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Tarefa 2
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Surgirá, com certeza, alguma dificuldade em fazer entender aos vários intervenientes
que a avaliação da BE tem de envolver e mobilizar toda a escola. Estamos perante
aquilo que considero ser uma ameaça, pois muitos dos intervenientes vão oferecer
resistência, não vão entender, irão colocar entraves, alegarão falta de tempo, o que
não deixa de ser a realidade das escolas de hoje – burocratização do papel do
professor.
Mais importante, como é possível realizar aplicar o modelo numa escola onde o
horário da BE é assegurado em mais de cinquenta por cento apenas por um
professor (o professor bibliotecário), não havendo um assistente operacional. No
contexto da minha BE tudo cabe à equipa de professores (com um número reduzido
de horas), o que mostra um quotidiano problemático, em que o tempo se esvai em
tarefas que poderiam ser desempenhadas por pessoas menos qualificadas. Apesar
deste cenário, conseguimos implementar várias actividades de promoção da leitura e
da literacia tais como: exposições, concursos, participação nas actividades/projectos
do PNL, realização da Feira do Livro e convidar escritores/ilustradores.
Evidentemente que as 35 horas são em muito ultrapassadas e a planificação e
realização destas e outras actividades resulta do empenho e dedicação da Equipa,
de muito trabalho realizado em casa e na escola para além do horário.
Muito do que é referido na bibliografia disponibilizada na plataforma como
caminhos a percorrer já faz parte da nossa prática tais como:
recolha de evidências (embora de uma forma mais incipiente) que são
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com várias disciplinas o que pressupõe articulação, colaboração e
comunicação. O Plano Anual de Actividades da BE articula com o Plano
Anual de Actividades da Escola/Agrupamento;
o relatório de auto-avaliação é realizado, apresentado em Conselho
A Escola Básica Integrada de Vale Rosal, apesar de este ser o seu terceiro ano de
funcionamento, tem desenvolvido esforços no sentido de realizar um trabalho
contínuo com professores e alunos, adequando o trabalho da BE aos objectivos
educativos e ao sucesso dos alunos envolvendo, sempre que possível, os restantes
estabelecimentos de ensino do Agrupamento.
Quando é pedido para “delinear um plano de acção que contemple o conjunto de
medidas necessárias à alteração da situação e à sua consecução com sucesso” trata-se
de uma tarefa de muito difícil execução, pois este plano fica à partida dependente de
factores externos à própria escola em sentido lato. O nosso plano de acção tem como
primeira, e principal, prioridade dotar a BE de recursos humanos que tornem possível
o seu bom funcionamento e a aplicação do modelo, o que como todo nós sabemos, é
muito difícil, quando a escola se debate com o grave problema de falta de
funcionários.
Outra prioridade é a criação de uma cultura de Agrupamento que, este ano também
constitui um desafio, dado o elevado número de novos professores que passaram a
integrar o agrupamento. Este aspecto pode constituir uma oportunidade ou uma
ameaça, ainda prematuro aferir. No sentido da criação de uma cultura de
Agrupamento temos, enquanto equipa, encetado todos os esforços no sentido de
envolver a comunidade escolar na BE quer, através de um Plano Anual de
Actividades que articula com as áreas curriculares não disciplinares e com as várias
áreas disciplinares, quer através da disponibilidade para todas as solicitações por
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parte dos colegas, quer ainda solicitando a opinião/sugestão dos colegas
relativamente a assuntos inerentes à BE, enquanto núcleo agregador e promotor de
novas competências na escola.
Necessidade de Formação Especializada para os elementos da equipa com
consequente disponibilização para a frequência de acções. Esta formação “aliviaria” a
professora bibliotecária para aquelas que são de facto as suas principais funções.
Clara Oliveira