0 valutazioniIl 0% ha trovato utile questo documento (0 voti)
117 visualizzazioni10 pagine
O documento descreve os principais pontos a avaliar no exame ginecológico, incluindo história clínica, exame físico e exames complementares. Deve-se registar informações sobre queixas, história menstrual, obstétrica, sexual e contraceptiva, antecedentes pessoais e familiares, e realizar exame físico da vulva, vagina e útero, inspecionando sinais de infecção ou neoplasia.
O documento descreve os principais pontos a avaliar no exame ginecológico, incluindo história clínica, exame físico e exames complementares. Deve-se registar informações sobre queixas, história menstrual, obstétrica, sexual e contraceptiva, antecedentes pessoais e familiares, e realizar exame físico da vulva, vagina e útero, inspecionando sinais de infecção ou neoplasia.
O documento descreve os principais pontos a avaliar no exame ginecológico, incluindo história clínica, exame físico e exames complementares. Deve-se registar informações sobre queixas, história menstrual, obstétrica, sexual e contraceptiva, antecedentes pessoais e familiares, e realizar exame físico da vulva, vagina e útero, inspecionando sinais de infecção ou neoplasia.
Motivo de Consulta / Queixa(s) Principal / Histria da Doena Actual o principal motivo que leva a mulher consulta; Podem ser uma ou vrias queixas, associadas ou no entre si; Caracterizar com pormenor quanto a durao, evoluo, intensidade, sintomas associados; Revalorizar no final da consulta, mesmo que outros achados mais relevantes tenham sido identificados Histria Menstrual Importante registar:
Menarca idade da primeira menstruao Diminuiu no sec.xx no mundo ocidental; Menarca precoce antes dos 8 A. Menarca tardia aps os 16 anos ou aps os 14 anos sem aparecimento de caracteres sexuais secundrios;
Histria menstrual bsica: Durao do catamnio 2 a 7 dias Intervalo entre catamnios 21 a 35 dias UPM Estimativa da quantidade de fluxo 50 a 150 gr( mdia 80 gr )
Hemorragias irregulares Hemorragias intermenstruais Hemorragias por contacto - coitorragia
Padres hemorrgicos anormais
Amenorreia ausncia de fluxo menstrual Primria mulher que nunca menstruou ( aps os 16 anos, ou 14 anos, se sem outros caracteres sexuais secundrios); Secundria ausncia de menstruao por um perodo superior a 6 meses em mulher com menstruaes prvias; Fisiolgica gravidez, lactao, menopausa.
Quanto frequncia:
Oligomenorreia catamnios infrequentes, habitualmente irregulares, com durao superior a 35 dias Polimenorreia catamnios regulares ou irregulares com intervalos menores de 21 dias
Quanto ao fluxo:
Hipomenorreia diminuio do fluxo menstrual
2 Menorragia ( hipermenorreia ) aumento do fluxo menstrual, habitualmente regular e prolongado.
Menometrorragia aumento do fluxo menstrual, irregular.
Dores menstruais ( dismenorreia ): Primria: instala-se logo aps a menarca ou com o aparecimento de ciclos ovulatrios habitualmente sem patologia subjacente - Na primria nao ha normalmente patologia orgnica, e sabe-se que h associao familiar. Tende a desaparecer com o tempo e com a plula. Secundria- em mulheres sem antecedentes de dismenorreia habitualmente associada a patologia orgnica - muito associada a endometrioses. - Localizao, irradiao, durao; - Necessidade e tipo de tratamento anlgsico; - Interferncia com a vida diria.
Sintomas peri- menstruais (sindrome pr-menstrual ): Ansiedade; Reteno hdrica; Alteraes do humor; Alteraes do sono; Mastalgia.
Menopausa cessao das menstruaes ( 1 ano sem menstruaes ) 45 55 A mdia 51 A. Fisiolgica ou cirrgica Sintomas acompanhantes Tratamento hormonal
Menopausa importante saber se tiveram sintomas acompanhantes (afrontamentos, alteraes do sono, secura vaginal, alteraes urinrias..)
