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LEGISLAÇÃO ADUANEIRA – AULA EXPOSITIVA

Prof:.Edem Marques

DIREITO TRIBUTÁRIO

1. O SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

CONCEITO.

Segundo Musgrave (1976), entende-se Sistema Tributário como sendo o


complexo orgânico formado pelos tributos instituídos em um país ou região
autônoma e os princípios e normas que os regem

AS ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS.

No Brasil adota-se o princípio da estruturalidade orgânica do tributo, pelo qual a


espécie tributária é determinada pelo seu fato gerador, sendo irrelevante o nome
atribuído ao tributo ou a destinação de suas receitas Com base na doutrina mais
aceita no Brasil, podemos afirmar que as espécies tributárias que compõem o
sistema tributário brasileiro, são cinco: impostos, taxas, contribuições de melhoria,
contribuições especiais e empréstimos compulsórios

IMPOSTO.

É o tributo que tem como fato gerador uma situação independente de qualquer
atividade estatal específica relativa ao contribuinte (Art. 16 do CTN). Em outras
palavras, imposto é o tributo que não está vinculado a uma contraprestação direta
a quem o está pagando. As receitas de impostos não são destinadas a custear
obras ou serviços em prol de quem os paga, mas sim para serem utilizadas para
custear as despesas gerais do estado, visando promover o bem comum
.

TAXA. É o tributo que pode ser cobrado pela União, Estados, Distrito Federal ou
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, que tem como fato
gerador, o exercício do poder de polícia ou a utilização efetiva ou potencial, de
serviço público específico e divisível prestado ao contribuinte ou posto a sua
disposição (Art. 77 do CTN). As taxas são tributos vinculados, logo o poder público
faz alguma coisa em favor do contribuinte. Quando a cobrança é em razão do
poder de policia, o estado fornece em geral um documento cuja exigência está
prevista em lei, podendo ser um alvará de funcionamento de um estabelecimento,
um passaporte para viajar para o exterior, um documento de identidade etc. ou
ainda pode ser a prestação de um serviço específico e divisível tal como a coleta
de lixo urbano ou manutenção de redes de esgotos sanitários
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CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA. É o tributo cobrado pela União, Estados,


Distrito Federal e Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, com o
objetivo de fazer face ao custo de obra pública de que decorra valorização
imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o
acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado (Art. 81 do
CTN). Conclui-se que a Contribuição de Melhoria, também é um tributo vinculado,
pois depende para ser cobrada, de uma ação estatal específica , uma
contraprestação, relativamente ao contribuinte. Esta ação é a realização de um
obra pública de que decorra valorização do imóvel do contribuinte
.

CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS. Estão previstas nos artigos


149 e 149-A da Constituição Federal, são tributos cobrados para custeio de
atividades paraestatais e podem ser: sociais, de intervenção no domínio
econômico e de interesse de categorias econômicas ou profissionais. Para melhor
compreensão do assunto aqui tratado faz-se necessário a utilização de alguns
conceitos básicos como:

• ATIVIDADE PARAESTATAL. É a atividade que sendo típica da entidade privada


é desenvolvida de forma continuada por entidade pública. Exemplo: a atividade
desenvolvida pela previdência oficial através do INSS ou sendo a atividade típica
de entidade pública é desenvolvida por entidade privada. Exemplo: a atividade
desenvolvida pelo SESC, SENAC, SESI, SENAI , SEST, SENAT, SEBRAE etc.

• CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS. Estas contribuições formam o maior grupo das


contribuições especiais, sendo que as mais relevantes são as contribuições
destinadas ao financiamento da seguridade social que são cobradas do
empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada, incidente sobre:

1) A folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, à


pessoa física que lhe preste serviços, mesmo sem vínculo empregatício. Exemplo:

• INSS, PIS

2) A receita ou o faturamento. Exemplo:

• COFINS, PIS, INSS, INCRA

3) O lucro. Exemplo:
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• CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – 9% para as empresas


em geral e 18% para as instituições financeiras).

CONTRIBUIÇÕES DE INTERESSE DE CATEGORIAS ECONÔMICAS OU


PROFISSIONAIS.

São exemplos destas contribuições, as alusivas à Ordem dos Advogados do Brasil


(OAB) e aos Conselhos Federais de profissões regulamentadas, como o Conselho
Federal de Administração (CFA), Conselho Federal de Economia (CFE), Conselho
Federal de Medicina (CFME) e outros e ainda as contribuições ao SESC, SENAC,
SESI, SENAI, SEST, SENAT e SEBRAE.

EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO.

É o tributo que somente pode se instituído pela União, através de lei


complementar, nos
casos de:

• Calamidade pública ou guerra externa ou sua iminência, que exijam recursos


extraordinários, isto é, além dos previsto no orçamento fiscal da União.

• Investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional.

3. OS IMPOSTOS DO SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO.

Com relação ao estudo aqui desenvolvido, será dada ênfase aos impostos do
Sistema Tributário Nacional e para tanto os impostos serão abordados utilizando-
se a classificação segundo a esfera de competência, portanto serão estudados
primeiramente os impostos da competência da União, depois dos Estados e do
Distrito Federal e por último os impostos da cometência dos Municipios.

3.1 – CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS SEGUNDO A ESFERA DE


COMPETÊNCIA:

• IMPOSTOS DA COMPETÊNCIA DA UNIÃO: Imposto sobre a Importação de


produtos estrangeiros – II, Imposto sobre a Exportação para o exterior de
produtos nacionais ou nacionalizados – IE, Imposto sobre a Propriedade
Territorial Rural - ITR, Imposto sobre Produtos Industrializdos – IPI, Imposto sobre
a Renda e proventos de qualquer natureza – IR e Imposto sobre Operações de
Crédito, Câmbio, Seguro e Relativas a Títulos e Valores Mobiliários – IOF.
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• IMPOSTOS DA COMPETÊNCIA DOS ESTADOS E DISTRITO FEDERAL:

- ICMS e IPVA

• IMPOSTOS DA COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS:

- IPTU e ISS ( Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza)

DIREITO ADMINISTRATIVO

PRINCIPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO

• LEGALIDADE – Todo administrador público está sujeito aos mandamentos


da lei
• MORALIDADE - Pressuposto da validade de todo ato administração
pública
• IMPESSOALIDADE – O administrador público é imposto a praticar o ato
para o seu fim legal
• PUBLICIDADE – Divulgação oficial do ato para o conhecimento público e
início de seus efeitos externos

LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
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CONCEITOS INICIAIS

COMÉRCIO INTERNACIONAL

• Intercâmbio de mercadorias e serviços entre as nações, sob a égide da


legislação internacional, ou seja, ao amparo do Direito Internacional Público.

• Pode ser desenvolvido por meio das empresas comerciais, ou por meio
dos órgãos comerciais governamentais.

COMÉRCIO EXTERIOR
• Intercâmbio de mercadorias e serviços entre agentes econômicos
(empresas de diversos países), que operam sob a égide da legislação
nacional.

• Envolve apenas empresas de iniciativa privada, que buscam alcançar os


objetivos de seu negócio especializado, com o propósito de satisfazer os
interesses de seus clientes e auferir lucros.

DIREITO ADUANEIRO
Possui duas funções básicas:
• FUNÇÃO ADMINISTRATIVA: vinculada ao controle aduaneiro das operações de
comércio exterior
• FUNÇÃO FISCAL: por meio da qual a ação aduaneira será o lançamento
tributário constituindo o crédito fiscal, dispensando-o, e não exigindo ou aplicando
outro tratamento específico.

Quem exerce a fiscalização?


Constituição Federal
• Art. 237. A fiscalização e o controle sobre o comércio exterior, essenciais à
defesa dos interesses fazendários nacionais, serão exercidos pelo Ministério da
Fazenda.

De que forma?
Regulamento Aduaneiro (RA)
Decreto nº 4543/02 :
Art. 1º - A administração das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a
tributação das operações de comércio exterior serão exercidos em conformidade
com o disposto neste Decreto.

Qual o órgão?

A SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL é o órgão do MF que tem a competência


definida para atuar na área de fiscalização Aduaneira.
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COMPETÊNCIA MATERIAL
Art. 8º À Secretaria da Receita Federal compete:
III - interpretar e aplicar a legislação fiscal, aduaneira e correlata, editando os
atos normativos e as instruções necessárias à sua execução;

Ex. IN SRF, portarias etc.

IV - estabelecer obrigações tributárias acessórias, inclusive disciplinar a


entrega de declarações;

Ex. declarações de importação e exportação (documentos eletrônicos preenchidos no


SISCOMEX detalhando uma operação e importação/exportação que, após emissão de
um extrato, será entregue a SRF para que seja realizado o despacho aduaneiro).

