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Escola Secundária de Manuel Teixeira Gomes

Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos

BE/CRE

PLANO DE AVALIAÇÃO

Introdução
O presente Plano de Avaliação consiste num documento que visa
avaliar a qualidade e a eficácia das práticas da BE e decorre do Modelo de
Auto - Avaliação criado pela Rede de Bibliotecas Escolares e procura
dotar a Escola de um conjunto de informações acerca das suas práticas e
pretende avaliar o seu contributo para as aprendizagens, para o sucesso
educativo e para a promoção da aprendizagem ao longo da vida. Assim, é
muito importante que a escola conheça o impacto das actividades
realizadas pela BE, bem como o grau de eficiência e de eficácia dos
serviços prestados e de satisfação dos utilizadores.
A Auto - Avaliação apresenta-se, sem dúvida, como uma prática de
boa gestão e um instrumento indispensável no plano de desenvolvimento
da BE, permitindo determinar pontos fortes e rever pontos fracos. A
implementação da auto-avaliação implica a realização de um conjunto de
procedimentos, entre os quais se destaca a elaboração do Plano de
Avaliação.

«A finalidade central do processo de auto-avaliação das


bibliotecas escolares reside na criação de um ciclo com vista a uma
melhoria contínua do trabalho que é desenvolvido. Esse trabalho é
analisado em termos de processos e de resultados e impactos:
.Os processos incidem sobre a verificação do trabalho que é
realizado pela escola e pela biblioteca (por exemplo, criação de guiões de
apoio ao trabalho na biblioteca; procedimentos no âmbito da gestão da
colecção).
.Os resultados e impactos incidem fundamentalmente sobre a
verificação dos efeitos desse trabalho nas aprendizagens dos alunos (por
exemplo, aumento das competências em literacia da informação) e na
própria biblioteca (por exemplo, aumento da sua utilização pelos
docentes» (MAA, p.59)
1. Planear a Avaliação

A avaliação tem de ser planeada. Isto significa que tem de se tomar


em atenção diversos aspectos que têm como propósito realizar uma escolha
ponderada e consciente do domínio a ser avaliado ao longo de todo o ano
lectivo. Os quatro domínios apresentados no Modelo (A, B, C, D) serão
sujeitos a uma avaliação anual, sendo em particular um domínio por ano,
de modo a cumprir-se o ciclo de quatro anos.

«Cada domínio/subdomínio é apresentado num quadro que inclui um


conjunto de indicadores temáticos que se concretizam em diversos factores
críticos de sucesso. Os indicadores apontam para as zonas nucleares de
intervenção em cada domínio e permitem a aplicação de elementos de
medição que irão possibilitar uma apreciação sobre a qualidade da BE.
Os factores críticos de sucesso pretendem ser exemplos de situações,
ocorrências e acções que operacionalizam o respectivo indicador (…)
Para cada indicador são igualmente apontados possíveis instrumento para
a recolha de evidências que irão suportar a avaliação.» (MAA, p.3)

A escolha do domínio deve ser fundamentada numa análise prévia


feita a partir da interpretação dos indicadores e dos factores críticos de
sucesso. O planeamento da avaliação orienta o Plano de Acção, as suas
metas a atingir, e permite construir todo o conteúdo do Plano de
Actividades.

2. As fases do Plano de Avaliação

O Plano de Avaliação do domínio seleccionado obedece a um conjunto


de fases

2.1.Identificação do objecto da avaliação.


2.2.Identificação do Problema/Diagnóstico. A eficácia.
2.3.Intervenientes.
2.4.Calendarização.
2.5Tipo de avaliação de medida a empreender.
2.6.Métodos e instrumentos a utilizar. A recolha de evidências.
2.7.Planificação da recolha e tratamento de dados.
2.8.Análise e comunicação da informação.
2.9.Elaboração do Relatório Final e comunicação do Nível de
Desempenho
2.10. Preparação e Implementação de um Plano de Acção

A análise de todo este plano permite a identificação dos pontos


fracos e fortes da acção da BE nesse domínio em particular e implementar
um conjunto de acções de melhoria.

2.1.Identificação do objecto da avaliação

O presente Plano de Avaliação aplica-se aos seguintes


domínios/subdomínios:

Domínio C – Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de


Abertura à Comunidade.

Sub - domínio C.1. – Apoio a Actividades Livres, Extra-


Currículares e de Enriquecimento Curricular.

Indicadores:
C.1.1. – Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de
trabalho e de estudo autónomos;

C.1.5. – Apoio às Actividades de Enriquecimento Curricular


(AEC), conciliando-as com a utilização livre da BE.

