Sei sulla pagina 1di 84

Curso

Refino de Petróleo
Conceitos e Processos

O5 de julho/2009

GPR – Gerência de Projetos em educação


1.Objetivo

2.Programa de curso

3.Metodologia

4.Avaliação

5.Bibliografia recomendada
Objetivo

Propiciar aos alunos os fundamentos do


processamento de petróleo;

 Apresentar as diversas unidades que


compõem o parque de refino, identificando
equipamentos e condições operacionais.
1.Objetivo

2.Programa de curso

3.Metodologia

4.Avaliação

5.Bibliografia recomendada
Programa de Curso
Aula 1:
- Petróleo: conceitos e classificações;
- Objetivos do refino de petróleo;
- Parque de refino.

Aula 2:
- Etapas de separação do petróleo;
- Destilação atmosférica;
- Destilação à pressões reduzidas;
- Extração com Solventes.
Programa de Curso
Aula 3:
- Identificação das etapas de conversão
das frações básicas do petróleo, bem
como seus fundamentos;
- Craqueamento Térmico e Catalítico;
- Coqueamento Retardado;
- Reforma Catalítica;
- Hidrocraqueamento;
- Viscorredução;
- Isomerização e Alquilação Catalítica.
Programa de Curso

Aula 4:
- Identificação das etapas de tratamentos dos
derivados do petróleo, bem como seus
fundamentos;
- Tratamento Cáustico;
- Tratamento Merox;
- Tratamento Bender;
- Tratamento DEA / MEA;
- Hidrotratamento (HDT).
Programa de Curso

Aula 5:
- Comparação entre refinarias;
- Avaliação final.
1.Objetivo

2.Programa de curso

3.Metodologia

4.Avaliação

5.Bibliografia recomendada
Metodologia

- Aulas ao vivo pela web;


- Interação através do envio de
mensagens e respostas de enquetes;
- Atividades de estudo a distância (reprise
das aulas disponível na videoteca,
acesso a plataforma virtual de
aprendizagem).
1.Objetivo

2.Programa de curso

3.Metodologia

4.Avaliação

5.Bibliografia recomendada
Avaliação

Avaliação:
- Frequência – 75%
- Atividades propostas
- Verificação final
1.Objetivo

2.Programa de curso

3.Metodologia

4.Avaliação

5.Bibliografia recomendada
Bibliografia recomendada

• Petroleum Refining: Crude oil; petroleum


products, process flowsheets. Wauquier, Jean-
Pierre. Éditions TECHNIP, 1995.
• Petroleum Refining: Separation processes.
Wauquier, Jean-Pierre. Éditions TECHNIP, 2000.
• Petroleum Refining: Conversion processes.
LePrince, Pierre. Éditions TECHNIP, 2001.
REFINO DE PETRÓLEO
1- Petróleo:conceitos e classificações

 O petróleo é uma substância oleosa,


inflamável, menos densa que a água, com
cheiro característico e de cor variando entre o
negro e o castanho escuro;

PETRÓLEO
PETRÓLEO -- do
do latim
latim Petra
Petra (pedra)
(pedra) ee Oleum
Oleum (óleo)
(óleo)
1- Petróleo:conceitos e classificações

 Admite-se que sua origem esteja ligada à


decomposição dos seres que compõem o
plâncton - organismos em suspensão nas
águas doces ou salgadas tais como
protozoários, celenterados e outros - causada
pela pouca oxigenação e pela ação de
bactérias;
1- Petróleo:conceitos e classificações

O petróleo é uma mistura de


hidrocarbonetos parafínicos, naftênicos e
aromáticos, além de hidrocarbonetos com
heteroátomos;
1- Petróleo:conceitos e classificações

Apresenta-se nas fases:


Gasosa – Gás Natural

Líquida – Óleo cru

Sólida: Xisto
2- A Indústria do Petróleo

A localização, produção, transporte,


processamento e distribuição dos
hidrocarbonetos existentes nos poros e canais de
uma rocha reservatório, estabelecem os cinco
segmentos básicos da indústria do petróleo;
2- A Indústria do Petróleo
Exploração:
A reconstrução da história geológica de uma área,
através da observação de rochas e formações
rochosas;

Explotação:
A fase explotatória do campo petrolífero engloba
as técnicas envolvidas no desenvolvimento e na
produção da reserva comprovada de
hidrocarbonetos de um campo petrolífero;
2- A Indústria do Petróleo

