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1) O nexo de causalidade é a relação de causa e efeito entre a ação ou omissão do agente e o resultado produzido no mundo exterior. 2) Existem várias teorias sobre causalidade, sendo a teoria da equivalência dos antecedentes aquela adotada pelo sistema penal brasileiro. 3) O resultado é outro elemento do crime, podendo ser classificado pela teoria naturalística ou jurídica.
1) O nexo de causalidade é a relação de causa e efeito entre a ação ou omissão do agente e o resultado produzido no mundo exterior. 2) Existem várias teorias sobre causalidade, sendo a teoria da equivalência dos antecedentes aquela adotada pelo sistema penal brasileiro. 3) O resultado é outro elemento do crime, podendo ser classificado pela teoria naturalística ou jurídica.
1) O nexo de causalidade é a relação de causa e efeito entre a ação ou omissão do agente e o resultado produzido no mundo exterior. 2) Existem várias teorias sobre causalidade, sendo a teoria da equivalência dos antecedentes aquela adotada pelo sistema penal brasileiro. 3) O resultado é outro elemento do crime, podendo ser classificado pela teoria naturalística ou jurídica.
Nexo de causalidade, tambm chamado de nexo causal ou relao de causalidade,
o elo que existe entre a conduta e o resultado. a relao de causa e efeito existente entre a ao ou omisso do agente e a modificao produzida no mundo exterior. O nexo de causalidade integra o fato tpico, pois existe a necessidade de se erificar se o resultado ou no imput!el ao agente, ou se"a, se foi este que deu causa ao resultado criminoso. #xistem !rias teorias que estudam a ao e a omisso como causas do crime, dentre as quais podemos citar$ a% teoria da causalidade adequada, segundo a qual a causa a condio mais adequada a produzir o eento. &aseia'se essa teoria no critrio de preisibilidade do que usualmente ocorre na ida humana( b% teoria da eficincia, segundo a qual a causa a condio mais eficaz na produo do eento( c% teoria da relevncia jurdica, segundo a qual a corrente causal no o simples atuar do agente, mas dee'se a"ustar )s figuras penais, produzindo os resultados preistos em lei( d% teoria da equivalncia dos antecedentes ou teoria da conditio sine qua non, que foi adotada pelo nosso sistema penal( e% teoria da imputao objetiva, segundo a qual a causalidade natural, base da teoria da equial*ncia dos antecedentes, conduz a exageros que precisam ser limitados atras da erificao de exist*ncia de relao de imputao ob"etia entre a conduta e o resultado, de modo que a conduta do agente tenha produzido um risco "uridicamente releante e proibido ao bem "urdico. + Teoria da equivalncia dos antecedentes ,ambm chamada de teoria da -conditio sine qua non., foi a adotada pelo nosso /0digo 1enal, no art. +2. 3e acordo com essa teoria, tudo quanto concorre para o resultado causa. ,odas as foras concorrentes para o eento, no caso concreto, apreciadas, quer isolada, quer con"untamente, equialem'se na causalidade. 1ara a soluo do problema do nexo causal utiliza'se o chamado processo de eliminao hipottica, que consiste no seguinte$ 1ergunta'se( quando a ao causa4 5esponde'se$ quando eliminada, mentalmente, o resultado em concreto no teria ocorrido. 6 teoria da equial*ncia dos antecedentes situa'se apenas no terreno do elemento fsico ou material do delito, sendo mister a considerao da causalidade sub"etia, que a presena do dolo e da culpa, para que se eite o regressus ad infinitum, ou se"a, o regresso at o primeiro ato do desencadeamento de toda a conduta. Supervenincia causal 7em tratada no 8.9 do art. +2 do /0digo 1enal. :unciona como outra restrio ) teoria da conditio sine qua non. #xistem as -causas. absolutamente independentes e as relatiamente independentes. 6s causas absolutamente independentes no podem ser atribudas ao agente. #las produzem por si s0s o resultado, no tendo qualquer relao com a conduta praticada pelo agente. Neste caso, o nexo causal totalmente afastado, uma ez que o resultado ocorreria de qualquer maneira, independentemente da conduta do agente, que no responder! por ele. 3iidem'se em preexistentes ;6 atira em &, que morre em razoa de eneno que haia tomado, e no em razo do tiro%, concomitantes ; 6 atira em & no exato momento em que este sofre um ataque cardaco, ocorrendo a morte por fora exclusia deste% e < superenientes ; 6 enenena &, que em a falecer em razo de desabamento, no momento em que ingeria o eneno. =! as causas relatiamente independentes excluem a imputao, quando por si s0s determinarem o resultado. /omo asseera 3am!sio de =esus ;op. /it., p. <>?