2.1.1. Natureza do Domínio/Subdomínio C1- Apoio a Actividades


Livres, Extra-Curriculares e de Enriquecimento Curricular (AEC)

O Domínio/subdomínio C1 procura que a BE esteja dotada de um


conjunto de práticas de apoio a actividades extra-curriculares e de
enriquecimento curricular, ou seja, actividades livres. Isto exige que a BE
seja conhecedora do currículo das variadas disciplinas e de toda uma série
de materiais e de recursos complementares ou de base à aprendizagem
dessas matérias leccionadas nas aulas. É claro que todo este conhecimento
está também dependente da parceria e colaboração entre o professor
bibliotecário e os coordenadores dos diversos grupos disciplinares, a fim de
traçarem juntos uma linha de acção em função dos currículos e um plano de
aquisição dos materiais necessários.
Os dois indicadores seleccionados (C.1.1. e C.1.5.) estão
vocacionados para o desenvolvimento de métodos de trabalho e de estudo
autónomos e para o apoio as AEC. Estes dois indicadores são diferentes por
comparação.
O C.1.1. exige que a BE disponibilize materiais explicativos de como
estudar e trabalhar, como por exemplo, guiões de técnicas de estudo - em
suporte de papel afixados num placard, em caderno nas mesas para
consulta ou em pastas nos computadores – onde se informe como tirar
apontamentos, fazer esquemas, resumir um texto, fazer esquemas
conceptuais, fazer bibliografias de livros e informáticas, fazer portefólios,
como pesquisar na internet, como fazer um trabalho de grupo ou individual.
O valor da BE neste indicador consiste em saber cativar o/os aluno(s) de
modo a que este vá descobrindo na sala da biblioteca um bom ambiente de
trabalho e de estudo, na medida em que tem as informações disponíveis e
uma equipa de professores presentes.
O C.1.5. exige que a BE elabore um conjunto de actividades
de complemento curricular, mas é evidente, em sintonia com algum aspecto
do currículo, pois são actividades de enriquecimento. É uma actividade
exigente na medida em que a BE tem de gerir muita informação, muitos
recursos e muito mais utilizadores, na medida em que estas actividades são
geralmente dirigidas a várias turmas, a fim de se rentabilizar a sua
realização. É também um tipo de actividade mais dispendiosa, pois pode ter
de vir um dinamizador (p/ex. um escritor, um cientista, um jornalista) de
fora da escola.
Os instrumentos de recolha de evidências para estes indicadores têm
que ser aplicados não só aos alunos, para avaliar o seu grau de satisfação,
como também aos professores que participam na BE. Os dois indicadores
apresentam actividades muito dinâmicas, que exigem muita organização,
sentido de oportunidade, conhecimento das necessidades dos alunos,
conhecimento dos currículos, espírito colaborativo entre a BE e os docentes
e também muita imaginação e capacidade de trabalho a fim de se criar dar
real valor e eficácia a essas actividades. É um misto de rigor científico,
didáctico e de criatividade.

2.2. Identificação do Problema/Diagnóstico. A eficácia.

Questões de base no Plano de Avaliação :


. Qual o grau de impacto da BE na realização e desenvolvimento do
subdomínio C1 (C.1.1. e C.1.5.)?
. Qual a utilidade da BE na realização e desenvolvimento do subdomínio
C1 (C.1.1. e C.1.5.)?
. Qual a eficácia da BE na realização e desenvolvimento do subdomínio C1
(C.1.1. e C.1.5.)?
. Qual o valor da BE na realização e desenvolvimento do subdomínio C1
(C.1.1. e C.1.5.)?

A avaliação deve concretizar-se através de uma análise rigorosa e


minuciosa dos elementos que são entendidos como fundamentais para uma
maior eficácia da BE. Por eficácia entende-se «a medida do grau de
prossecução dos objectivos estabelecidos» (NP 116209).

2.3. Intervenientes

Os intervenientes deste processo de Avaliação são os alunos e os


professores.

2.4. Calendarização

O processo de Avaliação tem a duração de um ano lectivo. Cada um


dos domínios é avaliado por um ano lectivo, perfazendo a avaliação um
total de quatro anos.

2.5. Tipo de avaliação de medida a empreender. A amostra

Cada um destes indicadores apresenta um conjunto de factores


críticos de sucesso. A responsabilidade da BE consiste em elaborar
instrumentos de recolha de evidências, bem adequados à realidade da BE.
O Modelo de Auto – Avaliação fornece para cada indicador um conjunto
de instrumentos, em particular grelhas de observação das práticas e
questionários a serem entregues não só aos alunos, como também aos
docentes, de acordo com os princípios da amostra.
A avaliação é um exercício que tem como ponto de partida a
realidade. Logo, na fase de planeamento é necessário que se estabeleça a
definição das amostras para a aplicação dos questionários. Isto exige que se
cumpram alguns requisitos representativos da população que se quer
estudar, tais como:

