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A história da Ordo Templi Orientis (O.T.O.) é complexa, com disputas sobre sucessão e diferentes grupos. Teodor Reuss introduziu a organização na Alemanha no século XIX e estruturou a O.T.O. em 13 graus, incorporando magia sexual. Aleister Crowley se envolveu na O.T.O. na década de 1910, diferenciando os grupos com a aceitação da Lei de Thelema. Após a Segunda Guerra Mundial, a O.T.O. suíça de Karl Germer e Franz
A história da Ordo Templi Orientis (O.T.O.) é complexa, com disputas sobre sucessão e diferentes grupos. Teodor Reuss introduziu a organização na Alemanha no século XIX e estruturou a O.T.O. em 13 graus, incorporando magia sexual. Aleister Crowley se envolveu na O.T.O. na década de 1910, diferenciando os grupos com a aceitação da Lei de Thelema. Após a Segunda Guerra Mundial, a O.T.O. suíça de Karl Germer e Franz
A história da Ordo Templi Orientis (O.T.O.) é complexa, com disputas sobre sucessão e diferentes grupos. Teodor Reuss introduziu a organização na Alemanha no século XIX e estruturou a O.T.O. em 13 graus, incorporando magia sexual. Aleister Crowley se envolveu na O.T.O. na década de 1910, diferenciando os grupos com a aceitação da Lei de Thelema. Após a Segunda Guerra Mundial, a O.T.O. suíça de Karl Germer e Franz
A histria da Ordo Templi Orientis extremamente complicada (disputas quanto sucesso "apostlica", recriminaes mtuas e expulses). A ocorrncia de so!reposies e inter"relaes so ine#it$#eis. %ma #e& que uma !i!lio'ra(ia excederia os limites de uma !re#e introduo, o leitor aconselhado a ler os li#ros em Alemo e )n'ls do autor, nos quais existe uma re(erncia !i!li'ra(ica completa. A histria da O.T.O. e das fraternidades que lhe esto ligadas a histria dos seus protagonistas, e comea com a de Karl Kellner (1!1"1#$!% eTheodor &euss (1!!"1#'(%. &euss, um maon anglo" germ)nico, considerado porhistoriadores e maons como um *urlo, importou a organi+ao manica marginal de origem francesa, o ,Antigo e -rimiti.o &ito de /emphis e /i+raim, (//%, de 0nglaterra para a Alemanha em 1#$'. -or essa altura a organi+ao Alem no tinha ainda um nome definido, mas foi declarado que a sua fundao foi feita com a carta de autori+ao 1erneau de 2arr3 4. 5e3mour em '1 de 4ulho de 16'. O homem que te.e a ideia de um c7rculo pri.ado que usaria magia se8ual so* linhas T)ntricas em 16! foi o industrial 1arl Kellner. Kellner no pertencia a ordem nenhuma, tinha apenas alguns amigos com os quais tra*alha.a em magia se8ual e com quase toda a certe+a, Kellner nem nunca ou.iu e muito menos usou o termo ,O.T.O.,. 9epois de &euss entrar em cena, ele (&euss% considerou que era *oa ideia introdu+ir a magia se8ual numa ordem e escolheu o rito de /emphis" /i+raim. 9epois da morte de Kellner em 1#$!, &euss in.entou um no.o termo para um grupo interno que tra*alharia com esta orientao: a Ordem dos Templ;rios do Oriente. 1omo resultado, a O.T.O., de &euss era constitu7da por mem*ros de //, mas isto apenas no princ7pio (1<%. &euss e o seu auto proclamado herdeiro, Aleister 1ro=le3 (1#>!"1#?>%, sempre consideraram a O.T.O, e // ligadas. -or e8emplo, os graus #$<"#!