0 valutazioniIl 0% ha trovato utile questo documento (0 voti)
103 visualizzazioni4 pagine
O documento analisa o conceito de sofrimento humano de uma perspectiva filosófica e teológica. Discute que o sofrimento não é apenas um problema a ser resolvido pela razão, mas parte do mistério da salvação humana, que a razão pode penetrar com a ajuda da fé. Aponta Cristo como a única palavra que revela o verdadeiro significado do sofrimento ao homem, ao completar na carne o que faltou à paixão de Cristo.
O documento analisa o conceito de sofrimento humano de uma perspectiva filosófica e teológica. Discute que o sofrimento não é apenas um problema a ser resolvido pela razão, mas parte do mistério da salvação humana, que a razão pode penetrar com a ajuda da fé. Aponta Cristo como a única palavra que revela o verdadeiro significado do sofrimento ao homem, ao completar na carne o que faltou à paixão de Cristo.
O documento analisa o conceito de sofrimento humano de uma perspectiva filosófica e teológica. Discute que o sofrimento não é apenas um problema a ser resolvido pela razão, mas parte do mistério da salvação humana, que a razão pode penetrar com a ajuda da fé. Aponta Cristo como a única palavra que revela o verdadeiro significado do sofrimento ao homem, ao completar na carne o que faltou à paixão de Cristo.
1. O sofrimento fenmeno em nossas pequenas histrias e !ia e coe"iste conosco no muno em toos os quarantes terrestres. # insepar!el a nossa e"ist$ncia terrena e toca profunamente a alma na or moral% an&'stia% meo e triste(a e o corpo na or f)sica% oen*a% fome% see% frio% calor e morte. +uanto mais transcene , nossa compreens-o e inepene e nossa !ontae% nos s-o mais interro&aores. Se somente os .anios sofressem tal!e( n-o nos interro&ssemos tanto% mas crian*as morrem e c/ncer e se torna ine!it!el per&untar: por qu$? 0 no funo e caa por qu$? 0mer&e a per&unta: para qu$? 2. O suposto silncio divino ante , quest-o acerca o sofrimento humano fortalece a hiptese os que efenem que s a ra(-o poer respon$-la e e que o iniferentismo i!ino pro!a ca.al e sua limita*-o ou ine"ist$ncia: 12aso se amita um Deus too-poeroso% a realiae o sofrimento le!a a u!iar o seu amor. 0% se se amite um Deus que ama% o sofrimento si&nifca que Deus n-o poeroso. 3ra% um Deus que se4a fraco ou que se4a sem amor% n-o Deus5 . 3. S a razo no responde o porqu$ e o para qu$ o sofrimento humano. 0la falha ao epositar suas 'nicas esperan*as na prpria ra(-o e ao tratar o sofrimento como pro.lema que requeira solu*-o racional. 6 histria conta-nos suas tentati!as: a ra(-o falha em sua resposta mitol&ica% ao ele&ar o fato o sofrimento , !ontae os euses7 incompleta em suas respostas flosfcas% ao elimin-lo% atrofano al&o a nature(a humana 8estoicismo9% ao ne&-lo como se n-o e"istisse 8heonismo9% ao aceit-lo como casti&o que necessita pur&a*-o em sucessi!as !ias 8neoplatonismo e espiritismo9% ao su.stitu)-lo na .usca o .em 'til proporcional 8utilitarismo% pra&matismo9 ou su.lim-lo% confnano-o na mente 8iealismo e psicolo&ismo9% ao assumi-lo em sua tra&iciae 8e"istencialismo% niilismo9 ou ameni(-lo frente uma esperan*a cient)fca sem limites 8positi!ismo9. 4. A razo falar! mesmo quano se aliar , f% na tentati!a e oferecer resposta reli&iosa% se esta cren*a for mal formulaa ou se a ra(-o apoiar-se em princ)pios que a conu(am ao erro ou ao en&ano: eliminar o sofrimento% suprimino o ese4o 8.uismo97 propor sucessi!as reencarna*:es 8hinuismo97 pur&-lo no corpo 8islamismo9% enten$-lo como casti&o i!ino 84uaismo9 e ao equi!ocar-se na formula*-o a f e na interpreta*-o o poer e pro!i$ncia i!inos% enfraqueceno a 3nipot$ncia ou iluino sua Pro!i$ncia 8cristianismo9. ". #ara penetrar esta $uesto ine!it!el supor a ra(-o% a e"ist$ncia e Deus e a moraliae humana% pois ne&ar Deus% promo!er a cultura racional e propor uma moral cient)fca% le&alista% irrespons!el ou li!re% que se sustente na ne&a*-o o outro% n-o o solucionar% sen-o que acentuar aina mais a olorosa tra&iciae a !ia% que nenhum pacto Faustino a li!raria . 