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O documento discute a citologia hormonal e o papel dos receptores hormonais no controle da maturação e diferenciação celular no epitélio malpighiano. Também descreve as variações nos esfregaços cérvico-vaginais ao longo do ciclo menstrual e em diferentes períodos reprodutivos, como a puberdade, gravidez e menopausa. Fornece detalhes sobre os tipos celulares encontrados nos esfregaços e sua classificação de acordo com os níveis hormonais.
O documento discute a citologia hormonal e o papel dos receptores hormonais no controle da maturação e diferenciação celular no epitélio malpighiano. Também descreve as variações nos esfregaços cérvico-vaginais ao longo do ciclo menstrual e em diferentes períodos reprodutivos, como a puberdade, gravidez e menopausa. Fornece detalhes sobre os tipos celulares encontrados nos esfregaços e sua classificação de acordo com os níveis hormonais.
O documento discute a citologia hormonal e o papel dos receptores hormonais no controle da maturação e diferenciação celular no epitélio malpighiano. Também descreve as variações nos esfregaços cérvico-vaginais ao longo do ciclo menstrual e em diferentes períodos reprodutivos, como a puberdade, gravidez e menopausa. Fornece detalhes sobre os tipos celulares encontrados nos esfregaços e sua classificação de acordo com os níveis hormonais.
CITOLOGIA HORMONAL O epitlio malpighiano provido de receptores hormonais que controlam a maturao e diferenciao celulares; Tais receptores hormonais se encontram no ncleo e agem sobre o DNA que preside maturao do citoplasma; O estudo da maturao malpighiana d informaes sobre as taxas dos estrgenos e dos outros hormnios esterides. Durante os primeiros dias de vida os esfregaos vaginais refletem a atividade hormonal materna: clulas superficiais, intermedirias e naviculares; Perodo pr-pubertrio e puberdade Perodo pr-pubertrio e puberdade Por volta do 15 dia do ps-parto o esfregao assume aspecto do tipo atrfico.
Na proximidade da puberdade observa-se maturao gradual do epitlio e a ocorrncia de ciclos menstruais regulares. Perodo pr-pubertrio e puberdade Perodo pr-pubertrio e puberdade Indicaes da citologia em Meninas (jovens): Infeces vaginais (T. vaginallis); Avaliao de distrbios hormonais (puberdade precoce e tumores ovarianos);
Puberdade Puberdade O ciclo menstrual um mecanismo regulado pela hipfise atravs do ovrio. Culmina com a expulso do vulo, eventual fecundao e nidificao no endomtrio. Ocorrida a ovulao, a progesterona induz a fase secretora, caracterizada por um endomtrio rico em glicognio, pronto para receber a nidificao; Se esta no ocorrer, a mucosa endometrial expulsa durante a menstruao e o ciclo recomea. Ciclo Menstrual As variaes hormonais do ciclo se refletem na estrutura das mucosas malpighianas e endocervicais,ou seja, nos esfregaos crvico-vaginais; Ciclo Menstrual Fase Menstrual 1 ao 5 dia; Fase Estrognica (Proliferativa) 6 ao 14 dia; Ovulao 14 ao 15 dia; Fase Progestacional (Secretora) 16 ao 28 dia;
Desenvolve-se em Trs fases: Ciclo Menstrual Fase Menstrual 1 ao 5 dia; Esfregao rico em hemcias e leuccitos; Grande n de histicitos e muco; Poucos Bacilos de Doederlein; Grande descamao da camada de Clulas Intemedirias; Maior n de clulas endocervicais e endometriais; Aspecto sujo no esfregao.
Ciclo Menstrual Fase Estrognica 6 ao 14 dia; Esfregao com predomnio de clulas intermedirias e superficiais, volumosas, planas e bem coradas; A eosinofilia e a picnose se elevam progressivamente; Raros histicitos e leuccitos; As hemcias desaparecem; As clulas endometriais podem persistir at o 10 - 12 dia; As clulas endocervicais tm citoplasma cianfilo e um ncleo elptico ou esfrico.
Ciclo Menstrual Ovulao 14 ao 15 dia; Predomnio de Clulas Superficiais com mximo de saturao e esfoliao; So eosinoflicas e com ncleos picnticos; O muco desaparece esfregao limpo; Discreta quantidade de Bacilos de Doederlein; As Clulas Endocervicais incham e ficam com citoplasma abundante.