Transporte:
Pelo fato dos campos petrolíferos não serem
localizados, necessariamente, próximos dos
terminais e refinarias de óleo e gás, é
necessário o transporte da produção através
de embarcações, caminhões, vagões, ou
tubulações (oleodutos e gasodutos);
2- A Indústria do Petróleo
Refino:
Processamento da mistura de hidrocarbonetos
proveniente da rocha reservatório, para a
obtenção dos componentes que serão utilizados
nas mais diversas aplicações (derivados);

Distribuição:
Comercialização dos produtos finais com as
distribuidoras, que se incumbirão de oferecê-los,
na sua forma original ou aditivada, ao
consumidor final.
Campos de
Petróleo e GN
Petróleo
GN associado

GN
Separador
Separador
ñ associado
Petróleo
GN úmido

UPGN Refinaria
GN seco Derivados
importação
Gás Bases
Canalizado Distribuição

Consumidor Consumidor
Final Final
Campos de
Petróleo e GN Exploração
Transporte Petróleo
GN associado

GN
Separador Explotação
ñ associado
Petróleo
GN úmido

UPGN Refinaria Refino


GN seco Derivados
importação
Gás Bases
Canalizado Distribuição
Distribuição
e
Consumidor Consumidor Comercialização
Final Final
U
P Campos de
S Petróleo e GN Exploração
T
Transporte Petróleo
R GN associado
E
A GN
Separador
Separador Explotação
ñ associado
M
Petróleo
GN úmido
D
UPGN Refinaria Refino
O
W GN seco Derivados
importação
N
S Gás Bases
Canalizado Distribuição
T
Distribuição
R e
E Consumidor Consumidor Comercialização
A Final Final
M
3- Natureza do Petróleo - classificação
 O petróleo extraído no campo de produção é
chamado Óleo Cru;

 Dependendo da Rocha-reservatório de onde foi


extraído, variam o aspecto visual e a constituição
do óleo cru;

 Por isso, existem petróleos marrons,


amarelados, verdes e pretos;
3- Natureza do Petróleo - classificação
Um outro ponto a ser esclarecido é o de que . . .

.. .. .. O
O ÓLEO
ÓLEO NÃO
NÃO ESTÁ
ESTÁ SOZINHO
SOZINHO NO
NO
SEU RESERVATÓRIO
SEU RESERVATÓRIO !!

Normalmente, ele é encontrado junto com Gás,


Água e outros Compostos Inorgânicos;

Essas substâncias, incluindo o óleo, estão


distribuídas no reservatório de acordo com suas
Densidades;
3- Natureza do Petróleo - classificação

 Na zona superior do reservatório,


geralmente há uma “capa” de gás rico em
metano (CH4), conhecido como Gás
Associado. Esse gás é composto também por
outros hidrocarbonetos (no estado gasoso) e
por gases corrosivos, como o gás sulfídrico
(H2S) e o dióxido de carbono (CO2);
3- Natureza do Petróleo - classificação
 Na zona intermediária, está o Óleo
propriamente dito, contendo Água
Emulsionada e também os mesmos
componentes presentes no gás associado;

 Na zona inferior, encontramos Água Livre


(não misturada com óleo), com Sais
Inorgânicos dissolvidos e Sedimentos;
3- Natureza do Petróleo - classificação
Porém, qualquer petróleo
no seu estado natural é
sempre uma mistura
complexa de diversos
tipos de HC’s com
proporções bem menores
de contaminantes.

Então, não se esqueça:

ÓLEO CRU = Hidrocarbonetos + Contaminantes


3- Natureza do Petróleo - classificação
Hidrocarbonetos

São substâncias compostas somente por átomos de


carbono (C) e de hidrogênio (H), formando diversos tipos
de moléculas;
3- Natureza do Petróleo - classificação
Podem estar no estado sólido, líquido ou gasoso;
 São classificados
como Parafínicos,
Naftênicos, Aromáticos
ou Olefínicos (bem como
suas combinações), de
acordo com as formas de
ligação dos seus átomos
de carbono, formando
cadeias carbônicas.
3- Natureza do Petróleo - classificação
No óleo cru, encontramos hidrocarbonetos
das seguintes 3 classes:

