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SECRETARIA DE ESTADO DE

DEFESA SOCIAL

PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO
(EXTRATO)

2005
ÍNDICE

PG.GP.01.01 – Segurança, 03

POP.GP.01.02 – Revista no Preso e Seus Pertences, 14

POP.GP.01.21 – Algemar o Sentenciado, 19

POP.GP.01.03 – Definição da Localização da Cela para o Preso, 21

POP.GP.01.04 – Condução e Retirada do Preso da Cela, 24

POP.GP.01.05 – Realização de Revista no Preso, 26

POP.GP.01.06 – Análise da Viabilidade do Atendimento e Planejamento da Movimentação Interna do


Preso na Unidade, 28

POP.GP.01.07 – Movimentação do Preso ao Trabalho, Escola, Visitação e para o Horário de Lazer, 35

POP.GP.01.08 – Análise da Viabilidade da Realização de Escolta Externa, 38

POP.GP.01.09 – Planejamento da Escolta Externa, 40

POP.GP.01.10 – Realização de Revista no Preso e nos Seus Pertences para a Escolta, 45

POP.GP.01.11 – Realização da Escolta Externa de Preso, 51

POP.GP.01.13 – Cadastro e Credenciamento de Visitas do Tipo Advogado aos Presos, 55

POP.GP.01.15 – Revista no Visitante e nos Seus Pertences, 61

POP.GP.01.16 – Cadastro e Credenciamento de Visitas de Prestadores de Serviço da Unidade, 68

POP.GP.01.17 – Cadastro e Credenciamento de Visitantes à Penitenciária, 71

POP.GP.01.18 – Realização de Revista em Servidores, Visitas Oficiais, Convidados e nos Seus,74

POP.GP.01.19 – Realização de Vistoria em Veículos, Ocupantes e Cargas, 79

POP.GP.01.20 – Acompanhamento do Preso no Pavilhão, 83

PL.GP.01.01 – Plano de Emergência, 92

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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL

PROCEDIMENTO DE GESTÃO

SEGURANÇA

PG.GP.01.01

1. OBJETIVOS
Estabelecer princípios gerais para a segurança das penitenciárias.
2. FUNDAMENTOS LEGAIS

- Lei Federal n. 7.210, de 11 de julho de 1984, que institui a Lei de Execução Penal.

- Lei n. 11.404, de 25 de janeiro de 1994, que contém normas de execução penal.

- Lei n. 12.492, de 16 de abril de 1997, que dispõe sobre o sistema de revista nos estabelecimentos prisionais do
Estado e dá outras providências.

- Lei n. 12.936, de 08 de julho de 1998, estabelece diretrizes para o sistema prisional do Estado e dá outras
providências.

- Lei n. 13.054, de 23 de dezembro de 1998, que dispõe sobre o transporte de preso provisório ou preso e dá outras
providências.

- Lei n. 13.955, de 20 de julho de 2001, que dispõe sobre o livre acesso de autoridades aos estabelecimentos
carcerários.

- Portaria Conjunta n. 05, de 27 de dezembro de 2002, que dispõe sobre procedimentos de matrícula e
transferência de presos.

- Resolução Conjunta n. 6.175, de 13 de novembro de 2003, que dispõe sobre o cumprimento de alvará de soltura
dos presos custodiados nas Penitenciárias.
3. ABRANGÊNCIA
Esta Norma se aplica a todas as penitenciárias.
4. DEFINIÇÕES
4.1 Penitenciária: Estabelecimento subordinado à Secretaria de Estado de Defesa Social e vinculado
diretamente à Subsecretaria de Administração Penitenciaria destinada à custódia de presos presos.

4.2 Área interna: Terreno e prédios existentes no interior das penitenciárias, sendo este considerado o espaço
delimitado pela muralha e pela portaria.
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4.3 Área externa: Terreno e prédios existentes nas áreas pertencentes à penitenciária a partir da muralha e da
portaria até o limite da propriedade estatal.

4.4 Muralha: Muro que circunda a área interna da penitenciária, contendo passadiços e guaritas para vigilânci a.

4.5 Preso preso: Preso custodiado em penitenciárias que, tendo condenação transitada em julgado, encontram-
se em execução de pena, ainda que provisória.

4.6 Execução provisória: Execução da pena baseada no trânsito em julgado da sentença condenatória para o
órgão acusador, estando pendente recurso da defesa.

4.7 Guia de Recolhimento: Documento encaminhado pelos órgãos judiciários para a Superintendência de
Segurança e Movimentação Penitenciária em que se solicita vaga em penitenciária para o indivíduo preso, de
acordo com o artigo 106 da Lei de Execução Penal. Será provisória nos casos de execução provisória.

4.8 Cadastramento de visita ao preso: Ato de registrar informações da pessoa que deseja visitar preso em
unidade penitenciária.

4.9 Credenciamento de visita ao preso: Ato de liberar a visita à pessoa que a solicitou e que tenha sido
anteriormente cadastrada.

5. COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES
5.1 Subsecretário de Administração Penitenciária: Gerenciar diretamente as superintendências a ele
subordinadas e as penitenciárias, orientando-se pelas diretrizes e normas gerais da SEDS.

5.2 Diretor da Superintendência de Segurança e Movimentação Penitenciária: Autorizar as matrículas e


transferências de presos tendo em vista a capacidade das penitenciárias, o perfil destas e as características dos
presos.

5.3 Diretor da Superintendência de Coordenação da Guarda Penitenciária: Ditar os procedimentos de


trabalho dos agentes penitenciários e tratar dos procedimentos de segurança das unidades.

5.4 Diretoria de Segurança da Superintendência de Segurança e Movimentação Penitenciária: Auxiliar na


avaliação de locais de construção de unidades penitenciárias, conforme a demanda por vagas apresentada.

5.5 Diretoria de Cadastro e Movimentação Penitenciária/SSMP: Controlar a capacidade de presos das


penitenciárias, gerenciando as vagas disponíveis e ocupadas, providenciando a movimentação externa dos presos
entre unidades prisionais, autorizadas pelo Superintendente de Segurança e Movimentação Penitenciária.

5.6 Direção da Penitenciária: Composta pelos diretores geral, de segurança, administrativo, e de atendimento e
reintegração social; observar fielmente as orientações e normas relativas à segurança e procedimentos dos agentes
penitenciários.
6. DESCRIÇÃO
6.1 Ingresso do preso

6.1.1 Para os presos em execução de pena, ainda que provisória, a autorização de matrícula sempre será
antecedida do envio de Guia de Recolhimento pelo Juiz à Superintendência de Segurança e Movimentação
Penitenciária, contendo:
- nome completo do preso, com sua qualificação civil e o número de registro geral no órgão oficial de
identificação;
- cópia da denúncia, sentença e acórdão, se houver;
- certidão de trânsito em julgado, pelo menos para o órgão acusador;
- folha de antecedentes criminais, fornecida pela Polícia Civil;
- atestado carcerário emitido pela autoridade policial onde se encontra detido o preso, contendo tempo de
pena cumprido no local, bem como datas de entrada e saída, datas de fugas e recapturas e, se houver, o
tempo de trabalho;
- atestado médico, certificando se o preso é ou não portador de doença infecto-contagiosa.

6.1.1.1 Caso o indivíduo não possua identificação junto ao órgão oficial de identificação do Estado, a
Superintendência de Segurança e Movimentação Penitenciaria devolverá a Guia de Recolhimento à
comarca de origem, cientificando o Juiz competente da impossibilidade de atendimento do pedido.

6.1.2 As solicitações de transferências feitas pelo Juiz da execução penal devem ser precedidas de novas
guias de recolhimento que contenham o motivo pelo qual se pede a transferência.

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6.1.3 As autorizações de transferências solicitadas pelo Diretor Geral da penitenciária ou pelo preso devem
conter o motivo da solicitação.

6.1.4 O atendimento às solicitações de vagas respeitará a ordem de antiguidade do pedido, bem como
orientar-se-á pela região em que a família do preso se encontra, região de condenação, sexo, idade e regime
de cumprimento de pena.

6.1.4.1 Nos casos de rebeliões, motins, inadaptação às normas da penitenciária, doenças ou


enfermidades graves, prisão de policiais, ex-policiais, e servidores da administração da justiça criminal, ou
outros casos excepcionais, a critério da Superintendência de Segurança e Movimentação Penitenciária, não
será observada a ordem de antiguidade.

6.1.4.2 A admissão em penitenciária próxima ao local de residência da família do preso, região de


condenação, sexo, idade, regime de cumprimento de pena e tempo de pena não serão observadas nos
casos em que não existir penitenciária que possa atender a esses critérios, bem como nos casos em que o
perfil do preso ou a manutenção da segurança do sistema penitenciário indicar a admissão em penitenciária
diversa.

6.1.5 A Superintendência de Segurança e Movimentação Penitenciária, sempre que solicitada por


autoridade competente, apresentará a lista de espera elaborada segundo os critérios de antiguidade do pedido
e região de residência da família do preso, bem como relatório dos pedidos atendidos em que conste, também,
as solicitações atendidas sem observância das regras supracitadas.

6.1.6 O preso foragido de penitenciária não tem garantia de manutenção da vaga no sistema penitenciário
após 48 (quarenta e oito) horas sem que tenha sido recapturado ou se apresente espontaneamente. A
autoridade interessada deverá fazer nova solicitação de vaga, e o preso será novamente cadastrado na lista de
espera, seguindo os procedimentos descritos no item 6.1.4.

6.1.7 As matrículas e transferências autorizadas serão publicadas no Diário Oficial do Estado de Minas
Gerais, e a apresentação do preso na penitenciária de destino deve se efetuar em no máximo vinte dias, a
contar da data da publicação.

6.1.8 A penitenciária não receberá preso após a data limite para a matrícula ou transferência, conforme o
item 6.1.7.

6.1.9 O preso não será admitido na penitenciária antes da publicação das referidas autorizações, salvo os
casos de rebelião, motim, inadequação às normas da penitenciária ou enfermidade grave, em que o Diretor
Geral consultará à Superintendência de Segurança e Movimentação Penitenciária que, então, ratificará as
autorizações, se for o caso.

6.1.10 A Superintendência de Segurança e Movimentação Penitenciária comunicará a autorização de


matrícula ou transferência para o juiz da execução, autoridade policial, penitenciária de destino e, em se
tratando de transferência, à penitenciária de origem.

6.1.11 Ao apresentar o preso na unidade de destino, a escolta deverá exibir documento em que conste a
identificação e qualificação completa do preso, sem o que, a penitenciária não deverá recebê-lo.

6.1.12 Nos casos de transferência entre unidades prisionais da SEDS, o preso será apresentado à unidade
de destino junto com o seu Prontuário Geral Padronizado de Saúde e Prontuário Geral Padronizado Jurídico.

6.1.13 A penitenciária não receberá presos provisórios, exceto em casos excepcionais ou emergenciais por
prazo determinado, a critério e com autorização da Superintendência de Segurança e Movimentação
Penitenciária.

6.1.13.1 O preso provisório é apresentado na unidade penitenciária junto com a respectiva Folha de
Antecedentes Criminais fornecida pela Polícia Civil de Minas Gerais.

6.1.14 A penitenciária que possuir presos provisórios deverá mantê-los em locais diversos daqueles
destinados aos presos definitivamente condenados, sendo vedado o contato entre eles.

6.1.15 O preso apresentado à penitenciária terá o corpo revistado e os pertences vistoriados.

6.1.15.1 O preso que apresentar lesões em qualquer parte do corpo será levado a
exame de corpo delito, antes de sua admissão na unidade.

6.1.15.2 A situação apresentada pelo preso ao ser recebido na unidade de destino


será inscrita em cópia do oficio de encaminhamento do preso.

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6.1.15.3 Todo objeto ou pertence irregular encontrado com o preso será guardado
em local próprio.

6.1.15.4 A irregularidade que constitua crime dará ensejo à elaboração de boletim de


ocorrência policial, sendo o preso encaminhando para a Polícia Civil.

6.1.15.5 Toda irregularidade é registrada em comunicado interno da unidade.

6.1.16 O preso apresentado à penitenciária deverá ter apenas pertences de uso pessoal: objetos ou
materiais de higiene e beleza, roupas, calçados e similares.

6.1.16.1 Os uniformes, peças de vestuário e roupa de cama fornecidos pela


penitenciária de origem permanecerão nesta.

6.1.17 Após o procedimento do item 6.1.16, o preso será submetido a uma entrevista inicial,
devendo ser observado o seguinte procedimento:

- confrontar os dados pessoais constantes em documento de encaminhamento do preso, bem como o


declarado pelo mesmo com os dados constantes no Sistema INFOPEN;
- registrar admissão do preso no Sistema INFOPEN;
- colher e registrar as características físicas, medidas, tatuagens, sinal particular e peculiaridades;
- atualizar, no Sistema INFOPEN, dados básicos do preso (profissão, estado civil, religião, grau de
instrução e procedência).
- registrar alcunha, caso possua;
- registrar outra identificação, caso possua;
- registrar endereço;
- registrar documento, caso possua;
- registrar comparsas e inimizades, caso haja conhecimento;
- emitir memorando de admissão em três vias, sendo uma cópia para arquivar no núcleo de segurança,
uma cópia para ser arquivada no Prontuário Geral Padronizado Jurídico (PGPJ) e uma cópia para ser
arquivada no Prontuário Geral Padronizado de Saúde (PGPS).

6.1.18 Nesta fase, será entregue ao preso kit pessoal composto de:

- um tubo de pasta de dentes;


- uma escova de dentes;
- um rolo de papel higiênico;
- uma barra de sabão;
- um lençol;
- uma fronha;
- uma toalha de banho;
- um cobertor.

6.1.18.1 Os itens acima relacionados serão fornecidos periodicamente pela penitenciária,


conforme a necessidade.

6.1.19 Também nesta fase serão disponibilizados para o preso, e durante a permanência deste, os
seguintes objetos:

a) duas calças;
b) duas bermudas;
c) duas camisas de malha;
d) uma blusa de frio de lã;
e) uma sandália tipo havaiana;
f) um copo plástico;
g) uma colher plástica.

6.1.19.1 Os objetos indicados no item anterior, em a, b, c, d e e, compõem o uniforme do


preso.

6.1.19.2 Os objetos dispostos acima poderão ser acrescidos em itens ou em quantidade,


nos casos em que o preso exerça algum trabalho na unidade.

6.1.20 Após o procedimento de admissão, a penitenciária comunicará o ato ao Juiz da Comarca da


execução penal do preso e ao Juiz da execução penal local.

6.1.21 O preso deverá ser encaminhado a local apropriado, no qual permanecerá isolado, por um
período de trinta dias para classificação.

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6.1.21.1 O preso neste período, estará impedido de receber visitantes, estudar, trabalhar e tomar banho
de sol.

6.1.21.2 O prazo poderá ser estendido, caso a área técnica não disponha de tempo para realização dos
procedimentos necessários.

6.2 Trânsito interno do preso

6.2.1 Enquanto permanecer na penitenciária, o preso poderá manter em sua cela os objetos relacionados nos
itens 6.1.18 e 6.1.19 e mais:

- um par de tênis;
- um par de sapatos;
- uma televisão simples de 14 polegadas;
- um rádio elétrico, sem gravador, com dimensões máximas de 15 por 25 centímetros;
- valor em moeda corrente de no máximo 1/4 (um quarto) do salário mínimo vigente.

6.2.1.1.1 No caso de celas coletivas e alojamentos será permitida a permanência de apenas um


aparelho de televisão e um aparelho de rádio. Para o rádio, serão observadas as especificações
mencionadas no item anterior; a televisão, nesse caso, poderá ter, no máximo, vinte polegadas.

6.2.1.1.2 Qualquer valor em dinheiro que ultrapasse o limite aqui estabelecido ficará retido,
mediante recibo, no núcleo de finanças da penitenciária.

6.2.2 Não será permitida qualquer negociação ou comercialização entre presos no interior da penitenciária.

6.2.3 Objetos e materiais excedentes ou não permitidos ficarão sob custódia da Diretoria de Segurança da
Penitenciária até que pessoa autorizada pelo preso os recolha, mediante recibo.

6.2.4 É obrigatório o uso de uniforme pelo preso, exceto quando da realização de visitação. No horário de
lazer o traje deve ser adequado à atividade realizada.

6.2.4.1 Excepcionalmente, caso a SEDS não forneça o uniforme ao preso, este poderá utilizar
diariamente as peças de vestuário que lhe são permitidos manter em sua cela ou alojamento, conforme
instruções do Diretor Geral da Penitenciária.

6.2.5 Qualquer deslocamento de preso de sua cela para as áreas internas e externas da penitenciária e
destas para a sua cela será acompanhado por pelo menos dois agentes penitenciários. O preso deverá
permanecer algemado durante todo o deslocamento.

6.2.6 O preso deverá permanecer recolhido à sua cela sempre que não estiver trabalhando, estudando ou no
horário de lazer, e não estiver em atendimento, em entrevista com diretores da penitenciária ou advogados
particulares.

6.2.7 No período das 22:00 (vinte e duas) horas a 06:00 (seis horas), deverá ser obedecido e mantido por
presos e servidores o horário de silêncio na penitenciária.