V - preparar e julgar, em primeira instância, processos administrativos de


determinação e exigência de créditos tributários da União, relativos aos
tributos e contribuições por ela administrados;

Obs. Após o lançamento de créditos não pagos, através destes processos faz-se
o julgamento na instância administrativa pelas Delegacias de Julgamento da SRF
(DRJ’s).
Competência (continuação)

VI - acompanhar a execução das políticas tributária e aduaneira e estudar


seus efeitos na economia do País;

X - estimar e quantificar a renúncia de receitas administradas e avaliar os


efeitos das reduções de alíquotas, das isenções tributárias e dos incentivos
ou estímulos fiscais, ressalvada a competência de outros órgãos que tratem
desses assuntos;

Obs. A SRF não institui isenções, reduções de alíquota e de impostos, muito


menos majora os tributos cobrados na área aduaneira, apenas estuda e quantifica
o impacto desta renúncia fiscal.
Competência (continuação)

XIII - celebrar convênios com os órgãos e entidades da Administração


Federal e entidades de direito público ou privado, para permuta de
informações, racionalização de atividades e realização de operações
conjuntas;

Obs. Como a fiscalização aduaneira envolve vários órgãos públicos,


principalmente vários ministérios do Governo Federal, a troca de informações em
razão do sigilo precisa ser regulamentada e isso ocorre através dos convênios
assinados entre estes
Competência (continuação)
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XIV - gerir o Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das


Atividades de Fiscalização – FUNDAF

XV - participar da negociação e de implementação de acordos, tratados e


convênios internacionais pertinentes à matéria tributária, ressalvadas as
competências de outros órgãos que tratem desses assuntos;

XVI - dirigir, supervisionar, orientar, coordenar e executar os serviços de


administração, fiscalização e controle aduaneiros, inclusive no que diz
respeito a alfandegamento de áreas e recintos;

XVII - dirigir, supervisionar, orientar, coordenar e executar o controle do valor


aduaneiro e de preços de transferência de mercadorias importadas ou
exportadas, ressalvadas as competências do Comitê Brasileiro de
Nomenclatura;

XVIII - dirigir, supervisionar, orientar, coordenar e executar as atividades


relacionadas com nomenclatura, classificação fiscal e origem de
mercadorias, inclusive representando o País em reuniões internacionais
sobre a matéria;

XIX - participar, observada a competência específica de outros órgãos, nas


atividades de repressão ao contrabando, ao descaminho e ao tráfico ilícito
de entorpecentes e de drogas afins, e à lavagem de dinheiro;

XX - administrar, controlar, avaliar e normatizar o Sistema Integrado de


Comércio Exterior - SISCOMEX, ressalvadas as competências de outros
órgãos;

TERRITÓRIO ADUANEIRO
TA = ESPAÇO GEOGRÁFICO DELIMITADO PELAS LEIS NACIONAIS, AO QUAL
ESTÁ LIMITADA A APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
Hoje, TA = TN - nacional
•TA = conceito administrativo
•TN = conceito político
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Legislação Aduaneira AULA 1 18/02/2008

JURISDICAÇÃO DOS SERVIÇOS ADUANEIROS

Definição

É o conjunto de procedimentos e normas que regem as atividades de


ingresso e saída de mercadorias e serviços do território nacional ou de
estabelecimentos aduaneiros designados legalmente para esse fim. Trata-se de
atividade em geral exercida pelo Estado, que pode atribuir funções atípicas e
especiais a particulares, conforme sua conveniência.

Correlação com os Demais Ramos

A legislação Aduaneira Brasileira absorve a contribuição de


relevantes ramos do direito nacional (aeronáutico, marítimo, civil, comercial,
tributário, transportes, dentre outros), estando todos estes ancorados no Direito
Constitucional que acabam por estabelecer a soberania nacional sobre o comércio
exterior.

Comércio Internacional X Comércio Exterior

Comércio Internacional é o conjunto das relações de trocas


comerciais de bens ou serviços entre as diversas nações do globo. Exs. : 1) O
comércio internacional no globo atingiu a cifra US$ 30.000.000 no ano de 1.998,
conforme dados da OMC (Organização Mundial de Comércio); 2) O comércio
internacional de couro movimentou o volume de US$ 800.000.000 em 1.999, com
perspectivas de acréscimo anual de 13% para cada década.