< que eram equi.alentes ao 0@< da O.T.O. Aisto su*stanciado pelo documento ,53nopse dos Braus, na sua cpia manuscrita do ritual do 0C< da O.T.O. , facsimile em ,2o= to maDe 3our o=n /cO.T.O.,E. As seguintes ordens e igrejas estiveram associadas com o fenmeno Ordo Templi Orientis antes da !egunda "uerra #undial$ ,Fraternitas 5aturni, (F5%. Foi esta*elecida pelo li.reiro Gugen Brosche (1"16?% em 1#'6 na Alemanha. Gsta foi a primeira ordem a ser fundada *aseada na religio filosfica de Thelema, criada por 1ro=le3 ( a ,Hei do Io.o Gon,%. ,Fraternitas &osicruciana Antiqua, (F.&.A.%, foi criada pelo a.entureiro Alemo Arnoldo Krumm"2eller (1>#"1#?#% em 1#'> na Amrica do 5ul, A ,Order dos 0lluminati, (O0%J cuKa afinidade com a O.T.O. foi esta*elecida apenas no .irar do sculo pelos seus re"fundadores, Theodor &euss e o actor Heopold Gngel (1!"1#(1%. A misteriosa 0greKa Bnstica 1atlica, a ,Gcclesia Bnostica 1atholica, (G1B%, cuKo contacto com a O.T.O, por um dos seus numerosos ramos apenas digna de nota de 1#$ a 1#'$. Far"se"; ainda meno da ,-ansophia, de 2einrich TraenDer (1$" 1#!6%, mas omitida a ordem criada por 1ro=le3, a ,Astrum Argenteum, (A:.A:.%. TraenDer, li.reiro de profisso, foi um personagem muito acti.o no desen.ol.imento da Teosofia, antes de comear o seu prprio grupo. &euss deu"lhe uma autori+ao de @< em 1#'1 e cola*orou com este e com 5pencer He=is (A./.O.&.1.% na continuao da O.T.O. depois de &euss e8pulsar 1ro=le3 em 1#'1. Introduo %istria da Ordo Templi Orientis 1ontinua a ser du.idoso se &euss constru7u O.T.O. de uma forma pr8ima da ideia de Karl Kellner quando este morreu em 1#$!. /as so* a autoridade de &euss, o conceito da O.T.O. foi estruturado de uma forma definiti.a em 1$ graus, dos quais o C000< e o 0@<, di.ergindo das linhas manicas, pratica.a magia se8ual. O @< representa.a o l7der administrati.o para cada pa7s. A apario contro.ersa de Aleister 1ro=le3 em 1#1$"1' (neste Lltimo ano, foi"lhe dada uma autori+ao para a sua prpria loKa da O.T.O, mas limitada M 0nglaterra e 0rlanda% diferenciou, pelo menos os diferentes grupos da O.T.O.: a aceitao da "Lei de Thelema, nos rituais. Nma das questOes principais que esto actualmente em disputa qual dos diferentes grupos da O.T.O. o genu7no. Os rituais de iniciao da O.T.O. reescritos por 1ro=le3 entre 1#1> e 1#?' INI1A foram usados por Theodor &euss. Todas as outras loKas da altura desen.ol.eram os seus prprios rituais. G8istem ra+Oes para acreditar que mesmo &euss no tenciona.a que a O.T.O. fosse um .e7culo de Thelema. A.er ,Gine He*en fuer die &ose,.E. Apesar disso, 1ro=le3 tinha escrito no seu di;rio ,-roclamei"me O2O, (O2O P Outer Head of the Order = Cabea Visvel da Ordem P H7der mundial da O.T.OJ autoridade que lhe seria concedida apenas por nomeao directa do seu antecessor ou por .otao directa de todos os @<%. Ia Alemanha, em 1#'', 2einrich TraenDer e o seu secret;rio Karl Bermer, esta*eleceram a ,-ansophia,, K; definida em 1#'1 por TraenDer e a sua mulher, mas agora financiada por Bermer, um homem de negcios. &euss morreu em 1#'( sem nomear o seu sucessor. -ro.a.elmente pretendia que o seu herdeiro fosse o negociante su7o 2ans &udolph 2ilfiDer (1'"1#!!%, que foi Bro /estre da loKa ,Hi*ertas et Fraternitas, fundada em 1#1> em Qurique. /as este .erdadeiro maon mante.e"se isolado de outros grupos de.ido M m; reputao de 1ro=le3 e &euss. 1omo 1ro=le3 admitiu numa carta de 1#'? para 2einrich TraenDer, &euss nunca o escolheu como seu sucessor. &euss .iu"se li.re de 1ro=le3 em 1#'1 e fe+ ligaOes ; organi+ao de 5pencer He=is (A/O&1% e M F.