6.2.8 As salas destinadas ao atendimento do preso, as salas de aula e as oficinas de trabalho devem permitir
a visão, pelo lado de fora, do que acontece em seu interior, para vigilância por parte do agente penitenciário.

6.2.8.1 Não sendo possível essa vigilância, a porta permanecerá aberta, ficando o preso
obrigatoriamente algemado e o agente penitenciário acompanhará o atendimento da entrada da sala.

6.2.8.2 Fica a critério de quem estiver atendendo ao preso, deixá-lo ou não algemado durante o
atendimento. No caso de deixá-lo sem algemas, a porta deve ser trancada por fora e assim permanecer
durante todo o atendimento.

6.2.8.3 Nos casos de atendimento à saúde em que o preso não puder ter as mãos algemadas, o mesmo
deverá ser algemado na cama, maca ou cadeira em que estiver sendo atendido.

6.2.9 O preso será atendido em áreas ou prédios distintos daqueles destinados à administração da unidade.

6.2.10 No local de atendimento ao preso não poderá haver objetos e materiais desnecessários e
dispensáveis para a realização do atendimento, incluindo, quadros, peças de decoração, materiais de
escritório, pesos de papel, porta lápis, clips, grampos, grampeadores, tesouras, documentos oficiais e
papéis timbrados.

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6.2.11 Sempre que possível os pavilhões deverão ter horários diferenciados para atendimento ao preso,
assim como horário diverso do estabelecido para o trabalho e banho de sol.

6.2.12 A assistência ao preso será realizada apenas no horário de 08:00 (oito) às 17:00 (dezessete)
horas.

6.2.12.1 O horário pode ser diferente do indicado acima nos casos de assistência educacional,
quando permitida pela autoridade competente; de atendimento à saúde, que será realizado
sempre que necessário; e de horário destinado ao trabalho do preso, que será determinado de
acordo com a natureza do serviço a ser executado.

6.2.12.2 Não são realizados atendimentos nos horários destinados às refeições e lanches dos
presos, excetuando-se os casos de saúde.

6.2.13 Materiais e equipamentos não poderão ser retirados das oficinas de trabalho e o preso
somente trabalhará na cela ou alojamento se sua atividade e os materiais envolvidos não
comprometerem a segurança da unidade.

6.3 Visitação ao preso

6.3.1 A visitação ao preso, que poderá ser social e íntima obedece às seguintes regras, aplicáveis, também,
ao atendimento religioso e jurídico não oferecido pela penitenciária.

6.3.2 As pessoas que queiram visitar preso devem requerer seu cadastramento prévio, em dias úteis e em
horário comercial.

6.3.2.1 Cabe à Diretoria de Atendimento e Reintegração Social o cadastramento e o credenciamento de


visitantes do preso.

6.3.2.1.1 A avaliação da conveniência da recepção de visitas pelo preso e quais pessoas poderão
visitá-lo, será feita em conjunto com a Diretoria de Segurança, ouvindo-se o preso.

6.3.2.1.2 Conforme a necessidade do serviço, o trabalho de cadastramento de visitantes deverá ser


realizado, também, por pessoal da Diretoria de Segurança da Penitenciária.

6.3.2.1.3 Os procedimentos para o cadastramento de visitas sociais e religiosas devem ser iniciados,
pelo menos, uma semana antes do dia previsto para a primeira visita. Para as visitas íntimas, deve ser
observado um prazo de, pelo menos, quinze dias. Para os atendimentos jurídicos não oferecidos pela
penitenciária, o cadastramento será feito no momento em que for necessário.

6.3.3 A Diretoria de Segurança da Penitenciária não poderá permitir a entrada de visitantes não
credenciados.

6.3.4 A visitação social ou religiosa ao preso será permitida aos sábados ou aos domingos e tem seu
número limitado a duas pessoas, excluindo-se os filhos menores de doze anos que serão permitidos em
qualquer número.

6.3.4.1 O horário para visitação será de 08:00 (oito) às 17:00 (dezessete) horas, sendo permitida a
entrada do visitante até as 14:00 (quatorze) horas, devendo o Diretor da penitenciária respeitar o
mínimo de três horas para visitação.

6.3.4.2 Os menores serão sempre acompanhados por um adulto, sendo necessário, ainda,
autorização judicial, caso o adulto não seja representante legal do menor.

6.3.5 A visita íntima é realizada das 18:00 (dezoito) às 06:00 (seis) horas durante a semana, em
local apropriado ou, na falta deste, em cela individual.

6.3.5.1 Não se realizam visitas íntimas durante os finais de semana.

6.3.5.2 Durante a visita íntima, a visitante não deverá estar acompanhada, salvo
crianças recém-nascidas que estejam sendo amamentadas.

6.3.6 É proibida a visita íntima por menor de 18 anos, salvo se o visitante for casado ou viver com o preso
em união estável.

6.3.6.1 A união estável deverá ser comprovada de acordo com os preceitos norteadores do
Código Civil Brasileiro, no momento do cadastramento.

6.3.7 É vedado ao servidor/prestador de serviço da penitenciária intermediar qualquer tipo de visita.

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6.3.8 Para o credenciamento e efetiva visitação do advogado somente será exigida Carteira da OAB, sendo
seus dados cadastrados mediante declaração do mesmo.

6.3.9 O horário para visitação do advogado será de 8:00 às 17:00 horas, em dias úteis.

6.3.10 Será garantida a preferência de ingresso às visitantes gestantes, aos visitantes com mais de 65 anos
e aos visitantes portadores de deficiência.

6.3.11 As visitas íntimas e sociais entre presos admitidos no sistema prisional, somente serão permitidas
mediante autorização do Juiz da Vara de Execução Penal, ouvindo os diretores das unidades envolvidas.

6.3.12 Os presos que estiverem cumprindo alguma sanção disciplinar serão impedidos de receber visitantes,
salvo atendimento por advogado particular.

6.3.13 Irregularidades cometidas pelos visitantes dão ensejo ao descredenciamento definitivo ou à


suspensão por prazo determinado.

6.3.14 Se o visitante possuir alguma pendência referente à documentação ou mesmo por solicitação do
preso, será impedido de adentrar a penitenciária, até que cessem as referidas pendências.

6.3.15 Os visitantes não podem adentrar na penitenciária trajando roupas das Forças Armadas e das polícias
Militar e Civil, bem como coletes de agentes penitenciários ou de segurança em geral, mini-saia, shorts,
decotes acentuados e roupas transparentes ou sob o efeito de álcool ou drogas ilícitas. O visitante deverá
entrar na penitenciária calçando apenas chinelos.

6.3.16 Todos os visitantes devem passar por revista, incluindo os menores, e terão vistoriados todos os
objetos que portarem. O visitante que se recusar ao procedimento de revista não poderá adentrar à unidade.

6.3.16.1 Em se tratando de advogado particular, o mesmo passará por revista superficial.

6.3.16.2 Os objetos e materiais não permitidos que pertencerem ao visitante serão recolhidos
em local próprio, lacrados, etiquetados e relacionados em formulário próprio, em duas vias,
sendo uma para a penitenciária e outra para o visitante. Estes materiais e objetos serão
devolvidos ao final da visitação.

6.3.16.3 Os objetos e materiais permitidos destinados aos presos serão recolhidos e


entregues a estes após serem vistoriados e, se for o caso, serão entregues após o horário de
visitação.

6.3.16.4 Os visitantes não podem portar:

- máquinas fotográficas, filmadoras e gravadores;


- armas, munições e explosivos;
- ferramentas, serras, combustíveis;
- bebidas alcoólicas e drogas ilícitas;
- valores em dinheiro, cheque ou outros títulos;
- jóias, bijouterias e relógios;
- cartas, bilhetes ou outras comunicações para os presos.

6.3.16.5 Os visitantes podem trazer para os presos:

- papel higiênico, sabonete, sabão em barra, desde que acondicionados em saco plástico
transparente;
- creme dental, em tubo flexível, e escova de dentes;
- shampoo e condicionador para cabelos, em embalagens transparentes, bem como tinturas
para cabelos em embalagem lacrada;
- biscoitos e pães de queijo acondicionados em embalagens transparentes;
- presunto, mortadela e queijo, acondicionados em embalagens transparentes;
- bolo, sem recheio e sem cobertura;
- frutas, sendo que as cítricas devem estar descascadas;
- doces acondicionados em embalagem transparente;
- vestuário e calçados de uso pessoal;
- livros e revistas sem conteúdo pornográfico;
- um aparelho de barbear descartável de plástico;
- dez maços de cigarros;
- um caderno brochurão

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6.3.16.5.1 Os itens especificados acima não poderão ultrapassar o volume
correspondente a duas sacolas de plástico comum com capacidade para 5 (cinco)
quilos cada.

6.3.16.5.2 Os materiais e objetos fornecidos pela penitenciária devem ser


substituídos pelos seus correspondentes, trazidos pelos visitantes.

6.3.16.5.3 Os vasilhames que adentrarem a penitenciária destinados ao preso


deverão ser relacionados em formulário próprio, para posterior retorno ao final do
horário de visita.

6.3.16.6 Não serão entregues ao preso alimentos que necessitem de refrigeração,


cozimento ou outra forma de conservação ou preparo.

6.3.16.7 Os visitantes poderão trazer medicamentos para os presos, ficando estes e


as receitas retidas na Diretoria de Atendimento e Reintegração Social da unidade.

6.3.17 Caso o agente penitenciário desconfie que o visitante está portando em partes íntimas do corpo objeto
ou material destinado ao preso, informará ao visitante, com autorização do Diretor Geral da penitenciária ou
responsável, que será necessária a realização de revista por profissional da área de saúde, conforme
legislação em vigência.

6.3.18 Em qualquer caso, se o visitante portar objetos ou materiais ilícitos ou adotar comportamento
criminoso, o agente penitenciário deterá o visitante e comunicará o fato ao Diretor de Segurança ou
responsável que, então, solicitará a presença de autoridade policial para as providências cabíveis.

6.3.19 O visitante autorizado a entrar na área interna da unidade portará um crachá, em local visível, no qual
constará o nome e localização do preso a ser visitado, bem como o número deste no Sistema de Informações
Penitenciarias (INFOPEN). Os locais de visitação serão indicados pela cor do crachá. O crachá será devolvido
ao final da visitação.

6.3.20 Os dias para visitação, assim como o número de visitantes, poderão ser aumentados, a critério do
Diretor Geral da unidade, ouvido o Diretor de Segurança, no Ano Novo, Dia das Mães, Dia dos Pais e no Natal.

6.3.21 Os visitantes não poderão permanecer nas dependências da Penitenciária antes ou depois do horário
destinado à visitação.

6.4 Saída e desligamento do preso

6.4.1 O preso somente sairá da penitenciária em que se encontra nos casos de autorização de saída previstos
em lei ou mediante ordem judicial.

6.4.1.1 São casos de autorização de saída do preso:

- mediante autorização do Diretor Geral da unidade e com escolta nos casos de falecimento ou
doença grave de cônjuge, companheira, ascendente, descendente, irmão, ou necessidade de
tratamento médico;

- mediante ato motivado do juiz da execução da pena e sem escolta nos casos de saída
temporária para visita à família; freqüência a curso supletivo profissionalizante, instrução no ensino
médio ou superior, desde que realizados na Comarca do juízo da execução da pena e participação
em atividades que concorram para a reintegração do preso à sociedade;

- mediante solicitação de autoridade policial ou judicial, com escolta, para comparecimento a


procedimentos nos quais é necessária a presença do preso.

6.4.2 O preso que não retornar à penitenciária após a concessão de alguma das autorizações do item anterior ,
transcorridas 48 (quarenta e oito) horas do término do prazo indicado para retorno.

6.4.3 O desligamento do preso da penitenciária em que se encontra somente acontecerá nos casos de
transferência autorizada pela Superintendência de Segurança e Movimentação Penitenciária e nos casos de
Alvará de Soltura expedido por autoridade judicial.

6.4.4 O desligamento por Alvará de Soltura somente será efetivado após consulta ao SETARIN sobre a
existência de impedimentos para a soltura.

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6.4.4.1 Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o Alvará de Soltura será encaminhado pela
autoridade judicial para o Setor de Arquivo e Informações da POLINTER – SETARIN que, então,
procederá à pesquisa sobre impedimentos e lançará as informações que achar necessárias no verso do
Alvará, informando ao juízo que enviou o Alvará à penitenciária onde se encontra o preso.

6.4.5 O Alvará de Soltura deverá conter a qualificação completa do beneficiado, a data e a natureza da prisão,
a natureza da infração cometida, a pena imposta, o motivo da soltura, o nome da vítima, o horário de expedição
do mandado; e cláusula informando que o preso não poderá ser liberado se houver motivo pelo qual deva
permanecer detido.

6.4.6 Não serão efetivados desligamentos cujos alvarás de soltura forem apresentados à penitenciária em
horário em que não for possível a consulta ao SETARIN ou que comprometa a segurança da referida unidade.

6.5 Trânsito externo do preso

6.5.1 A escolta de presos entre unidade prisionais da SEDS, bem como em algum dos casos indicados no
item 6.4.1.1, em que seja obrigatória a escolta, será realizada pela Superintendência de Coordenação da
Guarda Penitenciária, que poderá solicitar a presença de forças policiais nos casos em que a segurança
parecer indicar.

6.5.2 A escolta de presos será feita apenas em veículos oficiais da SEDS, permitindo-se ao agente
penitenciário integrante da equipe de escolta o porte de arma em serviço, exceto na área interna das
Penitenciárias.

6.5.3 Apenas agentes penitenciários treinados e capacitados para o manuseio de equipamentos de


segurança e armamento poderão compor a equipe de escolta.

6.5.4 Os agentes penitenciários escalados para a realização de escolta são legalmente responsáveis pelos
equipamentos que utilizam e pelos presos que transportam, submetendo-se às sanções administrativas e
penais cabíveis nos casos de irregularidade.

6.5.5 As penitenciárias não estão autorizadas a criar símbolos, marcas ou insígnias, bem como
denominações para as equipes de escolta.

6.6 Segurança geral da penitenciária

6.6.1 As pessoas que entrarem na penitenciária, sejam elas servidores da SEDS, servidores de outros órgãos
do Estado, prestadores de serviço, dentre outros, deverão ser devidamente cadastradas e credenciadas,
constando o dia e horário da entrada e saída.

6.6.1.1 Quando a visita religiosa for dispensada a toda a penitenciária, os documentos exigidos, assim
como o credenciamento serão iguais ao estabelecido para o atendimento religioso individual. No entanto,
a visitação será trabalhada nos moldes do item 6.6.1.

6.6.2 As pessoas descritas no item anterior que entrarem na área interna da penitenciária deverão submeter-
se à revista corporal e em seus pertences, podendo sofrer revista minuciosa.

6.6.2.1 Todos os servidores da penitenciária, sempre que adentrarem ou saírem da área interna da
unidade, deverão obrigatoriamente passar por revista corporal.

6.6.3 Se for observada irregularidade, a pessoa será detida pela guarda da penitenciária, devendo o Diretor
Geral ou responsável solicitar a presença da autoridade policial para as providências cabíveis.

6.6.4 Não se submetem à revista de qualquer espécie:

- sem prévia comunicação da presença na penitenciária: senador da república; deputado federal;


deputado estadual; representante da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Minas Gerais, desde que
credenciado pelo presidente da entidade; Ouvidor das polícias Civil e Militar ou representante autorizado
pelo mesmo; magistrados e membros do Ministério Público;

- mediante prévia e expressa comunicação ao Diretor Geral da Penitenciária, até setenta e duas horas
antes da visita: membro do Conselho Estadual de Direitos Humanos; membro do Conselho Estadual de
Defesa Social; titular do órgão oficial de defesa dos direitos humanos ou seu representante; titular de
entidade civil de defesa dos direitos humanos comprovadamente em funcionamento por no mínimo dois
anos ou seu representante.

6.6.5 O Secretário de Estado de Defesa Social, o Secretário Adjunto, o Subsecretário, os Assessores destes,
os Assessores Chefes, os Auditores Setoriais, os Chefes de Gabinete, os titulares de Superintendência e os
titulares de Diretoria, incluindo os diretores de unidades prisionais não se submetem à revista. Também não se

11
submetem à revista os Secretários de Estado, Secretários Adjuntos e Subsecretários das demais Secretarias
do Estado de Minas Gerais.

6.6.6 Após a revista, a pessoa não poderá manter contato com quem ainda não passou pelo procedimento.

6.6.7 A mudança do preso de pavilhão ou cela somente poderá ocorrer por decisão do Diretor Geral ou de
Segurança, nos casos em que a segurança da unidade ou do preso indicar a medida.

6.6.8 É proibido estender lençóis e cobertores nas grades da cela ou do pátio, bem como ao redor das
camas, impedindo a visualização por parte dos agentes de segurança.

6.6.9 Será credenciado em cada penitenciária um servidor que poderá realizar pequenas compras semanais
para os presos, de lista previamente definida e autorizada pela direção.

6.6.10 Não será reconhecida, no âmbito da penitenciária, qualquer liderança exercida por preso, haja vista que
todos têm acesso à direção para formular pleitos.