Aromáticos
Parafínicos

Aromáticos
Naftênicos

Aromáticos
3- Natureza do Petróleo - classificação
Parafínicos (ou Alcanos): Cadeias carbônicas
retilíneas, ramificadas ou não, com ligações simples
entre os átomos de carbono;
3- Natureza do Petróleo - classificação
Naftênicos (ou Ciclo-alcanos): Cadeias carbônicas
fechadas, com ligações simples entre os átomos de
carbono;
3- Natureza do Petróleo - classificação
Aromáticos: Contém o chamado Núcleo Benzênico,
composto por uma cadeia fechada de 6 átomos de
carbono, com ligações simples e duplas, alternadas;
Também no óleo cru estão presentes hidrocarbonetos
formados por combinações de elementos das 3 classes:
3- Natureza do Petróleo - classificação
Desta forma têm-se a seguinte classificação:
o
Composição da Fração a 250-300 C
Classificação Parafinas Naftênicos Aromáticos Cêras Asfaltenos
(%p/p) (%p/p) (%p/p) (%p/p) (%p/p)
Parafínico 46-61 22-32 12-25 <10 <6
Parafínico-naftênico 42-45 38-39 16-20 <6 <6
Naftênico 15-26 61-76 8-13 0 <6
Parafínico-naftênico-aromático 27-35 36-47 26-33 <1 <10
Aromático <8 57-78 20-25 <0,5 <20
3- Natureza do Petróleo - classificação

 Além dessa mistura de hidrocarbonetos, o


óleo cru também contém, em proporções bem
menores, outras substâncias conhecidas
como Contaminantes;
 Os hetero-átomos mais comuns são os
átomos de enxofre (S), nitrogênio (N), oxigênio
(O), e de metais como níquel (Ni), ferro (Fe),
cobre (Cu), sódio (Na) e vanádio (V), podendo
inclusive estar combinados de muitas formas;
3- Natureza do Petróleo - classificação
3- Natureza do Petróleo - classificação

 Os contaminantes que contêm enxofre são


chamados Sulfurados;

 Eles têm importância especial, já que


aparecem em vários tipos de petróleo e,
normalmente, em proporções muito maiores
que os outros contaminantes;
3- Natureza do Petróleo - classificação
 Contaminantes sulfurados causam
problemas no transporte, manuseio e uso
dos derivados em que estão presentes;
Entre esses problemas, estão . . .
 Dependendo da constituição do petróleo o mesmo
pode ser, ainda, classificado das seguintes
formas:
 Densidade - classificação dos óleos pela sua
densidade, para a qual se utiliza o °API (American
Petroleum Institute);
 Leves (acima de 30 °API, cerca de 0,72 g/cm3 );
 Médios (entre 21 e 30 °API);
 Pesados (abaixo de 21 °API, cerca de 0,92 g/cm3).

ρ) – 131,5
°API = (141,5/ρ)
ρ = densidade relativa
Tipos de Petróleo, segundo origem:
Tipo de Petróleo País de Origem °API
Mistura Siburina Argélia 44
West Texas Intermediate (WTI)* Estados Unidos 40
Brent* Reino Unido 38
Benny Lager Nigéria 37
Arabian Light* Arábia Saudita 34
Minas Indonésia 34
Isthma México 34
Fateh Dubai 32
Corvina Brasil (Bacia de Campos) 29
Tia Juana Leve Venezuela 26
Cabiúnas / Marlim Brasil (Bacia de Campos) 19

* petróleo de referência
3- Natureza do Petróleo - classificação

Teor de enxofre - os óleos são classificados como:

"doces" (sweet), quando apresentam baixo


conteúdo de enxofre (menos do que 0,5 % de
sua massa);