%, causa relatiamente independente a que, funcionando em face da conduta anterior, conduz'se como se por si s0 tiesse produzido o resultado ;estamos tratando da causa supereniente%. @ o caso cl!ssico do cidado que, mortalmente ferido por outro, transportado para um hospital onde em a falecer em consequ*ncia das queimaduras proocadas por um inc*ndio.. 6 causa proocadora da morte relatiamente independente em relao ) conduta anterior$ se a tima no tiesse sido ferida, no seria leada ao hospital. 3iidem' se, tambm, em preexistentes ; 6 fere &, hemoflico, que em a falecer em razo dos ferimentos e tambm em razo dessa condio fisiol0gica%, concomitantes ;6 atira em & no momento em que este sofre um ataque cardaco A proando'se que o tiro contribuiu para o eento morte% e superenientes ;6 colide com um poste de energia eltrica. Beu acompanhante, ileso, desce do eculo para constatar os danos e em a ser atingido por um dos fios que se desprenderam, indo a falecer em razo da descarga eltrica%. Neste Cltimo caso, surge outro processo causal que, isoladamente, produz o eento, no obstante a causa se"a relatiamente independente, pois ela -por si s0. causou o resultado ;art. +2 8.9, do /1%. esultado O resultado outro elemento integrante do fato tpico. 3uas teorias procuram explicar a sua natureza "urdica$ a% ,eoria naturalstica, segundo a qual resultado toda modificao do mundo exterior proocada pelo comportamento humano olunt!rio. 3a decorre a classificao, "! mencionada em captulo pr0prio, dos crimes em materiais, formais e de mera conduta. 2 b% ,eoria "urdica ou normatia, segundo a qual o resultado a leso ou perigo de leso de um interesse protegido pela norma penal. #ntendemos que a teoria naturalstica a mais adequada. 5esultado, na praxe "urdica, sinDnimo de eento. 6lguns autores, entretanto, sustentam que eento qualquer resultado independentemente da conduta de algum ;ex.$ inc*ndio proocado por um raio%, enquanto resultado a consequ*ncia de uma conduta humana ; ex.$ morte por disparo de arma de fogo efetuado por algum%. !rime qualificado pelo resultado Ocorre o crime qualificado pelo resultado quanto a lei, ap0s descreer uma conduta tpica com todos os seus elementos ;crime acabado%, acrescenta a esta um resultado agraador da sano penal, impondo ao agente punio mais seera. #xistem quatro espcies de crime qualificado pelo resultado, conforme exista culpa ou dolo nas condutas antecedentes e conseqEentes$ a% /rime qualificado pelo resultado com dolo na conduta antecedente e dolo na conduta conseqEente$ o agente age com dolo tanto na conduta como no resultado agraador. #xemplo$ agente que, ao ofender a integridade corporal de seu desafeto, corta'lhe uma das mos, causando'lhe leso corporal de natureza grasssima consistente em perda de membro ;art. +<F, <.9, 888, primeira parte, do /1%. b% /rime qualificado pelo resultado co dolo na conduta antecedente e culpa na conduta conseqEente$ o chamado crime preterdoloso ou preterintencional, em que o agente quer praticar um delito mas acaba, por culpa, ocasionando um resultado mais graoso. #xemplo$ aborto proocado com o consentimento da gestante, em que o agente, em razo dos meios empregados para prooc!'lo, ocasiona culposamente a morte da gestante ;art. +<?, caput, cGc o art. +<H, ambos do /1%. c% /rime qualificado pelo resultado co culpa na conduta conseqEente$ o agente pratica uma conduta culposa e, ap0s, ainda por culpa, acaba ocasionando resultado mais I grae. #xemplo$ agente que causa epidemia culposa, da qual resulta a morte de algum ;art. <?H, <. 9, do /1%. d% /rime qualificado pelo resultado com culpa na conduta conseqEente$ o agente pratica uma conduta inicial culposa e, em seguida, dolosamente ocasiona o resultado mais graoso. #xemplo$ motorista que atropela culposamente pedestre, lesionando'o, e, em seguida, foge intencionalmente, deixando de prestar'lhe socorro ;art. 2J2, par!grafo Cnico, cGc o art. 2J<, par!grafo Cnico, 888, ambos da Kei n9 F>J2GFH A /0digo de ,rLnsito &rasileiro%. >