6.6.11 A comunicação escrita será permitida com o mundo exterior, e será submetida a vistoria prévia, quando
houver suspeita, para correspondências expedidas e recebidas.

6.6.11.1 Toda correspondência recebida ou expedida pelo preso deverá ser devidamente cadastrada no
sistema INFOPEN.

6.6.12 A comunicação via telefone somente será permitida nas penitenciárias que possuírem telefones
públicos acessíveis aos presos, em dias e horários diferenciados, por pavilhão.

6.6.12.1 A ligação do preso será efetuada e acompanhada pelo agente penitenciário, que fará
constar em formulário: dia, horário, contato, tipo de contato e número do telefone, além
do assunto tratado.

6.6.12.2 A quantidade de ligações, bem como a duração da mesma será estabelecida pelo
Diretor Geral da penitenciaria, não excedendo o máximo de quatro ligações mensais
de oito minutos cada.

6.6.12.3 Toda ligação telefônica efetuada pelo preso deverá ser devidamente cadastrada no
sistema INFOPEN.

6.6.13 Seja quem for a pessoa a entrar na área interna da penitenciária, é proibida, sem exceções, a entrada
de armas de qualquer espécie e telefones celulares.

6.6.14 Qualquer veículo ou carga destinado a entrar ou sair da área interna da unidade deverá ser
minuciosamente vistoriado.

6.6.15 A direção da penitenciária deverá acordar com os fornecedores ou prestadores de serviços, que toda
a entrega feita na unidade, a mesma seja o ultimo local de descarregamento. Quando do recolhimento de
qualquer material ou objeto, a unidade seja o primeiro local de recolhimento.

6.6.16 Se for encontrado objeto ou material ilícito, o responsável e ocupantes do veículo serão detidos pela
guarda da penitenciária, devendo o Diretor Geral ou responsável solicitar a presença da autoridade policial
para as providências cabíveis.

6.6.17 Todos os servidores que estiverem em serviço na penitenciária deverão estar sempre trajando
uniformes.

6.6.18 Os uniformes serão elaborados em trabalho conjunto dos titulares das Superintendências de
Segurança e Movimentação Penitenciária e de Coordenação da Guarda Penitenciária, sendo aprovados pelo
titular da Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças e pelo Subsecretário de Administração
Penitenciária.

6.6.18.1 Para a elaboração do uniforme observar-se-á que este não pode ser idêntico ou semelhante
aos uniformes utilizados pelas Forças Armadas e polícias Militar e Civil, sendo também proibido o uso de
símbolos, marcas e insígnias, bem como denominações não previstas em lei, especialmente para
servidores da SEDS.

6.6.19 A pintura dos veículos da SEDS, incluindo os destinados à escolta de presos, é responsabilidade
da Diretoria de Transporte e Serviços Gerais que se orientará por determinações da Secretaria de Estado
de Planejamento e Gestão, sendo proibida a descaracterização ou alteração do padrão legal.

6.7 Disposições finais:

12
6.7.1 Toda irregularidade cometida pelos presos deverá ser encaminhada à direção, através de Comunicado
Interno, que, caso necessário, remeterá ao Conselho Disciplinar para julgamento, em consonância com o
Regimento Disciplinar Prisional – REDIPRI.

6.7.2 Todas as informações relativas ao preso, aos visitantes e à penitenciária, dentre outros, deverão ser
registradas no Sistema de Informações Penitenciárias – INFOPEN, sendo vedado o uso de outras ferramentas
em informática com o mesmo objetivo, salvo se as penitenciárias não possuírem acesso ao referido Sistema.

7 REFERÊNCIAS
PG.GP.01.02 – Ressocialização
PG.GV.01.01 - Reintegração
FX.GP.01.03 – Ingresso de Presos
FX.GP.01.04 – Trânsito Interno de Presos
FX.GP.01.05 – Trânsito Externo de Presos
FX.GP.01.06 – Visitação a Presos
FX.GP.01.07 – Segurança Geral
POP.GP.01.01 – Verificação da Documentação Jurídica
POP.GP.01.02 – Revista no Preso e nos seus Pertences
POP.GP.01.03 – Definição da Localização da Cela
POP.GP.01.04 – Condução e Retirada do Preso da Cela
POP.GP.01.05 – Realização de Revista no Preso
POP.GP.01.06 – Análise da Viabilidade do Atendimento ao Preso
POP.GP.01.07 – Movimentação do Preso ao Trabalho, Escola, Visitação e para o horário de lazer
POP.GP.01.08 – Análise da Viabilidade da Realização de Escolta Externa
POP.GP.01.09 – Planejamento da Escolta Externa
POP.GP.01.10 – Realização de Revista para a Escolta
POP.GP.01.11 – Realização de Escolta Externa
POP.GP.01.12 – Cadastro e Credenciamento de Visitas do Tipo Social e Religiosa ao Preso
POP.GP.01.13 – Cadastro e Credenciamento de Visitas do Tipo Advogado ao Preso
POP.GP.01.14 – Cadastro e Credenciamento de Visitas do Tipo Íntima aos Presos
POP.GP.01.15 – Revista no Visitante e nos seus Pertences
POP.GP.01.16 – Cadastro e Credenciamento de Visitas de Prestadores de Serviço da Unidade
POP.GP.01.17 – Cadastro e Credenciamento de Visitantes à Penitenciária
POP.GP.01.18 – Realização de Revista em Servidores, Visitas Oficiais, Convidados e nos seus Pertences
POP.GP.01.19 – Realização de Vistoria em Veículos, Ocupantes e Cargas
POP.GP.01.20 – Acompanhamento do Preso no Pavilhão
POP.GP.01.21 – Algemar o Preso
PL.GP.01.01 – Plano de Emergência

8 ANEXOS
Não há

13
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

REVISTA NO PRESO E SEUS PERTENCES

POP.GP.01.02

1. REFERENCIA
Processo de Ingresso de Presos
2. ABRANGÊNCIA
Equipe de Identificação, Revista e Vistoria
3. EXECUTANTE
Agente Penitenciário
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Sala de revista;
- Maca;
- Máscara;
- Luvas;
- Caixa para pertences;
- Kit básico do preso;
- Detector de metais tipo bastão;
- Algemas;
- Cadeira de rodas;
- Muleta;
- Papel e caneta;
- Máquina de corte de cabelo;
- Tesoura sem ponta e pente;
- Formulário de Pertences do Preso;
- Lacre de Segurança (selo);
- Faca, colher e garfo;
- Chave de fenda e chave Philips;
- Bastão de Bambu;
- PG.GP.01.01 – Penitenciária.

5. OBJETIVOS
Eliminar a entrada de objetos proibidos dentro da penitenciária durante o ingresso do preso.

14
6. DESCRIÇÃO
6.1. Vestir a máscara e as luvas;
6.2. Determinar que o preso fique de frente para a parede e realizar a busca manual;
6.3. Realizar a vistoria manual do cabelo do preso;
6.4. Retirar algemas do preso;
6.5. Determinar que o preso se dispa;
6.5.1. Realizar revista manual e com o detector de metais nas roupas e calçados do preso;
6.5.2. Caso seja preso, realizar a revista da seguinte forma:
6.5.2.1. Boca:
- Determinar que o preso abra a boca;
- Levante a língua;
- Retire a prótese dentária, caso utilize.
6.5.2.2. Ânus:
- Determinar que o preso realize 03 ou mais agachamentos de frente e de costas;
- Caso haja suspeita de irregularidade, determinar que o preso dê alguns passos
agachado.
- Caso haja suspeita de irregularidade, realizar a busca íntima, porém acompanhado de
uma pessoa habilitada: enfermeiro ou médico (Lei 12492/1997).
6.5.2.3. Barba:
- Para os casos em que o preso possua uma barba excessiva, realizar a vistoria manual.
6.5.2.4. Pé:
- Determinar que o preso vire-se de costas, coloque as mãos na parede e levante um pé;
- Realizar a vistoria do solado do pé e entre os dedos;
- Repetir o mesmo procedimento para o outro pé.
6.5.2.5. Frente:
- Solicitar que o preso levante os braços e realizar vistoria visual;
6.5.2.6. Costas:
- Realizar vistoria visual.
6.5.2.7. Unhas, orelhas e umbigo:
- Realizar vistoria visual.
6.5.2.8. Proteses:
- Determinar que o preso retire a prótese;
- Havendo necessidade, acionar um profissional do Núcleo de Saúde, para auxiliar na
retirada da prótese;
- Realizar a vistoria visual e manual com bastão de bambu;
- Devolver a prótese ao preso.
6.5.3. Caso seja sentenciada, realizar a revista seguindo os mesmos procedimentos do masculino, exceto
os utilizados para a barba, incluindo:
6.5.3.1. Vagina:
- Determinar que a sentenciada realize 03 ou mais agachamentos de frente e de costas;
- Caso haja suspeita de irregularidades, determinar que a sentenciada dê alguns passos
agachada;
- Realizar a vistoria local com o detector de metais;
- Caso a sentenciada não tenha condições de realizar o agachamento, solicitar que deite
na maca, em posição ginecológica, e realizar a vistoria local, visualmente e com o
detector de metais;

15
- Caso não haja uma maca disponível, determinar que a sentenciada apóie um dos pés
no vaso sanitário ou cadeira e realize 03 ou mais agachamentos.
- Nota: Para o caso de sentenciada grávida, não será realizado o agachamento, porém a
gravidez deverá estar devidamente comprovada com atestado médico.
6.5.3.2. Seios:
- Determinar que a sentenciada levante os seios;
- Realizar a vistoria visual.
6.6. Determinar que o preso se vista;
6.7. Algemar o preso conforme descrito no POP.PG.01.21 – Algemar o preso;
6.8. Verificar se os pertences trazidos pelo preso podem ser admitidos na unidade, conforme definido no
PG.GP.01.01 – Segurança;
6.9. Para os itens que não forem entrar com o preso, relacioná-los, em duas vias, no Formulário de Pertences
do Preso, conforme modelo apresentado no anexo 01;
6.9.1. Guardar todos os pertences em uma caixa lacrada;
6.9.2. Armazenar a caixa lacrada em local específico para arquivamento;
6.10. Para os pertences do preso permitidos a entrar na penitenciária, relacioná-los em outro Formulário de
Pertences do Preso e executar vistoria, de acordo com os seguintes procedimentos:
6.10.1. Retirar das sacolas, malas ou trouxas os pertences do preso na sua presença;
6.10.2. Realizar vistoria manual minuciosa e com o detector de metais nos objetos do preso
(sacolas, livros, roupas, sapatos, caixas, etc.);
6.10.3. Havendo receitas e resultados de exames médicos e medicamentos, identificá-los
com o número do INFOPEN e o nome do preso, encaminhando-os ao Núcleo de Saúde e
Atendimento Psicossocial;
6.10.4. Solicitar a uma pessoa especializada (técnico), acompanhando todo o tempo, a
realização do teste dos equipamentos eletro-eletrônicos na frente do preso.
Nota a: Caso o técnico não possa realizar os teste dos equipamentos ou a unidade esteja sem energia
elétrica no momento da vistoria, deve-se reter o equipamento até que o técnico possa realizar os testes.
Nota b: Deve ser observada a tensão do equipamento e a da unidade.
6.10.4.1. Solicitar que o técnico ligue o equipamento na frente do preso;
6.10.4.2. Solicitar que o técnico abra o equipamento;
6.10.4.2.1. Verificar se possui alguma irregularidade;
6.10.4.3. Solicitar que o técnico feche o equipamento e realize o teste final na frente
do preso;
6.10.4.4. Lacrar o equipamento com o Lacre de Segurança (selo);
6.10.4.5. Registrar o equipamento no Formulário de Pertences do Preso,
discriminando-o, detalhadamente;

6.11. Recolher e contar a quantidade de dinheiro que está em posse do preso;


6.11.1. Entregar ao preso, a quantidade de dinheiro permitida pelo PG.GP.01.01 – Segurança.
6.11.2. Recolher e entregar ao responsável pelo recebimento do preso, a quantidade de
dinheiro restante na presença do mesmo;
6.11.3. Registrar no Formulário de Pertences do Preso a quantidade total de dinheiro do
preso;
Nota: Caberá ao responsável pelo recebimento do preso repassar o dinheiro restante ao Núcleo de Finanças
da unidade.
6.12. Recolher a assinatura do preso nas duas vias do Formulário de Pertences do Preso e assiná-lo;
6.12.1. Entregar uma via do formulário ao preso e arquivar a outra via.

16
6.13. Caso seja verificada a existência de hematomas, escoriações, ferimentos, fraturas ou outros tipos de
irregularidades físicas, encaminhar o preso para a execução do exame de corpo de delito;
6.14. Caso sejam encontrados materiais proibidos em posse do preso, conforme definido no PG.GP.01.01 –
Penitenciária, encaminhar o preso ao lavramento do BO / flagrante;
6.15. Não havendo irregularidades, encaminhar o preso para o corte de cabelo (máquina 02 ou o equivalente
utilizando a tesoura), barba e banho (higiene pessoal).
Nota: Para o banho do preso, a algema deverá ser retirada e o agente deverá acompanhar.
6.16. Determinar que o preso se vista;
6.17. Algemar o preso após a higienização, conforme descrito no POP.GP.01.21 – Algemar o preso;
6.18. Retirar a máscara e as luvas;

6.19. Entregar o Kit básico ao preso e colher assinatura do preso no Formulário de Pertences do Preso.

7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- O detector de metais deverá ser utilizado durante todas as etapas da vistoria.
- O preso deverá sempre ser algemado com as mãos para trás; caso haja necessidade de transportar
algum objeto, o preso poderá ser algemado com as mãos para frente.
- Todo o procedimento de revista deverá ser acompanhado com supremacia de força por parte dos
agentes.
- A revista feminina deverá ser feita apenas por agentes femininos.
- Caso o preso chegue engessado deve-se:
a. Passar o detector de metais para fazer a verificação inicial;
b. Após a passagem do detector de metais, o preso deverá ser encaminhado à unidade de saúde mais
próxima para retirar o gesso e realizar nova vistoria.
- Caso o preso chegue à unidade na cadeira de rodas ou muleta:
a. A cadeira ou muleta deverá ser trocada pela da unidade e deve-se recolher a do preso, para ser entregue
na saída deste.
b. Caso não seja possível trocar a cadeira de rodas ou muleta do preso, recolher a mesma e utilizar a do
Núcleo de Saúde e Atendimento Psico-social até que seja feita a vistoria minuciosa na cadeira ou muleta
do preso.
- Os procedimentos de revista não deverão ser feitos apressadamente, evitando que o mesmo seja realizado
de forma negligente.

8. AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE


- Caso seja apurada alguma irregularidade durante a revista, o material deverá ser apreendido, deverá ser
realizada uma comunicação interna ao diretor de segurança, e, caso necessário, acionar a Polícia Militar para
registrar o Boletim de Ocorrência.
- Caso o Kit não tenha todos os objetos necessários para o preso ingressar na penitenciária, estes deverão
ser complementados com os objetos do preso, devidamente vistoriados

9. ANEXOS
Anexo I: 421.08 – Pertences do Preso

17
Anexo I
Formulário 421.08 – Pertences do Preso

Forma de Preenchimento do Pertences do Preso – 421.08

CAMPO DESCRIÇÃO FINALIDADE/INSTRUÇÕES RESPONSÁVEL

01 PRESO Nome do preso

02 N. DO INFOPEN Número do INFOPEN do preso

03 FAMILIAR Nome do familiar do preso

Documento de identificação do
04 DOC DE IDENTIFICAÇÃO
familiar do preso

FUNCIONÁRIO Nome do funcionário da unidade


05
RESPONSÁVEL responsável pelo preenchimento

06 DATA Data do preenchimento

Indicar com ‘X’ quem entregou os


07 ESTREGUES PELO
pertences à unidade

Indicar com ‘X’ a quem foram


08 DEVOLVIDOS AO
devolvidos os pertences

Quantidade de pertences UNIDADE


09 QUANTIDADE
liberados pela unidade PRISIONAL

Identificação dos pertences


10 DESCRIÇÃO
liberados

Quantidade de pertences retidos


11 QUANTIDADE
pela unidade

Identificação dos pertences retidos


12 DESCRIÇÃO
pela unidade

Quantia em dinheiro pertencente


13 QUANTIA EM DINHEIRO
ao preso

Anotações gerais que se queira


14 OBSERVAÇÕES
fazer

15 ASSINATURA DO PRESO Assinatura do preso

Assinatura do representante da
16 ASSINATURA DA FAMÍLIA
família do preso
Assinatura do funcionário da
ASSINATURA DO
17 unidade responsável pelo
FUNCIONÁRIO
preenchimento

18
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

ALGEMAR O SENTENCIADO

POP.GP.01.21

1. REFERENCIA
Macro Processo de Segurança da Penitenciária
2. ABRANGÊNCIA
Equipe de Trânsito Interno
Equipe de Identificação, Revista e Vistoria
Equipe de Escolta

3. EXECUTANTE
Agente Penitenciário
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Chave das algemas;
Algemas;
Tonfa;
Rádio HT.

