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O Professor
Nota 10
veja mais:
ANO 1
O coração da Igreja Ênfase:
Secretária nota dez Professor
2006
Guias de estudo da Bíblia
Escola Sabatina • 1 |
POR QUE ESTA REVISTA? Índice
Em 2003, o Departamento de Escola Sabatina da DSA, sob a res-
Capítulo 1
ponsabilidade do pastor Osmar Reis, publicou a Revista “Enrique-
O coração da Igreja - 4
cendo a Escola Sabatina”. Foi uma bênção para a Igreja, pois nos
ajudou a dar uma nova vida a esta valiosa ferramenta dentro da Capítulo 2
igreja de Deus. Esta publicação que vocês têm em mãos é a conti- O Professor, uma peça Chave - 10
nuação desse trabalho. Capítulo 3
Nas reuniões do Concílio Qüinqüenal da DSA realizadas em no- O Professor como Pastor - 16
vembro de 2005, na cidade de Foz do Iguaçu, decidiu-se que du- Capítulo 4
rante o transcurso deste qüinqüênio, orientaríamos o trabalho O Professor como Promotor - 18
dentro do departamento, dando-lhe ênfase especial a cada ano. Capítulo 5
Em 2006, é prioridade dar ênfase ao trabalho do Professor da ES. O Professor como Professor - 20
Cremos que ele é uma peça fundamental. A eles dedicamos grande Capítulo 6
parte desta revista. Secretária nota Dez - 27
Apesar da ênfase dada, a revista não é exclusiva para os Professores D iversos
de ES. O capítulo contém material útil para a Comissão Diretiva e Guías de estudo da Bíblia - 30
para todos os que trabalham na Escola Sabatina, e o último capí- Sites com idéias, sugestões e subsídios - 31
tulo é especialmente dedicado aos Secretários.
COMO USAR ESTA REVISTA?
Esta revista é para a capacitação e a atualização da a equipe que
trabalha no Departamento de Escola Sabatina de cada igreja. Pode Coordenação Geral:
ser usada da maneira mais útil em seu distrito ou igreja. Adapte Iván Samojluk
como achar melhor, por exemplo: Produção Visual:
1. Usá-la como conteúdo de treinamento na Reunião ou Classe de Ramildo Bezerra
Professores.
Secretárias e Tradutoras:
• Uma das partes da Reunião ou Classe de Professores de-
Português - Izolina Lino
veria ser sobre os métodos de ensino do professor cristão.
Pode ser comentado durante vários sábados o conteúdo da Espanhol - Olga de Ayala
revista. Colaboradores:
2. Organizando um treinamento especial em sua igreja. Diretores de Escola Sabatina das Uniões
• Neste caso, sugerimos que se dedique a tarde de um ou UA – Elvio Soto
mais sábados para partilhar juntos deste material. Lembre- UB – Marco Calderón
se que o dia especialmente dedicado à ES, é o primeiro sá- UCH – Carlos Sánchez
bado de agosto. Esta seria uma boa oportunidade. UE – Leonel Lozano e Raul Perez
• É importante escolher cuidadosamente a ou as pessoas UP – Abner Tello
que terão a responsabilidade de dirigir esta capacitação. UCB – Wagne Mesquita
3. Organizando um evento do Distrito, Missão ou Associação. UCOB – José Soares Júnior
UEB – Arilton Cordeiro
• Possivelmente, este seja o método ideal. Neste caso, o
evento de capacitação é organizado pelo pastor do distrito, UNB – Wagner Aragão
ou pelo departamental da Missão ou Associação. UNEB – Moisés Moacir
USB – Jolivê Chaves
É importante tomar a decisão sobre a forma como o material será
utilizado em acordo com o pastor da igreja.
impressão e acabamento:
Casa Publicadora Brasileira.
| 2 • Enriquecendo a Escola Sabatina
p o n s a bi l i da de
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Uma G n a A m érica do
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u s p e l a s b ê n ç ãos derram - s e às fileiras
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Sul. A c e r a m S e u r
a q u e l q u e , há anos, p o b a tismo, mas
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o ss a r p o n sabilidade d e v e m o s f a zer de cada . 28:20).
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n o v o i m p u lso na Amé eu s é q ue Ele
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m o s d a r à E scola Sabati su a s m ã os . Nosso pedi
Quere a t á chegando em
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razão, ta
páginas.
abençoe tas
a p r eç o n o Senhor.
Co m
gel
Pastor Ruy Na visão Sul-Americana.
Di
Pridente da
Escola Sabatina • 3 |
O Coração
Capítulo 1
da Igreja
H á muito tempo, fala-se que a ES é o “coração da igreja”.
De fato, esta expressão tem sido difundida com o claro
propósito de mostrar qual o objetivo principal desta Insti-
3. É um Instrumento Missionário.
“A Escola Sabatina deve ser um dos maiores instrumentos, e
o mais eficaz, em levar almas a Cristo.” CSES, pág. 10
tuição de Deus, que é a atividade básica de todas as Igrejas
Funções Do Coração – Radiografia Do Coração.
Adventistas no mundo. Na América do Sul, por exemplo,
temos mais de 4.000 lugares onde, mesmo que não se realize É essencial para um médico traumatólogo ter uma radio-
uma reunião com a pregação ou sermão, a lição da Escola grafia da fratura; ela mostra o que efetivamente há e como
Sabatina é estudada. Ou seja, que cumpre a mesma função está. Se a Escola Sabatina é o coração..., uma radiografia
na igreja que o coração no corpo humano, como um órgão mostra-nos o que há por dentro dele. Isto diz quais as suas
vital. partes fundamentais e como estão funcionando... Façamos
Além de todos os conselhos sobre “educação cristã” con- uma radiografia do “coração”...
tidos em muitos escritos de E. White, ela deixou mais de Propósito e Missão da Escola Sabatina:
1.000 páginas com conselhos úteis sobre a tarefa e função No mês de Março de 2006, foi realizado o Concílio Mun-
da Escola Sabatina dentro da Igreja em livros, tais como: dial do Departamento de Escola Sabatina. Ali, novamente
“Conselhos sobre a Escola Sabatina”, “Conselhos aos Pais, foi redefinida a Declaração de Missão da Escola Sabatina,
Professores e Estudantes”, “Educação”, etc. que diz: A Unidade da Escola Sabatina é o principal sistema
Se quisermos sintetizar em poucas linhas estes conceitos, educacional religioso da Igreja Adventista do Sétimo Dia e
deveremos mencionar três conceitos básicos: tem quatro propósitos: (1) Estudar a Palavra; (2) Promover
1. É uma Tarefa Importante e de todos. o Companheirismo. (3) Alcançar a Comunidade; e (4) En-
“A obra da Escola Sabatina é importante, e todos os que se fatizar as Missões Mundiais.
interessam na verdade devem esforçar-se por torná-la prós- Façamos Um Electrocardiograma.
pera.” CSES, pág. 9 Quando um médico deseja saber como funciona o coração,
2. É um Instrumento Educativo, de primeiro nível. ele nos pede para fazer um eletrocardiograma. Façamos um
“Tenho profundo interesse pelas nossas Escolas Sabati- exame desse tipo na Escola Sabatina – nosso coração. Nes-
nas através do mundo, pois creio que são o instrumento te caso, as perguntas não são sobre as artérias, coronárias,
de Deus para a educação de nossos jovens nas verdades da pressão sanguínea, mas outras perguntas. (Dados de 31 de
Bíblia.”CSES, pág. 10 Dezembro de 2005).
| 4 • Enriquecendo a Escola Sabatina
Quantidade de Escolas Sabatinas. pouco mais de 19% dos alunos de toda a Escola Sabatina,
Cada Sábado na América do Sul, 18.595 lugares, igrejas e e a maioria deles não é batizada. Nosso alvo ideal seria ter
congregações abrem suas portas para abrigar a 2.575.141 uma quantidade de membros de Escola Sabatina superior a
120%. Aqui temos o grande desafio.
As Lições de Escola Sabatina.
Somos a segunda Divisão no mundo em quantidade de
membros e a quarta em quantidade de Lições de ES que
consumimos. Em 2005, usamos 497.000 Lições na América
do Sul, ou seja, tem-se utilizado uma Lição para cada 4,43
membros de ES. Está havendo um progresso de forma ma-
ravilhosa, neste sentido.
Nossos Professores.
