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Sessão 5: O Modelo de Auto-Avaliação das BEs:

metodologias de operacionalização (Parte I)

A) Escolha do Domínio/Subdomínio:
Subdomínio C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de
enriquecimento curricular

B) Escolha no Domínio/Subdomínio seleccionado dois indicadores, um


que considere de processo e outro que considere de Impacto/Outcome, e
analise-os detalhadamente:
Indicador C.1.1. Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho
e de estudo autónomos – considero este de processo;
Indicador C.1.2. Dinamização de actividades livres, de carácter lúdico e
cultural na escola/agrupamento – considero este de impacto/Outcome.

C.1.1. Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e de


estudo autónomos
Considero este indicador de processo, porque tem a ver com serviços e
actividades da BE (cfr. O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:
metodologias de operacionalização (Parte I), pp.1-2).
Este indicador apresenta três factores de sucesso e encaro os três como
muito pertinentes e fundamentais para que a BE possa atingir o seu objectivo
de contribuir para a aprendizagem e o sucesso educativo das crianças e jovens
que servem (O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:
metodologias de operacionalização (Parte I), p.1). Considero que no segundo
item muito podem contribuir os outros domínios sobretudo o Domínio A – Apoio
ao Desenvolvimento Curricular. Deste modo percebe-se como os domínios
estão articulados e inter-ligados, havendo aquilo que se pode dizer um
‘trabalho de parceria’ entre os próprios domínios.
Nas evidências saliento a importância do horário da BE, porque vejo
este item como um aspecto fundamental para o sucesso deste domínio,
sobretudo nos intervalos para o atendimento e ter alguém disponível que apoie
e dinamize projectos. O questionário QA3 (Modelo de Auto-Avaliação da BE, p.
94) considero que está bem elaborado, as perguntas estão bem formuladas e
adequadas, tocando nos aspectos vitais dos utilizadores. Neste questionário
apesar de a maior parte das perguntas serem de carácter fechado que é o
meio melhor para os alunos responderem. Tem também três perguntas de
carácter aberto que penso serem fundamentais para os alunos poderem revelar
a sua opinião, ou seja, poderem responder de forma livre e espontaneamente.
A grelha de observação da utilização da BE pelos alunos em contexto
livre O5 (Modelo de Auto-Avaliação da BE, p. 93) também considero bem

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elaborada onde se abordam diversos aspectos fundamentais, tais como a
autonomia, é o caso do item 8, “Cultiva um clima de liberdade e de
responsabilidade quando utiliza a BE de forma livre e por sua iniciativa” ou no
item 10 “Mostra iniciativa e capacidade de concretização nas actividades e
projectos da sua responsabilidade”. A grelha de observação está atenta ainda a
outros pormenores importantes como a questão dos computadores, a
entreajuda, entre outros.
No que concerne às acções de melhoria uma das que é apontada é o
alargamento do “horário de abertura da BE fazendo-o coincidir com a
permanência dos alunos na Escola” (Modelo de Auto-Avaliação da BE, p. 27),
aspecto que considero fulcral. Todas as acções são notórias, porém saliento
ainda a quarta porque também a considero muito importante “reforçar a
articulação com as áreas de estudo acompanhado/apoio ao estudo” (Modelo de
Auto-Avaliação da BE, p. 27), porque penso que o sucesso de uma BE hoje
passa pela capacidade que esta tem de estabelecer parcerias com todos os
departamentos, disciplinas, docentes, pais, associações, comunidade, etc.

C.1.2. Dinamização de actividades livres, de carácter lúdico e cultural na


escola/agrupamento
Em relação ao segundo indicador por mim apontado considero este de
impacto/outcome porque “a dinamização de actividades livres, de carácter
lúdico e cultural na escola/agrupamento” (Modelo de Auto-Avaliação da BE, pp.
27-28), quando são bem feitas e dinamizadas são uma importante forma de a
BE se tornar visível na Escola/Agrupamento.
No que concerne aos dois factores críticos de sucesso encaro-os como
muito importantes, principalmente o primeiro “os alunos encontram na BE um
conjunto de actividades visando a utilização criativa dos seus tempos livres,
que lhes permitem desenvolver a sensibilidade estética e o gosto e interesse
pelas artes, ciências e humanidades” (Modelo de Auto-Avaliação da BE, pp.
27-28), porque se a BE quer ser dinamizadora é muito importante que tenha
constantemente actividades que vão de acordo aos interesses dos alunos e
que sejam adequadas para os mesmos. Como diz o texto da sessão “é cada
vez mais importante que as bibliotecas escolares demonstrem o seu contributo
para a aprendizagem e o sucesso educativo das crianças e jovens que servem”
(O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de
operacionalização (Parte I), p.1). O segundo factor crítico de sucesso aponta
aspectos fundamentais como debates, sessões de poesia, teatro, etc.
Nas evidências sublinho como vital o plano de actividades. Considero
fundamental que este documento exista porque é algo que orienta o trabalho
de uma BE. A avaliação de cada uma das actividades também considero muito
importante porque ajuda a preparar as actividades seguintes, percebendo o
que correu bem e o que correu mal, para assim se poder melhorar e corrigir o
que correu menos bem. O questionário de observação dos alunos proposto
QA3 (Modelo de Auto-Avaliação da BE, p. 94), neste indicador considero que

