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O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:

Metodologias de operacionalização

INTRODUÇÃO

Esta formação tem-me sido útil para melhor entender o modelo de


auto-avaliação. Lamento que não tenha ocorrido mais cedo, pois está a ser
uma grande sobrecarga. A teoria é realmente fundamental.

O texto desta sessão apresenta de forma clara a operacionalização de


todo o processo de auto-avaliação da BE.

Não vai ser um processo fácil, porque a chave da aplicação do modelo


como tem vindo a ser referido, está na participação de toda a escola
(Director, estruturas pedagógicas, professores, alunos, encarregados de
educação... na mudança de práticas… no entendimento, do modelo. Grande
tarefa que tem que desempenhar o professor bibliotecário: “um timoneiro”.

Como refere Sarah Mcnicol “A auto-avaliação é a chave da melhoria”.

Comecemos por “descobrir as diferenças” no percurso avaliativo da


BE, ao longo do tempo, através do seguinte quadro:

Abordagem tradicional Abordagem após Modelo

Apresentação de relatório, no meio A avaliação de natureza


de outros tantos, no final do ano essencialmente qualitativa
lectivo, e com base na avaliação da baseada nos outcomes ou seja nos
BE em termos de: impactos da sua acção no ensino
aprendizagem.
Inputs: instalações, equipamentos,
financiamentos, staff, colecções… Envolve:

Processos: actividades realizadas e A comunidade escolar;


serviços prestados.
Interacção BE com os órgãos de
Outputs: empréstimos gestão;
domiciliários, visitas à biblioteca,
materiais produzidos, pesquisas A BE na política e estratégia global
bibliográficas… da escola;

Avaliação da qualidade dos serviços Reflexão constante;


de forma quantitativo traduzida
Planificação;
em termos de custo e eficiência.
Criação de programa de actuação na
área de intervenção;

Reformulação/melhoria contínua;

Um suporte de validação;

Trata-se de conhecer os benefícios


da BE para os utilizadores e o valor
que estes atribuem aos mesmos.
Assim, neste 1º Período já efectuámos os seguintes passos:

Leitura e análise do modelo após reflexões/indicações do Serviço de


Apoio às Bibliotecas;

Apresentação de powerpoint com vista à motivação e


comprometimento da Direcção, dos órgãos de Direcção Pedagógica e da
equipa da BE, quanto à sua aplicação;

Selecção, do domínio a avaliar de forma participada e posterior


apresentação nos departamentos com vista ao envolvimento de todos os
docentes;

Tendo-se optado pelo domínio B: Leitura e Lieracias. Apresentamos os


motivos de escolha:

Área prioritária face às metas da escola (Projecto Educativo do


Agrupamento/Orientações Curriculares de Agrupamento) e que se
pretendem reforçar;

Domínio em que se tem feito investimento, seguindo as orientações


da Rede das Bibliotecas Escolares e o Plano Nacional de Leitura;

Necessidade de aferir, de forma mais sistemática e objectiva, os


resultados efectivos do trabalho desenvolvido com vista a uma identificação
mais clara dos aspectos que necessitam de melhoramento;

Articulação com o projecto “A Ler+”- Plano Nacional de Leitura ou


seja é necessário testar o trabalho desenvolvido a nível da promoção da
leitura e o impacto do projecto no que concerne à alteração de hábitos de
leitura dos alunos;

A auto-avaliação vai permitir o apoio ao desenvolvimento da BE e


validar o seu impacto no ensino - aprendizagem, usando os seus resultados
para uma melhoria contínua;

Para que a auto-avaliação da BE seja exequível reforçamos, uma vez


mais, o papel de líder do professor bibliotecário no planeamento da
avaliação (criação de condições para uma escolha ponderada e participada
do domínio a avaliar).

A formação até aqui ministrada, as leituras desta sessão e do modelo


actualizado conduzem-nos a um novo planeamento. Como diz
McNamara”You might reflect on your mission … and asK yourself what
impacts you will have on your clients….”

Assim, durante o primeiro período, há que:

- Interiorizar os factores críticos de sucesso;

- Reflectir sobre a recolha de evidências necessárias;

- Realizar um cronograma de execução.

