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“Em termos de apoios, o CRE demonstra-se um pólo de dinamização e inovação, ao
contar com uma área de promoção da leitura, outra da facilitação do estudo e outra
ainda de apoios personalizados” (p. 6).
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de Aprendizagem” (p. 3), facto que é surpreendente uma vez que parece haver uma
duplicação das funções da Biblioteca, por excelência um “centro de aprendizagem”. O
que se faz no “Centro de Aprendizagem” é referido na página 4, 5 e 7, havendo apenas
uma referência à biblioteca nestes termos: “O Clube de Teatro, O Programa Regional da
Educação Ambiental pela Arte e as actividades desenvolvidas com a comunidade, no
âmbito da Rede Nacional de Bibliotecas (Concursos de Poesia e de Fotografia, Feira do
Livro, sessões de sensibilização para a Música, exposições, entre outras), são também
contributos para tornar a escola um verdadeiro espaço cultural e formativo” (p. 8). Não
fica nada claro que papel desempenha a biblioteca naquela escola.
No Agrupamento de Escolas do Pico de Regalados, a biblioteca faz parte da
Rede de Bibliotecas Escolares mas apenas se diz que: “existem Bibliotecas escolares em
3 EB1 do Agrupamento, estando a dinamização de duas a cargo de uma funcionária da
Câmara Municipal de Vila Verde” (p. 10). Nada nos é revelado sobre o tipo de
dinamização que é feito.
No que diz respeito à Escola Secundária c/3.º Ciclo do Ensino Básico Padre
Alberto Neto, faz-se referência à biblioteca/centro de recursos aquando da inventariação
do que existe na escola (p. 3) e, mais à frente, sublinha-se que a biblioteca foi
“apetrechada pela Rede Nacional de Bibliotecas Escolares” (p. 8) e que “oferece
possibilidades acrescidas de apoio académico, sendo procurada pelos alunos para
ouvirem música, realizarem trabalhos, fazerem pesquisa na Internet, lerem ou
visionarem filmes” (pp. 8-9). No entanto, acrescenta-se que existem muitas limitações
no que diz respeito ao acesso, por parte dos alunos, às ferramentas informáticas fora das
aulas de TIC, “limitando-se à utilização de alguns computadores disponíveis na
biblioteca” (p. 9). Do ano de 2008, este é o relatório em que mais referências são feitas à
Biblioteca.
No relatório do Agrupamento de Escolas Dra. Maria Alice Gouveia existe uma
ambiguidade notável. Diz-se que a biblioteca faz parte da Rede de Bibliotecas Escolares
e que “as dinâmicas da Biblioteca” constituem oportunidades que potenciam a educação
e a formação integral do aluno (p. 8). A propósito da Gestão dos Recursos Humanos, é
dito: “O plano de formação do pessoal docente e não docente contempla um conjunto de
acções que privilegiam a utilização das tecnologias de informação e comunicação, a
avaliação do desempenho, a organização e animação da Biblioteca Escolar […]” (p. 9).
E é tudo. Não se chega a saber quais são “as dinâmicas da Biblioteca”.
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O relatório do Agrupamento Vertical Afonso Betote ainda é mais vago. O ponto
“3.3. Gestão dos Recursos materiais e financeiros” começa da seguinte forma: “A
biblioteca/centro de recursos da escola sede e das escolas associadas com ligação à
Rede de Bibliotecas Escolares responde às múltiplas e distintas necessidades dos alunos
e professores, sendo considerada pelos alunos como o espaço de eleição” (p. 10).
Responde de que forma? Os alunos consideram-no um espaço de eleição para fazer o
quê exactamente? Nada se adianta sobre o assunto, mas curiosamente “a dinâmica das
Bibliotecas Escolares do agrupamento” é considerada um Ponte Forte na avaliação (p.
12). Também é só através da frase transcrita que ficamos a saber que se trata de mais do
que uma biblioteca.
Os relatórios de 2009 continuam a ser parcos no que concerne às bibliotecas
escolares. O do Agrupamento de Escolas de Mafra refere (num parêntesis) que há
actividades organizadas pela BE/CRE (sem dizer quais e que importância têm) (p. 8);
que “a assistente operacional que exerce funções na BE/CRE tem formação em arquivo
e documentação” (p. 9); que a biblioteca se encontra integrada na Rede de Bibliotecas
Escolares (p. 9); que “os recursos, espaços e equipamentos estão bem organizados e
acessíveis na BE/CRE” (p. 10); e que “A BE/CRE tem desenvolvido algumas
actividades de consolidação da identidade do Agrupamento, entre as quais um projecto
de escrita criativa que envolve todos os níveis de educação e ensino” (p. 11). Fica por
saber como é que o projecto de escrita criativa desenvolveu a consolidação da
identidade do Agrupamento e que consequências importantes tem o facto de a assistente
operacional ter a formação que tem. Elencam-se uma série de coisas avulsas, relativas à
biblioteca, sem serem retiradas as devidas conclusões.
O relatório do Agrupamento de Escolas D. Fernando II é ainda mais lacónico:
“A atenção dada à dimensão artística é visível através das diversas iniciativas planeadas
no âmbito da actividade motora e desportiva, através das AEC, do desporto escolar e da
dinamização das Bibliotecas Escolares de cada unidade educativa” (p. 9). A biblioteca é
referida apenas mais uma vez a propósito da colocação de “monitores de recreio e
biblioteca nas EB1 com JI” (p. 12).
O relatório da Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico de Sacavém
realça um pouco mais a Biblioteca/Centro de Recursos. Para além de se encontrar bem
equipado, este espaço é “acessível à comunidade local e aos alunos do ensino nocturno”
(p. 4); dinamiza “concursos de desenho, texto (poesia e prosa) e fotografia, uma feira do
livro e exposições temáticas” (p. 8); “é um espaço de promoção das aprendizagens” (p.
4
9). Como um dos Pontos Fortes, o relatório destaca: “A Biblioteca Escolar/Centro de
Recursos Educativos como um espaço de promoção das aprendizagens, bem equipado e
acessível aos alunos do ensino nocturno e à comunidade educativa” (p. 12).
Conclusão