Hemorragia ps-menopausa encarar sempre como anormal despiste de neoplasias, nomeadamente do endomtrio.
Perimenopausa 5 anos anteriores instalao da menopausa + 1 ano aps a menopausa. Climatrio 5 anos anteriores menopausa at aos 65 anos. Histria obsttrica: N de gravidezes No de gravidezes terminadas com mais de 20 semanas ( paridade )
3
Para cada gravidez, termo, ou pr-termo ( menos de 37 sem ) registar: Tipo de parto: Vaginal Eutcico Distcico ( forceps, ventosa, esptulas ); Cesariana ( causa ). Complicaes pr e ps-parto; Resultados
Para cada aborto / gravidez ectpica / mola: Causa ( se conhecida) Tipo de tratamento (mdico / cirrgico Complicaes
Definies: Primigravida mulher que est grvida a 1a vez ou esteve gravida uma vez; Multigravida mulher que est ou esteve grvida mais de uma vez; Nuligravida mulher que no est nem nunca esteve grvida. Primipara mulher que teve um parto (aps 20 semanas ); Multipara mulher que teve 2 ou mais partos; Nulipara mulher que nunca teve uma gravidez terminada aps as 20 semanas. Parturiente mulher em trabalho de parto; Puerpera mulher com um parto recente ( ltimas 6 semanas )
Informao sobre qualquer doena ginecolgica anterior: Diagnstico; Tratamento; Resultado.
Antecedentes de infeces sexualmente transmissveis ( HPV, siflis, herpes genital... ). Antecedentes de leucorreia, prurido e ardor vulvo- vaginal. Passado de vigilncia ginecolgica ( consultas anteriores, frequncia e resultado de citologias...)
Problemas de infertilidade: pelo menos um ano sem contracepo ) Primria - se nunca houve uma gravidez Secundria- se houve gravidezes anteriores - se a mulher ja teve um abrorto infertilidade secundaria.
Antecedentes de patologia mamria: Massas, reas dolorosas, escorrncias mamilares, Mamografias anteriores ( frequncia, resultados ).
Antecedentes de patologia digestiva ( obstipao, diarreia, incontinncia fecal ). Histria sexual e contraceptiva Idade de inicio da actividade sexual ( coitarca ); No de parceiros(as); Actividade actual regularidade, tipos de prticas, grau de satisfao, eventual existncia de abusos actuais ou antigos. Dispareunia, problemas de lubrificao. Mtodo actual tipo ( contracepo hormonal, DIU, mtodo de barreira, abstinncia peridica, coito interrompido ), durao de utilizao, satisfao com o mtodo, efeitos secundrios; Mtodos anteriores; Desejo actual e futuro quanto a contracepo.
Antecedentes Pessoais Gerais o Reviso por orgos e sistemas; o Endocrinopatias ( diabetes, patologia tirideia) o Discrasias sanguineas ( hemofilias, d. Von Willebrand ); o Patologia heptica; o Hbitos nocivos tabagismo, alcoolismo, consumo de estupefacientes
Antecedentes Familiares o Endocrinopatias ( diabetes, patologia tiroideia ); o Patologia cardiovascular o Neoplasias nomeadamente de orgos reprodutores; o Gravidezes mltiplas; o Anomalias congnitas
Exame ginecolgico
Material necessrio: Lenois Espculos Luvas Lubrificante Fonte de luz Material para colheita de esfregao
A mulher tem de estar na borda da marquesa
5
Inspeco Monte pbico; Cltoris; pode estar hipertrofiado Grandes e pequenos lbios; Intrito vaginal - Examinar o introito vaginal para infees.
Verificar infeces, distrofias, varicosidades...
Leses verrucosas: Condilomas acuminados provocados por HPV de baixo risco Condiloma lata manifestao de sfilis secundaria
Leses ulceradas: Sfilis Cancride - muito parecida com a sfilis, mas muito dolorosa. Herpes genital
Neoplasias: Ulceradas Vegetantes Doena de Paget da vulva Melanoma da vulva
Inspeco avaliao do pavimento plvico
Podem considerar-se 3 grupos de prolapso, que habitualmente se associam entre si: Dividimos consoante o sector mais afetadado.