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poderá não estar adequado se se quiser avaliar as actividades em particular,
pois nessa altura as perguntas terão que ser especificamente sobre cada uma
dessas actividades.
Em relação às acções de melhoria saliento a terceira acção: “Melhorar
os mecanismos de promoção marketing da BE, valorizando e divulgando junto
da comunidade educativa local o seu programa de animação cultural” (Modelo
de Auto-Avaliação da BE, pp. 27-28), porque hoje algo que não é falado
esquece-se, e, o marketing é um aspecto que se fala ainda muito pouco nas
BE’s e vejo este aspecto como essencial.
“Solicitar o envolvimento e colaboração dos pais/EE e da comunidade na
organização e financiamento dos eventos” (Modelo de Auto-Avaliação da BE,
pp. 27-28) é outra acção que considero muito importante porque os Pais,
nomeadamente através das Associações de Pais, na sua maioria, gostam de
colaborar, gostam de sentir que têm um papel activo e uma BE é um óptimo
espaço para proporcionar esta colaboração.

C) Estabeleça um Plano de Avaliação em profundidade daqueles dois


Indicadores, recorrendo ao Texto da sessão, às Orientações para a
aplicação do Modelo incluídas na versão actualizada do mesmo,
disponível no sítio RBE, e ao texto de leitura complementar: Basic Guide
To Program Evaluation.

Domínio C. Projectos parcerias e actividades livres e de abertura à


comunidade
Subdomínio C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de
enriquecimento curricular
Indicador C.1.1. Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho
e de estudo autónomos
Indicador C.1.2. Dinamização de actividades livres, de carácter lúdico e
cultural na escola/agrupamento

Seleccionar o domínio é muito importante e é o primeiro passo a dar,


porque só depois de se escolher o domínio é que se poderá desenvolver um
plano de acção com vista a melhorar os pontos fracos e manter ou melhorar os
pontos fortes e se poderá elaborar uma calendarização para orientar toda a
acção.
O segundo passo é recolher evidências, ou seja, recolher certezas
daquilo que existe, que se pode contar, os recursos existentes, entre outros
aspectos. Para tal terão de ser elaborados instrumentos que permitam recolher
essas evidências, é o caso de questionários, grelhas de observação, fichas de
avaliação das actividades, etc. Estes são meios que o professor bibliotecário
dispõe para saber o que os alunos, professores, pais, departamentos,
auxiliares, comunidade pensam das actividades que têm sido realizadas, saber

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o que tem sido feito e sugestões de actividades que gostariam de ver
dinamizadas na BE.
Após a realização de cada actividade lançar um pequeno questionário
com perguntas específicas sobre a actividade que estiveram a desenvolver,
nomeadamente, o que mais e o que menos gostaram, saber se as actividades
têm sido bem divulgadas e sugestões para outras iniciativas. Este tipo de
questionários encaro como fundamentais até porque, como diz, o texto da
sessão “o envolvimento e mobilização dos utilizadores (docentes, alunos,…), a
quem é pedida uma participação muito activa, é fundamental e tem a sua maior
razão de ser no facto da avaliação se centrar não apenas na própria biblioteca
mas, sobretudo, nos seus utilizadores” (p. 5). Sobre esta questão lançava ainda
um questionário aos pais do género do QEE1 (p. 96), porque conforme diz o
texto da sessão “também os pais/encarregados de educação são chamados a
participar na avaliação da Biblioteca, particularmente em certos aspectos, como
exemplo, os da leitura e utilização da biblioteca pelos seus filhos/educandos”,
(texto da sessão, p. 5). Eu também considero que os pais/encarregados de
educação, na maior parte dos casos, são excelentes porta-vozes dos filhos e
fazem saber ao professor bibliotecário aquilo que os filhos dizem sobre as
actividades que são dinamizadas na BE.
O terceiro passo é o tratamento dos dados, a partir dos quais se retiram
as ilações, isto é, vê-se aquilo que tem sido feito, quais os pontos fortes e
fracos e, portanto, percebe-se o que é preciso melhorar e o que é preciso fazer
com vista a alcançar essas melhorias.
A elaboração do relatório final é o passo seguinte. Este é muito
importante porque é o modo de mostrar à comunidade o trabalho feito, os
pontos fortes e os pontos fracos. Depois deve-se comunicar os resultados ao
Conselho Pedagógico para que o relatório da BE integre o Relatório de Auto-
Avaliação da Escola. Encaro que um Relatório Final bem elaborado é meio
caminho para uma boa preparação de um plano de acção e para o sucesso de
futuras iniciativas.
O último passo é preparar e implementar um plano de acção onde são
identificados os objectivos e as metas a atingir, procurando deste modo
melhorar os pontos fracos, os seja, as carências.
A seguir apresento o Plano de Avaliação sobre os dois indicadores por
mim escolhidos.