&.A. de Arnoldo Krumm"2eller Gm 1#'6, depois de 1ro=le3 .isitar TraenDer e Bermer, o secret;rio da -ansophia, Gugen Brosche, rompeu com o c7rculo interno da -ansophia e fundou a Fraternitas 5aturni, alegadamente com cerca de 6$ e8"mem*ros da O.T.O.. A F5 tornou"se a primeira ordem fundada so*re a Hei de Thelema. A O.T.O. dirigida por TraenDer, que fa+ apenas t7midas referRncias a Thelema, ficou praticamente inacti.a ('<%. Assim, a O.T.O. restante de &euss em /onte Cerit; e o seu ramo em Qurique ficou o Lnico grupo da O.T.O. na Guropa, se no no mundo, se e8ceptuarmos as tentati.as 1ro=le3 de usar a sua ala da O.T.O. na Amrica para o*ter dinheiro f;cil e como um meio de pu*licar os seus escritos O padeiro su7o e e8"comunista 2erman 4oseph /et+ger (1#1#"1##$% foi iniciado em 1#?( em 9a.os (5u7a% por Alice 5prengel (1>1"1#?>% de /onte Cerit;, e os seus feitos merecem um pouco mais de ateno. Io nos de.emos esquecer que, depois da morte de 1ro=le3 em 1#?>, o seu sucessor conhecido na altura nos Gstados Nnidos, Karl Bermer (1!"1#6'% no recrutou quaisquer mem*ros, e a O.T.O. su7a, pode mesmo ser considerada a Lnica O.T.O. acti.a no mundo. -ara mais, /et+ger foi capa+ de pro.ar que a sua O.T.O. era origin;ria de um dos ramos de &euss, um facto que lhe daria autoridade so*re toda e qualquer sucursal da O.T.O. pro.eniente de 1ro=le3. &ompara'es$ O (ue ) (ue aconteceu depois da !egunda "uerra #undial* A O.T.O. e a +raternitas !aturni 9urante o seu e87lio nos anos ($, Gugen Brosche tra*alhou .;rias .e+es com o grupo de &euss que tinha resistido em Ticion (na parte da 5u7a que fala 0taliano%. /et+ger entrou em contacto com ele em 1#!$, e, em consequSncia disso, Brosche cedeu toda a sua autoridade so*re a F5 fora da Alemanha a /et+ger, que .iaKa.a muito pela Guropa. 1omo posu7a um .isto para os territrios alemes ocupados pelos Aliados, /et+ger ser.iu como um mensageiro con.eniente para .;rias organi+aOes. CiaKou pela Ordem dos 0lluminati, tomou conta da F5, e .isitou .;rios Thelemitas na Guropa, por e8emplo Frederich /ellinger (1#$"1#>$%. Gste Lltimo, chegou a ser o director acti.o do teatro e8pressionista alemo. Gra um espiritualista e foi 5ecret;rio de 1ro=le3 em 0nglaterra, agindo na 5egunda Buerra mundial em *enef7cio de Bermer e8aminando todos os poss7.eis candidatos para a O.T.O. de 1ro=le3 na Guropa. Gm 1#!1 a O.T.O. de &euss, so* a direco de /et+ger, Kuntou"se com a de 1ro=le3, gerida por Bermer. 0sto su*stancido pelas assinaturas conKuntas de /ellinger e 1ro=le3 no documento de aceitao de /et+ger ((<%. -ouco depois /ellinger a*andonaria todos os contactos com qualquer O.T.O. para tra*alhar com os Teosofistas Alemes, e assim este.e desde 1#6$ at M sua morte em 1#>$. 9esiludido com /et+ger, Brosche associou"se em 1#!$ com a HoKa da O.T.O. de 1ro=le3 dirigida por Kenneth Brant em 0nglaterra. Brant tinha sido nomeado H7der da Ordo Templi Orientis por 1ro=le3 em 1#?>. Os contactos de Brosche com Brant enfureceram Bermer (o l7der americano da O.T.O. de 1ro=le3% de tal forma que Brant foi e8pulso ATUE em 1#!! da O.T.O. manica de 1ro=le3 (?