A cada Sábado, um exército de 177.532 professores de Esco-
la Sabatina ocupam seus postos, para guiar uma numero-
sa multidão ao estudo das Sagradas Escrituras. Em média,
cada Classe de ES tem na atualidade 13,91 membros. No
passado, tínhamos médias maiores, e bem se sabe que para o
membros de Igreja, porém a quantidade de Escolas Saba-
êxito do trabalho de educação espiritual que se realizam nas
tinas que funcionam em nosso território é superior, che-
classes, é conveniente que não sejam muito grandes.
gando a 23.269. Isto significa que a média de ES em re-
lação às igrejas e congregações existentes é de 1,25. Apre-
sentado de outra maneira, isto significa que para cada
100 igrejas existentes, funcionam 125 ES. Nossa média
nos últimos 10 anos (1996 – 2005) tem sido de 1,22. Nes-
te momento, a média mundial é de 1,04. Deus nos tem A Escola Sabatina no Mundo
abençoado com 4.674 ES que funcionam em lugares onde
ainda não há uma igreja ou congregação. Graças a Deus, (Dados do Annual Statistical Reports – 2004)
e só a Ele, neste aspecto, nosso coração goza de boa saúde. Membros de Igreja: 13.936.932
Quantidade de Membros da Escola Sabatina. Membros de ES: 17.947.009
Para ser membro da ES, basta fazer o pedido a algum pro- % de Membros de ES./ Igreja: 128,77
fessor ou a alguém da direção; não há outros requisitos, nem
se pede que a pessoa creia nesta um naquela doutrina. Por ES que funcionam a cada Sábado: 122.620
isto, é lógico que existam em geral mais membros de Escola A igreja publica materiais em 347 idiomas e dialetos.
Sabatina, que membros de Igreja. Além do mais, está inse- A Igreja prega em 882 idiomas e dialetos.
rido um grande número de crianças de nossa igreja que são
A lição da ES é publicada em aproximadamente 325 idiomas
membros da Escola Sabatina, porém não como membros da
igreja, já que não são batizadas, devido à pouca idade. e dialetos e é estudada em mais de 750 idiomas e dialetos.
Resumindo:
Agradecemos a Deus pelas maravilhas que seguem ocorren-
do por meio da ES, porém também somos conscientes das
necessidades de dar-lhe renovado impulso, para que retome
seu papel protagonizado no final dos tempos.
Um Coração Que Pulsa.
Rol Jardim Primários Adolescentes Juvenis Jovens Adultos Graças a Deus, o “coração” da igreja está pulsando e o faz
com forças renovadas. Na América do Sul temos tomado
Nos últimos 10 anos, temos atingido uma média de 95,11%. consciência de que devemos dedicar-lhe mais atenção, es-
Ou seja, de cada 100 membros de Igreja, temos uma mé- forços e recursos. Estamos felizes com as bênçãos que Deus
dia de 95,11 membros de ES. Em 2005, a média foi 95,91%, nos tem dado, mas cremos que, só por Sua graça teremos
sendo levemente superior à média. Em três dos últimos dez melhores resultados no futuro. Alguns exemplos das deci-
anos, tivemos uma média superior a 100%. Mundialmente, sões tomadas nesta área são:
a média atual é de 128. Aqui temos um desafio para enfren- Concilio Qüinqüenal de Foz de Iguaçu.
tar e, pela graça de Deus, melhorar. No final de Outubro e início de Novembro de 2005, reali-
Os alunos de Rol, Jardim e Primários representam um zou-se o Concílio Qüinqüenal da DSA na cidade de Foz do
Iguaçu, no Brasil. Neste Concílio estiveram presentes todos
Escola Sabatina • 5 |
os presidentes das Uniões, Asso- gelístico.
ciações e Missões da América do • 2010 – Apoiar o poder de Conservação que a Escola Saba-
Sul e os Departamentais de todos tina possui.
os Departamentos da DSA e das Pedidos e Conselhos surgidos no Concílio de Foz do Iguaçu.
Uniões que formam nosso territó-
rio, além de outras autoridades de Segundo o apóstolo Paulo, a igreja é o corpo de Cristo e se
Instituições e da Associação Geral comporta como tal. Por isso, a ES necessita da ajuda de toda
da Igreja. Nesse encontro, acom- a igreja, o “corpo”, para cumprir com estes objetivos.
panhou-nos o Pastor Jan Paulsen, Necessitamos que cada membro da igreja ponha em seu co-
presidente mundial da Igreja Ad- ração este desejo. Necessitamos que cada líder da igreja faça
ventista. o mesmo. Por isto, pedimos aos administradores, pastores e
Os dois grandes objetivos desse encontro foram: (1) Avaliar anciãos o apoio intelectual e real.
a marcha geral da Igreja e (2) Planejar ou acionar a mesma - À assistência e participação da Classe de professores.
para o qüinqüênio que está começando. Ao avaliar a marcha - À assistência e participação na ES, especialmente no horá-
da Escola Sabatina, agradecemos a Deus por Suas bênçãos, rio do estudo da lição.
porém também tomamos uma firme decisão de dar-lhe um - Evitar reuniões de pastores e anciãos em locais separados,
novo impulso. enquanto se estuda a lição.
O Evangelismo Integrado e a Escola Sabatina.
- A necessidade de uma reunião periódica do pastor com a
O eixo motor e aglutinador do acionar a Igreja na América Comissão Diretiva da ES para planejar o trabalho. (ideal a
do Sul é o Evangelismo Integrado e a ES, que estão total- cada 3 meses).
mente ligados a este plano. A ES pode contribuir com o pro-
- Pontualidade na hora da chegada à programação da ES ou
grama de Evangelismo Integrado, com:
Classe de Professores.
- A organização do ministério da recepção e atenção inte-
- À assistência esporádica a algumas das Divisões dos Meno-
gral aos amigos visitantes.
res da ES (mesmo que seja uma rápida visita).
- A promoção das classes bíblicas para os amigos visitantes.
(Classes de Visitantes da ES).
- Ao propiciar um ambiente que facilite a conservação dos Declaração de Foz de Iguaçu
membros.
- Ao organizar o ministério de visitação aos afastados, inte- Após a apresentação dos objetivos e planos gerais do Departa-
ressados e novos membros. mento, todos os líderes da Igreja na América do Sul decidiram
- Uma programação especial evangelística, para os amigos assinar um documento histórico que chamamos “Declaração
visitantes. (Dia dos Amigos Visitantes). de Foz do Iguaçu. Histórico este, que pela primeira vez, como
Pilares Básicos da Escola Sabatina na DSA.
líderes decidimos de comum acordo, dar um passo, com a pro-
messa de mudar nossas ES na América do Sul. O texto desta
Da mesma maneira que uma mesa com três pernas precisa Declaração é o seguinte:
de cada uma delas, a fim de estar em equilíbrio, assim a ES “Nós, os participantes do Concílio Qüinqüenal da Divisão
precisa de todos. Os seguintes pilares são nossos objetivos: Sul-Americana, reunidos como líderes da Igreja Adventista do
1. Fazer da ES um instrumento que promova e contagie o Sétimo Dia na América do Sul, havendo orado, meditado e es-
desejo e o amor pelo estudo da Bíblia, de forma sistemática tudado a Palavra de Deus a respeito, declaramos, só pela graça
e responsável. de Deus, que:
2. Fazer da ES um lugar aconchegante e amável que contri- Reconhecendo a origem divina da Escola Sabatina e somos
bua para a conservação de nossos membros na igreja. plenamente conscientes da importância do trabalho de con-
3. Fazer da ES um meio para a canalização e capacitação de servação de nossos membros e na preparação de um povo fir-
nossos membros, para o programa missionário da igreja. me na Palavra de Deus, que pode se sobrepor aos perigos que
sobrevirão antes da Volta do Senhor.
Ênfases Especiais durante o Qüinqüênio.
Assim, nós nos propomos dar todo o nosso apoio, não apenas
Desejamos dar a devida importância a todos os aspectos da intelectual, mas de forma prática, dando o exemplo e fazendo
Escola Sabatina. Temos determinado dar ênfases especiais tudo o que, pela graça de Deus, possamos fazer, para que esta
nos anos do qüinqüênio atual: tarefa tenha êxito e seja importante em nossa igreja em todo o
- 2006 – Favorecer o desenvolvimento e a capacitação dos território da DSA”.
Professores na tríplice função de: (1) Pastorear (2) Ensinar e Quando cada líder teve sua oportunidade de assinar essa De-
(3) Liderar os membros de sua classe. claração, foi um momento emocionante. Nos escritórios da
• 2007 – Promover a Criatividade na Programação. DSA em Brasília, conservamos as folhas desta Declaração assi-
• 2008 – Dar ênfase especial à Capacitação dos Diretores. nada pelos líderes, como uma lembrança especial.
• 2009 – Dar atenção ao desenvolvimento do potencial Evan-
Escola Sabatina • 7 |
safios propostos, receberão um belo certificado-diploma de alunos que tiveram o Estudo Diário Completo.
“Professor Nota 10”. • No final do trimestre, a Secretária e a Direção da Escola
5. Cada trimestre em que o professor alcançar o ideal, deve- Sabatina farão o levantamento e assinarão os cartões.
rá receber um Adesivo para colocar no certificado–diploma. Desafio 4:
Estes serão em 4 níveis: Ter 70% dos alunos da unidade ativos matriculados em um
a. Primeiro Trimestre - Adesivo Verde - Nível Distrito. Pequeno Grupo.
b. Segundo Trimestre - Adesivo Vermelho - Nível Associa- • Os professores deverão incentivar os alunos a se matricula-
ção-Missão. rem num Pequeno Grupo.
c. Terceiro Trimestre - Adesivo Azul - Nível União. • O Diretor do Ministério Pessoal ou Coordenador dos Pe-
d. Quarto Trimestre - Adesivo Dourado - Nível Divisão quenos Grupos coordenará o cumprimento desse requisito.
