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Comentário Fundamentado

Às formadoras,

- Onde já vão os dois parágrafos !!!!….

À colega, Ana Calado,

…Porque a minha percepção da mudança e interpretação dos


documentos lidos está muito em consonância com a tua…

“É necessário que a BE seja encarada como centro escolar da


construção dos saberes…”, de facto, o actual conceito está a ficar
desactualizado face às novas exigências da sociedade da informação,
face ao novo paradigma educativo.

Que não bastava ter livros já há muito se concluiu, oferecer uma


multiplicidade de recursos educativos nos mais diversos suportes,
não é já o suficiente. O papel da BE, actualmente, pretende-se muito
mais activo, muito mais abrangente e envolvente; há que
desenvolver competências necessárias para “preparar os alunos
para os desafios que todos os dias lhes são colocados”,
melhor ainda, para os formar enquanto cidadãos do século XXI.

Se quiser acompanhar o ritmo do progresso, caminhar como tem


caminhado no sentido da mudança, o CRE terá de alargar o seu
conceito, atrevo-me, para CA (Centro de Aprendizagens) e “para tal
é necessário mostrar à comunidade educativa que a BE
promove o sucesso educativo”. Torna-se imprescindível fazer
reconhecer o seu contributo para a formação das literacias, para o
acompanhamento curricular e das aprendizagens.

Nesse sentido a articulação afigura-se como indispensável. Também


eu partilho da opinião que a excessiva carga burocrática a que a
função docente está sujeita actualmente, em que o paradigma digital
se resume a um amontoar cada vez maior de papéis para preencher,
é impeditiva a esta nova actuação que se prevê partilhada. Era bom
voltar a ter tempo para nos sentarmos e reflectir, planear o que é

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melhor para os nossos alunos! Parece que numa sociedade voltada
para a informação, também nós adultos não revelamos grande
domínio das suas competências…

Assim, cabe ao professor bibliotecário evidenciar-se, demonstrar que


o seu contributo vai muito mais além do levantamento das
necessidades de leitura, da catalogação do fundo documental, da
dinamização de actividades, da orientação para a recolha da
informação e da criação de materiais de apoio. “Deve ser encarado
como uma espécie de especialista da aprendizagem”, mas
para isso são pressupostos essenciais um reforço da equipa e um
reconhecimento e valorização a nível interno, bem como
externamente, uma formação direccionada para a actuação que se
pretende, para a necessária identificação das “necessidades de
aprendizagem dos alunos” e consequente desenvolvimento de
“estratégias de desenvolvimento das competências”.

Contudo, para provarmos que o sucesso escolar dos alunos e a


qualidade da sua formação passa imprescindivelmente pelo espaço
da BE, há que avaliar! A avaliação é fundamental a todos os níveis!

E nós, professores bibliotecários, avaliamos, embora os nossos


instrumentos estejam mais centrados na eficácia dos serviços que
prestamos e sejam pouco reveladores do impacto das nossas
actuações sobre a aprendizagem.

Também eu considero como acção prioritária “a implementação


de uma avaliação que demonstre que a BE promove o
sucesso educativo”, não obstante a BE tem primeiramente de se
direccionar em torno dessa avaliação, de se apetrechar.

Um longo percurso se antevê, a precipitação pode adulterar os


resultados pretendidos.

Em suma, é minha opinião que a mudança tem de passar


necessariamente pela sensibilização, pela formação, pela
planificação conjunta de linhas de acção, pela criação de
instrumentos.

Quase citando Ross Todd , os resultados de todo o processo não são


visíveis a curto prazo, há que mudar mentalidades.

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Só assim poderemos chegar a uma actuação centrada na recolha
sistemática de evidências, fidedigna e amplamente reconhecida pelo
impacto que produz!

Cristina Costa

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