<%. Io entanto Brant e a sua O.T.O. ,Tiphoniana,, desse momento em diante, concederam graus da O.T.O. sem rituais de iniciao. Vuando Brosche morreu em 1#6?, /et+ger tentou, em .o, tomar conta da F5, .endo"se como a ,loja me, de todas as organi+aOes orientadas pela Hei de Thelema. A O.T.O. e a +raternitas Rosicruciana Anti(ua ,+.R.A.- Arnoldo Krumm"2eller rece*eu uma autori+ao de &euss em 1#$ e fundou a sua F.&.A. em 1#'>. A F.&.A. esta.a so*retudo acti.a na Amrica Hatina, mas tinha tam*m ramificaOes em Gspanha, Alemanha e Austria. Vuando Krumm"2eller se encontrou com 1ro=le3 e Bermer na Alemanha em 1#($, alguns rituais tinham referSncias Thelemicas (!<%. Krumm"2eller tam*m se tornou um (,.erdadeiro,% Wispo Bnostico em 1#(#, mas aps a sua morte em 1#?# a F.&.A. di.idiu"se em numerosos grupos. Gm 1#6(, /et+ger tentou, mais uma .e+ em .o, fa+er com que esses grupos se su*metessem M sua autoridade. Apesar disso, actualmente di.ersos grupos F.&.A. esto ligados ou a /et+ger ou M O.T.O.A. A O.T.O. e a Ordem dos Illuminati ,OI- Io .irar do sculo, &euss e Heopold Gngel tentaram, sem grande sucesso, fa+er re.i.er a O0, fundada por Adam Xeishaupt no sculo @C000. Ainda assim, alguns grupos de Gngel so*re.i.eram Ms duas guerras mundiais e aceitaram a presidSncia de /et+ger em 1#6(. /et+ger considera.a a O0 como uma *ase de tra*alho para a sua compilao de ordens (O.T.O. e F.&.A% e rapidamente integrou a Gcclesia Bnostica 1atholica nos altos graus da sua O0. T%e O.T.O. and t%e .cclesia "nostica &at%olica ,."&- As 0greKas Bnsticas francesas, que tam*m sofreram numerosas di.isOes, foi esta*elecida em 1#$ e tentou usar os mesmos moldes eclesi;sticos de sucesso apostlica. /as nem &euss nem 1ro=le3 rece*eram qualquer sucesso .;lida. &euss rentou fa+er a /issa Bnstica de 1ro=le3 a ,religio oficial dos maons, em 1#'$J 1ro=le3 usou apenas uma .e+ a sua qualidade de H7der da O.T.O. para fa+er do Tesofo 0nglSsXilliam Wernard 1ro= o l7der da sua 0greKa Bnstica em 1#??. /as em nenhuma parte na constituio da O.T.O. se afirma que a 1a*ea Cis7.el da Ordem (O2O% de.eria estar relacionada com a chefia de qualquer igreKa. /et+ger rece*eu uma consagrao .;lida pois esta.a na linha de sucesso de Krumm"2eller, que tinha uma .erdadeira sucesso apostlica. Brad3 /c/urtr3 (11 "1#!%, estudante de 1ro=le3, rece*eu algumas cartas do seu mestre em 1#?6, enquanto /c/urtr3 esta.a na 1alifrnia. Iestas cartas, 1ro=le3 dirigia"se a /c/urtr3 como ,1aliph,, um termo nunca usado em qualquer conte8to relacionado com a O.T.O., nem nos escritos de &euss ou 1ro=le3J era *aseado meramente em ,1alif, a a*re.iatura postal da 1alifrnia na altura. /ais de '$ anos aps a morte de 1ro=le3, /c/urtr3 interpretou essa designao como designando"o O2O e patriarca da igreKa de 1ro=le3. A G1B deste ,1alifado, nunca rece*eu qualquer linha de sucesso .;lida, quer eclesi;stica quer da O.T.O.. O*.iamente, este grupo da O.T.O. re" escre.eu a constituio em 1#> aps a morte de /c/urtr3. 9esde ento o ,califado, designa"se de O.T.O. 0nternational. A luta pela liderana 9epois da morte de Bermer em 1#6', hou.e ? concorrentes para a liderana da O.T.O. de 1ro=le3" Bermer. 9e acordo com o testamento de Bermer, a deciso final seria tomada pela sua .iL.a e /ellinger. A primeira escolha de 5ascha Bermer foi o *rasileiro /arcelo &amos /otta(1#(1"1#>%, da F.