Sul-Americana.
Desafio 5:
6. Cada União, Associação ou Missão poderá determinar os Estabelecer e alcançar o alvo de ofertas da unidade.
prêmios adicionais.
• A Comissão Diretiva da ES é quem decide o alvo de ofertas
7. Como estímulo adicional, os professores disporão de 2 semanais e do 13º Sábado. Este alvo deverá ser dividido pela
“Bonus” para alcançar os 8 pontos necessários. (terão eles o quantidade de classes existentes na igreja.
mesmo valor de cada um dos 10 desafios indicados).
• O desafio é que a classe alcance ou supere o alvo de ofertas
8. O cumprimento dos desafios será confirmado pela assina- no trimestre.
tura do Pastor, Diretor de ES, Secretária da ES ou Departa-
• A secretaria da ES controlará o cumprimento desse desafio
mental da Missão ou Associação, conforme seja o caso.
no fim do trimestre.
9. A entrega do certificado e/ou dos Adesivos adquiridos Desafio 6:
pelo professor, deverá ser realizada durante um programa Matricular, ao longo do trimestre, um (01) novo amigo (não
da ES. adventista) na ES.
• O professor e os membros deverão se empenhar, para que
Desafios para os “Professores Nota 10”
ao longo do trimestre um novo aluno não adventista seja
Desafio 1:
matriculado na ES.
Visitar todos os alunos de sua classe, pelo menos uma (1)
vez no trimestre e organizar um sistema de visitação mútua • Estes alunos matriculados deverão ter uma freqüência mí-
entre seus alunos. nima de 4 Sábados no trimestre, para que o requisito seja
cumprido. Assinatura do Diretor ou Secretária de ES.
• As visitas deverão ser realizadas dentro do trimestre.
Desafio 7:
• Se há mais de uma pessoa da mesma família, deve ser con- Levar ao batismo, pelo menos, uma pessoa durante o tri-
tada uma visita a cada pessoa presente. mestre.
• As visitas devem ser de natureza espiritual. • Este batismo poderá ser fruto do Pequeno Grupo; de uma
• O professor deverá fazer um simples relatório das pessoas Dupla Missionária da classe; uma pessoa matriculada na
visitadas e o texto da Bíblia que foi lido. Este relatório deve classe de visitas pela unidade, ou mesmo fruto de trabalho
ser apresentado ao Diretor da Escola Sabatina, para receber pessoal do aluno ou professor.
a sua assinatura. • O batismo deverá acontecer dentro do trimestre, para que
Desafio 2: o projeto seja cumprido.
Conseguir que 70% dos alunos de sua classe tenham a Lição • A assinatura deste projeto será dada pelo Diretor do Mi-
da Escola Sabatina. nistério Pessoal.
• Todos os alunos deverão ter sua Lição, na versão para o Desafio 8:
Professor, Aluno ou Condensada. Participar de, pelo menos um, seminários de capacitação
• Serão aceitos aqueles alunos que têm acesso à Lição por para professores da ES.
meios de: Internet, pais, esposo, esposa, etc. • A Associação deverá promover trimestralmente reuniões
• Será considerada exceção o aluno que não sabe ler. de treinamentos ou atividades afins, para que os professores
• A Secretária da ES fará a avaliação nas classes, no decorrer cresçam nos aspectos espirituais e na arte do ensino.
do trimestre. • As técnicas aprendidas deverão ser compartilhadas na
Desafio 3: classe de professores, semanalmente.
Alcançar com a sua classe o alvo de 70% de Estudo Diário • A assinatura deste projeto será dada pelo Pastor Distrital e
da Lição. Departamental do Campo.
• No final do trimestre, o total de Estudo Diário deverá ser Desafio 9:
de 70% ou mais. Estar presente em, pelo menos nove (9) Sábados durante o
• O cálculo deverá ser feito do seguinte modo: Compara-se trimestre na classe de professores. Este desafio será assinado
o total de alunos presentes ao longo do trimestre com os pelo Diretor de ES.
Trimestre: Trimestre:
Professor nota 10
[1º] [2º] [3º] [4º] [1º] [2º] [3º] [4º]
Requisitos do Trimestre Assinatura do lider: Assinatura do lider:
1. Visita trimestral aos alunos Diretor da Escola Sabatina Diretor da Escola Sabatina
2. Mais de 70% dos alunos com lição da Escola Sabatina Secretaria da Escola Sabatina Secretaria da Escola Sabatina
3. Mais de 70% de estudo diário da lição da Escola Sabatina Dir. ou Sec. da Escola Sabatina Dir. ou Sec. da Escola Sabatina
4. Mais de 70% dos alunos participando dos pequenos grupos Diretor do Ministério Pessoal Diretor do Ministério Pessoal
5. Alvo de ofertas da unidade alcançado (média trimestral) Secretária da Escola Sabatina Secretária da Escola Sabatina
6. Matrícula de um amigo visitante na Escola Sabatina Diretor da Escola Sabatina Diretor da Escola Sabatina
7. Pelo menos uma pessoa batizada no trimestre Diretor do Ministério Pessoal Diretor do Ministério Pessoal
9. Presença na classe dos professores (pelo menos 9 vezes) Diretor da Escola Sabatina Diretor da Escola Sabatina
10. Ter elaborado um plano missionário para a unidade Diretor do Ministério Pessoal Diretor do Ministério Pessoal
Bonus: 1. Dirigir uma Escola Sabatina Filial Diretor da Escola Sabatina Diretor da Escola Sabatina
Bonus: 2. Dirigir o programa da Escola Sabatina num Sábado Diretor da Escola Sabatina Diretor da Escola Sabatina
Escola Sabatina • 9 |
Capítulo 2
O Professor,
uma peça Chave
Os 3 “Ps” DO PROFESSOR DE ESCOLA SABATINA. o mínimo possível? Nossa responsabilidade para com cada
Neste momento, na América do Sul temos 9.697 igrejas e um de nossos irmãos não termina por ocasião do batismo,
8.192 congregações, que a cada Sábado chegam a 2.469.857 mas começa bem nesse momento.
de membros nos oito países que compõem nossa Divisão. (2) Como vamos resistir aos enganos de Satanás? Em muitas
Os pastores na América do Sul somam 2.021 e nossos pro- oportunidades, aparecem críticas que mostram claramen-
fessores de ES formam um exército de 177.532. Não sabe- te um alarmante infantilismo espiritual. O incrível dessas
mos como agradecer a Deus por este crescimento. críticas é que, às vezes, encontram terreno fértil no meio de
Ao redor do mundo, nossa Divisão destaca-se pelo seu cres- pessoas com pouco conhecimento ou preparo.
cimento vigoroso e saudável, sendo neste momento, a se- (3) Como vamos preparar um povo para se encontrar com
gunda Divisão no mundo em número de membros. Jesus? Cada minuto que se passa, mais se aproxima o glo-
Da Divisão Sul-Americana têm saído centenas de missio- rioso retorno de nosso Senhor. Certamente, não estamos
nários que trabalham em outros lugares do mundo. 18,47 reagindo como deveria ser, ainda existe uma grande mor-
% dos membros de todo o mundo estão na América do Sul. nidão.
A cada ano, agregam-se às nossas fileiras, mais de 240.000 (4) Como vamos dirigir nosso crescimento com tão pou-
membros. cos pastores? O galopante crescimento de nossos membros
Todas estas bênçãos nos motivam a ser profundamente não é acompanhado pelo mesmo crescimento em relação à
agradecidos a Deus. Sem dúvida, não poderíamos usar a quantidade de pastores, como seria o ideal.
expressão “satisfeitos”, pois cremos que Deus ainda tem no Estas quatro perguntas indicam desafios muito importan-
futuro, dias melhores e gloriosos para Sua Igreja na América tes.
do Sul. Definitivamente, o poder de Deus não tem limites; Quatro soluções simples e desafiantes.
ainda teremos bênçãos e manifestações mais assombrosas Pense nessas quatro possíveis soluções…
do poder de Deus.
(1) A apostasia é neutralizada ou diminui quando a igreja
Quatro Perguntas para Pensar:
está unida, ativa e é amigável.
Em meio a tantas bênçãos, detenhamo-nos por um momen-
(2) As críticas que sempre existirão perdem seu poder quan-
to para formularmos quatro perguntas inquietantes, que
do se encontram com um povo maduro e firmemente ci-
nos farão pensar com seriedade.
mentado na Palavra de Deus.