«. A amostra deve abranger a diversidade de alunos da escola: os vários


anos/ciclos de escolaridade, os vários cursos e turnos; as várias
origens/nacionalidades; rapazes e raparigas; alunos com necessidades
educativas, etc,
. A amostra deve abranger a diversidade de docentes da escola, aplicando-
se os questionários aos diferentes departamentos, nos
domínios/subdomínios em que se justifique; a docentes mais antigos na
escola e a docentes recém-chegados, etc.» (MAA, p. 62)

É igualmente importante não esquecer que a definição de amostra


justifica-se quando o número de elementos de uma determinada população
ou universo em estudo é muito elevado, tornado difícil analisá-lo na sua
totalidade sem perigo de erro. Assim, segue-se a seguinte escala
recomendada: em escolas com 50 ou mais docentes, a amostra deve de ser
de cerca de 20% do número total dos docentes; em escolas com mais de
800 alunos, a amostra deve ser de cerca de 10% do número total de
alunos. Este Plano de Avaliação vai ser apenas aplicado a docentes e a
alunos. (MAA, p.62)

2.6. Métodos e instrumentos a utilizar. A recolha de evidências

As evidências estão na base da auto-avaliação, na medida em que


revelam todo o trabalho realizado.

«No caso do modelo de auto-avaliação, as evidências incidem


sobre: .os processos – qual é o trabalho realizado e como; . os resultados
e impactos – como é que os serviços estão a corresponder às necessidades
dos utilizadores como é que a acção da BE exerce influência sobre as
actividades de docentes e alunos; como é que a BE ajuda a atingir
determinados objectivos do Projecto da Escola; como é que o trabalho
da/com a BE concorre para os objectivos curriculares, etc.» (MAA, p.62)

É necessário que no Plano de Avaliação sejam definidas as


evidências mais significativas e mais adaptadas ao domínio seleccionado, o
Domínio C1, com os subdomínios C.1.1. e C.1.5. Cada um dos
subdomínios tem um conjunto de indicadores que por sua vez apresenta um
conjunto de factores críticos de sucesso. A responsabilidade da BE consiste
em elaborar instrumentos de recolha de evidências, bem adequados à
realidade da BE.
O Domínio C1 exige a identificação rigorosa das evidências a
recolher e a sua organização em itens específicos:

2.6.1. Dados quantitativos referentes ao funcionamento da BE

. taxa de utilização livre dos equipamentos tecnológicos


. percentagem de alunos inscritos em actividades extra-curriculares
promovidas pela BE
. taxa de empréstimos domiciliários
. taxa de utilização da BE para leitura em presença
. taxa de alunos que recorrem ao empréstimo domiciliário
. frequência com que são realizadas actividades de promoção das
literacias na BE
. quantia de livros e de outros recursos adquiridos pela BE
anualmente

2.6.2. Questionários aos Utilizadores

. Questionários específicos aos alunos/professores acerca das


actividades realizadas
. Grelhas de observação sobre as actividades realizadas na BE
. Caixa de sugestões/reclamações, livro de comentários
. Conversas informais com professores, alunos, outras estruturas da
escola

2.6.3. Observação e análise na sala da BE

. Observação individual ou grupo de alunos em trabalho na BE


. Análise do ambiente de trabalho na BE
. Identificação da diversidade de actividades realizadas na BE pelos
alunos e pelos docentes
. Análise da diversidade de recursos da BE em função da sua procura
. Preenchimento de Folha de Registo de Projectos/Actividades no
âmbito do apoio ao currículo

Cada um dos indicadores C.1.1 e C.1.5 apresenta um conjunto de


factores críticos de sucesso. A responsabilidade da BE consiste em elaborar
instrumentos de recolha de evidências, cuja estrutura deve ter por base os
itens acima identificados.
O Modelo de Auto – Avaliação fornece para cada indicador um
conjunto de instrumentos, em particular Grelhas de Observação das
práticas e Questionários a serem entregues não só aos alunos, como
também aos docentes, de acordo com os princípios da amostra.
2.7. Planificação da recolha e tratamento de dados

Os seguintes instrumentos são produzidos especificamente para a


avaliação dos indicadores C.1.1. e C.1.5. :

. Grelha de observação do Apoio e Desenvolvimento de métodos


de trabalho e de estudo autónomos (ex. 03 – Grelha de Observação da
Utilização da Biblioteca pelos Alunos em Contexto Livre, do MAA da
RBE)
.Questionário aos alunos ( ex. QA3 – Questionário aos alunos, do
MAA da RBE)
. Observação de Actividades

2.8. Análise das evidências e comunicação da informação

A análise dos dados recolhidos, as evidências, vai ser feita em


conformidade com o seguinte critério:

«A análise será orientada, sobretudo, para uma confrontação dos


dados obtidos com os factores críticos de sucesso e com os descritores de
desempenho.» (MAA, p.68)

O propósito desta análise dos dados obtidos é precisamente a


elaboração da avaliação da BE segundo: a sua eficácia; o seu valor; a sua
utilidade; o seu impacto. A avaliação da BE implica uma análise e uma
apreciação baseada na análise de informação relevante e evidências.
O Plano de Avaliação do subdomínio seleccionado C1 ( e os
respectivos indicadores C.1.1 e C.1.5) baseou-se em dois instrumentos de
recolha de evidências: a Grelha e o Questionário.