&.A.. /as depois desco*riu que, de facto, o fa.orito do seu marido era /et+ger. Assim, em 1#6( /et+ger proclamou"se O2O e foi aceite por alguns mem*ros americanos da O.T.O. de 1ro=le3. Foi apenas em 1#6# que /c/urtr3 comeou a en.idar esforos para ser o H7der da O.T.O. e reclamou para si os cop3rights do Tarot de 1ro=le3. 0sto le.antou a especial indignao de /otta que se sentiu e8clu7do. Kenneth Brant, tal como /et+ger, /otta e /c/urtr3, pode reclamar a autoridade de uma carta (ou nota no di;rio de 1ro=le3% de um falecido l7der da O.T.O., que implicaria que ele poderia ter sido escolhido para o alto cargo. Brant ascendeu ao lugar de O2O em 1#>$ com a aKuda do e8ecutor liter;rio de 1ro=le3, 4ohn 53monds. Gm 1#6# hou.e uma ruptura com o grupo de /et+ger e assim um outro grupo independente da O.T.O. emergiu na Alemanha com o seu prprio O2O. Io fim de /aro de 1## .eio M lu+ um documento que pro.a que 1ro=le3 nomeou Brant como o O2O da sua O.T.O. /escrio dos grupos +raternitas !aturni 9entro desta fraternidade, a opinio .igente era a de que a influSncia do Io.o Gon e8igia a adaptao permanente dos ensinamentos de 1ro=le3 aos Lltimos desen.ol.imentos. 9esta forma os rituais de 5aturno transformaram"se num mistura peculiar de magia medie.al, astrologia com uma pitada de Thelema. 1om o passar do tempo, e especialmente aps a morte de Brosche em 1#6?, este facto pro.ocou .;rias rupturas e, desde 1#$ um grupo deri.ado, a Ordo !aturni, foi sendo mais e mais atra7do para o esquema de 1ro=le3. A magia se8ual era outrora discutida li.remente dentro da F5, mas no como o seu tema principal. A F5 era suposto ter a sua prpria Ggrgora, que agora cederia os seus poderes M organi+ao filiada, a Ordo 5aturni. Alguns mem*ros do ramo alemo do ,1alifado, tam*m so mem*ros desta ordem, portanto cedendo as suas energias de magia se8ual para essa Ggrgora (6<% Pansop%ia Gm 1#'1, o Brande /estre Alemo da O.T.O. de &euss, 2eirich TraenDer, fundou uma organi+ao chamada -ansophia que pu*licou escritos rosacru+es importantes *em como os primeiros tra*alhos de 1ro=le3. Krumm"2eller e &euss usaram o termo ,-ansophia, no seu papel de carta e nos selos. Vuando &euss morreu em 1#'( sem nomear um sucessor, a constituio da O.T.O., e8igia que os restantes mem*ros do 9cimo Brau de.eriam eleger o pr8imo O2O. 2a.ia apenas @<, 9ois deles, TraenDer e o Bro /estre Americano 1.&.4. 5tansfeld 4ones (Frater Achad, 16"1#!$, que tam*m tinha uma autori+ao de &euss%, elegeram 1ro=le3 (tam*m ele @<% como ,Um Salvador do Mudo, (em .e+ de O2O% so*re os seus ramos da O.T.O. (T% em 1#'!. Am*os retiraram os seus .otos rapidamente. Os mistrios se8uais da -ansophia eram comunicados apenas por pala.ra de *oca por TraenDer (><%. &eferSncias Thelemicas so encontradas apenas nos ensinamentos mais internos do grupo (<%. A -ansophia aca*ou com a morte de TraenDer em 1#!6. A O.T.O. de #et0ger Alguns dos primiti.os rituais de &euss de caracter marcadamente manico foram utili+ados na 5u7a at aos dias de hoKe, apesar dos 5u7os nunca terem tido rituais de &euss alm do Terceiro BrauJ outras iniciaOes salta.am directamente para o grau 0@< (#<% Aps a morte de Bermer em 1#6', o que representa.a o desaparecimento da pessoa que tinha o controle da O.T.O. Thelemica, /et+ger misturou a sua Ordem dos 0lluminati com a O.T.O. de 1ro=le3, que continuou assim acti.a at ao presente so* as linhas de &euss. Ia 5uia, at onde se sa*e, o Lnico ritual a ser reali+ado a /issa Bnstica de 1ro=le3 (mas esta reali+ada regularmente desde os anos !