(1) Como vamos conservar tantos membros em nossa igre-
(3) A mornidão não suporta o calor do Espírito Santo em
ja? Se bem que a apostasia é inevitável, a Bíblia a prevê. É
uma igreja consagrada a Deus.
bem verdade que Cristo sofreu isto em seu grupo de discí-
pulos escolhidos. Porém, como fazer para que isto diminua (4) Mesmo que o aumento dos pastores seja lento, o cresci-
Escola Sabatina • 11 |
classe… Quem poderá personalizar melhor atenção pas- Pode ser que ela esteja sendo derramada nos corações ao
toral? O professor com 14 alunos ou o pastor com 1.156? nosso redor, mas nós não a discerniremos nem a recebere-
Quem poderá estar acompanhando mais de perto ao irmão mos”. Testemunhos para Ministros, pág. 507.
que passa por uma dificuldade? Em muitos casos, o profes- Deve desenvolver o POTENCIAL de cada aluno.
sor vive mais perto dos membros que o pastor. Às vezes, o Nem todos poderão realizar as mesmas tarefas, pois somos
pastor precisa percorrer longas distâncias para chegar às diferentes, dotados de dons e talentos diversos. O professor
igrejas que atende, e o professor vive ali. Como temos pou- que conhece seus alunos deve induzi-los, individualmente,
co pastores, sejamos inteligentes; utilizemos bem o tempo a colocar seus talentos no altar do serviço. Dar distintas res-
deles, pedindo-lhes que atendam os irmãos que têm dificul- ponsabilidades, criar oportunidades de serviço, desenvolver
dades especiais. planos e projetos desafiadores, preparar futuros professo-
“Não se há de animar aos nossos ministros a borboletear so- res; tudo isto é parte do ministério sagrado de um professor
bre as igrejas para repetir aos crentes, semana após semana, cristão.
as mesmas verdades. Possuímos uma verdade que é preciosa Deve PROMOVER a assinatura da Lição ES.
e salvadora” – EW - Manuscrito 93 – 17 – Set – 1909.
Alguns dos alunos não têm a lição e, por conseguinte, não a
No Futuro teremos mais provas. estudam diariamente, pelo simples fato de não ter captado a
Em relação aos eventos que sobrevirão sobre este mundo e a importância de fazê-lo. É privilégio do professor incentivar
igreja de Deus, não deveríamos ser alarmistas nem ingênu- todos os seus alunos tenham acesso à lição da ES. Especial-
os. Deus Se preocupou a ponto de nos dar descrições do que mente no período de renovação das assinaturas.
irá acontecer, através do Espírito de Profecia, para que nos O TERCEIRO “P” – O PROFESSOR TEM QUE SER O
preparemos adequadamente. PROFESSOR DE SUA CLASSE
Quando a crise do Sábado x Domingo estiver no auge do Destacamos três grandes desafios do professor de ES, a sa-
seu momento, chegará a hora em que perderemos alguns de ber: fazer pensar, participar os seus alunos e ajudá-los a pra-
nossos irmãos, templos, instituições e até pastores. Mesmo ticar o que foi aprendido.
que o inimigo possa destruir os “templos”… jamais poderá
Deve fazer PENSAR os seus alunos.
destruir “a igreja”. Nesta história temos a vantagem de co-
nhecer a última página... Se bem que não sabemos alguns Os educadores dizem que nem tudo o que se “ensina”, se
detalhes das páginas escuras que se nos depara o futuro, se “aprende” (falácia pedagógica). Há muitas condições que
conhecemos a última, então, preparemo-nos! No momento ajudam ou criam obstáculos nesse processo que é chamado
de prova, se forem fechados os templos, milhares de lares “Processo Ensino-Aprendizagem”. Por muito tempo, temos
devem abrir suas portas para abrigar a cada uma das classes dado mais importância ao ensino, do que à aprendizagem...
de ES em toda América do Sul. Nossa sociedade tem a tendência de pensar cada vez menos.
O SEGUNDO “P” – O PROFESSOR TEM QUE SER UM Na ES nosso alvo é que cada aluno pense e que cada vez o
PROMOTOR PARA SUA CLASSE. faça com mais freqüência. É, por outro lado, o alvo da Edu-
cação Cristã.
Em honra à verdade, poderíamos chamá-lo também de “lí-
der”, porém, por motivos nemotécnicos, temos escolhido “Cada ser humano criado à imagem de Deus, é dotado de
chamá-lo “promotor”. certa faculdade própria do Criador - a individualidade - fa-
Deve promover a PARTICIPAÇÃO de seus alunos.
culdade esta de pensar e agir. Os homens nos quais se desen-
volve essa faculdade, são os que encaram responsabilidades,
Nós nos referimos à participação na vida ativa da igreja, em que são os dirigentes nos empreendimentos e que influen-
seus planos, projetos e desafios missionários, em suas lutas, ciam caracteres. É a obra da verdadeira educação desenvol-
como parte da família, etc. ver essa faculdade, preparar os jovens para que sejam pen-
Não apenas porque o Senhor “necessita” de cada um de Seus santes e não meros refletores do pensamento de outrem”.
filhos, mas por estar trabalhando por outros é o melhor Educação, pág. 17
antídoto que se conhece contra a apostasia, o desânimo e Deve fazer PARTICIPAR os seus alunos.
o desalento. Da mesma maneira que uma criança deve ser
Diz um velho refrão: “O que escuto esqueço; o que vejo lem-
educada, desenvolvendo de forma harmoniosa, as faculda-
bro; o que faço aprendo”. Vivemos em uma sociedade que
des físicas, mentais e espirituais de sua vida... assim também
ama a participação, portanto devemos ter aulas participati-
o cristão deve escutar a Deus (Bíblia), falar com Deus (Ora-
vas. Como em muitas outras coisas da vida, é possível cair
ção) e fazer algo por outros, para que sua vida espiritual seja
em situações extremas. Uma delas seria a do professor que
equilibrada (Testemunho).
faz do estudo da lição um “sermão”, e o outro extremo, ter
Por esta razão, o professor é o diretor missionário de sua classes onde todos falam o que lhes parece... sem, contudo,
classe. Planeja e desenvolve com eles um plano missionário dar lugar ao “parecer de Deus”. Observemos que maravilho-
que seguem Sábado após Sábado. so equilíbrio mantém o Espírito de Profecia:
“A não ser que nos estejamos desenvolvendo diariamente na “Não é o melhor plano falarem os professores, unicamen-
exemplificação das ativas virtudes cristãs, não reconhecere- te, mas devem levar a classe a dizer o que sabe. Então, com
mos as manifestações do Espírito Santo na chuva serôdia. umas poucas observações ou ilustrações claras e breves, deve
| 12 • Enriquecendo a Escola Sabatina
o professor gravar-lhes na mente a lição”. CSES, pág. 115. poderíamos fazer isto na ES. Afirmando aos novos e antigos
Deve ajudar aos seus alunos a PRATICAR o que foi aprendido. membros da igreja e evangelizando os novos crentes e inte-
Segundo o pastor Betz, há quatro níveis de aprendizagem: ressados.
(1) A memorização, (2) A compreensão, (3) Poder extrair A PEDAGOGIA DO PROFESSOR - CRISTO COMO
um ensino e (4) Pôr em prática, o que foi aprendido. Nos te- PROFESSOR.
mas espirituais que estudamos na ES, isto é ainda mais real. (Síntese de “Professor Nota 10”. Adolfo Suarez, Prof. da
Milhares que conhecem, sem ter dúvidas ou erros quanto UNASP. Ed. Paradigma. 2004)
aos ensinos da Bíblia, no entanto se perderão, porque não O mundo da pedagogia está fazendo constantemente novos
têm decidido pôr em prática estas verdades. A missão má- questionamentos e reformulações. Em nosso meio, o me-
xima do professor de ES não é que seus alunos apenas SAI- lhor é seguir as práticas pedagógicas de Jesus. Impressionam
BAM, mas que SEJAM verdadeiros filhos de Deus. por ser tão simples, quanto eficazes: Não usava métodos ou
Dito de outra forma, o ensino na ES é como um trem que técnicas fixas, não estava limitado a um sistema, adaptava-
avança sobre dois trilhos: O primeiro é a Informação que se permanentemente a cada situação, usava as ferramentas
obtemos e damos aos alunos, através da Bíblia, lição, livros pedagógicas, mas não era escravo delas.
do Espírito de Profecia, etc. E o segundo é a Aplicação, que Ensinava de uma maneira simples, porém ninguém ensi-
deve ser prática e atual. Os dormentes que unem ambas a nava melhor que Ele; ninguém conduzia melhor os Seus
vias são a Reflexão Dinâmica. alunos; ninguém os cativou como Ele; ninguém impactou e
“Não é o melhor plano falarem os professores, unicamente, transformou mais vidas que Ele. Como pôde ter tanto êxito
mas devem levar a classe a dizer o que sabe…”. – CSES, pág. com uma pedagogia tão simples?
115. Observemos a pedagogia do Mestre em uma de Suas
Você já sonhou...com um professor, que só pelo poder de aulas mestras... no caminho de Emaús com dois de
Deus… torna-se pastor de sua classe, pois ama os seus alu- Seus discípulos.
nos, vive por eles, preocupa-se como professor em ensinar- ENSINANDO NO CAMINHO DE EMAÚS – LUCAS 24:13-35.
lhes no mais profundo sentido da palavra, fazendo-os pen-
(Síntese realizada de “Desafios e Oportunidades da Ação
sar, participar e sobretudo, luta para que cada aluno ponha
Pastoral com Adolescentes”. Silas de Oliveira. São Bernardo
em prática o que foi aprendido e finalmente, esse professor
do Campo, 2001).
obtém um maravilhoso efeito multiplicador, quando o pro-
motor inspira e dirige os seus alunos à ação em favor dos ou- (1) A Pedagogia do Caminho. Versos 13-15.
tros...? “A obra da Escola Sabatina é importante, e todos os
que se interessam na verdade devem esforçar-se por torná-la
próspera”. CSES, pág. 9. Iván Samojluk. 2006.
