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NOTA DE IMPRENSA

MAIS UMA VEZ … OS PAREDENSES ENGANARAM-SE!

APESAR DO VOTO CONTRA DOS SOCIALISTAS, OS MUNÍCIPES E AS EMPRESAS


VÃO PAGAR MAIS IMPOSTOS

O PSD/Paredes, através dos seus eleitos na Câmara, apresentou os documentos


previsionais (Orçamento da Receita e Despesa para 2010) que mereceram o voto contra
dos vereadores socialistas.

A Câmara de Paredes vai impor ao povo taxas máximas no Imposto Municipal sobre
Imóveis – dificultando, ainda mais, a vida das famílias - e estabelecer a Derrama máxima
sobre os lucros das empresas (1,5%), complicando assim, ainda mais, a vida de quem
desenvolve actividade económica no concelho.

VALORES MÁXIMOS DE IMI E DERRAMA MERECERAM OPOSIÇÃO DOS SOCIALISTAS

As taxas que a Câmara vai impor, num dos momentos mais difíceis que o mundo atravessa,
serão elevadas para o dobro, no que respeita aos prédios urbanos avaliados ao abrigo da
revogada lei 42/98 (1,4%) e aos prédios urbanos avaliados nos termos do CIMI – Código do
Imposto Municipal sobre Imóveis, de 0,8% nos casos dos que se encontrem devolutos há
mais de um ano e, ao triplo nos casos de prédios em ruínas.
Os vereadores do Partido Socialista manifestaram a sua total discordância com a aplicação
de taxas máximas, apresentadas por Celso Ferreira e pelo PSD, especialmente “quando
servem apenas para alimentar projectos megalómanos (vaidades) e desfasados da
realidade”.
O socialista Artur Penedos salientou que, para praticar o bem junto da comunidade,
especialmente das crianças, dos idosos e dos mais desfavorecidos, “podem contar
connosco”, adiantando que “O PSD tem um projecto e aplica-o. Nós não concordamos, mas
só temos uma forma de mostrar a nossa discordância, votar contra as propostas que
apresentarem, ou contra os caminhos que querem seguir”. Esclareceu que “sempre que o
bem comum estiver acima de qualquer suspeita, contam com o nosso voto”.

“SEMPRE QUE O BEM COMUM ESTIVER ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA, CONTAM COM O
NOSSO VOTO”
Em nome da bancada socialista, Penedos sublinhou que “não compreendemos nem
aceitamos que em matéria de impostos a cobrar pela Câmara se passe da aplicação de
mínimos para os máximos legais dessa taxa”.
Destacou, ainda, que “não aceitamos que, num momento tão difícil, em que as famílias e as
empresas atravessam grandes dificuldades, em que o Governo procura criar condições para
reduzir o peso dos impostos na actividade económica e, assim, aliviar as dificuldades que as
famílias enfrentam, haja a menor tentação para se apresentar um orçamento que vai
sobrecarregar e penalizar os paredenses”.
Os socialistas entendem que as famílias e as empresas atravessam momentos difíceis e
como tal, especialmente neste momento, defendem que, ao contrário do que é proposto
pelos social-democratas, deviam ser aplicadas as taxas mínimas aos impostos a cobrar pela
Câmara.
Penedos recordou que já no mandato de 2001-2005, em que também foi vereador, tinha
defendido que “devíamos ter uma atitude salomónica”, mas também nessa altura o PSD
aplicou as taxas máximas e contou com o voto favorável de Celso Ferreira.
O socialista afirmou que “estamos em desacordo com toda e qualquer atitude que contribua
para que a Câmara se demita das suas responsabilidades e deixe de fazer esforços para
ajudar as famílias e as empresas”.

“NÃO ESTAMOS DISPONÍVEIS PARA AUMENTAR AS DIFICULDADES DOS MUNÍCIPES E


MUITO MENOS PARA GASTAR UM MILHÃO DE EUROS NUM MASTRO”

Justificou, ainda, o voto contra o orçamento paredense para o próximo ano, afirmando que
“não estamos disponíveis para aumentar as dificuldades dos munícipes e muito menos
para gastar um milhão de euros num mastro” – que designam de “monumento” – para
comemorar a implantação da República com a colocação de uma bandeira, cobrando mais
impostos aos munícipes. “Por mais estranho que possa parecer, Celso Ferreira quer gastar
um milhão de euros na construção de um “pórtico”, com 100 metros de altura, para lá
colocar a bandeira nacional”, afirmou.
Os socialistas reprovam o "desperdício e o novo-riquismo”, especialmente nas condições
difíceis que o país atravessa, em que “ainda há famílias a passar fome no concelho”.
Consideram o Orçamento de 2010 “mais do mesmo”, isto é, um “Orçamento onde impera a
engenharia financeira (irrealizável, mas grande!), onde as rubricas “Outros”, em vez de
meramente residuais, dispõem, muitas delas, da verba mais significativa e, para piorar a
situação, um aumento dos impostos a cobrar pela Câmara, que penaliza as famílias e as
empresas e que poderá levar, deste modo, ao agravamento do desemprego e da exclusão
social”.
SOCIALISTAS EXIGEM CONDIÇÕES DE TRABALHO DIGNAS