$%. /et+ger propagou Thelema apenas para rece*er os fa.ores de Bermer. 9esta forma Bermer considera.a /et+ger como o seu sucessor conforme o escre.eu numa carta e foi confirmado pela .iL.a de Bermer (1$<%. /et+ger renunciou a qualquer tipo de magia se8ual. Apesar de ter morrido em 1##$ e os critrios de entrada serem muito se.eros (em contraste com a *randura do ,1alifado,%. Gsta O.T.O., geralmente conhecida como a Ordem dos 0lluminati *astante prspera. A !ociedade O.T.O. de #otta nos .stados 1nidos e no 2rasil /otta escolheu os seus mem*ros de acordo com os critrios da Astrum Argenteum (em que alguns estudantes seleccionados de.em aprender de cor alguns escritos de 1ro=le3%, ao in.s do preceito ,! Lei " #ara Todos, como era usada na O.T.O. de 1ro=le3. 9esta forma a 5.O.T.O. nunca te.e mais do que um punhado de mem*ros (11<%. 9epois da pu*licao dos rituais de iniciao da O.T.O. de 1ro=le3 em 1#>( por Francis King, /otta comeou a criar os seus prprios, pois acredita.a no perigo da sua desecrao. -or outro lado, o grupo que, a partir de 1#>>, se passou a designar de ,1alifado, s ento que os .eio a possuir. O 3&alifado3 &eferindo"se a duas cartas de 1ro=le3, a partir de 1#>>, /c/urtr3 comeou a promo.er uma recm fundada HoKa Agape numa Brande HoKa. 1omo em todas as O.T.O.s pr8imas da maonaria, os graus foram no princ7pio conferidos ao acaso. /c/urtr3 este.e nas *oas graas de 1ro=le3 durante algum tempo, mas de facto tinha nomeado /ellinger, depois de /c/urtr3 como um outro sucessor poss7.el. 9epois de Bermer e outros mem*ros da segunda HoKa Agape americana (dissol.ida em 1#!(% o terem a*andonado, /c/urtr3 .iu"se li.re de /otta, *em como de /et+ger e Kenneth Brant. /otta fe+ figura rid7cula com acOes Kudiciais paranicas, enquanto que os outros dois nunca foram mencionados no tri*unal como mem*ros da O.T.O.. Apesar dos factos histricos, um pequeno tri*unal americano aceitou o ,califado, como o possuidor da O.T.O. americana e dos 1op3rights de 1ro=le3, mas que tSm .alidade apenas dentro de alguns estados americanos (Iono circuito de apelao%. 9e uma forma geral os mistrios se8uais so supostos terem ca7do de no.o na o*scuridade. Io entanto este grupo da O.T.O. aquele que interpreta todos os escritos de 1ro=le3 como o fulcro da sua organi+ao e ,su*stanciou, a sua posio por intermdio de acOes Kudiciais. /c/urtr3 foi sucedido, em 1#!, por Xilliam Wree+e, um discipulo 1anadiano de Brant e de /ichael -. Wertiau8. G8istem ra+Oes para acreditar que a eleio de Wree+e no teria a apro.ao de /c/urtr3 (1'<%. Wree+e intitula"se ,Sua Sa$rada Majestada, O.T.O. Tifoniana O secret;rio de 1ro=le3, Kenneth Brant (n. 1#'(% dispensou a estrutura manica da O.T.O. de 1ro=le3. Brant foi nomeado por Aleister 1ro=le3 o"meu su%essor %omo Cabea Visvel da Ordo Tem#li Orietis,, em 1#?>. Io estando ao corrente dessa nomeao, chegou a ser e8pulso da O.T.O. de 1ro=le3 por Bermer em 1#!!. 