5. OBJETIVOS
Garantir a segurança da unidade algemando o sentenciado de forma confiável e segura, preservando a sua
integridade física.

6. DESCRIÇÃO
6.1. Durante o processo de ingresso, caso haja necessidade de transportar algum objeto:
6.1.1. Determinar que o sentenciado coloque as mãos para frente do corpo, para facilitar o transporte
do kit básico;
6.1.2. Segurar a mão de ação do sentenciado e algemá-la colocando o buraco da fechadura sempre
virado para cima;
6.1.3. Algemar a outra mão do sentenciado, de modo que as palmas das mãos do sentenciado
fiquem unidas;
6.1.4. Ajustar as algemas para que não fiquem folgadas nem apertadas;
19
6.1.5. Travar as algemas com o pino da chave de algemas;
6.2. Para os outros processos:
6.2.1. Determinar que o sentenciado coloque as mãos para trás do corpo;
6.2.2. Segurar a mão de ação do sentenciado e algemá-la colocando o buraco da fechadura sempre
virado para cima;
6.2.3. Algemar a outra mão do sentenciado, de modo que as costas das mãos do sentenciado fiquem
unidas;
6.2.4. Ajustar as algemas para que não fiquem folgadas nem apertadas;
6.2.5. Travar as algemas com o pino da chave de algemas;
6.3. Caso o sentenciado não possua um dos braços:
6.3.1. Determinar que o sentenciado coloque a mão para trás do corpo;
6.3.2. Segurar no antebraço do sentenciado com a mão que não for a de ação;
6.4. Caso o sentenciado esteja com um dos braços engessados e tenha possibilidade de algemar, seguir os
procedimentos descritos nos itens 6.1 ou 6.2;
6.5. Caso o sentenciado esteja com um dos braços engessados e não havendo possibilidade de algemá-lo:
6.5.1. Determinar que o sentenciado coloque os braços para trás do corpo;
6.5.2. Segurar no antebraço do sentenciado com a mão que não for a de ação;
6.6. Caso o sentenciado esteja engessado até o ombro e tenha possibilidade de ser algemado, seguir o
procedimento 6.1.
6.7. Caso o sentenciado esteja engessado até o ombro e não tenha possibilidade de ser algemado:
6.7.1. Determinar que o sentenciado coloque o braço que não esteja engessado para trás do corpo,
caso haja;
6.7.2. Segurar no antebraço do sentenciado com a mão que não for a de ação.

7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- O agente deverá manter a discrição com o sentenciado (evitar conversas).
- O agente que estiver algemando o sentenciado deverá sempre estar acompanhado por pelo menos mais 01
agente.Caso o sentenciado a ser algemado não possua um dos braços ou esteja com pelo menos um dos
braços engessados, ele deverá ser conduzido por no mínimo 02 agentes.
- O agente não deverá bater a algema no braço do sentenciado para algemá-lo.
Caso o sentenciado, que será algemado, esteja esboçando alguma reação, solicitar reforço e algemá-lo.

8. AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE


Caso ocorra alguma irregularidade utilizar o rádio HT para comunicar com ao Coordenador do Núcleo de
Segurança Interna ou ao Coordenador do Núcleo de Segurança Externa, para que sejam tomadas as devidas
providências.

9. ANEXOS
Não há.

20
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DEFINIÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DA CELA PARA O PRESO

POP.GP.01.03

1. REFERENCIA
Processo de Ingresso de Presos
2. ABRANGÊNCIA
Núcleo de Segurança Interna
3. EXECUTANTE
Coordenador do Núcleo de Segurança Interna
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Prontuário Geral Padronizado Jurídico (PGPJ);
- Prontuário Geral Padronizado de Saúde (PGPS);
- Controle de Localização Física do Preso;
- Computador com acesso ao INFOPEN.

5. OBJETIVOS
Garantir a segurança da unidade com a definição adequada da localização da cela para o preso, otimizar o processo de
trânsito interno visando o atendimento e a reintegração do preso de forma mais eficiente.

6. DESCRIÇÃO
6.1. Definição de pavilhão e cela de classificação:
6.1.2. Verificar com o preso:
a. Existência de inimigos;
b. Uso de medicamento controlado.
6.1.3. Localizar os presos inimigos ou comparsas identificados anteriormente, dentro da unidade;

6.1.4. Verificar o sexo do preso, para definição do pavilhão correto;


6.1.5. Verificar a disponibilidade de celas no Controle de Localização Física do Preso, anexo 01;
6.1.6. Definir a localização adequada do preso, através da seleção do pavilhão e da cela disponível no Controle
de Localização Física do Preso, ou no INFOPEN, de forma a evitar possíveis confrontos ou articulações.
Nota: Para as unidades prisionais que não possuam um centro de observação criminológica, o período de
classificação deverá ser cumprido na própria cela de cumprimento da pena do preso.

21
6.2. Definição de pavilhão e cela para cumprimento de pena:
6.2.2. Analisar o histórico do preso, via INFOPEN ou no PGPJ e no PGPS, verificando:
a. Sexo;
b. Existência de comparsas na unidade;
c. Artigo em que o preso foi enquadrado;
d. Tempo de cumprimento de pena no sistema penitenciário;
e. Cumprimento de pena anterior no sistema penitenciário;
f. Existência de problemas de saúde.
6.2.3. Verificar, via INFOPEN:
a. A existência de presos inimigos ou comparsas identificados anteriormente, dentro da unidade;
b. A existência de ocorrências disciplinares no Módulo Ocorrências Carcerárias.
6.2.4. Verificar a disponibilidade de celas no Controle de Localização Física do Preso:
a. Definir a localização adequada do preso, através da seleção do pavilhão e da cela disponível no Controle de
Localização Física do Preso, ou no INFOPEN, de forma a evitar possíveis confrontos ou articulações e observando
a facilidade de acesso em caso de problemas físicos.

7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- Para os presos com problemas físicos, definir a localização de fácil acesso.
- Para os presos com uso de medicamentos controlados, encaminhar os mesmos ao Núcleo de Saúde e Atendimento
Psico-social para nova avaliação médica e liberação de medicamentos para uso diário.
- Para os presos com problemas mentais, direcioná-los ao Núcleo de Saúde e Atendimento Psico-social para nova
avaliação e definir cela de fácil acesso e, se necessário, isolada.
- Para os presos com existência de sanções disciplinares, definir a localização da cela e do pavilhão para o
cumprimento das sanções.

8. AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE


Em caso de problemas pessoais do preso ou vínculos com outros presos, que possam ocasionar algum problema na
segurança, deve-se informar ao Diretor de Segurança, que avisará ao Diretor Geral, que por sua vez solicitará, à
Superintendência de Segurança e Movimentação Penitenciária (SSMP), a transferência administrativa ou tomada de
outra ação.

9. ANEXOS
Anexo I: Modelo de Controle de Localização Física do Preso.

22
Anexo I
Modelo de Controle de Localização Física do Preso

Forma de Preenchimento do Controle de Localização Física do Preso

CAMPO DESCRIÇÃO FINALIDADE/INSTRUÇÕES RESPONSÁVEL


Indicar, por pavilhão, por regime e
por total da unidade o número de
01 TOTAIS
vagas disponíveis e de presos
matriculados
Relacionar todos os presos
02 NOME DO PRESO
matriculados na unidade

03 INFOPEN Número matrícula de cada preso

04 REGIME Regime de pena de cada preso

UNIDADE
05 SEXO Sexo de cada preso PRISIONAL

Pavilhão onde se localiza cada


06 PAVILHÃO
preso

Galeria onde se localiza cada


07 GALERIA
preso

08 ALA Ala onde se localiza cada preso

09 CELA Cela onde se localiza cada preso

23
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

CONDUÇÃO E RETIRADA DO PRESO DA CELA

POP.GP.01.04

1. REFERENCIA
Macro Processo de Segurança da Penitenciária
2. ABRANGÊNCIA
Equipe de Trânsito Interno
3. EXECUTANTE
Agente Penitenciário
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Algemas;
- Tonfa ou bastão.

5. OBJETIVOS
Conduzir e retirar o preso da cela com segurança visando o atendimento e a reintegração do mesmo.

6. DESCRIÇÃO
6.1. Condução do preso à cela:
6.1.1. Verificar a localização da cela e do pavilhão do preso com o coordenador do núcleo de
segurança interna;
6.1.2. Algemar o preso, conforme descrito no POP.GP.01.21 – Algemar o preso;
6.1.3. Conduzir o preso algemado até a cela;

6.1.4. Solicitar que o agente penitenciário responsável pela segurança do pavilhão abra a cela do
preso;
6.1.5. Determinar que o preso entre na cela;
6.1.6. Solicitar que o agente penitenciário responsável pela segurança do pavilhão tranque a cela do
preso;
6.1.7. Determinar que o preso coloque as mãos para fora da portinhola;
6.1.8. Retirar as algemas do preso;
6.1.9. Realizar revista no preso, conforme POP.GP.01.05 – Realização de revista no preso.
Nota: Para o processo de Ingresso de Presos, não será necessária a revista na cela.

6.2. Retirada do preso da cela:

24
6.2.1. Verificar com o coordenador do núcleo de segurança interna:
O destino para a movimentação do preso;
6.2.1.2. A localização da cela e do pavilhão do preso;
6.2.2. Realizar revista no preso, conforme POP.GP.01.05 – Realização de revista no preso;
6.2.3. Determinar que o preso coloque as mãos para fora da portinhola;
6.2.4. Algemar o preso, com as mãos para trás, conforme descrito no POP.GP.01.21 – Algemar o preso,
caso o preso vá sair do pavilhão ou vá ter atendimento técnico dentro do pavilhão.
6.2.5. Solicitar que o agente penitenciário responsável pela segurança do pavilhão abra a cela do preso;
6.2.6. Determinar que o preso saia da cela de costas;
6.2.7. Solicitar que o agente penitenciário responsável pela segurança do pavilhão tranque a cela do
preso;
6.2.8. Conduzir o preso, segurando as algemas com a mão que não é a de ação, ao local específico;
6.2.9. Retirar as algemas do preso que está sendo conduzido para o atendimento técnico / entrevistas,
caso solicitado pelo técnico ou responsável.

7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- Não parar com o preso durante a movimentação.
- Evitar contatos com outros presos.
- O agente deverá manter a discrição com o preso (evitar conversas).
- Caso o preso tenha dificuldades na movimentação, deverá solicitar ajuda de um outro agente ou de um veículo
oficial para realizar o transporte até o local específico.
- O Núcleo de Segurança Interna deverá reservar alguns uniformes, caso a unidade não disponha do mesmo para
todos os presos, visando a realização de trânsito externo, uma vez que, em se tratando de trânsito interno para a
realização de trânsito externo, os presos deverão estar uniformizados sem roupas sobressalentes.

8. AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE


Ocorrendo alguma irregularidade grave (crime), o agente deverá conduzir o preso ao Núcleo de Segurança Interna,
para que o Diretor de Segurança tome as devidas providências.

9. ANEXOS
Não há.

25
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

REALIZAÇÃO DE REVISTA NO PRESO

POP.GP.01.05
1. REFERENCIA
Macro Processo de Segurança da Penitenciária
2. ABRANGÊNCIA
Equipe de Trânsito Interno
3. EXECUTANTE
Agente Penitenciário
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Máscara;
- Luvas;
- Cela ou sala de revista;
- Tonfa ou bastão;
- Algemas.

5. OBJETIVOS
Garantir a segurança da unidade durante a movimentação do preso.
6. DESCRIÇÃO
6.1. Caso o preso esteja na cela e a mesma não seja individual, determinar que o seu companheiro de cela vá
ao fundo da mesma e fique virado de frente para a parede;
6.2. Determinar que o preso a ser revistado se dispa e entregue suas roupas e calçados, ao agente
penitenciário, pela portinhola da cela;
6.2.1. Realizar revista manual nas roupas, calçados e materiais permitidos que irão entrar ou sair com
o preso;
6.2.2. Caso seja preso, realizar a revista da seguinte forma:
6.2.2.1. Boca:
- Determinar que o preso abra a boca;
- Levante a língua;
- Retire a prótese dentária, caso utilize.
6.2.2.2. Ânus:

26
- Determinar que o preso agache por 03 vezes ou mais de frente e de costas;
- Caso exista suspeita de irregularidades, determinar que o preso dê alguns passos agachado;
- Caso exista suspeita de irregularidades, determinar que o preso se vista, e acompanhá-lo ao
Núcleo de Saúde e Atendimento Psico-Social para que seja feita a busca íntima por uma
pessoa habilitada: enfermeiro ou médico (Lei 12492/1997).
6.2.2.3. Pé:
- Determinar que o preso vire-se de costas, coloque as mãos na parede e levante um pé;
- Realizar a vistoria do solado do pé e entre os dedos;
- Repetir o mesmo procedimento para o outro pé.
6.2.2.4. Frente:
- Realizar vistoria visual.
6.2.2.5. Costas:
- Realizar vistoria visual.
6.2.3. Caso seja sentenciada, realizar a revista seguindo os mesmos procedimentos do masculino,
incluindo:
6.2.3.1. Cabelos:
- Solicitar que a sentenciada separe os cabelos em mechas e realizar a vistoria visual do
cabelo.
6.2.3.2. Vagina:
- Determinar que a sentenciada realize 03 ou mais agachamentos de frente e de costas;
- Para o caso de sentenciada grávida, não será realizado o agachamento. Determinar que ela
se deite na cama apóie um dos pés na lateral da cama e realize 03 ou mais movimentos
flexionando as pernas.
6.2.3.3. Seios:
- Determinar que a sentenciada levante os seios;
- Realizar a vistoria visual.
6.3. Entregar as roupas e calçados do preso e determinar que o mesmo se vista;
6.4. Caso a cela não seja individual, determinar que o companheiro de cela do preso saia do fundo da mesma.

7. CUIDADOS NECESSÁRIOS

- Durante a revista do preso, o agente não deverá encostar-se à grade da cela.

- Todo o procedimento de revista deverá ser acompanhado com número de agentes adequado para garantir
superioridade sobre a pessoa revistada.

- A revista feminina deverá ser feita apenas por agentes femininos.

- Permitir que o preso saia ou entre na cela somente com os objetos autorizados.

- O preso deverá sempre estar vestido adequadamente para receber o atendimento técnico.

- Os procedimentos de revista não deverão ser realizados apressadamente, evitando que o mesmo seja
realizado de forma negligente.

8. AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE


Caso seja apurada alguma irregularidade durante a revista, o material deverá ser apreendido, deverá ser realizada
uma comunicação interna ao Diretor de Segurança e, caso necessário, acionar a Polícia Militar para registrar o
Boletim de Ocorrência.

9. ANEXOS
Não há

27
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

ANÁLISE DA VIABILIDADE DO ATENDIMENTO E PLANEJAMENTO


DA
MOVIMENTAÇÃO INTERNA DO PRESO NA UNIDADE

POP.GP.01.06

1. REFERENCIA
Processo de Trânsito Interno de Presos
2. ABRANGÊNCIA
Núcleo de Segurança Interna
3. EXECUTANTE
Coordenador de Núcleo de Segurança Interna
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Solicitação de Atendimento Diário;
- Ficha de Identificação do Preso;
- Agendamento de Movimentação das Áreas Técnicas para Atendimento;
- Agendamento de Segurança para Movimentação

- Computador com acesso ao INFOPEN.


5. OBJETIVOS
Orientar a análise da viabilidade do atendimento e o planejamento da movimentação interna do preso na unidade, de
forma confiável e segura, visando otimizar o atendimento e a reintegração do mesmo.