0nt-o como a.orar o tema o sofrimento humano sem prescinir a ra(-o% e Deus e a moral? %. #ara muitos imprescind&vel a ra(-o e a moral% mas questionam se o a e"ist$ncia e Deus e per&untam% supono sua e"ist$ncia: que resposta aria Deus ao sofrimento humano? Dir)amos que Deus n-o responer eliminano quaisquer sofrimentos esta !ia% mas propor um caminho para transf&ur-lo em amor% ano- lhe sentio e compreens-o% se&uno os inson!eis es)&nios e Deus. ;as% como se a penetra*-o na compreens-o o sofrimento se&uno a resposta e Deus? Sofrimento '. (!)se na aceita*o de (eus como Sumo <em% que n-o cria o sofrimento% nem o preestina a nin&um% que n-o ama !er os homens sofrer% que n-o masoquista% mas que o permite para o prprio .em o homem. Poer a nossa ra(-o interro&ar os es)&nios a .onae e pro!i$ncia i!ina? =-o> Pois% se pussemos interro&-lo% Deus 4 n-o seria mais Deus e n-o necessitar)amos ?0le para tal 8@r AB% A-C7 @ DE% B: F+uem esse que o.scurece meus es)&nios com pala!ras sem sentios??7 Sl AG% BB- BC9. ;as% aceitano tuo isso o que pro!a o comprometimento i!ino com o sofrimento humano? 3 seu amor pelo homem re!elao na morte e"piatria e seu Filho: com 2risto Deus tornou-se c'mplice e nossas ores% i!ini(ano-as: 2risto s-o as l&rimas e Deus pela or humana e a ale&ria e a esperan*a e que encontremos em 2risto a cura e a resposta para o sofrimento. +. ,omo se v% a resposta que procee o conc)lio a ra(-o com a f .em formulaa pea&&ica e soteriol&ica: 2risto H 'nica Pala!ra que penetra% respone e re!ela a !erae o sofrimento humano ao homem% na aceita*-o e compreens-o a or pela pai"-o e 2risto% completano na carne o que faltou , pai"-o e 2risto 82l A%BI9. 0nt-o% como entener o sofrimento humano? =-o como pro.lema% mas como mistrio sal!)fco que sup:e o empenho a ra(-o e epene para penetr-lo o au")lio a &ra*a. -. .is a e/i0ente e parado/al resposta crist: o sofrimento n-o pro.lema que a ra(-o solucione% mas parte o mistrio a sal!a*-o humana% que a ra(-o penetra , lu( o au")lio i!ino% que re!ela ao cora*-o humano o seu mistrio e pieae% ano-lhe sentio% conforto e cura: eis sua fun*-o pea&&ica e soteriol&ica. Por qu$ o sofrimento? Jesponeremos pautaos no mistrio a iniqKiae humana: por causa o pecao> 0 , per&unta: para qu$ o sofrimento? Jesponeremos pautaos no mistrio a pieae i!ina: para reimir o pecao> Lentaremos a se&uir e"por a rai( o sofrimento humano se&uno Loms e 6quino 8ABBC-ABMI9% a partir e suas outrinas antropol&ica e teol&ica apresentaas na Suma Teolgica% N-NN% q.DC-DO e na NNN% q.IP- CG% .uscano sempre ialo&ar com o pensamento contempor/neo. 11. 2as o $ue si0ni3ca sofrimento umano4 Sofrer paecer> # a alma que sofre% mesmo quano o corpo paece. Se sofrer paecer: que tipo e paecimento o sofrimento? Q uas cate&orias e paecimento na alma: RAS positi!o: paecer al&o .om na alma H !irtue e &ra*a ou no corpo H sa'e e perfei*-o7 RBS ne&ati!o paecer al&o mau por aquisi*-o H na alma: !)cio% io% i&nor/ncia ou no corpo: ce&ueira% sure(7 ou por pri!a*-o H na alma: !irtue% amor% e sa.eoria ou no corpo: !is-o% aui*-o. 3 sofrimento paecimento que pri!a a nature(a e al&um .em. Por isso% o sofrimento paixo da alma: RAS enquanto mera recep*-o prpria a alma: como o sentir e o compreener s-o% e certo moo% paecer7 RBS enquanto recep*-o acompanhaa e e"clus-o na matria por transmuta*-o corporal: RaS para melhor% quano o corpo e um animal curao e rece.e sa'e% seno a oen*a eliminaa ou R.S para pior% quano o corpo e um animal oentio e rece.e oen*a% seno a sa'e eliminaa . Portanto% o sofrimento pai"-o a alma enquanto efeito a pri!a*-o e al&um .em na nature(a. 11. 5uais os tipos de sofrimento4 Timos que a alma poe paecer al&o .om ou mau7 mas% o que a alma paece se trau( em or ou pra(er: 0m pra(er quano se o contentamento a alma pelo paecer al&o .om e em or quano se o sofrimento a alma pelo paecer al&o mau. ;as% h ois tipos e sofrimento: or moral 8culpa pelo pecao9 e or f)sica 8pena9. 