9a7 em diante, /et+ger tam*m cortou os seus contactos com Brant. As ideias de Brant deri.am largamente da proclamao de 4onesYAchad do "&o de Maat,, que fe+ com que 1ro=le3 ,e'#ulsasse, 4ones (que tinha cola*orado com o supra"citado 2einrich TraenDer% uma .e+ que 1ro=le3 era o profeta do ,&o de Horus,J dos ensinamentos de Brosche so*re 5aturnoY5et e da escola de Wertiau8 que foca.a se8o e Cudu. A magia se8ual discutida muito a*ertamente. Ordo Templi Orientis Anti(ua Gm 1#'1, a O.T.O.A., um alegado ,re*ento, da O.T.O. francesa (com origem em &euss% foi e8tendido para 16 graus. 1om o passar do tempo a O.T.O.A. foi a*sor.endo diferentes sucessOes gnsticas, uma linha de /emphis"/i+raim, consagraOes episcopais, e o 9cimo"-rimeiro Brau de magia homose8ual. O seu mais importante e8poente e ponto de con.ergSncia o americano /ichael -aul Wertiau8 (nascido em 1#(!%, que tinha sido anteriormente um teosofista associado com o espiritualista 2enr3 5mith. O sistema de Wertiau8 funciona e8clusi.amente a um n7.el m;gico e no manico e a magia se8ual encarada como um foco importante nesta organi+ao orientada pelo Cudu. Gm tempos, Wertiau8 tra*alhou em conKunto com a O.T.O. de Kenneth Brant. Z -.&. Koenig, 4ul3 1## [ Traduo -ortuguesa: Andre Falcao AIIOTA\]G5 1. Apesar de ser certo que Kellner usou magia se8ual, no se sa*e se ele rece*eu algum desses graus de //. A Lnica e.idSncia aparece no Kornal ,Oriflamme, do qual um conKunto quase completo e8iste na *i*lioteca manica da Brande HoKa de 0nglaterra em Hondres. &euss afirma que Kellner era mem*ro da HoKa 2umanitas em Ieuheusl. Gsta loKa foi fundada em # de /aro de 1>1 so* a constituio da Brande HoKa da 2ungria. Foi a primeira e a mais respeitada das chamadas ,Bren+"Hogen, esta*elecidas em 1>$ na Austria. Gsta HoKa e8iste agora em Ciena so* constituio Austr7aca. Nma grande parte da ,Oriflamme, est; reprodu+ida no li.ro de -.&. Koenig ,9er Brosse Theodor &euss &eader '. CeKa o li.ro de -.&. Koenig: ,9as Weste .on 2einrich TraenDer, (/uenchen 1##6% (. Facsimile no meu ,/aterialien +um O.T.O.,, /uenchen 1##? ?. Gsta , por acaso, a ra+o que Brant d; numa carta datada de 11 de Agosto de 1#>. -arece que nem Bermer nem Brant alguma .e+ sou*eram que Brant tinha sido nomeado o sucessor de 1ro=le3 (O2O% por este. !. Fascimiles em: ,/aterialien +um O.T.O.,, ,Gin He*en fuer die &ose, 6. /ais so*re a F5 em ,9as O.T.O. -haenomen,, ,Gin He*en fuer die &ose, e em ,0n Iomine 9emiurgi 5aturni, >. Algumas em: ,Gin He*en fuer die &ose, . Algumas em: ,9as Weste .on 2einrich TraenDer, /uenchen 1##6%, Cer nota ' #. ^ muito du.idoso que alguns dos grupos O.T.O. de 1ro=le3 ti.essem quaisquer rituais mais ele.ados que o 000< em 1#>(, quando foram pu*licados por Francis King no seu ,The 5ecret &ituals of the O.T.O., (Hondres 1#>(% 1$. Facsimile em ,/aterialien +um O.T.O., /uenchen 1##?, p.1?1, 1?' 11. O nLmero dos estudantes americanos seleccionados de.e ter sido M .olta de seis, mas este .alor no certo. A 5.O.T.O. *rasileira alegadamente tinha ($ mem*ros, de acordo com as transcriOes do Kulgamento ,/c/urtr3 et alii .s /otta,, 1alifornia 16 /aio 1#!, p. >?1 1'. Iuma carta oficial, /c/urtr3 ordenou que nem -h3llis /c/urtr3Y5ecDler, 2elen -arsons 5mith, K.B.9. nem Hon /ilo 9uVuette tinham poder para nomear algum para o lugar de ,1aliph,