6. DESCRIÇÃO
6.1 Receber a Solicitação de Atendimento Diário, Agendamento de Movimentação das Áreas Técnicas para
Atendimento;
6.2 Verificar a identificação e localização do preso, comparando os dados de identificação da Solicitação de
Atendimento Diário / Agendamento de Movimentação das Áreas Técnicas para Atendimento, com os dados
de identificação do preso na Ficha de Identificação do Preso;
6.2.1 Estando a identificação do preso errada ou incompleta, informar ao solicitante a impossibilidade da
realização do atendimento, indicando o motivo e assinando a Solicitação de Atendimento Diário/
Agendamento de Movimentação das Áreas Técnicas para Atendimento;

28
6.2.2 Estando a identificação do preso correta e o mesmo não se encontrando na penitenciária, informar
a impossibilidade da realização do atendimento, finalizando o processo de solicitação assinando e
indicando o motivo na Solicitação de Atendimento Diário / Agendamento de Movimentação das Áreas
Técnicas para Atendimento;
6.3 Estando correta a solicitação e estando o preso na penitenciária, verificar a procedência da solicitação
confirmando o motivo, local, data e horário;
6.3.1 Não sendo confirmada a procedência da solicitação ou havendo alguma alteração na
solicitação que inviabilize a realização do atendimento, finalizar a análise da solicitação, assinando
a Solicitação de Atendimento Diário / Agendamento de Movimentação das Áreas Técnicas para
Atendimento, indicando o motivo da não realização;
6.4 Sendo procedente a solicitação de movimentação, verificar e analisar as informações processuais e
disciplinares do preso na Ficha de Identificação do Preso ou no INFOPEN:
6.4.1 Grau de periculosidade:
a. Motivo da movimentação;
b. Quantidade e andamento de processos existentes;
c. Artigo de condenação;
d. Tipo de regime;
e. Tempo de condenação;
f. Comportamento disciplinar dentro da penitenciária;
g. Tempo de cumprimento da pena no sistema;
6.4.1.1 Definir o grau de periculosidade do preso;

6.4.2 Verificar se o preso está sofrendo alguma punição (sanção disciplinar);


6.4.3 Problemas de saúde:
a. Identificar existência de restrições de saúde;
b. Problemas de locomoção;
c. Necessidade de acompanhamento por profissional do Núcleo de Saúde e Atendimento
Psico-social;
d. Uso de medicamento controlado;
6.4.4 Verificar o local de atendimento:
a. Verificar a localização da realização do atendimento;
b. Verificar as formas de acesso ao local;
6.5 Verificar a quantidade de solicitações de atendimento corretas e procedentes;
6.6 Verificar a escala de agentes do dia;
6.6.1 Havendo um número de solicitações de atendimentos superior à capacidade de
atendimento, verificar:
6.6.1.1 A possibilidade de agrupar as solicitações, realizando em conjunto para um
mesmo tipo de solicitação com horários compatíveis e não havendo problemas de
comparsas ou inimigos entre os presos;
6.6.1.2 A possibilidade de agendar os horários da realização do atendimento,
compatibilizando as várias solicitações, ao longo do dia;
6.6.1.3 A possibilidade de reprogramação de horário para o mesmo dia ou
reprogramação da data;
6.6.1.4 A priorização dos vários tipos de solicitações, agendando conforme a
seqüência de priorização:
6.6.1.4.1 Solicitação emergencial;

29
6.6.1.4.2 Solicitação de saúde;
6.6.1.4.3 Solicitação de atendimento técnico;
6.6.1.4.4.Solicitação de escola;
6.6.1.4.5 Solicitação de trabalho;
6.6.1.4.6. Solicitação de horário de lazer;
6.6.2 Verificar a necessidade de pedir reforço para a Equipe de Trânsito Interno que está de
folga;
6.6.3 Não sendo possível o atendimento da solicitação pela Equipe de Trânsito Interno, informar
a impossibilidade da realização ao solicitante e assinar a Solicitação de Atendimento Diário /
Agendamento de Movimentação das Áreas Técnicas para Atendimento, indicando os motivos.
6.6.4 Sendo viável a realização do atendimento, escalar as equipes de agentes penitenciários e
elaborar o Planejamento de Segurança para Movimentação.

7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
Certificar da confidencialidade das informações do preso.
8. AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE
- Em caso de erro na análise da viabilidade do atendimento ao preso na unidade, rever as informações e reavaliar a
viabilidade da realização do atendimento.
- Em caso de erro no planejamento da escolta, rever as informações, reavaliar a viabilidade e replanejar a escolta.

ANEXOS
Anexo I: 421.18 – Solicitação de Atendimento Diário.
Anexo II: 421.16 – Agendamento de Movimentação das Áreas Técnicas para Atendimento.
Anexo III: 421.15 – Ficha de Identificação do Preso.
Anexo IV: 421.17 – Agendamento de Segurança para Movimentação.

30
Anexo I
Formulário 421.18 – Solicitação de Atendimento Diário

Forma de Preenchimento da Solicitação de Atendimento Diário – 421.18


CAMPO DESCRIÇÃO FINALIDADE/INSTRUÇÕES RESPONSÁVEL

01 DATA Data das solicitações

Pavilhão onde estão localizados


02 PAVILHÃO
os presos relacionados

Nome do preso que solicita


03 PRESO
atendimento

Número de matrícula do preso que


04 INFOPEN
solicita atendimento
AGENTE
PENITENCIÁRIO
Cela onde se localiza o preso que
05 CELA
solicita atendimento

Indicar o atendimento solicitado


06 TIPO ATENDIMENTO
pelo preso

07 ASSINATURA Assinatura do preso

08 DESCRIÇÃO Detalhar o motivo da solicitação

31
Anexo II
Formulário 421.16 – Agendamento de Movimentação das Áreas Técnicas para
Atendimento

Forma de Preenchimento da Agendamento de Movimentação das Áreas Técnicas


para Atendimento – 421.18
CAMPO DESCRIÇÃO FINALIDADE/INSTRUÇÕES RESPONSÁVEL

01 DATA Data do atendimento

02 HORA Hora do atendimento

03 PRESO Preso que será atendido

Número de matrícula do preso que


04 INFOPEN
será atendido
UNIDADE
PRISIONAL
Pavilhão em que se encontra o
05 PAVILHÃO
preso que será atendido

Cela em que se encontra o preso


06 CELA
que será atendido

07 TÉCNICO Profissional que atenderá o preso

Atividade do profissional que


08 ESPECIALIDADE
atenderá o preso

32
Anexo III
Formulário 421.15 – Ficha de Identificação do Preso

Forma de Preenchimento da Ficha de Identificação do Preso – 421.15


CAMPO DESCRIÇÃO FINALIDADE/INSTRUÇÕES RESPONSÁVEL
Registrar informações pessoais do
01 INFORMAÇÕES PESSOAIS
preso

02 RETRATO Colar foto 3x4 do preso

INFORMAÇÕES Registrar informações acerca da


03
CARCERÁRIAS matrícula, regime, pena e crime
Solicitar que o preso marque o
04 DIGITAL espaço indicado com a digital de
seu polegar direito UNIDADE
PRISIONAL
Solicitar ao preso que assine a
05 ASINATURA DO PRESO
ficha

06 DATA Data do preenchimento da ficha

Datas em que ocorrem fatos


07 DATA
dignos de nota

Descrição, em cada data indicada


08 OBSERVAÇÕES
no campo ‘07’, do fato observado

33
Anexo IV
Formulário 421.17 – Agendamento de Segurança para Movimentação

Forma de Preenchimento do Agendamento de Segurança para Movimentação –


421.17
CAMPO DESCRIÇÃO FINALIDADE/INSTRUÇÕES RESPONSÁVEL
Pavilhão em que estão localizados
01 PAVILHÃO os presos que serão
movimentados

02 DATA Data da movimentação

03 HORA Hora da movimentação

Cela em que está o preso a ser


04 CELA
movimentado UNIDADE
PRISIONAL
05 PRESO Nome do preso

06 INFOPEN Número de matrícula do preso

07 TIPO DE MOVIMENTAÇÃO Finalidade da movimentação

Local para onde será levado o


08 DESTINO
preso

34
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

MOVIMENTAÇÃO DO PRESO AO TRABALHO, ESCOLA, VISITAÇÃO E


PARA O HORÁRIO DE LAZER

POP.GP.01.07

1. REFERENCIA
Processo de Trânsito Interno de Presos
2. ABRANGÊNCIA
Equipe de Trânsito Interno
3. EXECUTANTE
Agente Penitenciário
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Tonfa ou bastão;
- Rádio HT;
- Algemas;

- Planejamento de Movimentação Interna.


5. OBJETIVOS
Garantir a segurança da unidade durante a movimentação interna do preso para o trabalho, escola, horário de lazer
ou visitação, visando a reintegração do mesmo.

6. DESCRIÇÃO
6.1. Movimentação para o trabalho e a escola:
6.1.2. Determinar que o preso, de costas, coloque as mãos para fora da portinhola;
6.1.3. Algemar o preso, conforme descrito no POP.GP.01.21 – Algemar o preso, para movimentações
para o trabalho e para a escola que se situam fora do pavilhão;
6.1.4. Solicitar ao responsável pela segurança do pavilhão que abra a cela do preso;
6.1.5. Determinar que o preso saia da cela, de costas;
6.1.6. Caso a cela não seja individual, repetir o mesmo procedimento com outro preso;
6.1.7. Conduzir os presos, de dois em dois, da cela até a oficina de trabalho ou à sala de aula,
determinando que eles permaneçam em silêncio durante todo o trajeto;
6.1.7.1. Para os presos que não estão algemados, cuja movimentação não seja para fora do
pavilhão, determinar que eles permaneçam com os braços para trás do corpo;
6.1.8. Solicitar ao responsável pela segurança da oficina ou da sala de aula, que abra a porta do local;
35
6.1.9. Determinar que os presos entrem na oficina ou na sala de aula, calmamente;
6.1.10. Após a entrada de todos os presos na oficina ou na sala de aula, permitir a entrada do instrutor ou
do professor;
6.1.11. Solicitar, ao responsável pela segurança na oficina ou na sala de aula, o trancamento da porta do
local;
6.1.12. Portar-se em pontos estratégicos fora da oficina ou da sala de aula, observando o preso durante
todo o período de trabalho ou escola;
6.1.13. Ao final do período de trabalho ou término da aula, retirar o instrutor da oficina ou o professor da
sala de aula;
6.1.14. Determinar o afastamento de todos os presos para o fundo da oficina ou da sala de aula;
6.1.15. De posse do Planejamento de Movimentação Interna, chamar os presos, individualmente, pelo
nome;
6.1.16. Determinar que os presos aguardem o término da revista nos outros presos, de pé, no fundo da
oficina ou da sala de aula;
6.1.17. Realizar a revista no preso, conforme procedimento descrito no POP.GP.01.05 - Realização de
revista no preso;
6.1.18. Repetir o mesmo procedimento com outro preso;
6.1.19. A cada dois presos revistados, conduzí-los da oficina de trabalho ou da escola até a cela,
determinando que eles permaneçam em silêncio, durante todo o trajeto;
6.1.19.1. Para os presos que não estão algemados, determinar que eles permaneçam com os
braços para trás do corpo durante todo o trajeto;
6.1.20. Solicitar a abertura da porta da cela ao agente responsável pela segurança do pavilhão;
6.1.21. Determinar que o preso entre na cela;
6.1.22. Solicitar o trancamento da porta da cela ao agente responsável pela segurança do pavilhão;
6.1.23. Retirar as algemas do preso, através da portinhola da cela, quando aplicável.

6.2. Movimentação para os horários de lazer e de visitas:


6.2.2. Acorrentar a porta de acesso ao pátio do pavilhão à grade do pátio, trancando-a com cadeado na
sua parte superior ou colocar um pino no chão para travar a abertura da porta de acesso ao pátio do
pavilhão;
6.2.3. Acompanhar os presos, dois a dois, no trajeto da cela até o portão do pátio, determinando que eles
permaneçam com os braços para trás do corpo e em silêncio;
6.2.4. Abrir o portão do pátio e permitir a saída dos presos;
6.2.5. Observar a movimentação dos presos no pátio, posicionando-se em pontos estratégicos nas
galerias;
6.2.6. Ao final do período de lazer ou da visitação, determinar o afastamento dos presos para o fundo do
pátio;
6.2.7. Determinar que os visitantes deixem o pátio, individualmente;
6.2.8. De posse do Planejamento de Movimentação Interna, chamar os presos, individualmente, pelo
nome;
6.2.9. Abrir o portão do pátio e conduzir o preso até a sala específica para a revista;
6.2.10. Realizar revista no preso, conforme procedimento descrito no POP.GP.01.05 - Realização de
revista no preso;
6.2.11. Acompanhar o preso até a cela, determinando que ele permaneça com os braços para trás do
corpo e em silêncio durante todo o trajeto;
6.2.12. Solicitar a abertura da porta da cela ao agente responsável pela segurança do pavilhão;
6.2.13. Determinar que o preso entre na cela;

36
6.2.14. Solicitar o trancamento da porta da cela ao agente responsável pela segurança do pavilhão;
6.2.15. Repetir o mesmo procedimento com os demais presos.

7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- Os presos, cuja movimentação interna seja para o trabalho ou para a escola, devem estar uniformizados.
- Não parar com o preso durante a movimentação.
- Não permitir contatos com outros presos.
- Evitar conversas com o preso.
- Ficar atento para aglomerações de presos e ações suspeitas.
- Não permitir o transporte, pelo preso, de objetos da cela para o trabalho ou vice-versa, salvo nos casos
permitidos pelo PG.GP.01.01 – Penitenciária.
- Permitir somente o transporte de materiais escolares da cela para a escola;
- Não permitir o trânsito de presos entre as oficinas e salas de aula.
- Todo o procedimento de revista deverá ser acompanhado com supremacia de força por parte dos agentes.
- A revista feminina deverá ser feita apenas por agentes femininos.

- Ao término da visita, no mínimo 10 agentes deverão estar dispostos em pontos estratégicos dentro do pavilhão.
- Todos os portões de acesso dentro do pavilhão deverão ser trancados com cadeado quando não houver
movimentação.
- O portão de acesso ao pavilhão deverá ser fechado apenas no ferrolho.
- Durante a movimentação, fechar os portões de acesso que serão utilizados dentro do pavilhão, mas não
trancá-los com cadeados, mantendo apenas o portão de acesso ao corredor do pavilhão (portão entre a gaiola e o
pátio do pavilhão) com um agente postado do lado do portão e o cadeado transpassado no ferrolho.
Nota: Os portões dentro do pavilhão que não serão utilizados durante a movimentação deverão estar trancados com
cadeado.
- Os procedimentos de movimentação não deverão ser realizados apressadamente, evitando que o mesmo seja
realizado de forma negligente.

8. AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE


- Encontrando algum objeto de uso proibido, recolher o material, elaborar o Comunicado interno, encaminhando tanto o
objeto quanto o documento, ao Diretor de Segurança, e registrar a ocorrência.
- Caso o preso tenha dificuldades na movimentação, solicitar reforço a um outro agente para realizar a sua
movimentação.
- Caso seja disponibilizado uniformes para o preso cuja movimentação é para o trabalho ou para a escola, e ele não
estiver uniformizado ao ser conduzido para a oficina ou para a sala de aula, não retirá-lo da cela.
- O preso não poderá utilizar, além das peças íntimas, roupas por baixo do uniforme.
- Caso ocorra alguma irregularidade utilizar o rádio HT para comunicar com Núcleo de Segurança Interna, para que
sejam tomadas as devidas providências.

9. ANEXOS
Não há.

37
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

ANÁLISE DA VIABILIDADE DA REALIZAÇÃO


DA ESCOLTA EXTERNA
POP.GP.01.08

1. REFERENCIA
Processo de Trânsito externo de Presos
2. ABRANGÊNCIA
Núcleo de Segurança Externa / COPE
3. EXECUTANTE
- Diretor de COPE
- Coordenador de Núcleo de Segurança Externa
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Solicitação de Escolta Externa para o Preso;
- Ficha de Identificação do Preso;
- Computador com acesso ao INFOPEN.
5. OBJETIVOS
Orientar a análise da viabilidade da realização da escolta externa do preso de forma confiável e segura.
6. DESCRIÇÃO
6.1. Receber a Solicitação de Escolta Externa para o Preso, anexo 01;
6.2. Verificar a identificação e localização do preso, comparando os dados de identificação da Solicitação de
Escolta Externa para o Preso com os dados de identificação do preso nos formulários ou no Módulo “Indivíduo” do
INFOPEN;
6.2.1. Estando a identificação do preso errada ou incompleta, informar ao solicitante a impossibilidade da
realização da escolta, indicando o motivo e assinando a solicitação de movimentação;
6.2.2. Estando a identificação do preso correta e o mesmo não se encontrando na penitenciária, informar a
impossibilidade da escolta ao solicitante. Finalizar o processo de solicitação assinando e indicando o motivo
na solicitação de movimentação;
6.3. Estando correta a solicitação e estando o preso na penitenciária, verificar a procedência da solicitação
confirmando o motivo, local, data, horário e confidencialidade das informações com os núcleos solicitantes;

38
6.3.1. Não sendo confirmada a procedência da solicitação ou havendo alguma alteração na solicitação que
inviabilize a realização da escolta, finalizar a análise da solicitação, assinando a solicitação de movimentação
e indicar o motivo da não realização;
6.4. Sendo procedente a solicitação de movimentação, verificar e analisar as informações processuais e
disciplinares do preso na Ficha de Identificação do Preso, anexo 02, ou no INFOPEN:
6.4.1. Grau de periculosidade:
a. Motivo da movimentação;
b. Quantidade e andamento de processos existentes;
c. Artigo de condenação;
d. Tipo de regime;
e. Tempo de condenação;
f. Comportamento disciplinar dentro da penitenciária;
g. Existência de comparsas em liberdade condicional, foragido ou em liberdade;
h. Tempo de cumprimento da pena no sistema;
6.4.1.1. Definir o grau de periculosidade do preso;
6.4.2. Problemas de saúde:
a. Identificar existência de restrições de saúde;
b. Problemas de locomoção;
c. Necessidade de acompanhamento por profissional do Núcleo de Saúde e Atendimento Psico-
social;
d. Uso de medicamento controlado;
e. Necessidade de uso de ambulância;
6.4.3. Verificar destino da escolta:
a. Verificar a localização da realização da escolta;
b. Verificar as formas de acesso ao local;
c. Verificar existência de locais de risco ou desertos nas proximidades;
d. Verificar a proximidade de residências de parentes, amigos ou comparsas no local de destino;
e. Quantidade de combustível necessária e pontos de abastecimento;
6.5. Verificar, diariamente, a quantidade de solicitações corretas e procedentes;
6.6. Verificar a escala de agentes do dia;
6.7. Verificar a capacidade de transporte das viaturas;
6.8. Verificar a possibilidade de realização da escolta externa:
6.8.1. Havendo um número de solicitações de escolta superior à capacidade de atendimento, verificar:
6.8.1.1. A possibilidade de agrupar as solicitações, realizando em conjunto para um mesmo tipo de
solicitação com horários compatíveis e inexistindo problemas de comparsas ou inimigos entre os
presos;
6.8.1.2. A possibilidade de agendar os horários da realização da escolta, compatibilizando as várias
solicitações, ao longo do dia;
6.8.1.3. A possibilidade de reprogramação de horário para o mesmo dia ou reprogramação da data;
6.8.1.4. A priorização dos vários tipos de solicitações, agendando conforme a sequência de
priorização:
a. Solicitação judicial;
b. Solicitação emergencial;
c. Solicitação de saúde;
d. Solicitação de delegacia;
e. Solicitação de velório;

39
f. Solicitação de transferência;
g. Solicitação de cartório.
6.8.2. Não sendo possível realizar a escolta com a equipe interna da penitenciária, solicitar a realização
pelo COPE, pela PM ou por órgãos externos requeridos pelo Diretor Geral da unidade;
6.8.3. Não sendo possível o atendimento da solicitação pela escolta por órgãos internos e por órgãos
externos, informar a impossibilidade da realização ao solicitante e assinar a Solicitação de Escolta Externa
para o Preso, anexo 01, indicando os motivos.
6.8.4. Sendo viável a realização da escolta, solicitar a programação conforme descrito no POP.GP.01.09 –
Planejamento da escolta externa.