Prolapso do compartimento vaginal anterior, com procidncia da bexiga ( cistocelo ), acompanhada por vezes da descida da uretra ( cisto-uretrocelo ). Prolapso do compartimento mdio, com descida do tero ( histerocelo ), ou na sua ausncia, da cpula vaginal ( prolapso da cpula vaginal ).
6 Prolapso da parede vaginal posterior, compreendendo o recto (rectocelo) e/ou o fundo de saco de Douglas (enterocelo)
Quanto ao grau, os prolapsos dividem-se em 3 ( ou 4 ): 1o grau atinge o 1/3 mdio da vagina; Se o tero descer ate ao meio da vagina um prolapso de 1 grau... 2o grau atinge o intrito vaginal; 3o grau ultrapassa o intrito vaginal.
Ver imagens de prolapsos e vdeos no slides
Inspeo - avaliao da incontinncia urinria
Tipos de incontinncia urinria:
A incontinncia de urina na mulher pode ser de vrios tipos, consoante a sua fisiopatologia. A Internacional Continence Society reconhece os seguintes tipos sintomticos de incontinncia urinria: Incontinncia urinria de esforo h a perda involuntria de urina, coincidente com um aumento de presso abdominal, desencadeado pela actividade fsica ( tossir, rir, correr, andar, levantar pesos ). A incontinncia urinria de esforo produz-se quando a presso intra-vesical supera a presso uretral.
Incontinncia urinria de urgncia - consiste na perda involuntria de urina associada a um forte desejo de urinar. A incontinncia precedida de uma sensao de urgncia miccional, impossvel de controlar e a consequncia de uma contraco involuntria do musculo detrusor.
Incontinncia urinria mista: Associao dos dois tipos de incontinncia urinria j descritos.
Incontinncia urinria continua: a perda involuntria e continua de urina, com ausncia de desejo miccional. A incontinncia continua ou total, pode ser secundria a uma fstula, a uma uretra ectpica ou a um dfice intrinseco do esfincter uretral muito severo
Palpao Palpao das glndulas de Skene Palpao das glndulas de Bartholin Avaliao da integridade do perneo
Glandulas de Skene peri ureterais Exame espculo Permite visualizar as paredes vaginais e o colo do tero Tipos de espculo
7
Com o espculo procurar:
Vaginites Candidase; - Lu quj f Tricomonase; Leucorreia verde amarelada, arejada - DST Vaginose bacteriana - Leucorreia acinzentada, aderente, mau odor - provocado por bactrias anaerbias mau odor muito caracterstico.
Cervicites Clamida; Gonococos
Leses do colo uterino
Exame espculo colheita de esfregao cervico-vaginal
8
Exame bimanual toque vaginal
mo vaginal / mo abdominal estructuras plvicas so palpadas entre as duas mos
Procurar descrever o colo uterino com a mao vaginal. Com o exame bimanual descrever:
Colo uterino ( com a mo vaginal ) avaliao de tamanho, forma, consistncia, regularidade. Corpo uterino empurrado superiormente com a mo vaginal, palpado entre as duas mos avaliao de tamanho, forma, consistncia, mobilidade e posio. - O corpo uterino apanhado com as duas mos. Anexos ( ovrios, trompas ) efectuado com os dedos vaginais nos fundos de saco laterais avaliao de tamanho, consistncia, mobilidade e sensibilidade
Toque vaginal classificao da posio uterina Anteverso
9
Anteflexo
Intermdio
Retroverso
Retroflexo
10
Pode estar e posio intermdia, retroverso e retroflexo
Exame bimanual toque recto - vaginal Efectuado com um dedo na vagina e um dedo no recto; Permite melhor avaliao dos ligamentos tero- sagrados e septo recto- vaginal; Avaliao de esfincter anal, canal anal e recto
Importante para avaliar pavimento plvico retocelos e enterocelos