JESUS O GRANDE PROFESSOR.
Das 90 vezes registrados nos Evangelhos os títulos dados ao
Senhor, sessenta O chamaram de “Rabí”: Rabi provêm do
grego “Rhabbi”, do aramaico, Rabi, quer dizer “grande” ge-
ralmente, equivale a “Senhor”, porém é usado também de
forma mais restrita como título de distinção e respeito para
o professor da lei. Em João “Rabi” é o termo empregado para
se dirigir a Jesus, os que O reconheciam como Mestre.
O cargo de Mestre era uma honra nos dias de Cristo. Na
Escola Sabatina e na Igreja Adventista do Sétimo Dia, tam-
bém o é. Ele foi o Mestre perfeito; sempre saía da rotina.
Deveríamos imitá-Lo.
Jesus foi o Mestre perfeito. Seus ensinos, Sua atitude, Seu
amor pelos alunos, seus motivos, Sua preocupação com suas “Naquele mesmo dia, dois deles estava de caminho para
vidas, eram perfeitos. uma aldeia, chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta
“Ele educava homens revelando-lhes o caráter do Deus estádios. E iam conversando a respeito de todas as coisas
vivo”. CSES, pág. 110 sucedidas. Aconteceu que, enquanto conversavam e discu-
tiam, o próprio Jesus Se aproximou e ia com eles”.
Que todo obreiro exercite o máximo possível suas facul-
dades para trabalhar em harmonia com o plano de Deus... Eles iam falando dos últimos acontecimentos que os haviam
Aprenda o professor a mansidão e humildade de coração re- sacudido… Cristo apenas Se aproximou e caminhava com
veladas em Cristo, a fim de ser um verdadeiro mestre e con- eles; não disse nada… caminhava com eles… eles estavam
quistar seus alunos para Cristo, para que eles, por sua vez, se angustiados. Ele caminhava… Muitas vezes, enquanto ca-
tornem fiéis missionários na grande seara”. CSES, pág. 106 minhava, curava, pregava, escutava, ensinava e muitos O
seguiam.
Ele nos disse: Mateus 28:19-20. “… ensinando-lhes…” Bem
Escola Sabatina • 13 |
Caminhar ao lado do aluno equivale dizer-lhe: “Se você
precisa de mim, estou aqui”. Caminhar é estar presente fi-
sicamente. Nenhum método prospera sem essa presença. A
pedagogia do caminho, vai mais além do momento da classe
do Sábado pela manhã… inclui o que se ensina caminhando
fora das quatro paredes da igreja, nos ambientes informais.
Assim fez Ele com Nicodemos, com a mulher Samaritana,
com Zaqueu... etc.
(2) A Pedagogia do Silêncio. Versos 15-16.
Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o pró-
prio Jesus Se aproximou e ia com eles. Os seus olhos, porém,
estavam como que impedidos de O reconhecer”.
Cristo Se aproximou; caminhou com eles; Tudo isto, fez
em silêncio. Ele escutava antes de falar … não opinava
precipitadamente ou sem conhecimento. Jesus sabia que
as pessoas precisavam falar, desabafar... por isto, aproxi-
mou-Se em silêncio.
O silêncio é ref lexão e deve ser um exercício diário para
o professor e o aluno. Vivemos em um mundo agitado,
e por isso, não estamos acostumados a escutar, nem ao (5) A Pedagogia do Risco. Verso 25.
nosso próximo, nem a Deus. Devemos dar tempo para o “Então lhes disse Jesus: Ó néscios, e tardos de coração para
silêncio, à meditação, o encontro com Deus e Sua men- crer tudo o que os profetas disseram!”
sagem na Bíblia. Cristo escutou com atenção. Os relatos que narraram esta-
(3) A Pedagogia do Diálogo e da Pergunta. Versos 17–19. vam centrados no ocorrido em um final de semana e não
“Então lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa e nos ensinos milenares dos profetas. Cristo põe em risco toda
de que ides tratando à medida que caminhais?...”. Sua estratégia pedagógica ao chamá-los “néscios, e tardos de
Agora, Cristo quebra o silêncio, perguntando. Já havia escu- coração”. Com palavras duras Ele os fez ver que cegos pela
tado..., agora pergunta. Eles contestam com outra pergunta. dor, os acontecimentos de um só final de semana os havia
Cristo novamente pergunta. “Que coisas?” Assim Cristo de- feito esquecer as profecias messiânicas. Sua firme convicção
sencadeou um abundante diálogo. permitiu correr esse risco para poder falar de Moisés e dos
profetas.
Um bom professor sabe perguntar. Sabe iniciar um diálogo,
uma discussão. Quando alguém responde uma pergunta, Sem deixar de ser amáveis, às vezes, necessitamos correr ris-
deve organizar suas idéias; deve pensar. O professor cris- cos e ser enfáticos, porém, vale a pena, se isto nos permite
tão não só desperta e incentiva o intercâmbio de idéias, mas um estudo mais profundo do tema.
guia, para que estas cheguem a um bom final. Em algumas (6) A Pedagogia da Confraternização. Versos 28-31.
classes, fala-se muito… mas é necessário chegar a uma con- Estavam chegando ao destino, Emaús. O “Estranho” havia
clusão baseada na Palavra de Deus. Cristo não levantou ne- Se convertido em um Amigo. Convidaram-No a ficar com
nhum debate para deixá-lo sem conclusão. eles. Cristo aceita, e no momento da ceia, em plena comu-
(4) A Pedagogia da Memória. Versos 19-24. nhão e amizade, é reconhecido. É interessante que tenha
Logo, Cristo lhes pergunta “Que coisas?”, os discípulos sido reconhecido ali, naquele momento.
fazem uma breve síntese da vida, do ministério, da morte Muitas vezes, Cristo é mencionado, ensinando ao redor de
e da provável ressurreição de Seu Mestre. Poucas vezes, uma mesa. O ensino da Bíblia deve produzir comunhão.
uma pergunta tão simples provocou uma revolução men- Um dos momentos em que, tradicionalmente, estamos em
tal como essa. Precisavam falar e uma pergunta certeira comunhão é em torno de uma mesa. Na “mesa” da ES par-
lhes permitiu fazê-lo. tilham-se alimentos saborosos, como: o conhecimento, o
A memória é uma ferramenta muito útil na pedagogia. Sem amor, o calor humano, as lições espirituais, experiências,
memória, não há história. Sem memória, não há esperança. testemunhos, etc.
Sem memória, não há possibilidade de tomar decisões in- (7) A Pedagogia da Ausência. Versos 31-32.
teligentes. Deus apela à memória: “Lembrai-vos das cousas “...mas Ele desapareceu da presença deles. E disseram um ao
passadas ...”. Isa. 46:9. outro: Porventura não nos ardia o coração, quando Ele pelo
A Bíblia é justamente isto, a memória do que Deus fez tudo caminho nos falava, quando nos expunha as Escrituras?”
por Seus filhos, através dos tempos, como estes reagiram No melhor da festa, Cristo desaparece quando é reconheci-
perante Ele, e os resultados dessas reações. Um professor do… já havia cumprido Sua missão. Agora, podia Se ausen-
cristão deve recorrer à história milenar, registrada na Bíblia, tar, pois os discípulos podiam caminhar sozinhos. Ele lhes
quantas vezes for necessário. havia dado as ferramentas para pensar e agora podiam fazê-
Escola Sabatina • 15 |
Capítulo 3
O Professor
como Pastor
Na programação da ES o professor está 55 minutos à limita a visitar aos seus alunos; ama-os, protege-os de toda
frente de sua classe. Nos primeiros 10 minutos, dá as boas má doutrina, de todo perigo espiritual, cuida de sua vida
vindas, faz as anotações no cartão de registro de assistência, espiritual, etc.
confraterniza-se com a classe, apresenta as visitas ou os O PROFESSOR E O MINISTÉRIO DA VISITAÇÃO
novos membros. Organiza a visitação dos alunos ausentes, 1. Controla o endereço de seus alunos em um mapa,
etc. Aqui é onde ele se preocupa com cada aluno, como se marcando-os. Identifique o setor geográfico ou área que
fosse o seu “pastor”. você deve pastorear como professor.