7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
Certificar da confidencialidade das solicitações de movimentação de escolta.

8. AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE


Em caso de erro na análise da viabilidade de realização de escolta, rever as informações e reavaliar a viabilidade da
realização da escolta.

9. ANEXOS
Anexo I: 421.03 – Solicitação de Escolta Externa para o Preso.
Anexo II: 421.15 – Ficha de Identificação do Preso.

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS


SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

PLANEJAMENTO DA ESCOLTA EXTERNA


POP.GP.01.09

1. REFERENCIA
Processo de Trânsito Externo de Presos
2. ABRANGÊNCIA
- Diretoria de COPE da SCGP
- Diretoria de Segurança da penitenciária
3. EXECUTANTE

40
- Diretor de COPE
- Coordenador de Núcleo de Segurança Externa
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Solicitação de Escolta Externa;
- Ficha de Identificação do Preso;
- Computador com acesso ao INFOPEN;
5. OBJETIVOS
Programar a realização da escolta externa do preso de forma otimizada e segura.
6. DESCRIÇÃO
6.1. Receber a Solicitação de Escolta Externa;
6.2. Verificar e analisar as informações processuais e disciplinares do preso na Ficha de Identificação do
Preso, ou no INFOPEN, avaliando o comportamento demonstrado pelo preso;
6.3. Verificar a existência de problemas de saúde, avaliando:
a. Existência de restrições de saúde;
b. Problemas de locomoção;
c. Uso de medicamento controlado;
6.4. Verificar a necessidade de acompanhamento por profissional do Núcleo de Saúde e Atendimento Psico-
social;
6.5. Verificar necessidade de uso de ambulância;
6.6. Verificar destino da escolta:
a. Verificar a localização da realização da escolta;
b. Verificar as formas de acesso ao local;
c. Verificar existência de locais de risco ou desertos nas proximidades;
d. Verificar a proximidade de residências de parentes, amigos ou comparsas no local de destino;
e. Quantidade de combustível necessária e pontos de abastecimento.
6.7. Verificar a quantidade de solicitações de escolta;
6.8. Verificar plantão de agentes do dia;
6.9. Verificar a capacidade de transporte das viaturas;
6.10. Verificar a possibilidade de agrupar as solicitações, realizando em conjunto para um mesmo tipo de
solicitação, com horários compatíveis e inexistência de problemas de comparsas ou inimigos entre os presos;
6.11. Verificar a possibilidade de agendar os horários da realização da escolta, compatibilizando as várias
solicitações, ao longo do dia;
6.12. Verificar a possibilidade de reprogramação de horário para o mesmo dia;
6.13. Verificar a necessidade de pedir reforço externo;
6.14. Elaborar Roteiro de Escolta, considerando rotas alternativas;
6.15. Escalar as equipes de agentes;
6.16. Realizar a escolta externa conforme definido no POP-GP.01.11 – Realização de escolta externa de preso.

7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- Evitar repetir a mesma rota para um determinado local.
- Garantir a confidencialidade das informações.
- Otimizar o trajeto das escoltas preservando sempre a segurança.

8. AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE


Em caso de erro no planejamento da escolta, rever as informações, reavaliar a viabilidade e replanejar a
escolta.

9. ANEXOS
41
Anexo I: 421.03 – Solicitação de Escolta Externa
Anexo II: 421.15 – Ficha de Identificação do Preso.
Anexo III: 421.04 – Roteiro de Escolta.

Forma de Preenchimento da Solicitação de Escolta Externa – 421.03


CAMPO DESCRIÇÃO FINALIDADE/INSTRUÇÕES RESPONSÁVEL
01 PRESO Nome do preso a ser escoltado
Número INFOPEN do preso a ser
02 INFOPEN
escoltado
03 NOME DO PAI Nome do pai do preso a ser escoltado
Nome da mãe do preso a ser
04 NOME DA MÃE
escoltado
Data de nascimento do preso a ser
05 DATA DE NASCIMENTO
escoltado
06 PAVILHÃO Pavilhão em que se localiza o preso
07 CELA Cela em que se localiza o preso
Principal artigo da condenação do
08 ARTIGO
preso
Regime de cumprimento de pena do
09 REGIME
preso
10 PENA Pena a que está submetido o preso
Local para onde deve ser levado o
11 LOCAL DE APRESENTAÇÃO
preso
Data em que o preso deve estar no
12 DATA
local indicado no campo ‘11’
Horário em que o preso deve estar no
13 HORÁRIO
local indicado no campo ‘11’ UNIDADE
SOLICITANTE
Marcar com ‘X’ o local de origem do
14 ORIGEM
preso
Indicar outro local se não for possível
15 QUAL
indicá-lo no campo ‘14’

16 ENDEREÇO DA FAMÍLIA Endereço da família do preso

17 GRAU DE PERICULOSIDADE Grau de perigo em transportar o preso

POSSUI DOENÇA Indicar se o preso apresenta doença


18
INFECTOCONTAGIOSA infectocontagiosa
Indicar, se for o caso, qual doença
19 QUAL
apresenta o preso
Anotar outras informações que julgar
20 OUTRAS INFORMAÇÕES
necessárias
21 SOLICITANTE Nome do solicitante

22 FUNÇÃO Função do solicitante

23 ASSINATURA Assinatura do solicitante

Marcar com ‘X’, conforme atendido ou


24 DEFERIMENTO
não o pedido RESPONSÁVEL PELO
Motivo do deferimento ou PESSOAL DE
25 MOTIVO
indeferimento do pedido ESCOLTA EXTERNA
26 ASSINATURA Assinatura do responsável

42
Forma de Preenchimento da Ficha de Identificação do Preso – 421.15
CAMPO DESCRIÇÃO FINALIDADE/INSTRUÇÕES RESPONSÁVEL
Registrar informações pessoais do
01 INFORMAÇÕES PESSOAIS
preso

02 RETRATO Colar foto 3x4 do preso

INFORMAÇÕES Registrar informações acerca da


03
CARCERÁRIAS matrícula, regime, pena e crime
Solicitar que o preso marque o
04 DIGITAL espaço indicado com a digital de
seu polegar direito UNIDADE
SOLICITANTE
Solicitar ao preso que assine a
05 ASINATURA DO PRESO
ficha

06 DATA Data do preenchimento da ficha

Datas em que ocorrem fatos


07 DATA
dignos de nota

Descrição, em cada data indicada


08 OBSERVAÇÕES
no campo ‘07’, do fato observado

43
Forma de Preenchimento do Roteiro de Escolta – 421.04
CAMPO DESCRIÇÃO FINALIDADE/INSTRUÇÕES RESPONSÁVEL
01 PRESO Nome do preso a ser escoltado
Número INFOPEN do preso a ser
02 INFOPEN
escoltado
03 NOME DO PAI Nome do pai do preso a ser escoltado
04 NOME DA MÃE Nome da mãe do preso a ser escoltado
05 ARTIGO Principal artigo da condenação do preso
06 REGIME Regime de cumprimento de pena do preso

07 PENA Pena a que está submetido o preso

08 ENDEREÇO DA FAMÍLIA Endereço da família do preso

09 GRAU DE PERICULOSIDADE Grau de perigo em transportar o preso

POSSUI DOENÇA Indicar se o preso apresenta doença


10
INFECTOCONTAGIOSA infectocontagiosa
Indicar, se for o caso, qual doença
11 QUAL
apresenta o preso
Anotar outras informações que julgar
12 INFORMAÇÕES ADICIONAIS
necessárias
13 ORIGEM Registra onde está localizado o preso
Data em que o preso deve ser retirado do
14 DATA
local em que se encontra
Horário em que o preso deve ser retirado
15 HORÁRIO
do local em que se encontra
Indicações sobre a situação física do local
16 DESCRIÇÃO DO LOCAL
em que se encontra o preso RESPONSÁVEL PELO
PESSOAL DE ESCOLTA
17 DESTINO Local para onde deve ser levado o preso
EXTERNA
Data em que o preso deve estar no local
18 DATA
de destino

Horário em que o preso deve estar no local


19 HORÁRIO
de destino

Indicações sobre a situação física do local


20 DESCRIÇÃO DO LOCAL
para o qual será levado o preso

Indicar melhor veículo para a realização da


21 TIPO DE VIATURA
escolta dadas as circunstâncias

22 EQUIPE ESCALADA Indicar a equipe que fará a escolta

Registrar a rota – percurso – a ser


23 ROTA
realizado pela escolta
Registrar o percurso a ser tomado no caso
24 ROTA ALTERNATIVA de não ser possível realizar a rota indicada
no campo ‘23’
Local em que a escolta deverá realizar
25 PARADA OBRIGATÓRIA
uma pausa.

Tempo da pausa no local indicado no


26 DURAÇÃO
campo ‘25’

27 OBSERVAÇÕES Anotações que se julgar necessárias

28 ASSINATURA Assinatura do responsável

44
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

REALIZAÇÃO DE REVISTA NO PRESO E NOS


SEUS PERTENCES PARA A ESCOLTA
POP.GP.01.10

1. REFERENCIA
Processo de Trânsito externo de Presos
2. ABRANGÊNCIA
- Equipe de escolta
- Equipe do COPE
3. EXECUTANTE
Agente penitenciário

4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Sala de revista;
- Máscara;
- Luvas;
- Caixa para pertences;
- Detector de metais tipo bastão;
- Algemas;
- Papel e caneta;
- Formulário de Pertences;
- PG.GP.01.01 - Penitenciária;
- Comunicado Interno;
Boletim de Ocorrências da Escolta – BOE.;
5. OBJETIVOS
Eliminar a saída de objetos proibidos que comprometam a segurança da escolta.
6. DESCRIÇÃO
6.1. Vestir a máscara e as luvas;
6.2. Determinar que o preso fique de frente para a parede e realizar a busca manual;
6.3. Realizar a vistoria manual do cabelo do preso;
6.4. Retirar algemas do preso;
6.5. Determinar que o preso se dispa;
6.5.1. Realizar vistoria manual e com o detector de metais nas roupas e calçados do preso;

45
6.5.2. Caso seja preso, realizar a revista da seguinte forma:
6.5.2.1. Boca:
- Determinar que o preso abra a boca;
- Levante a língua;
- Retire a prótese dentária, caso utilize;
6.5.2.2. Ânus:
- Determinar que o preso agache por 03 ou mais vezes de frente e de costas;
- Caso exista suspeita de irregularidades, determinar que o preso dê alguns passos agachado;
- Caso exista suspeita de irregularidades, determinar que o preso se vista, e acompanhá-lo ao
Núcleo de Saúde e Atendimento Psico-social, para que seja feita a busca íntima por uma
pessoa habilitada: enfermeira ou médico (Lei 12492/1997);
6.5.2.3. Pé:
- Determinar que o preso vire-se de costas, coloque as mãos na parede e levante um pé;
- Realizar a vistoria do solado do pé e entre os dedos;
- Repetir o mesmo procedimento para o outro pé;
6.5.2.4. Frente:
- Realizar vistoria visual;
6.5.2.5. Costas:
- Realizar vistoria visual;
6.5.2.6. Unhas, orelha e umbigo:
- Realizar vistoria visual;
6.5.2.7. Próteses:
- Determinar que o preso retire a prótese;
- Havendo necessidade, acionar um profissional do Núcleo de Saúde para auxiliar na retirada
da prótese;
- Realizar a vistoria visual;
- Devolver a prótese ao preso.
6.5.3. Caso seja sentenciada, realizar a revista seguindo os mesmos procedimentos do masculino,
incluindo:
6.5.3.1. Vagina:
- Determinar que a sentenciada realize 03 ou mais agachamentos de frente e de costas;
- Caso haja suspeita de irregularidades, determinar que a sentenciada dê alguns passos agachada;
- Realizar a vistoria local com o detector de metais;
- Caso a sentenciada não tenha condições de realizar o agachamento, solicitar que deite na maca,
em posição ginecológica, e realizar a vistoria local, visualmente e com o detector de metais;
- Caso não haja uma maca disponível, determinar que a sentenciada apóie um dos pés no vaso
sanitário ou cadeira e realize 03 ou mais agachamentos.
Nota: Para o caso de sentenciada grávida, não será realizado o agachamento.
6.5.3.2. Seios:
- Determinar que a sentenciada levante os seios;
- Realizar a vistoria visual;
6.6. Determinar que o preso se vista;
6.7. Algemar o preso novamente, conforme descrito no POP.GP.01.21 – Algemar o preso;
6.7.1. Caso haja alguma irregularidade, deter o preso;

46
6.7.1.1. Registrar ou solicitar o registro da ocorrência no BOE, conforme modelo
apresentado no anexo 01, ou Comunicado Interno, conforme modelo apresentado no anexo
02, ou no Módulo Indivíduo do INFOPEN;
6.7.1.2. Lacrar os objetos na presença do preso;
6.7.1.3. Acionar a polícia militar para a emissão de BO ou utilizar o Comunicado Interno
para registrar a irregularidade;
6.8. Não havendo irregularidade, verificar se a movimentação do preso é de transferência;
6.8.1. Caso seja transferência, realizar a vistoria minuciosa nos pertences do preso na presença do
mesmo;
6.8.1.1. Retirar das sacolas, malas ou trouxas os pertences do preso, na presença do
mesmo;
6.8.1.2. Realizar vistoria manual minuciosa e com o detector de metais nos objetos do
preso (sacolas, livros, roupas, sapatos, caixas, etc.);
6.8.1.3. Relacionar os objetos do preso que não o acompanharão no Formulário de
Pertences do Preso, conforme modelo apresentado no anexo 03 (02 vias);
Nota: Todos os objetos e equipamentos do preso que poderão ser levados à nova unidade
estão relacionados no PG.GP.01.01 – Penitenciária.
6.8.1.4. Recolher a assinatura do preso no Formulário de Pertences do Preso e assiná-lo;
6.8.1.5. Entregar uma via do Formulário de Pertences ao preso;
6.8.1.6. Colocar os objetos do preso na caixa de pertences, lacrá-la e dar o
encaminhamento necessário;
6.8.1.7. Acompanhar o teste de funcionamento dos equipamentos eletro-eletrônicos do
preso realizado por uma pessoa especializada (técnico), na presença do preso.
Nota a: Caso o técnico não possa realizar os teste dos equipamentos ou a unidade esteja
sem energia elétrica no momento da vistoria, deve-se reter o equipamento até que o técnico
possa realizar os testes.
Nota b: Deve ser observada a tensão do equipamento e da unidade.
6.9. Recolher e contar a quantidade de dinheiro que está em posse do preso.
Nota a: Esta quantidade será definida no PG.GP.01.01 – Penitenciária.
Nota b: O dinheiro recolhido deve ser entregue ao responsável pelo recebimento do preso, na presença do
mesmo e deve ser relacionado no Formulário de Pertences.
Nota c: O responsável pelo recebimento do preso deve repassar o dinheiro retido ao Núcleo de Finanças da
unidade que irá transferir o dinheiro ao Núcleo de Finanças da unidade para a qual o preso será transferido.
6.10. Retirar a máscara e as luvas

7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- O detector de metais deverá ser utilizado durante todas as etapas da vistoria.
- O preso deverá sempre ser algemado com as mãos para trás e com as costas das mãos unidas.
- Todo o procedimento de revista deverá ser acompanhado com supremacia de força por parte dos agentes.
- A revista feminina deverá ser feita apenas por agentes femininos.
- Caso o preso esteja engessado e esteja sendo transferido a outra unidade, deverá ser utilizado o detector de
metais para revistar o local engessado.
- Os procedimentos de revista não deverão ser realizados apressadamente, evitando que o mesmo seja
realizado de forma negligente.

8. AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE

47
Caso seja apurada alguma irregularidade durante a revista, o material deverá ser apreendido, deverá ser realizada
uma comunicação interna ao diretor de segurança, e, caso necessário, acionar a Polícia Militar para registrar o
Boletim de Ocorrência.

9. ANEXOS
Anexo I: 421.14 – Boletim de Ocorrência de Escolta.
Anexo II: 421.13 – Comunicado Interno.
Anexo III: 421.08 – Pertences do Preso.

Forma de Preenchimento do Boletim de Ocorrência de Escolta – 421.14

CAMPO DESCRIÇÃO FINALIDADE/INSTRUÇÕES RESPONSÁVEL


01 NÚMERO Número do documento
02 VIATURA Número do veículo utilizado
03 PLACA Placa do veículo utilizado
04 INÍCIO Data do início da escolta
05 TÉRMINO Data do término da escolta
06 INÍCIO Hora do início da escolta
07 TÉRMINO Hora do término da escolta
08 ÓRGÃO SOLICITANTE Órgão/unidade que solicitou a escolta
09 CONDUZIDO Informações sobre o preso escoltado

10 CONDUZIDO Informações sobre o preso escoltado


Relatório de fatos ocorridos durante a
11 HISTÓRICO
escolta
Nome completo do integrante da
12 NOME COMPLETO
equipe de escolta
Cargo do integrante da equipe de
13 CARGO
escolta
Matrícula do integrante da equipe de
14 MATRÍCULA
escolta
Nome completo do responsável pela
15 NOME COMPLETO
equipe de escolta EQUIPE DE ESCOLTA
Cargo do responsável pela equipe de
16 CARGO
escolta
Matrícula do responsável pela equipe
17 MATRÍCULA
de escolta

Assinatura do responsável pela


18 ASSINATURA
equipe de escolta

Nome completo do funcionário


19 NOME COMPLETO responsável pelo recebimento dos
escoltados na unidade de destino
Cargo do funcionário responsável pelo
20 CARGO recebimento dos escoltados na
unidade de destino
Matrícula do funcionário responsável
21 MATRÍCULA pelo recebimento dos escoltados na
unidade de destino

Data do recebimento dos presos


22 DATA
escoltados pela unidade de destino

Hora do recebimento dos presos


23 HORA
escoltados pela unidade de destino

48
Nome da unidade de destino dos
24 UNIDADE
escoltados

Assinatura do funcionário responsável


25 ASSINATURA pelo recebimento dos escoltados na
unidade de destino

Formulário 421.13 – Comunicado Interno

Forma de Preenchimento do Comunicado Interno – 421.13

CAMPO DESCRIÇÃO FINALIDADE/INSTRUÇÕES RESPONSÁVEL


01 UNIDADE Nome da unidade
02 NÚCLEO DE ORIGEM Local que comunica a ocorrência
Local a quem se comunica a
03 DESTINATÁRIO
ocorrência
Nome do funcionário responsável pelo
04 FUNCIONÁRIO RESPONSÁVEL
preenchimento
05 DATA DA OCORRÊNCIA Data da ocorrência
06 HORÁRIO Horário da ocorrência
07 FOLHA Número da folha
Nome do preso envolvido na
08 PRESO
ocorrência
Nome do preso envolvido na
09 PRESO
ocorrência
Nome do preso envolvido na
10 PRESO
ocorrência
Nome da pessoa que testemunhou o
11 TESTEMUNHA
fato
Nome da pessoa que testemunhou o
12 TESTEMUNHA
fato
Número de matrícula do preso
13 INFOPEN
envolvido na ocorrência FUNCIONÁRIO
Número de matrícula do preso RESPONSÁVEL
14 INFOPEN
envolvido na ocorrência
Número de matrícula do preso
15 INFOPEN
envolvido na ocorrência

16 HISTÓRICO Descrição do fato

Local e data do preenchimento do


17 LOCAL
formulário

ASSINATURA DO Assinatura do funcionário responsável


18
FUNCIONÁRIO pelo preenchimento

ASSINATURA DO Assinatura do coordenador do núcleo


19
COORDENADOR indicado no campo ‘2’

VISTO DO DIRETOR DE Visto de conhecimento pelo Diretor de


20
SEGURANÇA Segurança da unidade

Instruções do Diretor Geral quanto ao


21 DESPACHO DO DIRETOR
tratamento da ocorrência

49
Anexo III
Formulário 421.08 – Pertences do Preso

Forma de Preenchimento do Pertences do Preso – 421.08

CAMPO DESCRIÇÃO FINALIDADE/INSTRUÇÕES RESPONSÁVEL

01 PRESO Nome do preso

02 N. DO INFOPEN Número de matrícula do preso

03 FAMILIAR Nome do familiar do preso

Documento de identificação do
04 DOC DE IDENTIFICAÇÃO
familiar do preso

FUNCIONÁRIO Nome do funcionário da unidade


05
RESPONSÁVEL responsável pelo preenchimento

06 DATA Data do preenchimento

Indicar com ‘X’ quem entregou os


07 ESTREGUES PELO
pertences à unidade

Indicar com ‘X’ a quemforam


08 DEVOLVIDOS AO
devolvidos os pertences

Quantidade de pertences UNIDADE


09 QUANTIDADE
liberados pela unidade PRISIONAL

Identificação dos pertences


10 DESCRIÇÃO
liberados

Quantidade de pertences retidos


11 QUANTIDADE
pela unidade

Identificação dos pertences retidos


12 DESCRIÇÃO
pela unidade

Quantia em dinheiro pertencente


13 QUANTIA EM DINHEIRO
ao preso

Anotações gerais que se queira


14 OBSERVAÇÕES
fazer

15 ASSINATURA DO PRESO Assinatura do preso

Assinatura do representante da
16 ASSINATURA DA FAMÍLIA
família do preso
Assinatura do funcionário da
ASSINATURA DO
17 unidade responsável pelo
FUNCIONÁRIO
preenchimento

50
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

REALIZAÇÃO DE ESCOLTA EXTERNA DE


PRESO
POP.GP.01.11
1. REFERENCIA
- Processo de Trânsito Externo de Presos
2. ABRANGÊNCIA
- Equipe de escolta
- Equipe do COPE
3. EXECUTANTE
- Agente penitenciário

4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Meio de transporte devidamente vistoriado;
- Boletim de Ocorrências da Escolta – BOE;
- Kit de Segurança para a Realização da Escolta (Algemas, uniformes, tonfas, arma com munição
não letal e letal, colete à prova de balas, rádio HT, lanterna de longo alcance e rolo de cordão de isolamento);
- Kit de primeiros socorros;
- Ofício de Apresentação de Preso;
- Formulário de Solicitação de Escolta Externa;
- Formulário de Entrega de Preso.
5. OBJETIVOS
Realizar a movimentação externa do preso com segurança.
6. DESCRIÇÃO
6.1. Uniformizar-se e equipar-se com o kit próprio;
6.2. Receber o Ofício de Solicitação de Escolta Externa, anexo 01, ou Ofício de Apresentação de Preso,
anexo 02;
6.3. Receber o preso com a documentação necessária (Ofício de Apresentação de Preso (escolta externa),
e os Prontuários Gerais Padronizados Jurídico e de Saúde – PGPJ e PGPS)

51
Nota: O PGPJ e o PGPS aplicam-se para os casos de transferência.
6.4. Realizar a revista no preso de acordo com o POP.GP.01.10 - Realização de revista no preso e nos seus
pertences para a escolta;
6.4.1. Caso seja encontrada alguma irregularidade na revista, apreender o material;
6.4.1.1. Preencher o BOE indicando o ocorrido;
6.4.1.2. Verificar a obrigatoriedade da escolta;
6.4.1.2.1. Caso a escolta não seja obrigatória, abortar a realização da movimentação
externa;
6.4.1.2.2. Caso seja obrigatória, assinar o Formulário de Entrega de Preso, anexo 03,
indicando as irregularidades encontradas e confirmando o recebimento do preso;
6.4.2. Caso não seja encontrada irregularidade na revista do preso, assinar o Formulário de Entrega de
Preso, confirmando a entrega do mesmo;
6.5. Conduzir o preso até o “xadrez” da viatura, utilizando o método de condução que mais se adequar à
situação;
6.6. Trancar o “xadrez”;
6.7. Registrar o horário de saída da escolta no BOE, anexo 04;
6.8. Conduzir o preso até o destino registrado na rota de deslocamento;
6.9. Realizar o reconhecimento da área, antes de desligar a viatura e desembarcar o preso;
6.10. Certificar-se de que o lugar de destino irá realmente receber ou atender o preso;
6.11. Caso o preso não possa ser atendido no lugar do destino, solicitar assinatura no Ofício de Apresentação
do Preso, justificando o não atendimento e retornar à unidade de origem;
6.12. Caso o preso não possa ser recebido na unidade de destino, solicitar providências ao Diretor de
Segurança da unidade de origem, para o caso de transferência;
6.12.1. Se o preso não for aceito, solicitar assinatura no Ofício de Apresentação do Preso,
justificando o não recebimento e retornar à unidade de origem.
6.13. Caso o preso seja recebido ou atendido no lugar, destrancar a viatura;
6.13.1. Determinar que o preso saia da viatura, de cabeça baixa.
6.14. Caso seja transferência, conduzir o preso até a cela de segurança para a realização da revista,
utilizando o método de condução que mais se adequar à situação;
6.14.1. Solicitar a assinatura do responsável no Ofício de Apresentação do Preso e no Boletim de
Ocorrências da Escolta – BOE;
6.15. Em caso de atendimento técnico, conduzir o preso até o consultório;
6.15.1. Retirar as algemas, caso seja solicitado pelo técnico;
6.15.2. Acompanhar a consulta do preso;
6.15.3. Algemar o preso, ao final da consulta, conforme descrito no POP.GP.01.21 – Algemar o preso;
6.15.4. Obter assinatura do técnico no Ofício de Apresentação do Preso, confirmando o atendimento
do preso;
6.15.5. Conduzir o preso até a viatura, de cabeça baixa, procedendo de acordo com os passos 6.5 e
6.6;
6.15.6. Retornar à unidade de origem;
6.15.7. Comunicar com a unidade, via rádio, a chegada da escolta externa aproximadamente a 500
metros da mesma, visando a preparação da Equipe de Identificação, Revista e Vistoria;
6.15.8. Entregar o preso ao responsável da unidade;
6.15.9. Acompanhar o preso até a cela de segurança para a realização da revista;
6.15.10. Finalizar o preenchimento do BOE no retorno do preso, colhendo a assinatura do
responsável.

52
7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- Havendo mais de um preso a ser escoltado, deve-se conduzí-los individualmente até a viatura, fechando-se
o “xadrez” do veículo até a entrada do próximo.
- Caso haja necessidade de utilizar as algemas de tornozelo, colocar os presos em fila, algemar e conduzí-
los até a viatura.
- Utilizar rotas alternativas em casos de suspeita na rota de origem. Caso altere, avisar ao coordenador do
núcleo;
- Somente parar a viatura durante o trajeto, em situações previstas: abastecimento, alimentação, pernoite,
higiene pessoal.
- Estar sempre atento a qualquer movimento suspeito, durante a realização da escolta;
- Em caso de condução de mais de um preso e, dispondo apenas de um par de algemas,
- algemar os presos, um ao outro, sempre pelo braço direito de um, com o braço direito do outro,
- caso os presos sejam destros, e braços esquerdos para os canhotos;
- Evitar vias de acessos com grande intensidade de trânsito;
- Utilizar sirenes somente em caso de necessidade;

8. AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE


- Caso o preso esteja com as mãos para frente, segurá-lo pelo antebraço com a mão que
- não for a de ação, conduzi-lo até a viatura, tendo a retaguarda coberta por mais 02 agentes.
- Caso o preso esteja com apenas um braço algemado:
- Segurar na algema com a mão que não for a de ação;
- Conduzir o preso pelo lado oposto ao braço imobilizado, tendo a retaguarda coberta por mais 02 agentes;
- Caso o preso tenha que ser internado com urgência:
- Comunicar ao Diretor de Segurança da unidade a ocorrência;
- Registrar no BOE;
- Aguardar a chegada da escolta interna da unidade, que acompanhará o preso, algemado à cama, durante
toda a internação.
- Em caso de incidentes ou acidentes provocados pelo próprio motorista da escolta,
- comunicar ao Diretor de Segurança da unidade de origem o ocorrido e registrar no BOE.
- Caso não seja possível continuar o deslocamento, solicitar à unidade policial mais próxima
- apoio à escolta e a guarda dos presos, até a chegada
- de nova viatura para continuar o deslocamento.
- Caso o acidente seja provocado por outro veículo, não parar a viatura,
- anotando a placa do veículo provocador do acidente para posterior investigação.

9. ANEXOS
Anexo I: 421.14 – Boletim de Ocorrência de Escolta.
Anexo II: 421.03 – Solicitação de Escolta Externa

53
Anexo I
Formulário 421.14 – Boletim de Ocorrência de Escolta

Forma de Preenchimento do Boletim de Ocorrência de Escolta – 421.14

CAMPO DESCRIÇÃO FINALIDADE/INSTRUÇÕES RESPONSÁVEL


01 NÚMERO Número do documento
02 VIATURA Número do veículo utilizado
03 PLACA Placa do veículo utilizado
04 INÍCIO Data do início da escolta
05 TÉRMINO Data do término da escolta
06 INÍCIO Hora do início da escolta
07 TÉRMINO Hora do término da escolta
08 ÓRGÃO SOLICITANTE Órgão/unidade que solicitou a escolta
09 CONDUZIDO Informações sobre o preso escoltado

10 CONDUZIDO Informações sobre o preso escoltado


Relatório de fatos ocorridos durante a
11 HISTÓRICO
escolta
Nome completo do integrante da
12 NOME COMPLETO
equipe de escolta
Cargo do integrante da equipe de
13 CARGO
escolta
Matrícula do integrante da equipe de
14 MATRÍCULA
escolta
Nome completo do responsável pela
15 NOME COMPLETO
equipe de escolta
Cargo do responsável pela equipe de
16 CARGO
escolta
Matrícula do responsável pela equipe EQUIPE DE ESCOLTA
17 MATRÍCULA
de escolta

Assinatura do responsável pela


18 ASSINATURA
equipe de escolta

Nome completo do funcionário


19 NOME COMPLETO responsável pelo recebimento dos
escoltados na unidade de destino
Cargo do funcionário responsável pelo
20 CARGO recebimento dos escoltados na
unidade de destino
Matrícula do funcionário responsável
21 MATRÍCULA pelo recebimento dos escoltados na
unidade de destino

Data do recebimento dos presos


22 DATA
escoltados na unidade de destino

Hora do recebimento dos presos


23 HORA
escoltados na unidade de destino

Nome da unidade de destino dos


24 UNIDADE
escoltados

Assinatura do funcionário responsável


25 ASSINATURA pelo recebimento dos escoltados na
unidade de destino

54
Anexo II
Formulário 421.03 – Solicitação de Escolta Externa

Forma de Preenchimento da Solicitação de Escolta Externa – 421.03


CAMPO DESCRIÇÃO FINALIDADE/INSTRUÇÕES RESPONSÁVEL
01 PRESO Nome do preso a ser escoltado
Número de matrícula do preso a ser
02 INFOPEN
escoltado
03 NOME DO PAI Nome do pai do preso a ser escoltado
Nome da mãe do preso a ser
04 NOME DA MÃE
escoltado
Data de nascimento do preso a ser
05 DATA DE NASCIMENTO
escoltado
06 PAVILHÃO Pavilhão em que se localiza o preso
07 CELA Cela em que se localiza o preso
Principal artigo da condenação do
08 ARTIGO
preso
Regime de cumprimento de pena do
09 REGIME
preso
10 PENA Pena a que está submetido o preso
Local para onde deve ser levado o
11 LOCAL DE APRESENTAÇÃO
preso
Data em que o preso deve estar no
12 DATA
local indicado no campo ‘11’
Horário em que o preso deve estar no
13 HORÁRIO
local indicado no campo ‘11’ UNIDADE
SOLICITANTE
Marcar com ‘X’ o local de origem do
14 ORIGEM
preso
Indicar outro local se não for possível
15 QUAL
indicá-lo no campo ‘14’

16 ENDEREÇO DA FAMÍLIA Endereço da família do preso

17 GRAU DE PERICULOSIDADE Grau de perigo em transportar o preso

POSSUI DOENÇA Indicar se o preso apresenta doença


18
INFECTOCONTAGIOSA infectocontagiosa
Indicar, se for o caso, qual doença
19 QUAL
apresenta o preso
Anotar outras informações que julgar
20 OUTRAS INFORMAÇÕES
necessárias
21 SOLICITANTE Nome do solicitante

