Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
O objetivo da análise funcional é identificar o comportamento-alvo da intervenção (aquele que está inadequado)
e os elementos do ambiente que estão ocasionando e mantendo esse comportamento. O diagnóstico é dado em ter-
mos de relações comportamentais. Ou seja, especifica-se quais elementos do ambiente estão produzindo o compor-
tamento inadequado.
DEFINIÇÃO:
Serve para controlar o comportamento de um organísmo- chamada também por Skinner de Análise Causal - identi-
ficação de variáveis externas (ambiente passado ou presente) onde comportamento é função.
HISTÓRICO:
objeto de estudo é a interação entre o organísmo e seu ambiente.
Formulação adequada:
Estímulos Antecedentes ( ocasiões ou situações que a resposta (comportamento) ocorre).
A própria Resposta (qualquer ação observável ou não do organísmo).
Estímulos Consequentes ( consequencias reforçadoras - ocorrem imediatamente após o comportamento).
Ambiente (conjunto de estímulos) - Estímulos (alteração detectável no meio em que o organísmo está inserido).
Os terapeutas comportamentais geralmente consideram que a grande maioria dos comportamentos infantis é controlada
pelas contingências ambientais familiares. Nessa medida, ao tentarem auxiliar uma criança emocionalmente desajustada,
tais profissionais buscam a alteração dessas contingências, atuando sobre a família. A Orientação de Pais é uma modalidade
de atendimento infantil que pode ocorrer de forma exclusiva ou complementar ao atendimento da criança. Ela é caracteriza-
da por sessões nas quais o(s) responsável(is) pela criança participa(m) diretamente e discute(m) com o terapeuta estratégias
de modificação do comportamento da criança. A terapia comportamental infantil quase sempre envolveu os pais no processo
terapêutico de uma criança.São os pais os que têm mais condições de alterar as contingências controladoras pois dispõem
dos reforçadores envolvidos em tal manutenção.
1ª contato: Queixa dos pais ( o comportamento da criança se intensifica e foge ao controle - nível de tolerância
dos pais se altera - profissionais como médicos e professores indicam para o terapêuta)
COMPORTAMENTOS INADEQUADOS:
Contigências de reforçamento - Comportamentos governados por regras
2ª contato: Relação direta com a criança (instrumento de intervenção especial) - análise das relações que estabelece
com personagens fictícios retirados de fantasias e sonhos (analisar) - relato direto sempre incentivado por questões
formuladas pelo terapeuta - Levantar relações familiares ( procedimento) - analisar história de reforçamento e regras
familiares.
TAREFAS DO TERAPEUTA:
(1) Promover situações de encorajamento para a emissão de comportamentos de enfrentamento de situações difí-
ceis (eliminar fuga e esquiva) - (2) Impor limites sem confronto - (3) Habilidades: empatia e afeto, compreensão,
aceitação, diretividade, questionamento.
As técnicas de relaxamento objetivam uma redução do estado de vigília pela redução dos níveis de ansiedade através de uma
série de técnicas de relaxamento muscular, derivadas de métodos como treinamento autogênico, dessensibilização sistemática
e biofeedback (várias técnicas).
DEFINIÇÃO DE RELAXAMENTO:
Ausência completa de movimentos e total rigidez muscular no corpo.Nervos e parte dos músculos permanecem
inativos
APLICAÇÕES:
Ansiedade generalizada - Insônia - Dores de Cabeça e na nuca - Distúrbios Sexuais.
SINAIS: respiração irregular, pulso acelerado, temperatura corporal e pressão altas, movimentos ligeiros, mente
ativa.
PROCESSO:
“Meu braço está pesado...Estou calmo.” - terapeuta modela 1 afirmação e o cliente repeti para si mesmo, induz
sensações auto-sugestivas - tem indicações terapéuticas - induz a diminuição da insônia.
PRINCÍPIO:
2 estímulos competitivos (1 que provoca a ansiedade e outra que induz ao relaxamento) entre si presentes na mes-
ma situação = Há resposta de acompanhamento de supressão parcial (enfraquecido) ou total da ansiedade (quebra
do elo).
AO FINAL:
Contracondicionamento (estímulo inicial aversivo perde força de controle sobre a resposta de ansiedade).
Substituição deu um tipo de resposta por outro
APLICAÇÕES:
Tratamento de fobias social ou específica: medo de avião, cobra, multidões.
Tratamento de todo distúrbio de orgiem fóbica: seual, fala, ataque asmático.
MÉTODO:
Pequeno número de sessões para ocorrer uma melhora (16~23 - depende de cada caso).