6 or f)sica poe ser natural 8pre!ista se&uno a limita*-o a matria9 ou penal% 8paecia por conseqK$ncia a or moral9. +ue nome melhor trau( o sofrimento? Jesponeremos: or> Pois o sofrimento o paecer por certa or% or no corpo ou na alma. Por isso% em Loms e 6quino sofrimento sinUnimo e or. 6 histria o sofrimento humano ser a prpria histria o mal na humaniae e a histria este mal ser a prpria histria o pecao. Pautaos no anterior poemos i(er que o sofrimento paecimento e or pela alma% em ra(-o a pri!a*-o e .ens espirituais ou corpreos que a limita e a pri!a e alcan*ar al&uma perfei*-o e!ia. 12. 5ual o remdio para o sofrimento4 Loms e 6quino aponta al&uns remios que se n-o curam% mas apa(i&uam a or urante esta !ia: para a or a alma: as l&rimas% os ami&os e a !erae e para a or o corpo: certos pra(eres honestos que ali!iam o mal e repousam no .em% o sono% o escanso e as meicinas. # a morte o cume o sofrimento humano esta !ia? De!io , sua capaciae e consci$ncia% a morte aparece ao homem como m"ima e!i$ncia o mal. 2ontuo% a morte n-o % para o homem% a consuma*-o ou a personifca*-o o mal. 0la o efeito a pri!a*-o e um .em para a nature(a% que causa a corrup*-o o corpo% mas n-o se estri plenamente a nature(a. =este sentio poemos responer n-o% se a morte n-o si&nifca sal!a*-o% mas sim se ela si&nifca a 'ltima esperan*a epois e uma !ia santa% consciente o sofrimento por amor% para a li.erta*-o o sofrimento. 13. A peda0o0ia divina ensina que somente em Deus% pela cru( % pelo compromisso moral na aquisi*-o e !irtues% penetramos na am.i$ncia o mistrio o sofrimento humano% enquanto torna o homem cil para a &ra*a e Deus: 'nico remio salutar para a malae e sofrimento humanos. 6 !irtue isp:e% mas a &ra*a que corri&e e cura. =em @esus% flho e Deus feito Qomem% naquela maru&aa no Vets$mani 8;t BP% DP-IP9 ei"ou e sentir em toa a sua for*a o pa!or que a morte e o sofrimento inspiram ao homem7 e"perimenta e e"prime o ese4o natural e escapar ela% em.ora o reprima pela aceita*-o a !ontae o Pai . Se 2risto tocou a nossa carne% nossas ores e sofrimentos se i!ini(aram% ei"ano e ser mera san*-o ou puni*-o% para ser instrumento e !olta a Deus e purifca*-o. 14. #ara os $ue no crem e ne0am sua e/istncia a !ia se torna inaceit!el e ine"plic!el% n-o restano sen-o o naa e o pessimismo 8niilismo9% o !i!er a !ia no que e .om ela lhes possa pro-porcionar 8utilitarismo% consumismo e heonismo9% cu4os sinais mais e!ientes s-o o a an&'stia e% n-o raras !e(es% o suic)io. Para os que cr$em e afrmam a Sua e"ist$ncia n-o a.suro afrmar que a penetra*-o este mistrio suponha culti!ar a constante presen*a i!ina 8sacramentos% !irtues etc9% 4ustamente porque o sofrimento se eu por sua aus$ncia. 6emais% isso n-o contraitrio% por termos sios criaos , sua ima&em e semelhan*a. 1". .n3m% a aceita*-o o mistrio a iniqKiae humana% cu4o efeito o sofrimento humano% e"i&e a penetra*-o no mistrio a pieae i!ina7 pois o sofrimento humano clama a e"ist$ncia e um Deus que% somente seno 'nico e sumamente .om% e"plicaria o fato e% na &ratuiae o 6mor% sem e"imir o homem e sua responsa.iliae% ter-se tornao c'mplice o sofrimento humano% na oa*-o a Pessoa o Seu Filho% , or e , morte e 2ru(% ara cura e reen*-o a or humana. 1%. 6 escandaloso e parado/al% mas n-o contraitrio que Deus e 6mor possa fa(er isso em cumpliciae com a or humana e que se e"i4a o mesmo e ns a fa!or o outro% ante o sofrimento no muno. 6 aceita*-o o sofrimento e 2risto por ns% como remio salutar para a nature(a ca)a% isp:e o homem% pela &ra*a% a transcener a culpa% a pena e a or e% pelas !irtues% a encontrar no moelo o no!o 6-o% o sentio a !ia e o .em que su.4acente ao sofrimento humano. http://www.aquinate.net/revista/caleidoscopio/Ciencia-e-fe/Ciencia-e-fe-2-edicao/Fe-2-edicao/fe- sofrimento.htm