No segundo período pretendemos:


- Seleccionar os intervenientes: um grupo de alunos (aplicação do
questionário QA2) e um grupo de professores (aplicação do questionário
QD2);

-Escolher um grupo de alunos para aplicar a grelha de observação


(O3- participação em actividades de leitura);

-Aplicar os questionários que correspondem ao domínio a avaliar: a


amostra deve abranger a diversidade de alunos, na situação da nossa
escola, de acordo com o modelo (10% do total), de docentes (20%) e
extensível a Encarregados de Educação;

-Tratar os dados acima referidos;

- Sistematizar os dados estatísticos da BE;

- Recolher documentos relativos a actividades da promoção da


leitura: Plano Anual de Actividades do Agrupamento, Plano Anual de
Actividades da BE, Planificações de Departamentos, Projecto “aler+” e
projectos curriculares de turma;

- Analisar cada factor crítico de sucesso em articulação com a


respectiva evidência;

- Estabelecer, de acordo com a análise anterior, acções de melhoria.

No terceiro período queremos:

- Analisar as evidências recolhidas o que permitirá a colocação da BE


num perfil de desempenho e na identificação de um nível;

- Elaborar o relatório final e comunicar os resultados a toda a


Escola/Agrupamento e outros interlocutores;

- Incluir um resumo de resultados no Relatório de Auto-avaliação da


Escola/Agrupamento;

- Preparar e estabelecer um plano de acção ou seja, identificar


objectivos e metas a atingir; planificar e introduzir as acções para a
melhoria e monitorizar o processo de implementação das acções de
melhoria.

Domínio escolhido: B- Leitura e Literacias

Indicador de Processo B1 Trabalho da BE ao serviço da


promoção da leitura

• Colecção: recursos documentais


existentes variados e adequados
Avaliar: o quê? às necessidades e gostos dos
utilizadores.

• Empréstimo domiciliário: se é
incentivado pela BE.

• PNL: a BE segue as orientações,


promove as suas acções e
implementa-o (divulgação de
obras recomendadas no blogue
da BE, circulação de grupos de
livros, nomeadamente nas aulas
de Língua Portuguesa,
participação no concurso Leituras
& Companhia, articulação
Agrupamento Lima de Freitas,
projecto “Aler+”).

• Leitura Informativa: é
incentivada em articulação com
os departamentos curriculares,
no contexto ensino
-aprendizagem/projectos e
acções da sua promoção
(participação nas actividades
Homenagem a Aristides Sousa
Mendes, As Cores de Abril…)

• Encontros com
escritores/eventos
culturais/outros
materiais/ambientes:
aproximação dos alunos aos
livros e ao gosto pela leitura
(concurso S. Valentim).

• A BE Digital: promoção da
leitura através da exploração da
Web: wikis, blogue …

• Leitura: difusão de recursos


documentais: associados a
diferentes temáticas/projectos,
suporte à acção educativa,
garante de
transversalidade/desenvolviment
o de competências.

• A BE apoia os alunos nas suas


escolhas, conhece as novidades
literárias e de divulgação que
melhor se adequam aos seus
gostos.

Evidências • Estatísticas de requisição e uso


de recursos relacionados com a
leitura.

• Estatísticas de utilização da BE
para actividades de leitura
programada/articulada com
outros docentes.

• Questionário a alunos (QA2)

• Questionário a docentes (QD2)

• Plano Anual do Agrupamento e


da BE

• Planificações

• Blogue

• Estatísticas da utilização da BE
para actividades de leitura
programada ou articulada com
outros docentes

Indicador de impacto B3 Impacto do trabalho da BE


nas atitudes e competências dos
alunos, no âmbito das leituras e
das literacias

Até que ponto o trabalho da BE • Como é que os alunos usam o


transformou hábitos e espaço de leitura na BE.
competências.
• Os alunos revelam progressos
nas competências de leitura,
lendo mais e com profundidade.

• Os alunos demonstram
competências de leitura quando
desenvolvem trabalhos onde
interagem com equipamentos e
ambientes informacionais.

• Os alunos participam
activamente nas actividades
associadas à promoção da
leitura.

Evidências • Estatísticas de utilização da BE


para actividades de leitura

• Estatísticas de requisição
domiciliária

• Trabalhos realizados pelos alunos

• Questionário a alunos (QA2)

• Questionário a docentes (QD2)

• Observação da utilização da BE
(O3)

Bibliografia

Modelo de Auto-avaliação da biblioteca escolar (12 Nov.2009), Ministério da Educação


-Rede de Bibliotecas Escolares.
Texto da sessão disponibilizado na plataforma.

McNamara, Carter (1997-2008). Basic Guide to Program Evaluation, disponibilizado na


plataforma.

Sítio na net

http://www.agrupamentoverticaldeescolasluisatodi.blogspot.com

Projecto Educativo de Agrupamento-2007/2011

http://www.agrupamentoverticaldeescolasluisatodi.blogspot.com

Projecto Curricular de Agrupamento-2009/2014

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