PROCEDIMENTOS:
1. Treino em técnicas de relaxamento - uso de escala de ansiedade (escala que gradua as situações de estímulos
segundo seu potencial provocador de ansiedade).
2. Construção de hierarquia de medos ( medo de cachorro (original) - escala gradual: de pelúcia, na tv, na revista).
3. Aplicação do relaxamento nas situações de hierarquia (pareamento).
PROCEDIMENTO PASSO-A-PASSO:
Observar seu próprio comportamento, concentrado numa situação específica. Reveja suas respostas
Observe um modelo eficaz, considere respostas alternativas, imaginando-se lidando com a situação
Teste em situações reais, planeje antes. Obtenha feedback de alguém próximo ou terapeuta.
Procure alcançar situações reforço do seu meio social.
TÉCNICA DE EXPOSIÇÃO:
Definição: Contato direto ou imaginado (objetos, locais, situações) que não são perigosos mas que tem medo ou
provocam desconforto.
Efeito: Elevação da ansiedade nas primeiros exercícios, diminuição gradativa até desaparecer.
PREVENÇÃO DE RESPOSTAS:
Definição: não executar-se de ritual, compulsão mental ou manobras para reduzir ou neutralizar a ansiedade
Ex: Deixa de lavar as mãos apos tocar objeto cantaminado - não alinhar objetos.
PRINCÍPIO QUE FUNDAMENTA:
Habituação: esqueçemos ou deixamos de perceber estímulos incômodos. A diminuição da resposta a um estimulo
repetitivo. Pode ocorrer reações de medo, quando entramos em contato com objetos ou situações que provoquem
reações.
TERAPIA COMPORTAMENTAL
FAP: (do inglês Psicoterapia Analítica Funcional) é uma abordagem aos problemas clínicos segundo a teoria da análise do
comportamento. A FAP funciona pelo manejo dos comportamentos do cliente conforme eles ocorrem na própria sessão de
psicoterapia. Os princípios comportamentais já conhecidos como o reforçamento e a punição e ainda apresentam o conceito
de comportamento clinicamente relevante (CRB), que é aquele comportamento que ocorre dentro da sessão e é semelhante à
queixa ou tem causado sofrimento ao cliente. A FAP se difere das abordagens “comportamentais” tradicionais como a aná-
lise aplicada do comportamento e a terapia cognitivo-comportamental porque lida com queixas mais amplas, especialmente
as dificuldades com relacionamento interpessoal, e porque foca no manejo do comportamento assim como eles ocorrem na
sessão.
2) evocar CRBs;
3) reforçar CRBs;
4) observar os efeitos potencialmente reforçadores do comportamento do terapeuta em relação aos CRBs do cliente;
CRB1 = Diagnóstico.
É a explicação de um evento comportamental dada pela descrição das relações que este evento sustenta com outros eventos
(presentes ou passados). O que define a prática do analista do comportamento é a investigação de efeitos (conseqüências)
cumulativos (dimensão histórica) de contingências ou interações (passadas e atuais) sobre o desempenho atual do organismo
através de um recurso metodológico (análise funcional, experimental ou não experimental). Baseia-se na identificação de
relações funcionais, cujo objetivo é identificar e descrever o efeito comportamental, buscar relações ordenadas entre variá-
veis ambientais e a ação de um organismo, formular predições confiáveis baseadas nas descrições dessas relações e produzir
controladamente esses efeitos previsíveis.
Para Skinner, um evento comportamental é o produto conjunto da história anterior de reforçamento do sujeito. Por reforça-
mento, entende-se qualquer estímulo que aumenta a probabilidade de respostas. Assim, pode-se dizer que o ambiente (externo
- físico, social; interno - biológico, histórico) seleciona grandes classes de comportamento.
O condicionamento operante é composto por um estímulo seguido por1comportamento que terá uma consequência.
Estimulo ----> Comportamento ------> Consequência (S-R-S)
A extinção e a punição tendem a diminuir a frequência dos comportamentos. Na extinção, o comportamento ten-
de a diminuir de frequência em função da retirada de reforçadores contingentes a resposta (aqueles que são
responsáveis pela sua manutenção).
ESQUEMAS DE REFORÇO:
Intervalo: FI Tempo fixo - padrão: não faz diferença de responder num padrão antes ou depois. Tem padrão
estabelecido.
Intervalo variável: Similar ao tempo fixo, porém o tempo não é exato, pode variar. Produzir uma resposta relati-
vamente alta.
Estes dois tipos de esquemas não diferem não só apenas no seu funcionamento, mas também sobre seus efeitos no
comportamento. Ou seja qual é o impacto da resposta.
Esquemas intermitentes: Frequência de respostas + do que o contínuo. Algumas vezes a resposta será reforçada.