O PROFESSOR COMO PASTOR 2. Você já está familiarizado com o lugar onde vivem seus
Na América do Sul temos um pastor para cada 1.156 irmãos alunos, agora deve planejar quando deve realizar cada uma
em média, e um professor de ES para cada 13,9 irmãos. O das visitas. Tome uma folha de papel, divida-as em colunas,
pastor tem uma média de 8,8 igrejas sob sua responsabilidade, segundo a quantidade de alunos que tiver a sua classe; com
enquanto o professor tem apenas uma classe de ES. Quem a ajuda de um calendário, anote os sábados à tarde em que
dos dois poderá dar uma atenção mais personalizada, o poderá realizá-las (ou em outro dia, conforme a viabilidade
Pastor ou o Professor? É imprescindível que o Professor seja de cada professor) e o sábado próximo, quando for à ES.
o Pastor de sua Classe. Junto aos seus alunos, organize a possibilidade de visitá-los
O professor se propõe, como primeira tarefa, visitar os na data agendada.
alunos, a fim de fazer uma amizade sincera. Procura 3. A visitação pode ser uma ou duas vezes por trimestre, no
conhecer a cada um, de acordo com a sua condição e cultura, caso de algum dos alunos more mais distante, pode ser feita
cuja finalidade será ajudá-lo em todos os aspectos. Atende uma visita semestral. Lembre-se que separar os alunos por
suas necessidades e se interessa por todos em tudo. Cria um área, cria um melhor ambiente para a visitação.
vínculo afetivo entre seus alunos e, com seu exemplo, faz 4. Estas visitas podem ser realizadas em companhia do
desaparecer todo antagonismo. coordenador de interessados ou líder missionário da classe.
“O professor deve estudar cuidadosamente a disposição É bom ir acompanhado pela(o) esposa(o), em caso de visitar
e o caráter dos discípulos a fim de adaptar os ensinos às os alunos do sexo oposto ou que vivem sozinhos.
necessidades peculiares aos alunos”. CPPE, pág. 231 5. Cada visita deve ser transformada em uma ocasião, para
Obviamente, no trabalho, como “pastor” o professor não se que se conheçam mais, para se animarem mutuamente na
Escola Sabatina • 17 |
Capítulo 4
O Professor
como
PROMOVENDO A PARTICIPAÇÃO
Promotor • Compartilhar experiências e testemunhos missionários.
A participação do aluno da classe no programa missionário • Coordenar toda ação missionária com os alunos de sua
da igreja não é um assunto relacionado com o fato de alcançar classe.
ou não os alvos ou objetivos que tenhamos… Trata-se de um • Se possível, acompanhar alguns dos alunos no trabalho
assunto que tem uma íntima relação com a vida espiritual de missionário.
nossa classe. Não é possível desenvolver uma vida espiritual Todas estas atividades apresentam três fases:
saudável, sem uma genuína preocupação com o próximo.
• (1) Motivação. Os trabalhos para Deus devem ser realizados
“A não ser que nos estejamos desenvolvendo diariamente por amor a Ele. Deve-se “desejar” fazer algo para Deus e esta
na exemplificação das ativas virtudes cristãs, não é a motivação correta; o amor às almas e a Deus.
reconheceremos as manifestações do Espírito Santo na
chuva serôdia. Pode ser que ela esteja sendo derramada nos • (2) Capacitação. Em geral, as pessoas “desejar fazer” o que
corações ao nosso redor, mas nós não a discerniremos nem a já “têm aprendido fazer”. Ninguém tem a culpa de não saber
receberemos”. Testemunhos para Ministros, pág. 507. fazer algo que nunca lhe tenha sido ensinado.
É privilégio e responsabilidade do professor de ES ajudar toda • (3) Equipar. A pessoa deve “ter com que” fazer o trabalho
sua classe a se comprometer com o programa missionário que “deseja” e “sabe” como fazer. Deve ter os materiais, com
da igreja. Seja através dos Pequenos Grupos, das Duplas os quais fazer o trabalho.
Missionárias, os Gideões, Instrutores Bíblicos, etc. Em todas estas atividades, o professor deve trabalhar em
O professor pode partilhar esta responsabilidade com um coordenação com o diretor do Departamento de Ministério
promotor missionário, diretor ou secretário missionário da Pessoal de sua igreja. Em relação, tanto aos planos, quanto
classe. Assim, deverão: aos materiais missionários.
• Levar o registro dos Estudos Bíblicos dados. DESENVOLVENDO OS DONS
• Convidar toda a classe a fazer oração intercessória em favor Cada ser humano é diferente do seu próximo, assim
de todos os interessados. como seus dons são também únicos. Todos devem ter a
oportunidade de fazer algo para o Senhor.
• Prover os materiais necessários para cada trabalho. (lições,
estudos bíblicos, etc.) É responsabilidade e prazer do professor, levar cada aluno a
pôr todos os seus variados talentos ao serviço de Deus. Para
Escola Sabatina • 19 |
Capítulo 5
O Professor
como
ENSINO E APRENDIZAGEM
Professor Características Distintivas do Adulto no processo da Aprendi-
Por muito tempo, acreditava-se que Ensino e Aprendizagem zagem.
eram palavras sinônimas ou, pelo menos, a segunda era 1.- Busca satisfazer suas próprias necessidades.
uma conseqüência quase matemática da primeira. O tempo 2.- É mais autônomo e menos dependente.
foi demonstrando que há uma infinidade de elementos que
3.- Quer que seus desejos sejam respeitados.
afetam ou ajudam neste processo.
4.- Tem uma experiência que deseja e pode partilhar. Enri-
No meio de nossa igreja, por muito tempo demos uma ên-
fase especial ao ensino e, às vezes, em detrimento da apren- quecer.
dizagem. 5.- Resiste às mudanças. Vê uma ameaça ante novas expe-
Características próprias do Adulto: riências.
1.- Retém a capacidade de aprender. 6.- Espera certo grau de comodidade física.
2.- Tem menos curiosidade. (Interessa-se por poucas coi- 7.- Está orientado a fazer mais tarefa de desenvolvimento,
sas.) superação e crescimento, que se relacionem com suas pró-
3.- É menos aberto às novas idéias. (Conservador). prias necessidades educativas.
4.- Muda lentamente. 8.- Está orientado a fazer o que lhe traz conseqüências prá-
5.- É mais independente. ticas próximas, sobre seus problemas e projetos presentes e
imediatos.
6.- Deseja provas. (Coloca-se como juiz.)
9.- Pode aprender em qualquer idade. (mesmo que não se-
7.- Deseja segurança. (Comodidade.)
jam nas mesmas condições.) É aconselhável fortalecer sua
8.- É prático. (Não quer entretenimentos, nem teorias.) confiança própria para o estudo.
9.- Teme fracassar. (Expor-se). 10.- Sua aprendizagem é um processo interno que envolve
10.- Busca proteger-se. todo o ser. Não se trata apenas de simples transmissão de
11.- Não lhe agrada ser dirigido. informações. Deve-se respeitar a satisfação das suas necessi-
12.- Tem um passado variado: Vivências, crises, êxitos, cul- dades pessoais e metas próprias estabelecidas.
tura, ambiente, família e trabalho. 11.- Produzir um clima favorável de aprendizagem.
| 20 • Enriquecendo a Escola Sabatina
a.- Comodidade, aceitação, respeito mútuo.
3. Sexta-feira à noite ou Sábado bem cedo:
b.- Liberdade de expressão.
“Mastigue” bem sua Lição!
c.- Companheirismo e apoio mútuo.
A. Estabeleça a relação com o tema principal.
d.- Aprendizagem centrada na pessoa e na equipe.
Cada lição é o elo de uma cadeia. Não é uma peça separada.
12.- Diagnosticar as necessidades dos aprendizes é básico Há uma unidade com os outros 12 temas do trimestre. Des-
para os facilitadores. cubra essa relação com os temas anteriores estudados e os
13.- Conseguir que o aprendiz participe no desenvolvimen- que serão abordados no futuro.
to dos trabalhos ou programas. B. Determine o tema principal.
Leia a lição do Sábado à tarde, a da sexta-feira, os títulos de
cada dia, os comentários e ajudas para o professor. Assim
M ot i va ç ão os.
descobrirá o tema principal que não se deve perder de vista
nstantemente motivad
60 % Necessitam ser co .
em nenhum momento.
ação de vez em quando
15 % Precisam de motiv C. Descubra as principais divisões.
tivação alguma.
5 % Não precisam de mo motivação.
Às vezes, coincidem com os títulos da lição e em outras oca-
e necessitam de forte
15% São inconstantes siões, não. Às vezes, as lições de dois ou mais dias podem ser
tivação alguma. agrupadas em um só tema.
5% Não reagem ante mo
D. Amplie seus conhecimentos ou elimine suas dúvidas.
Se necessário, amplie o tema através de: material auxiliar
que tem a lição da ES em sua edição para professores, ou-
COMO PREPARAR A LIÇÃO. tras versões da Bíblia, comentários ou livros do Espírito de
Profecia. Anote suas dúvidas para apresentá-las na classe de
Para o professor, há três momentos chaves no preparo da
professores.
lição:
E. Faça suas anotações na margem da lição.
1. Sábado à tarde: Primeira Vista.
Não tenha medo, não é pecado. Anote tudo o que pode ser
Inicia-se com o título. Qual a sugestão? Logo, trata-se de útil no momento de dirigir ou recapitular a lição.
descobrir, a priori, onde o autor quer levar o leitor nessa se- - Anote as perguntas que vai fazer; estejam ou não na lição.
mana. Continuando, lê-se o verso para memorizar e busca-
- Sublinhe tudo o que lhe interessa. Às vezes, são dados im-
se a relação com o título.
portantes. O significado de alguma palavra no grego, etc.