"ácidos" (sour), quando apresentam teor mais


elevado.
3- Natureza do Petróleo - classificação
Para cada tipo de petróleo, têm-se uma quantidade
fixa de frações básica:
o Rendimentos % V
Petróleo API %S % S Res. QAV
GLP NAFTA DIESEL GASÓLEO RES. VÁCUO
ALAGOANO 36 0,2 1,0 16 43 27 14 0,3 S
BADEJO 29 0,2 1,9 17 38 24 19 0,4 N
BAIANO 36 0,1 0,5 14 36 31 19 0,1 S
BONITO 25 0,6 0,7 12 39 25 24 1,0 N
CABIUNAS 30 0,6 1,6 12 37 24 25 1,2 N
CURIMÃ/XAREU 33 0,3 0,5 20 41 23 16 0,5 S
ESPÍRITO SANTO 35 0,2 1,0 15 49 18 17 0,5 N
GAROUPA 29 0,3 0,7 11 39 25 24 1,0 N
LINGUADO 32 0,2 1,0 12 54 21 12 0,8 N
SERGIPE PLATAFORMA 28 0,1 2,0 15 46 20 15 0,4 S
SERGIPE TERRA 25 0,4 1,3 10 32 24 33 0,5 N
UBARAMA 33 0,2 0,5 14 37 30 19 0,4 S
ENCHOVA 30 0,6 0,4 12 40 21 25 1,2 N
GUARICEMA 39 0,2 2,6 14 47 21 14 0,3 S
4- Processamento Primário
 Acima de determinados níveis, a presença no
óleo do gás associado e da salmoura (como é
chamada a mistura de água, sais e sedimentos)
causaria problemas . . .

 O gás associado, contendo substâncias


corrosivas e sendo altamente inflamável, deve ser
removido por problemas de segurança (corrosão
ou explosão);
4- Processamento Primário
 Água, sais e sedimentos também devem ser
retirados, para reduzirem-se os gastos com
bombeamento e transporte, bem como para
evitar-se corrosão ou acumulação de sólidos nas
tubulações e equipamentos por onde o óleo
passa;
 Por isso, antes de ser enviado à refinaria, o petróleo
passa pelo chamado Processamento Primário,
realizado em equipamentos de superfície, nos
próprios campos de produção;

 Ao final desse processamento, teremos fluxos


separados de óleo e gás, além de salmoura (que
será tratada e descartada);
4- Processamento Primário
 O óleo final conterá teores menores daqueles
hidrocarbonetos mais facilmente vaporizáveis;
ficando, então, menos inflamável que o óleo cru.
Por isso, esse óleo “processado” é também
chamado Óleo Estabilizado.
4- Processamento Primário
 A primeira etapa do Processamento Primário é a
separação gás-óleo-água livre;

 A separação gás-
óleo-água livre é
realizada em
separadores, onde
essas substâncias,
são separadas por
ação da gravidade.

Isto é chamado Decantação.


4- Processamento Primário
 A segunda etapa do Processamento Primário é
a Desidratação do óleo que sai da separação;
 Durante o processo de produção, parte da água
do reservatório se mistura com o óleo na forma
de gotículas dispersas, gerando uma Emulsão
água-óleo;
 A desidratação é realizada para remover ao
máximo essa Água Emulsionada do óleo;
 Para romper a emulsão água-óleo, são injetadas
substâncias químicas chamadas
Desemulsificantes;
4- Processamento Primário
 As gotículas de água se juntam (ou se “coalescem”)
e agora, em gotas com diâmetros maiores, boa
parte dessa água emulsionada se separa do óleo;
4- Processamento Primário
 O Processamento Primário permite então que
o óleo atenda as especificações exigidas pelo
refino:
 Um mínimo de componentes mais leves (os
gases);

 Quantidade de sais abaixo de 300


miligramas por litro (300 mg/L) de óleo;

 Quantidade de água e sedimentos abaixo de


1% (do volume do óleo). Essa quantidade é
conhecida como BS&W (Basic Sediments
and Water - Água e Sedimentos Básicos).
5- Refinaria
Numa indústria petrolífera, são as refinarias que
geram os produtos finais a partir do petróleo recebido
dos campos de produção:
 Depois de extraído e tratado no campo de produção,
o petróleo segue para a refinaria, para ser
transformado na série de derivados, que irão atender
as necessidades de um determinado mercado;

56
5- Refinaria

Nem todos os derivados são gerados de uma só vez e


em um mesmo local na refinaria;
 Quase sempre, eles são
obtidos após uma
seqüência de Processos,
que são transformações de
um ou mais fluidos (gás
e/ou líquido), que servem de
Entradas do Processo, em
outros fluidos, chamados
Saídas do Processo;
 Os fluidos em uma refinaria, sejam de entrada ou de
saída de algum processo, são também conhecidos
como Correntes.
5- Refinaria