. Grelha de Observação – tem a vantagem de permitir um contacto


mais directo com as situações concretas de aprendizagem, podendo trazer
informações muito enraizadas na prática. A mostra pode ter uma forma
diversificada, quer o aluno individual, quer grupos de alunos, podendo essa
observação ser contínua, ou seja, passar por diversos momentos do ano
lectivo. Há a possibilidade de extrapolar os resultados a partir da amostra
para toda a comunidade escolar.

. Questionário – tem a vantagem de poder ser realizado em função


do objectivo pretendido, logo, tem grande flexibilidade de aplicação.
Permite recolher o mesmo tipo de informação ao longo do ano e sofrer as
alterações/adaptações necessárias e de seleccionar o público alvo.
. Observação de Actividades – tem a vantagem de observar em
directo os alunos na BE e compreender o seu comportamento e intervir na
altura.

Os resultados obtidos, quer eles sejam apresentados de uma forma


mais positiva ou de uma forma mais negativa, devem ser tidos em conta na
elaboração do futuro plano de acção. Importa consolidar os aspectos
positivos, quer rever os aspectos negativos ou menos favoráveis.

2.9. Elaboração do Relatório Final e Comunicação do Nível de


Desempenho

A realização da Auto-avaliação visa aquela que é a etapa mais


importante – a identificação do nível de desempenho. O Modelo de Auto-
Avaliação da RBE propõe quatro níveis de desempenho:
.Nível 1 – Fraco
.Nível 2 – Satisfatório
.Nível 3 – Bom
.Nível 4 – Excelente

Cada um destes níveis é acrescido de uma caracterização detalhada.


Após a identificação do nível alcançado pela BE no
Domínio/subdomínio C1, deve-se fazer um Relatório, cujo modelo de base
à sua redacção é também fornecido pelo Modelo de Auto-Avaliação.

«Reportar a análise dos dados recolhidos dará origem ao relatório de


auto-avaliação. Nele são identificados os pontos fortes e os aspectos que
necessitam de desenvolvimento.» (MAA, p.72)

É de realçar a ideia de que o Relatório de auto-avaliação não deve


expressar apenas o nível de desempenho do domínio seleccionado, mas ser
a expressão também do desempenho da BE nos outros domínios, pois é
importante o conhecimento do percurso da BE na sua globalidade.

A comunicação do Relatório de auto-avaliação deve dirigir-se em primeiro


lugar aos órgãos de administração e de gestão – Conselho Geral, Director e
Conselho Pedagógico, Departamentos curriculares. Depois, deverá ser
comunicado à restante comunidade escolar, professores, alunos,
encarregados de educação e a todas as entidades interessadas.
Os resultados da auto-avaliação da BE devem ser integrados na avaliação
da escola.
2.10. Preparação e Implementação de um Plano de Acção

Tal como o Modelo de Auto-Avaliação afirma:

«Em íntima articulação com o relatório final encontra-se a elaboração do


plano de acção. Como foi sendo sublinhado, a avaliação não constitui um
fim em si mesmo mas um meio ao serviço da melhoria. Por isso, a
aplicação do modelo de auto-avaliação só faz sentido na medida em que
vai permitir estabelecer objectivos e metas a serem alcançados em função
da concretização de acções que são definidas e delimitadas no tempo.»
(p.73).

Isto significativa a consciencialização de um conjunto de medidas a


tomar para a revisão/elaboração do Plano de Acção:

. Identificação das áreas prioritárias de actuação


. Indicação dos objectivos a alcançar e acções a desenvolver
. Identificação dos intervenientes e recursos envolvidos
. Estipulação da calendarização para as acções a desenvolver
. Monitorização do processo de implementação das acções, sem
ignorar os restantes domínios de acção da BE.

«Myth 2- Evaluation is about proving the success or failure of a


program.
This myth assumes that success is implementing the perfect
program and never having to hear from employees, customers or
clients again – the program will now run it self perfectly. That
doesn´t happen in real life. Success involves remaining open to
continuing feedback and adjusting the program accordingly.
Evaluation gives you this continuing feedback.» (Basic Guide to
Program Evaluation, p.1)

A Formanda: Maria do Rosário Cristóvão


22 de Novembro de 2009
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