Lembre-se que o texto escolhido, por assim dizer, é o tex- Marque-a em especial.
to chave (é o texto que ganhou o coração do autor.) Uma
- Anote as ilustrações que vai usar. Faça símbolos ou marcas
vez feito o anterior, deve-se ler o Pensamento Chave duas
que o ajudem.
ou três vezes. (Sábado à tarde) e relaciona-se o título com
o verso para memorizar. Também convém observar as Per- - Anote as aplicações práticas que pensa fazer.
guntas para dialogar que aparecem na lição da sexta-feira. - Faça uma marca especial na ou nas citações que pretende
Finalmente, uma leitura do Índice lhe dará uma idéia clara ler.
da proposta do estudo para essa semana. F. Determine a participação do aluno.
“Como um meio de ensino intelectual, as oportunidades do Escolha alguma forma de participação de seus alunos. Pre-
sábado são incalculáveis. Que se aprenda a lição da Escola pare os elementos que pode precisar. Mas adiante, você en-
Sabatina, não olhando rapidamente ao texto da mesma no contrará várias opções.
sábado de manhã, mas estudando cuidadosamente para a
próxima semana, no sábado à tarde, com recapitulação di- 4. Classe dos Professores.
ária ou ilustração durante a semana. Assim a lição se fixará Sexta-Feira à noite ou Sábado bem cedo.
na memória, como um tesouro que jamais se perderá com- Partilhe suas anotações, descobertas e dúvidas com seus co-
pletamente”. CSES, pág. 43 legas professores.
2. Durante a Semana: Estudo Diário. TENHA UM PLANO DE ENSINO.
Tenha a constância de estudar a lição todos os dias. Às vezes, Para se chegar ao destino desejado, devemos tem um plano
é difícil, porém na maioria dos casos depende do fato de se de ensino. Há anos que se usa em nosso meio um simples
tornar um hábito. Precisa-se apenas de 6 minutos em média plano de ensino como este:
por dia para se estudar a lição. Torne esse tempo precioso!
“Todo professor, antes de assumir a direção de sua classe,
deve ter distintamente delineados na mente planos referen-
“O professor não deve limitar-se a repetir as palavras da li- tes ao que precisa fazer naquele dia e naquela ocasião”. li-
ção, mas precisa estar familiarizado não só com as palavras ção, mas precisa estar familiarizado não só com as palavras
como com as idéias”. CSES, pág. 118. como com as idéias”. CSES, pág. 118.
Escola Sabatina • 21 |
PLANO DE ENSINO DA ESCOLA SABATINA 45-60 anos: Planos para a velhice, saúde, aposentadoria.
B.- Necessidades.
LIÇÃO nº.……… Título: .......................................................... Fisiológicas: Água, comida, sono, exercício.
1. Verdade Central: (Em uma só frase). Segurança: Estabilidade, proteção.
.................................................................................................... Relacionamento: Afeto, cônjuge, família, amigos.
.................................................................................................... Auto-Realização: Auto-estima, êxito, status, apreço.
Faça uma lista dos fatos mencionados na lição que revelam Estéticas: Boa personalidade, beleza, presença.
a verdade central: C.- Crises da Idade.
.................................................................................................... Viuvez, divórcio, ausência dos seres amados, solidão, redu-
.................................................................................................... ção das forças, redução visual, pouca agilidade, sentimentos
.................................................................................................... de inutilidade, temores, etc.
2. Necessidades na vida dos meus alunos: (Uma breve lista “O professor deve estudar cuidadosamente a disposição e o
das necessidades dos alunos.) caráter dos discípulos a fim de adaptar os ensinos às neces-
.................................................................................................... sidades peculiares aos alunos”. CPPE, pág. 231.
.................................................................................................... 3.- Alvo da Lição.
…………….................................................................................. Perguntas:
3. Alvo da lição: (Resuma em uma frase, aonde quer che- Para que foi escrita esta lição?
gar com o estudo e a discussão da lição – Comece com um Que quero conseguir com ela?
verbo.) Que necessidades atende de meus alunos?
.................................................................................................... Que erros de conduta esta lição corrige? Meus, de minha
.................................................................................................... família, de meus alunos, etc.
.................................................................................................... Como seria o mundo, se esta lição fosse praticada? Minha
4. Estratégias de atenção e participação: (Anote o que tem igreja, a classe, minha família.
que contar, mostrar ou fazer para captar a atenção e envol- Deve ser: Curto para ser lembrado, Claro para ser escrito e
ver os alunos no assunto da lição. Específico para ser medido.
…………….................................................................................. 4.- Estratégias de Atenção e Participação –
.................................................................................................... Conte, Mostre, Peça para fazer.
.................................................................................................... 1.- Diga: Peguem a lição e abram... (Idem Bíblia)
5. Tarefas para o aluno: (Atividades de acordo com o alvo da 2.- Diga: Vamos ler todos juntos...
lição que leve o aluno a descobrir e aplicar na vida, a verdade 3.- Diga: Vamos anotar quantas provas bíblicas encontra-
central. Que desperte o desejo de atuar! remos na lição de hoje...
.................................................................................................... 4.- Diga: Vejam esta frase da lição...
…………….................................................................................. 5.- Diga: Procurem o contexto deste verso...
.................................................................................................... 6.- Peça-lhe para marcar as frases e palavras-chave.
7.- Apresente um problema e peça a solução, de acordo
1.- A Verdade Central. com a lição.
É o ensino básico que a lição deseja deixar. Leia o título; 8.- Subdivida a classe e peça para que descubram solu-
tente dar-lhe uma nova redação; leia o resumo do Sábado à ções ou identifiquem algo.
tarde e cada um dos títulos da semana e perceberá qual é o 9.- Mostre a referência na margem da Bíblia e explique o
tema geral. Resuma-o em uma só frase. seu uso.
2.- As Necessidades de seus alunos. 10.- Distribua uma pequena lista de opiniões e peça que
Você as conhece, pois os tem visitado. Agora que tem em identifiquem as corretas e as erradas, de acordo com a lição.
mente qual é o tema ou a verdade central, pense em que ne- 11.- Peça para que comparem e classifiquem.
cessidades atende, das que possuem os seus alunos. As ne- 12.- Perguntas:
cessidades gerais são:
a.- Que captem a atenção.
A.- Focos de Atenção.
b.- Que estimulem o diálogo.
00-30 anos: Conclusão – estudos, trabalhos, casamento, adap-
c.- Que demonstrem ao professor o quanto sabe o aluno.
tação da vida conjugal.
d.- Que conduzam à reflexão e à participação.
30-45 anos: Estabilidade, família, educação dos filhos.
e.- Que propiciem oportunidades de manifestar-se.
Escola Sabatina • 25 |
que se tem à mão. Este processo se chama estudo indutivo escolhe um verso chave da lição da ES, de preferência um
da Bíblia. É extrair um ensino a partir de fatos concretos. que peça algum tipo de mudança em nosso pensamento ou
17. Desenho Criativo. O único material necessário é papel e estilo de vida. Cada pessoa responde por escrito a pergunta:
lápis. Os membros da classe usam o desenho para expressar Se levo a sério este verso, que mudanças deveriam ocorrer
suas crenças, sentimentos e pensamentos em relação a algum em minha vida?
aspecto da lição da ES. Este método não verbal de comunica- 25. Exame de Conhecimento. Como um dos passos da apli-
ção pode produzir experiências muito significativas. Isto não cação, a prova ajuda o aluno a revisar a lição e assinalar com
é uma prática de arte; é um meio de se expressar. O professor exatidão os temas importantes. Isto também pode dar uma
relaciona a experiência com um aspecto específico da lição. indicação quanto ao êxito da experiência ensino-aprendiza-
18. Equipe de Ouvintes. Ao expor o assunto, divida a clas- gem. Algumas das perguntas poderiam ajudar o estudante a
se em pequenos grupos (3 a 5 membros). Cada grupo recebe ver a forma de aplicar isto à sua própria vida.
uma pergunta específica para responder ou pontos para bus- APLIQUE A LIÇÃO AO DIA DE HOJE
car a exposição. Após a conclusão do trabalho, solicite a cada Muitas pessoas conhecem as Escrituras, muito bem…
grupo que partilhe suas respostas ao grupo geral. Depois, o porém, perderam-se, pois não têm decidido aplicar seus
professor deve resumir as contribuições e fazer a aplicação. ensinos e lições em sua vida. É vital que o que estudamos
19. Paniel de Reação. Esta é uma variação do método de ex- hoje, mesmo que haja ocorrido a centenas ou milhares de
posição e funciona bem com uma classe grande, como quan- anos pode valer para o dia de hoje.
do uma pessoa ensina a todas classes de adultos. O professor Os Três Níveis de Conhecimento e suas Perguntas (Elvio Soto).
apresenta os pontos sobresselentes da lição da ES em 15 minu- (1) – Primeiro Nível: INFORMATIVO – É o primeiro nível
tos. Um grupo pertencente à classe ou a um painel formado do conhecimento, simplesmente informativo, enciclopédi-
por especialistas reagem à apresentação, analisando durante co, cognitivo. A este nível correspondem as seguintes per-
25 minutos os temas chave. O professor conclui a seção com a guntas:
aplicação. É necessário e essencial ser estrito com o horário.