No desenrolar da reunião, os vereadores do PS voltaram a questionar o presidente da


Câmara sobre a disponibilização de condições mínimas para exercerem o mandato que os
paredenses lhes conferiram, nomeadamente no que respeita aos meios físicos (gabinete
equipado com secretárias, telefones e computadores), bem como a um(a) funcionário(a) que
assegure o trabalho que estão obrigados a desenvolver e, ainda, ao estacionamento das suas
viaturas, enquanto decorrem as reuniões do Executivo.
A este propósito, o vereador socialista, Artur Penedos, reafirmou “pelo que conheço do
funcionamento das Instituições é fácil verificar que a generalidade assume um
comportamento que se conforma com a Lei e com o bom senso, posição que leva as Câmaras
a fazerem todos os esforços para assegurar condições de trabalho a todos os eleitos”.
Sublinha que “nos termos legais é preciso assegurar aos eleitos condições de trabalho”.
Note-se que a Lei, para além de prever essas situações, estabelece no presidente da Câmara
as competências adequadas à sua satisfação.
Estas questões, como afirmaram os socialistas, “resolvem-se com espírito de solução e não
de oposição”. Garantiram que “não é retirando ou negando condições que se defendem os
interesses do Concelho”.

VEREADORES DO PS RECLAMAM REGULAMENTAÇÃO DA LEI QUE REGULA ABERTURA E


ENCERRAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS

No que respeita à decisão do Executivo sobre pedidos de alargamento do período de


abertura e encerramento dos estabelecimentos no concelho, os socialistas reclamaram, mais
uma vez, a regulamentação da Lei que disciplina estas matérias, datada de 1996, de modo a
que todos os agentes económicos conheçam as regras.
Artur Penedos alertou, de novo, para a urgência de se avançar com este Regulamento, cujo
objectivo é tratar os comerciantes e os agentes económicos do concelho de forma igual e
não discriminatória.
Recorde-se que já em 2005 e após discussão pública do Regulamento dos Períodos de
Abertura e Funcionamento dos Estabelecimentos, o então vereador, Artur Penedos, teceu
considerações e formulou uma proposta de alteração, conjuntamente com José Sá, tendo
defendido que o PSD pretendia adulterar a Lei, dado que “em vez da promoção de uma
política de consolidação e fortalecimento das pequenas e médias empresas, na procura de
um justo equilíbrio de oportunidades, se alargavam as desigualdades face aos concelhos
limítrofes”, acrescentando, ainda, que “em vez de se caminhar para a igualdade de
tratamento e de oportunidades, faz-se o contrário, restringem-se direitos e discriminam-se os
cidadãos agentes de progresso económico e de promoção de emprego”.
REIVINDICAM IGUALDADE DE TRATAMENTO PARA AS JUNTAS DE FREGUESIA

Um outro ponto que não mereceu consenso foi a designação de representantes do


município para os Conselhos Gerais de Agrupamentos Verticais de Escolas (5) e Escolas
Secundárias (3). Os socialistas opuseram-se, porque consideram que o “modelo adoptado
não é isento e, por discriminar as freguesias, não conta com o nosso apoio”.
Essa situação, em que só Lordelo não é discriminada, aplica-se a cinco Agrupamentos, onde
não foi reconhecido às Juntas de Freguesia, o direito designar um representante.
Os eleitos pelo PS, que votaram contra a proposta da maioria, reclamaram para as restantes
Juntas de Freguesia o mesmo tratamento, o direito de designarem o seu representante
para o Concelho Geral do Agrupamento que integram e/ou da respectiva escola.

PS DEFENDE PARECER DAS JUNTAS DE FREGUESIA NOS PEDIDOS DE ISENÇÃO DE


PAGAMENTO DE TARIFA DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Finalmente, no que concerne aos pedidos de isenção de pagamento de tarifa de resíduos


sólidos, onde intervêm as mais diversas entidades na avaliação da efectiva necessidade dos
requerentes, mais uma vez, os vereadores socialistas defenderam alterações aos
regulamentos, de modo a que os agentes políticos mais próximos dos munícipes, as
freguesias, possam intervir nos processos e ver reconhecida a sua importância,
especialmente quando ela é orientada para assegurar a igualdade de tratamento e eliminar
eventuais discriminações.
Os socialistas consideram que nestas situações deve ser observada a “obrigatoriedade do
parecer das Juntas de Freguesia que, tendo em atenção a sua proximidade com os cidadãos,
poderá ser garantia de boa aplicação dos recursos públicos”.

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