Ciclo Menstrual Fase ltea ou Progestacional 16 ao 28 dia; O N de Clulas Superficiais diminui; O N de Clulas Intermedirias aumenta; Aumento do N de leuccitos e muco; Bacilos de Doederlein em quantidade; Degenerao citoplasmtica pela flora lactobacilar Citlise; Os restos celulares do aspecto sujo ao esfregao; Aparecimento de hemcias menstruao eminente.
Menopausa e Ps-menopausa Na menopausa ocorre a cessao das menstruaes e da da produo de esterides; Aspectos citolgicos: Regresso mais marcada da atividade estrognica; Predomnio de Cl. Intermedirias e e minoria de Cl. parabasais (1 momento); Predomnio de Cl.Parabasais (2 momento) Atrofia;
Gravidez No decurso da gravidez a citologia vaginal se caracteriza pela parada das variaes cclicas e pela acentuada estimulao progestacional; Aspectos citolgicos na gravidez: Aglomerados de Clulas Intermedirias e Clulas Naviculares;
Gravidez Flora lactobacilar abundante Citlise; Clulas Endocervicais com citoplasma claro e abundante;
Ps - Parto Aps o parto o esfregao modifica rapidamente: A Citlise desaparece; Aparecimento de atrofia do epitlio com Cl. Parabasais e Intermedirias ovais Leuccitos, histicitos e muco esfregao sujo; A atrofia permanece durante o aleitamento.
A citologia na Avaliao hormonal Pouchet (1847) - Primeira tentativa de avaliao hormonal: Algumas regras devem ser observadas para a obteno de resultados confiveis: Colheita no tero superior da parede lateral Da vagina sensibilidade aos estmulos hormonais; Deve-se evitar coleta no fundo de saco descamao; Inflamao, tratamentos hormonais, irradiao ou cirurgias recentes invalidam a avaliao hormonal; Colheitas repetidas durante o ciclo; Dados clnicos idade, dia do ciclo, patologias, etc.
Aes hormonais sobre os esfregaos Estrgenos Maturao do epitlio malpighiano; Numerosas Clulas Superficiais eosinoflicas com ncleos picnticos; Progesterona Regresso da maturao com formao de aglomerados de Clulas Intermedirias;
Classificao do esfregao citolgico Quanto s Clulas Profundas (Parabasais e Basais) Atrfico Leve Quando o N de Clulas Superficiais for < 1%; Quando o N de Clulas Profundas for < 35%; Sendo o estante Clulas Intermedirias;
Atrfico Moderado Quando o N de Clulas Profundas estiver entre 35% e 70%;
Atrfico Acentuado Quando o N de Clulas Profundas for > 70%;
Classificao do esfregao citolgico Quanto s Clulas Superficiais Hipertrfico Quando o N de Clulas Superficiais for superior a 70%; Normotrfico Quando o N de Clulas Superficiais estiver entre 70% e 35%; Hipotrfico Quando o N de Clulas Superficiais estiver entre 35% e 10%;
Classificao do esfregao citolgico
TIPOS CELULARES Clulas Superficiais e Intermedirias Objetiva: 40X Ocular: 10X TIPOS CELULARES Clulas Naviculares Objetiva: 40X Ocular: 10X TIPOS CELULARES Clulas Parabasais e Basais Objetiva: 40X Ocular: 10X Objetiva: 10X Ocular: 10X TIPOS CELULARES Clulas Endocervicais Clulas Endocervicais Paliadas Clulas Endocervicais em favo de mel Objetiva: 40X Ocular: 10X TIPOS CELULARES Clulas Metaplsicas Objetiva: 40X Ocular: 10X TIPOS CELULARES Histicitos, Leuccitos e Hemcias Objetiva: 40X Ocular: 10X GOMPEL, C.; KOSS. L. G. Introduo Citopatologia Ginecolgica com Correlaes Histolgicas e Clnicas. So Paulo. 2006. MCKEE, G.T. Citopatologia. Porto Alegre: Artmed, 2001. CONSOLARO, M. E. L. Citologia Crvico-Vaginal -Texto e Atlas. 1 Ed. Editora Roca, 2012.
Referncias Bibliogrficas
Paulo Pedro do Nascimento E-mail: ppfarmaco@globo.com BOA NOITE A TODOS!!!