uma granulao mais grosseira. Sendo assim, o tamanho dos gros so: AMOSTRA 1: 128 gros/pol 2 AMOSTRA 2: 64 gros/pol 2
AMOSTRA 3: 32 gros/pol 2
CONCLUSO O controle do tamanho dos gros nos aos muito importante por ter grande influencia nas propriedades mecnicas e nos tratamentos trmicos dos aos, como ductilidade, resistncia escoamento entre outras propriedades. Levando em considerao essa importncia, os gros austeniticos devem estar de acordo com as propriedades desejadas pela empresa/fabricante e como tecnlogos em Fabricao Mecnica, importante saber que o mtodo da micrografia o mais seguro atualmente para verificao dessas propriedades. No ao utilizado durante essa anlise (SAE 8620) que requer temperabilidade intermediria, resistncia mecnica e resistncia ao choque, possvel observar que os gros austeniticos possuem granulaes muito diferentes, devido aos tratamentos trmicos recebidos, deixando evidente que um ao pode possuir vrias granulaes, s depende da propriedade que desejamos que o material tenha.
ANEXOS
Figura 3. Microscopia ptica do Ao SAE 8620 mostrando o tamanho dos gros austeniticos obtidos, classificados com 6 ASTM. Aumento 100X Figura 2. Microscopia ptica do Ao SAE 8620 mostrando o tamanho dos gros austeniticos obtidos, classificados com 7 ASTM. Aumento 100X
Figura 1. Microscopia ptica do Ao SAE 8620 mostrando o tamanho dos gros austeniticos obtidos, classificados com 8 ASTM. Aumento 100X
BIBLIOGRAFIA SILVERIO, Valdir Anderson. Estudo da evioluo do tamanho de gros na laminao a quente de ao medio carbono microligado ao Vanadio. 2008. Monografia (Mestrado em Engenharia Metalurgica) - Escola Politcnica da Universidade de So Paulo. So Paulo. Disponvel em: <http://http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-02062008- 172934/publico/valdir_silverio_mestrado_tgmicroligado_08.PDF>. Acesso em: 10 ago. 2014. ANDRADE, Margarete. Ensaio Metalogrfico.PDF. TENAX,Aos.Disponivel:<http://www.tenax.com.br/dados/produtos/tabelasprodutos/ Construcaomecanica..html/>. Acesso em: 10 ago.2014. AUSTENITA nos aos.PDF. Acesso em 10 ago.2014.