 Os diferentes locais na refinaria onde ocorrem os


processos de refino são as . . .
UNIDADES DE PROCESSO
 Também chamadas Unidades de Refino ou de
Processamento;
 Cada uma dessas Unidades é composta por um
conjunto de equipamentos responsável por uma
etapa do refino;
 Alguns derivados já são produzidos na saída da
primeira Unidade, enquanto outros só após o
processamento em várias Unidades;
5- Refinaria

 Assim, toda Unidade realiza algum processamento


sobre uma ou mais entradas, gerando uma ou mais
saídas;
5- Refinaria

 Todas as entradas originárias direta ou


indiretamente do petróleo (gás, petróleo e produtos
intermediários) são chamadas Cargas.
 Cada refinaria é projetada e construída de acordo
com:
 O tipo de petróleo a ser processado;

 As necessidades de um mercado.
5- Refinaria

 Para tentar compatibilizar um tipo de petróleo


com a necessidade de produzir certos
derivados na quantidade e qualidade
desejadas, cada refinaria é construída com um
conjunto (ou arranjo) próprio de Unidades;

 Esse arranjo das Unidades é chamado


Esquema de Refino.
5- Refinaria

 Um Esquema de Refino define e limita o tipo e a


qualidade dos produtos da refinaria. Por isso,
alguns derivados podem ser produzidos em todas
ou apenas em algumas refinarias:
5- Refinaria

 Durante a vida de uma refinaria, pode mudar o tipo


de petróleo que ela recebe, como também podem
mudar as especificações (qualidade) ou a demanda
(quantidade) dos derivados por ela produzidos;
 Por isso pode-se dizer que toda refinaria tem um
certo grau de ...
FLEXIBILIDADE
 Isto é, uma capacidade de reprogramação dinâmica
na operação do seu Esquema de Refino, que permite
reajustar o funcionamento das Unidades para se
adequar a mudanças no tipo de óleo e nas
necessidades do mercado e ambientais.
A capacidade instalada de refino do Brasil:
Principal Capacidade de Refino
Descrição Estado
Mercado m3/dia barris/dia
Total/ Brasil 292.841 1.841.918
REMAN Amazonas Norte 2.300 14.467
LUBNOR Ceará 1.000 6.290
RLAM Bahia Nordeste 48.700 306.314
REGAP Minas Gerais MG 23.000 144.666
MANGUINHOS Rio de Janeiro RJ 2.226 14.001
REDUC Rio de Janeiro RJ 36.000 226.434
RPBC São Paulo SP 27.000 169.825
REVAP São Paulo SP 34.000 213.854
RECAP São Paulo SP 7.000 44.029
REPLAN São Paulo SP, Centro Oeste 52.000 327.071
REPAR Paraná PR, SC, MS 27.000 169.825
SIX Paraná 615 3.868
IPIRANGA Rio Grande do Sul RS (interior) 2.000 12.580
REFAP Rio Grande do Sul RS, SC 30.000 188.695
Fonte: Petrobras e refinarias particulares.
5- Refinaria
O parque de refino do Brasil:
5- Refinaria
Geralmente uma refinaria apresenta o seguinte
Esquema de Refino:
6- Derivados

São muitas as aplicações dos derivados do


petróleo. Alguns já saem da refinaria prontos para
serem “consumidos”, sendo comercializados
diretamente para distribuidores e consumidores;

Outros derivados servirão ainda como matérias-


primas de várias indústrias, para a produção de
outros artigos (os produtos finais);
6- Derivados
 Os derivados do petróleo podem ser utilizados
em aplicações Energéticas ou Não-energéticas:
 Os derivados energéticos são também chamados
Combustíveis. Eles geram energia térmica (calor ou
luz) ao entrar em combustão na presença do ar e
de uma fonte de ignição (chama ou centelha);
Combustíveis são usados . . .
6- Derivados

Uma refinaria de petróleo pode produzir os


seguintes derivados Energéticos ou Combustíveis:

Gás Gás Liquefeito de Petróleo


Combustível (GLP)
6- Derivados

Gasolina Querosene
6- Derivados

Óleo Diesel Óleo Combustível


6- Derivados

Coque
6- Derivados

 Além dos derivados combustíveis, existem outros


derivados, com aplicações Não-energéticas. São
eles:

 Nafta e gasóleos petroquímicos além de outras


matérias-primas específicas para a indústria;