QUÊ – QUEM – QUAL – ONDE – QUANDO
20. Concordar - Não Concordar. O professor prepara uma
série de frases com opiniões baseadas na lição. Deveria dar É simplesmente acumulação de dados, personagens, lugares,
uma cópia a cada membro ou oferecer o papel e pedir à datas, conceitos ou noções. Neste nível predominam os co-
classe que enumere suas respostas em forma consecutiva. nhecimentos acumulados na memória.
Assim, o professor lê as declarações de opinião e os mem- (2) - Segundo Nível: FORMATIVO - Este conhecimento é
bros escrevem as palavras “concordo” ou “não concordo”. mais profundo que o anterior. Sobre a base de uma correta
As declarações devem desafiar e aprofundar o processo de informação, por meio deste nível, é possível explorar as pos-
pensamento superior. Estas declarações e respostas se trans- sibilidades da formação cognitiva e psicoafetiva. As pergun-
formam na base para a discussão em classe. Cada um parti- tas que correspondem a este nível são:
cipa pensando nos assuntos chave da lição. Outra variante é COMO – POR QUE – PARA QUE
o “falso” e “verdadeiro” designando as declarações. Ao tratar de dar resposta a estas interrogações, notamos que
21. Discussão depois de um filme. Depois de apresentar o já não podemos dar respostas apenas de conhecimentos ad-
filme ou vídeo, o professor faz perguntas à classe. O filme ou quiridos, demandam reflexão, um nível mais profundo do
vídeo não deveria durar mais que 15 minutos e deveria estar conhecimento e da vida. Neste nível, formam-se não apenas
claramente relacionada com a lição da ES. O grupo deveria os conceitos importantes da vida, mas também os ideais, as
ser estimulado a fazer anotações durante a projeção, com o atitudes e os valores.
fim de discutir a apresentação de forma mais inteligente. Esta (3) – Terceiro Nível: TRANSFORMATIVO – Apesar de que
poderia ser uma excelente atividade para o Sábado à tarde, de- o nível formativo é mais profundo que o informativo, não é
pois de um almoço de confraternização com todos os mem- mais o profundo e vital. Jesus Cristo não prometeu formar
bros da classe. Não é fácil conseguir um filme adequado. meros repetidores dos conhecimentos adquiridos, mas pes-
22. “O que gostaria de fazer?” O professor expõe um pro- soas transformadas para a honra e glória do Deus Vivente.
blema da vida real e que deveria ser real, prático e de prefe- As perguntas importantes para chegar a este nível, são:
rência, com algum tom emotivo. Este poderia ser excelente E AGORA: QUE DEVEMOS FAZER?
para uma aplicação.
O QUE FAREMOS?
23. “Como sua vida poderia ser diferente?” “Se colocadas em
COMO DEVEMOS ENFRENTAR ESTA SITUAÇÃO?
prática, as verdades especiais desta lição da ES, de que forma
sua vida seria diferente? O professor, por certo deveria iden- A aplicação pessoal é a chave para chegar ao compromisso
tificar as “verdades especiais”, as quais se refere. O professor de vida. O conhecimento adquirido e o caráter cristão plas-
expõe a pergunta, entrega o material para escrever e permite mado devem manifestar-se em uma vida transformada pela
5 minutos para a atividade. Então, iniciando, o professor lê graça de Deus. Há que aprofundar os níveis de conhecimen-
sua própria resposta e depois, cada um faz a sua. to até chegar ao transformativo, experiencial e vital. Não
apenas informar à mente, mas também formar o coração, o
24. Encontro de Estudo Profundo da Bíblia. O professor
caráter e transformar a vida para a glória de Deus.
A Escola Sabatina é o coração da Igreja e seus É o instrumento idealizado por Deus para
professores uma parte vital desse coração que manter unida Sua igreja, enquanto se prepara
pulsa e dá vida à igreja. para a Volta de Jesus.
A Escola Sabatina deve ser o ambiente onde A Escola Sabatina nos afirma que somos uma
a ênfase no estudo da Bíblia, na oração e na família com cerca de 17 milhões de membros ao
testificarão devem ser salientados. O lugar redor da terra. Assegura-nos de que temos uma
onde o “Pequeno Grupo da igreja” se torna um missão mundial, e que temos uma unidade
instrumento por meio do qual se preserva o doutrinária; além de proporcionar alimento
vínculo com o aluno e atende suas necessidades. espiritual para toda a família da igreja.
Escola Sabatina • 29 |
Guías de Estudo da Bíblia
Lição dos Adultos
A Lição da Escola Sabatina dos Adultos é o carro-chefe das publicações adventistas. Publicada em todo o mundo, existe, em português,
em três versões: edição do Aluno, com o texto básico da Lição, na forma de guia de estudo da Bíblia; edição do Professor, com
comentários adicionais destinados a enriquecer a compreensão da Lição por parte do professor; e edição Condensada, com texto
simplificado e resumido, para atender às faixas de menor poder aquisitivo.
A Lição da Escola Sabatina dos Adultos tem três objetivos básicos: aprofundar o conhecimento bíblico da Igreja; esclarecer as implicações
doutrinárias dos textos bíblicos estudados; e inspirar a Igreja a manter um relacionamento mais íntimo com Deus.
Lição dos Jovens
O objetivo da Lição dos Jovens é proporcionar aos jovens entre 15 e 30 anos uma fonte de estudos devocionais que sirva para discussão
nas unidades da Escola Sabatina. Ela pode ser estudada também pelos que usam a Lição dos adultos, pois ambas tratam do mesmo
assunto e contêm a mesma seqüência de perguntas. Um grupo de estudantes e profissionais adventistas ao redor do mundo produz
em conjunto a Lição dos Jovens. Mais de 200 pessoas contribuem cada ano com idéias e textos, o que torna esta Lição bastante rica
em experiências.
Lição dos Adolescentes
A Lição dos Adolescentes se destina aos jovens de 13 a 15 anos. Com linguagem de fácil compreensão, ela trata dos assuntos mais
interessantes para essa faixa etária, sob a ótica cristã. Traz histórias bíblicas, conceitos morais, testemunhos pessoais e ajuda o
adolescente a refletir sobre sua vida, seu relacionamento em família, na igreja, entre amigos e, sobretudo, seu convívio com Deus.
Lição dos Juvenis
A Lição dos Juvenis destina-se a meninos e meninas, alunos da 5a a 8a séries do curso fundamental. É preparada tendo em vista as
características próprias de desenvolvimento e crescimento nessa fase da vida, que pode ir dos 9 aos 13 anos de idade.
Tendo em vista os propósitos básicos da Escola Sabatina, a Lição dos Juvenis oferece a oportunidade de educar os juvenis no campo
espiritual, ajudando-os a perceber a importância de construir relacionamentos sólidos com o semelhante e com Jesus Cristo. Visa
também a memorização de porções bíblicas e a missão de cada um na pregação do evangelho.
Lição dos Primários
A Lição da Escola Sabatina dos Primários abrange a faixa etária dos 7 aos 10 anos.
Dependendo do aprendizado e das circunstâncias de cada igreja, essa faixa etária
poderá ser antecipada para os 6 anos.
Lição do Jardim da Infância
Na Igreja Adventista do Sétimo Dia, crianças entre 3 e 6 anos de
idade são incluídas na classe do Jardim de Infância. Contudo, o
desenvolvimento das crianças varia de uma para outra. Por essa
razão, o conhecimento de cada criança dessa faixa etária é muito
importante. Um bom critério para uma criança passar para a classe
dos Primários é que ela já saiba ler.
Lição do Rol do Berço
A Lição do Rol do Berço é para crianças desde o nascimento até os
três anos de idade. Contudo, tanto o material do Rol quanto o material
do Jardim são adaptáveis para crianças de quatro anos, de acordo com
o amadurecimento de cada uma.
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Sites com idéias, sugestões e subsídios
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www.absg.adventist.org
Guías de Estudo para Adultos
www.adventsource.org
Recursos Adventistas
www.adventistbookcenter.com
Centro de Livros Adventistas
www.adventistmission.org
Missões Adventistas
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www.creativeministry.org www.cq.adventist.org www.sabbathschool.com www.absg.adventist.org
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Idéias Criativas Site Oficial da Lições Revista com auxiliar para diretores Guías de Estudo para Adultos
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www.hopetv.org
Canal de TV Adventista - Inglês
www.gracelink.net
Site do Elo da Graça
www.ssu.adventist.org
Site “Universidade da Esc. Sab.”
www.dsa.org.br
Site da Divisão Sul-Americana
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www.aces.com.ar
Casa Editora Sul-americana
www.ueb.org.br
Site da União Este
www.cpb.com.br
Casa Publicadora Brasileira
www.unb.org.br
Site da União Norte
Escola Sabatina • 31 |
www.ucb.org.br
Site da União Central
www.usb.org.br
Site da União Sul
www.ucob.org.br
Site da União Centro Oeste
www.uneb.org.br
Site da União Nordeste