Comércio Exterior refere-se ao conjunto de importações e


exportações de um país ou bloco econômico ( são países com características
semelhantes se constituindo em um mercado homogênio para integração
econômica – eu faço couro e você faz couro, então vamos atuar juntos fazendo
blocos ), realizado com determinado país. Ex.: O comércio exterior do Brasil com a
Argentina triplicou desde a implantação do mercosul. Neste exemplo podemos
salientar que tanto as importações e exportações do Brasil com a Argentina
triplicou desde 1.991. (Países Individualizados – Tira-se a base pelo seu país)

Concluindo, o conceito de comércio internacional é mais amplo do


que o do comércio exterior, pois o comércio internacional se dá um contexto
global, conforme suas regulamentações, já o comércio exterior de cada país
obedece as regras e normas de nacionais ditadas pelos governos, visando os
interesses locais. Ex.: No comércio internacional (mundo) movimentou US$
8000.000.000 em couro, e comércio exterior brasileiro movimentou US$
20.000.000.
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Exercício da Autoridade Aduaneira

A CF/88, em seu artigo 37, XVIII, dispõem que: “ A administração


fazendária e seus servidores terão, dentro de suas áreas de competência e
jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei”.

O Decreto Lei nº 37/66, art. 35, regulamentado pelo art. 10 do


regulamento aduaneiro, Decreto nº 91030/85, assegura a autoridade aduaneira a
zona primária e na zona de vigilância aduaneira, total precedência sobre as
demais, no sentido de:

a) Atribuir competência a autoridade aduaneira para disciplinar a entrada,


permanência, movimentação e saída de pessoas, veículos, unidades de carga;

b) Determinar que as demais autoridades colaborem com a aduana:


prestando auxílio imediato quando solicitado, colocando a disposição
pessoas, equipamentos, instalações necessárias a ação fiscal.

A fiscalização aduaneira deverá ser:

a) Na zona primária permanente e initerrupta;


b) Nos recintos alfandegados de zona secundária continuada e somente
quando houver operação que demande o controle aduaneiro.

A autoridade aduaneira, exercendo suas atribuições, terá livre acesso


a qualquer momento a:

a) Dependência de zona primária e recinto alfandegado;


b) Locais com mercadorias estrangeiras expostas a venda, depositada ou em
circulação comercial.

Jurisdição dos Serviços Aduaneiros

Jurisdição Aduaneira – O termo jurisdição é derivado do latim


“jurisdictio” e significa “É todo poder ou autoridade conferida a pessoa, em virtude
da qual pode conhecer de certos negócios públicos e os resolver”.

Aduaneira – Repartição pública encarregada de vistoriar mercadorias


em trânsito.
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Território Aduaneiro

A jurisdição dos serviços aduaneiros abrange a todo território


aduaneiro, isto significa que o território aduaneiro abrange todo o território
nacional, ou seja, é a base territorial na qual a alfândega aplica os serviços
aduaneiros.

O território aduaneiro encontra-se dividido em duas grandes áreas,


zona primária e zona secundária.

a) Portos em área terrestre ou aquática, contínua ou


descontínua dos portos alfandegados

Zona Primária
Art. 2º, I, a,b,c
b) Em área terrestre dos aeroportos alfandegados

c) Área adjacente aos pontos de fronteira alfandegados

Observação

Todas as áreas que compõe a zona primária têm que ser


alfandegadas, ou seja, tem que ter autorização para que neles a autoridade
competente exerça o controle aduaneiro.

A zona primária tem como pressuposto básico a existência de portos,


aeroportos, ou pontos de fronteira alfandegados, que são aqueles nos quais a
autoridade aduaneira é autorizada por meio de ato administrativo, a exercer o
controle das seguintes operações:

a) Estacionamento ou trânsito de veículos procedentes do exterior ou a ele


destinados;
b) Carga, descarga, armazenagem, passagem de mercadorias, procedente do
exterior ou a ele destinados;
c) Embarque, desembarque e trânsito de viajantes, procedentes do exterior ou
a ele destinados.

Somente em pontos alfandegados poderá realizar-se a entrada ou


saída de mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinados, pois esses
pontos possuem a infra-estrutura necessária ao exercício do controle aduaneiro.
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Zona Secundária a) restante do território aduaneiro, ou seja, todo território


Art. 2º, II, RA nacional mais as águas territoriais e o espaço aéreo.