 Solventes domésticos e industriais, como


aguarrás, querosene, etc;

 Parafinas, utilizadas na indústria alimentícia, na


fabricação de velas, ceras, cosméticos etc;
6- Derivados

 Lubrificantes básicos, matérias-primas para


indústrias fabricantes de óleos para veículos e
máquinas industriais industriais;
 Asfalto, usado na pavimentação de ruas e
estradas;
 Coque, utilizadas por indústrias metalúrgicas
para a fabricação de alumínio e titânio, por
exemplo.
 Normalmente, os derivados Combustíveis são
classificados em Leves, Médios ou Pesados,
conforme o comprimento, a complexidade das
cadeias carbônicas existentes nas suas moléculas:
6- Derivados

Assim, por apresentarem as menores


cadeias carbônicas, são considerados Leves
os seguintes derivados combustíveis;

* A Nafta, mesmo não sendo combustível, é


considerada leve
6- Derivados

 Nos demais derivados combustíveis, há muitas


misturas de hidrocarbonetos, ficando difícil classificá-
los por faixas de comprimento e complexidade das
cadeias carbônicas:

 Apesar disso, por apresentarem cadeias de


comprimentos “intermediários”, os seguintes
derivados são considerados Médios: Querosene
e Óleo Diesel;
6- Derivados

 Finalmente, por serem constituídos pelas


cadeias carbônicas maiores ou mais
complexas, os seguintes derivados são
considerados Pesados: Óleo Combustível,
Asfalto e Coque;

 Embora os Contaminantes do petróleo possam


estar presentes em todos os derivados, é
justamente nos Pesados que eles mais se
concentram.
6- Derivados

Principais Derivados de Petróleo e seus usos


Derivado Principal Uso
Combustível
Gasolina Combustível automotivo
Óleo Diesel Combustível automotivo
Óleo Combustível Industrial, naval, geração de eletricidade
Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) Cocção
Querosene de Aviação Combustível aeronáutico
Querosene Iluminante Iluminação
Insumo Petroquímico
Parafina Velas, indústria alimentícia
Nafta Matéria-prima da petroquímica
Propeno Matéria-prima do polipropileno (plásticos) e acrilatos (tintas)
Outros
Óleos Lubrificantes Lubrificação de máquinas e motores
Asfalto Pavimentação
6- Derivados
Produção de Derivados de Petróleo nas Refinarias
Nacionais ([1] gasolina aviação, querosene iluminação,
óleos lubrificantes, solventes, parafinas e asfaltos);

Gás Liquefeito 1 Gasolinas


de Petróleo Outros Automotivas
8% 4% 23%
Óleos
Combustíveis
19%
Querosene
de Aviação
4%
Naftas
8% Óleo Diesel
34%
6- Derivados

Para que esses derivados possam ser obtidos, é


necessário o processamento do petróleo. A este
processamento (em suas inúmeras atividades),
chamamos: Refino.
Os processos de refino são classificados em:
A. PROCESSOS DE SEPARAÇÃO
 Destilação Atmosférica e à Vácuo;
 Desasfaltação a Propano;
 Desaromatização a Furfural,
Desparafinação a Solvente, Extração de
Aromáticos, Adsorção de n-parafinas.
6- Derivados

B. PROCESSOS DE CONVERSÃO
 Viscorredução;
 Craqueamento Térmico;
 Coqueamento Retardado;
 Craqueamento Catalítico;
 Hidrocraqueamento;
 Reforma Catalítica;
 Isomerização e Alquilação Catalítica.
6- Derivados

C. PROCESSOS DE TRATAMENTO
 Dessalgação Eletrostática;
 Tratamento Cáustico;
 Tratamento Merox;
 Tratamento Bender;
 Tratamento Dea / Mea;
 Hidrotratamento.
6- Derivados

D. PROCESSOS AUXILIARES
 Geração de Hidrogênio;
 Recuperação de Enxofre;
 Utilidades - Off. Sites.

• Energia Elétrica, Vapor d’água,


Condicionamento de Água;
• Ar Comprimido, Tratamento de Efluentes;
• Estocagem.
6- Derivados

Com isso pode-se dizer que o objetivo do refino é:

SEPARAR

FRAÇÕES
CONVERTER DO
PETRÓLEO

TRATAR

Potrebbero piacerti anche