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Plano de Avaliação

Etapas Actividades / Aspectos a ter em conta Calendarização


Selecção de Domínio Domínio C. Projectos parcerias e actividades livres e de abertura à Setembro
/ Sub-domínio comunidade
Subdomínio C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de
enriquecimento curricular
Indicador C.1.1. Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de
trabalho e de estudo autónomos
Indicador C.1.2. Dinamização de actividades livres, de carácter lúdico e
cultural na escola/agrupamento
Aspectos a ter em conta:
- saber se existe relatório e avaliação do ano anterior para saber o que foi
feito e como decorreram as actividades;
- o horário da BE;
- conhecer o trabalho e funcionamento da Escola e o conteúdo das
disciplinas, bem como o trabalho e as actividades que cada departamento
pretende desenvolver;
- sensibilização dos elementos que vão estar envolvidos no processo de
avaliação;
- o domínio sempre que possível deve ser escolhida em conjunto com a
equipa da BE.

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Recolher evidências - Utilizar caso exista o relatório do ano anterior; Setembro / Outubro /
- Estatísticas de utilização informal da BE; Novembro / Dezembro
- Estatísticas de utilização da BE para actividades; (algumas evidências serão
- Estatísticas sobre o uso das tecnologias; recolhidas ao longo do ano
- Registos de actividades/projectos realizados pelos alunos, Professores e lectivo todo, é o caso dos
Equipa da BE; registos das actividades/
- Análise diacrónica das avaliações dos alunos; projectos realizados e das
- Questionário aos docentes; estatísticas de utilização da
- Questionário aos alunos; BE)
- Questionários aos departamentos.
Analisar os dados Análise de dados quantitativos referentes ao funcionamento da BE: Abril / Maio (ao longo de todo
(Esta análise permite - dados estatísticos referentes à utilização da BE, a empréstimos o ano lectivo)
identificar os pontos domiciliários, requisições para sala de aula, etc. (esta análise permite avaliar
fortes e os pontos o nível de utilização dos recursos da BE pelos alunos/docentes/ auxiliares);
fracos, como forma - dados estatísticos referentes à taxa de utilização dos equipamentos da BE
de ver os pontos que (esta análise permite avaliar o nível de utilização da BE e dos seus recursos
precisam de ser e se correspondem às necessidades dos utilizadores);
melhorados que - observação e análise dos recursos e das actividades através de grelhas de
serão prioritários e observação (exemplo O5 Modelo de Auto-Avaliação das BE) ou outros
definir acções de documentos orientadores;
melhoria) - análise de documentação: PEE, do PAE, dos PCT; documentos da BE;
registos de actividades/ projectos entre outros.

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Elaborar o Relatório Elaborar o relatório final segundo o modelo proposto pela RBE e comunicar Junho / Julho
Final e Comunicar os resultados à Escola/Agrupamento de modo a que integre o relatório da
Resultados Escola. A elaboração do relatório é muito importante porque permite fazer
um ponto da análise do trabalho feito, dos pontos fortes e dos pontos fracos.
Também a comunicação do relatório da BE ao Conselho Pedagógico é
fundamental para que os resultados da BE integrem o Relatório de Auto-
Avaliação da Escola.
Preparar e A partir do relatório final é importante identificar os objectivos e metas a Julho
implementar um atingir, seja, ver o que é prioritário, planificar e implementar acções com vista
Plano de Acção à melhoria.

Trabalho elaborado por Nuno Alexandre R. Tavares

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