Zonas de Vigilância Aduaneira – Art. 3º RA

A demarcação dessas zonas de vigilância trata-se de uma medida de


controle fiscal, no sentido, principalmente, de evitar o embarque ou a descarga
clandestina de mercadorias em locais propício para a realização dessas
operações. Nesse sentido, o FISCO estabelece exigências que abrangem:

Mercadorias, veículos, pessoas e animais, existentes ou circulantes na orla


marítima ou faixa de fronteira.

Recintos Alfandegados – Art. 6º RA

Recintos Alfandegados são locais dentro do território aduaneiro, onde


se realizam os serviços aduaneiros propriamente ditos, com a presença da
autoridade aduaneira acompanhando a operação objeto do controle fiscal.

Espécies do gênero recintos alfandegados :

a) Zona Primária – Pátios, armazéns, terminais (estações aduaneiras de


fronteira), áreas de verificação de bagagens, lojas francas;

b) Zona Secundária – Depósitos, entrepostos, terminais ( estações aduaneiras


interiores, terminais retroportuários), dependências destinadas ao depósito
de remessas postais internacionais (RPI).

Cidades Fronteiriças – Art. 8º RA

Nas cidades fronteiriças é facultado a autoridade regional ( a) e local


(b) exercer o controle aduaneiro:

a) Alfandegando locais para tráfego local exclusivo de veículos matriculados


nessas cidades;

b) Instituindo cadastro de pessoas que transpõem habitualmente a fronteira.


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Terminais Alfandegados – art.

São de uso público compreende instalações destinadas a prestação


de serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadoria que
estejam sob controle aduaneiro, não localizadas em área do porto ou aeroporto.

Três categorias de terminais alfandegados ( espécie do gênero


recinto alfandegado):

a) Estação Aduaneira de Fronteira – EAF;


b) Estação aduaneira Interior – EADI;
c) Terminal Retroportuário Alfandegado – TRA.

A operação dos terminais alfandegados podem ser outorgada à


pessoa jurídica de direito privado que tenha como principal objeto social,
cumulativamente ou não, a armazenagem, a guarda, ou o transporte de
mercadorias.

Estação Aduaneira de Fronteira

Principais características:

a) Situam-se em zona primária de ponto alfandegado de fronteira em área


contígua; (dentro do recinto)
b) Nelas são executados os serviços aduaneiros de controle aduaneiro de
veículos de carga em tráfego internacional, de verificação de mercadorias
em despacho aduaneiro e outras operações de controle determinadas pela
autoridade aduaneira.
c) São realizadas operações com mercadorias submetidas aos regimes
aduaneiros comum e suspensivos, quais sejam: admissão temporária,
trânsito aduaneiro, drawback, exportação temporária, depósito alfandegado
certificado e depósito especial alfandegado, entreposto internacional da
Zona Franca de Manaus.

Estação Aduaneira Interior

Principais características:

a) Comumente denominada porto seco ( dry port), é um terminal alfandegado


de uso público, situado em zona secundária, destinado a prestação, por
terceiros, dos serviços públicos de movimentação e armazenagem de
mercadorias sob controle aduaneiro;
b) Os serviços desenvolvidos em EADI., podem ser delegados à pessoas
jurídicas de direito privado que tenham como principal objeto social,
cumulativamente ou não a armazenagem, a guarda, o transporte de
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mercadorias. A delegação é efetivada mediante permissão de serviço


público, após a realização de concorrência;
c) Permitem a interiorização dos serviços aduaneiros, com objetivo de
desobstruir a zona primária.

Terminal Retroportuário Alfandegado

Principais características:

a) Situam-se em zona contígua a de porto organizado ou instalação portuária,


compreendida no perímetro de 5 Km dos limites da zona primária
demarcada pela autoridade local;
b) Nele são realizados operações com carga de importação e exportação;
c) Só devem ser instaladas se não for viável a instalação de EADI no mesmo
município em que se localiza o porto organizado ou instalação portuária ou
em município vizinho.

EXERCÍCIOS

FOLHA DE EXERCÍCIOS PARA SEREM FEITOS EM SALA DE AULA

ANÁLISE DE REPORTAGEM SOBRE


FRAUDE NAS IMPORTAÇÕES (O popular 14/02/2008)

OBRIGADO!!!!

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