22 FUNÇÃO Função do solicitante

23 ASSINATURA Assinatura do solicitante

Marcar com ‘X’, conforme atendido ou


24 DEFERIMENTO
não o pedido RESPONSÁVEL PELO
Motivo do deferimento ou PESSOAL DE
25 MOTIVO
indeferimento do pedido ESCOLTA EXTERNA
26 ASSINATURA Assinatura do responsável

55
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

CADASTRO E CREDENCIAMENTO DE VISITA DO TIPO


ADVOGADO AOS PRESOS

POP.GP.01.13

1. REFERENCIA
Processo de Visitação a Presos
2. ABRANGÊNCIA
Equipe de Identificação, Revista e Vistoria
3. EXECUTANTE
Agente Penitenciário
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Computador com acesso ao INFOPEN.
5. OBJETIVOS
Cadastrar (incluir contato) e credenciar (autorizar) a visita ao preso de forma confiável e segura.
6. DESCRIÇÃO
6.1. Receber o visitante, solicitando o número de matrícula do preso no INFOPEN;
6.1.1. Caso o visitante não saiba o número de matrícula do preso no INFOPEN, verificar no Controle de
Localização Física do Preso (anexo 01) ou solicitar o número do documento de identidade do preso ou o
nome completo do preso, o nome completo da mãe e data de nascimento do preso;

6.1.1.1. Para identificar o número no INFOPEN, digitar o comando “recuperar matricula” e teclar
“enter”;

6.1.1.2. Preencher o campo do número de identidade do preso ou os campos do nome do preso,


nome da mãe e a data de nascimento do preso e teclar “enter”; individualizar o preso e teclar “F5”;
6.2. Consultar a admissão e o período de classificação do preso na unidade, pelo número de matrícula do preso
no INFOPEN, digitando o comando: “Consultar admissao / (número do preso no INFOPEN)” e teclar “enter”
6.2.1. Caso o preso não esteja admitido na unidade, informar ao visitante;

6.2.2. Estando o preso admitido na unidade, solicitar a carteira da OAB ao visitante;


6.2.2.1. Verificar se o visitante está cadastrado e credenciado no Módulo Indivíduo do INFOPEN;

6.2.2.1.1. Se o visitante estiver cadastrado e credenciado, verificar, no site da OAB, a


existência do registro e da regularidade do profissional através do número da carteira do
advogado na OAB;

56
6.2.2.1.1.1. Caso haja irregularidades, descredenciar o visitante e informá-lo da
impossibilidade de realizar a visita;
6.2.2.1.1.1.1. Devolver a carteira da OAB;
6.2.2.1.1.2. Não havendo irregularidades, orientar o advogado sobre a necessidade
e a data do recredenciamento, as possíveis punições caso o advogado cometa
alguma irregularidade dentro da unidade penitenciária, e sobre os materiais que
poderão entrar na unidade durante a visitação;
6.2.2.1.1.2.1. Devolver a carteira da OAB;
6.2.2.1.2. Caso o visitante não esteja cadastrado, proceder conforme descrito abaixo:

a. Verificar, no site da OAB, a existência do registro e da regularidade do


profissional através do número da carteira do advogado na OAB;
b. Verificar, no INFOPEN, se o visitante possui alguma irregularidade registrada
em alguma unidade penitenciária;
6.2.2.1.2.1. Caso haja irregularidades nos itens “a”. ou “b”., informá-lo da
impossibilidade de realizar o cadastramento;
6.2.2.1.2.1.1. Devolver a carteira da OAB;
6.2.2.1.2.2. Não havendo irregularidades, cadastrar o visitante no Módulo Indivíduo
do INFOPEN, conforme descrito a seguir:
a. Digitar o comando “incluir contato”, teclar “enter” e preencher os
seguintes campos:
- Visitante: Digitar o nome completo do advogado;
- Data Nasc.: Digitar a data de nascimento com o dia e o mês com
02 dígitos e o ano com 04 dígitos;
- Tipo de Contato: Selecionar dentro das opções disponíveis a que
melhor representa o tipo de contato com o preso, por exemplo:
advogado.
- Grau de Contato: Selecionar o grau de contato do advogado com o
preso, entre pequeno, médio e grande;
- Tipo Documento: Selecionar o tipo de documento apresentado pelo
advogado;
- Num. Documento: Digitar o número do documento de identificação
apresentado pelo advogado;
- Órgão Expedidor: Digitar o nome ou sigla do órgão expedidor do
documento de identificação apresentado pelo advogado;
- UF.: Digitar o estado em que o documento de identificação do
advogado foi expedido;
- Endereço: Preencher os campos reservados para o endereço
conforme informado pelo advogado;
- Tipo: Digitar o tipo do logradouro (rua, avenida, praça, etc.);
- Nome: Digitar o nome completo do endereço do advogado;
- Num.: Digitar o número do endereço do advogado;
- Compl.: Digitar o complemento do endereço do advogado, caso
haja;
- Bairro: Digitar o nome do bairro do advogado;
- Município: Digitar o nome do município no qual o advogado reside,
sem abreviações, acentos e cedilhas;

57
- UF: Digitar o estado no qual o advogado reside;
- Telefone: Digitar o número do telefone de contato fornecido pelo
advogado.
b. Ao finalizar o preenchimento dos campos para a inclusão do
contato, confirmar o cadastro teclando “F5”;
c. Proceder ao credenciamento do visitante conforme descrito no
item 6.2.2.1.3.2.
6.2.2.1.3. Se o visitante estiver cadastrado, mas não credenciado para visitas, confirmar os
dados do cadastramento, atualizando-os, quando necessário, solicitar a carteira da OAB ao
visitante e proceder conforme os itens 6.2.2.1.2 a. a 6.2.2.1.2 b.:
6.2.2.1.3.1. Caso haja irregularidades nos itens 6.2.2.1.2 a. e 6.2.2.1.2 b., informá-lo
da impossibilidade de realizar o credenciamento;
6.2.2.1.3.2. Não havendo irregularidades, credenciar o advogado, conforme descrito
a seguir:
- Digitar o comando “credenciar visitante / (número do preso no INFOPEN)” e
teclar “enter”;
- Selecionar o nome do visitante a ser credenciado, posicionando o cursor na linha
do mesmo e teclar “enter”;
- No campo “Categoria”, selecionar o código 3: “Advogado”;
- No campo “Data do Credenciamento”, digitar a data em que foi realizado o
credenciamento com o dia e o mês com 02 dígitos e o ano com 04 dígitos;
a. Ao finalizar o preenchimento dos campos para o credenciamento, confirmar
teclando “F5”;
6.2.2.1.4. Orientar o advogado sobre a necessidade e a data do recredenciamento, as
possíveis punições caso o advogado cometa alguma irregularidade dentro da unidade
penitenciária, e sobre os materiais que poderão entrar na unidade durante a visitação;
6.2.2.1.5. Devolver a carteira da OAB.

7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- A solicitação de cadastro e credenciamento de advogados feita por terceiros, só poderá
- ser realizado através de procuração.
- Não receber a carteira da OAB vencida.
- O cadastro e credenciamento de visita do tipo “advogado” aos presos, só poderá ser realizado
- nos dias úteis e em horário comercial.
- Todo o preenchimento dos campos de cadastro e credenciamento de advogados não
- deve conter abreviação, acentos e cedilhas.

8. AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE


- Caso seja encontrada alguma irregularidade na documentação, tal como: falsidade
- ideológica, reter o visitante e acionar o coordenador do núcleo de segurança interna.

9. ANEXOS
Anexo I: Modelo de Controle de Localização Física do Preso

58
Anexo I
Modelo de Controle de Localização Física do Preso

59
Forma de Preenchimento do Controle de Localização Física do Preso

CAMPO DESCRIÇÃO FINALIDADE/INSTRUÇÕES RESPONSÁVEL


Indicar, por pavilhão, por regime e
por total da unidade o número de
01 TOTAIS
vagas disponíveis e de presos
matriculados
Relacionar todos os presos
02 NOME DO PRESO
matriculados na unidade

03 INFOPEN Número de cada preso

04 REGIME Regime de pena de cada preso

UNIDADE
05 SEXO Sexo de cada preso PRISIONAL

Pavilhão onde se localiza cada


06 PAVILHÃO
preso

Galeria onde se localiza cada


07 GALERIA
preso

08 ALA Ala onde se localiza cada preso

09 CELA Cela onde se localiza cada preso

60
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

REVISTA NO VISITANTE E NOS SEUS


PERTENCES
POP.GP.01.15

1. REFERENCIA
Processo de Visitação a Presos
2. ABRANGÊNCIA
Equipe de Identificação, Revista e Vistoria
3. EXECUTANTE
Agente Penitenciário
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Sala de revista;
- Maca;
- Máscara;
- Luvas;
- Detector de metais tipo bastão;
- Cadeira de rodas;
- Computador com acesso ao INFOPEN;
- Muleta;
- Papel e caneta;
- Formulário de Pertences;
- Comunicado Interno;
- Prato, colher, garfo e faca;
- Bastão de bambu;
- Absorvente higiênico;
- Papel toalha ou papel higiênico;
- PG.GP.01.01.
-

61
5. OBJETIVOS
Eliminar a entrada de objetos proibidos dentro da penitenciária durante a visitação aos presos.

6. DESCRIÇÃO
6.1. Entrada de visitantes:
6.1.1. Vestir a máscara e as luvas;
6.1.2. Verificar se o visitante possui algum objeto;
6.1.2.1. Caso o visitante possua algum objeto, verificar se são objetos com acesso permitido na
unidade, conforme definido no PG.GP.01.01 – Penitenciária;

6.1.2.1.1. Caso não sejam objetos permitidos, recolher objetos verificando se eles são
lícitos:
6.1.2.1.1.1. Caso sejam lícitos, lacrar os objetos na presença do visitante,
guardá-los no guarda volume e entregar a ficha correspondente ao visitante;
6.1.2.1.1.1.1. No caso de dinheiro, proceder da seguinte forma:
a. Recolher todo o dinheiro em posse do visitante,
em sua bolsa ou carteira, na sua presença;
b. Contar o dinheiro;
c. Retornar à bolsa ou carteira e lacrá-la;
d. Registrar o valor no Formulário de Pertences do
Visitante, conforme modelo apresentado no anexo
01;
e. Orientar o visitante a entregar o dinheiro ao preso
através do Núcleo de Finanças da unidade em dia e
horário específicos;
6.1.2.1.1.2. Caso os objetos encontrados sejam ilícitos, deter o visitante;
6.1.2.1.1.2.1. Solicitar o lavramento de flagrante;
6.1.2.1.1.2.2. Lacrar os objetos na presença do visitante;
6.1.2.1.1.2.3. Preencher o Comunicado Interno, conforme modelo
apresentado no anexo 02, e encaminhar ao Coordenador do
Núcleo de Segurança Interna;
6.1.2.1.1.2.4. Relatar a ocorrência na Listagem de Visitantes no
Módulo “Visita” do INFOPEN;
6.1.2.1.2. Caso sejam objetos permitidos, realizar revista nos pertences do visitante na
sua presença, da seguinte forma:
6.1.2.1.2.1. Retirar todos os pertences do visitante das sacolas, malas ou
trouxas;
6.1.2.1.2.2. Realizar vistoria manual e com o detector de metais nos objetos do
visitante (sacolas, livros, roupas, sapatos, etc.);
6.1.2.1.2.3. Caso os objetos não possam permanecer na unidade, relacioná-
los no Formulário de Pertences e fazer a conferência da saída dos objetos
após o término da visitação;
Nota: Os objetos que não podem permanecer na unidade são garrafas pet e
vasilhames de plásticos.
6.1.2.1.2.4. Obter a assinatura do visitante no Formulário de Pertences do
Visitante e guardá-lo para a conferência na saída do visitante;
6.1.2.1.2.5. Solicitar a etiqueta de identificação do visitante registrando as
iniciais “O.D”: Objetos a Devolver;
62
6.1.2.2. Caso o visitante não possua objetos, encaminhá-lo à sala de revista;

6.1.3. Determinar que o visitante se dispa;


6.1.3.1. Realizar revista manual e com o detector de metais nas roupas e calçados do visitante;
6.1.3.2. Caso seja visitante do sexo masculino, realizar a revista da seguinte forma:
6.1.3.2.1. Boca:
- Determinar que o visitante abra a boca;
- Levante a língua;
- Retire a prótese dentária, caso utilize;
6.1.3.2.2. Ânus:
- Determinar que o visitante agache 03 vezes ou mais de frente e de costas;
- Caso exista suspeita de irregularidade, acionar a Polícia Militar para tomar as devidas
providências;
6.1.3.2.3. Cabelos:
- Realizar a vistoria manual do cabelo do visitante;
6.1.3.2.4. Barba:
- Para os casos em que o visitante possua uma barba excessiva, realizar a vistoria
manual;
6.1.3.2.5. Pé:
- Determinar que o visitante vire-se de costas, coloque as mãos na parede e levante um
pé;
- Realizar a vistoria do solado do pé e entre os dedos;
- Repetir o mesmo procedimento para o outro pé;
6.1.3.2.6. Frente:
- Solicitar que o visitante levante os braços e realizar vistoria visual;
6.1.3.2.7. Costas:
- Realizar vistoria visual;
6.1.3.2.8. Próteses:
- Determinar que o visitante retire a prótese;
- Havendo necessidade, acionar um profissional do Núcleo de Saúde e Atendimento
Psico-social para auxiliar na retirada da prótese;
- Realizar a vistoria visual;
- Devolver a prótese ao visitante;
- Caso a unidade não consiga remover a prótese do visitante, acionar o Coordenador
do Núcleo de Segurança Interna para tomar as devidas providências;
6.1.3.3. Caso seja visitante do sexo feminino, realizar a revista seguindo os mesmos
procedimentos do masculino, exceto os utilizados para a barba, incluindo:
6.1.3.3.1. Vagina:
- Determinar que a visitante realize 03 ou mais agachamentos de frente e de
costas. Caso exista suspeita de irregularidade, determinar que a visitante dê
alguns passos agachado;
- Realizar a vistoria local com o detector de metais;
- Caso a visitante não tenha condições de realizar o agachamento, solicitar
que deite na maca, em posição ginecológica, e realizar a vistoria local,
visualmente e com o detector de metais;
- Caso não haja maca disponível, solicitar que a visitante apóie um dos pés
na cadeira e realize 03 ou mais agachamentos;

63
Nota: Para o caso de visitante grávida, não será realizado o agachamento,
porém a gravidez deverá estar devidamente comprovada com atestado médico.

6.1.3.3.2. Seios:
- Determinar que a visitante levante os seios;
- Realizar a vistoria visual;

6.1.4. Determinar que o visitante se vista;


6.1.5. Retirar a máscara e as luvas.
6.2. Saída de visitantes:
6.2.1. Vestir a máscara e as luvas;
6.2.2. Solicitar a etiqueta de identificação do visitante e verificar se possui algum objeto a devolver;
6.2.2.1. Caso o visitante possua algum objeto, verificar se estão relacionados no Formulário de
Pertences do Visitante e fazer a conferência da saída dos objetos;
6.2.2.2. Caso os objetos estejam relacionados no Formulário de Pertences do Visitante, dar baixa
no objeto e vistoriá-lo;
6.2.2.2.1. Caso haja alguma irregularidade, deter o visitante;
6.2.2.2.1.1. Solicitar o lavramento de flagrante;
6.2.2.2.1.2. Lacrar os objetos na presença do visitante;
6.2.2.2.1.3. Relatar a ocorrência no Módulo “Visita” do INFOPEN;
6.2.2.2.1.4. Preencher o Comunicado Interno e encaminhar ao Coordenador
do Núcleo de Segurança Interna;
6.2.2.2.2. Caso não haja irregularidade, verificar se existe algum objeto relacionado no
Formulário de Pertences do Visitante que não esteja em posse da visita;
6.2.2.2.2.1. Caso exista, determinar que o visitante retorne à cela,
acompanhado de um agente penitenciário, para buscar o objeto;
6.2.2.2.2.2. Caso não exista, verificar se o visitante possui algum objeto da
unidade;
6.2.2.2.2.2.1. Caso possua, verificar se há autorização por escrito
e carimbada, pelo núcleo responsável pela saída do objeto da
unidade penitenciária;
6.2.2.2.2.3. Não havendo autorização, reter o objeto e encaminhá-lo ao núcleo
de origem;
6.2.2.2.2.3.1. Registrar a ocorrência na Listagem de Visitantes ou
no Módulo Visita do INFOPEN;
6.2.2.2.2.3.2. Preencher o Comunicado Interno e encaminhar ao
Coordenador do Núcleo de Segurança Interna;
6.2.2.2.2.4. Caso exista a autorização, realizar a vistoria no objeto e proceder
conforme descrito nos itens 6.2.2.1. a 6.2.2.1.4.;
6.2.3. Não havendo irregularidade no objeto, realizar a vistoria:
6.2.3.1. Visual e com detector de metais no visitante;
6.2.3.2. Manual nas roupas e calçados do visitante;
6.2.4. Caso haja alguma irregularidade, proceder conforme apresentado nos itens 6.2.2.1. a 6.2.2.1.4.;
6.2.5. Caso não exista irregularidade, recolher a ficha do guarda volume e entregar os pertences retidos;
6.2.6. Retirar a máscara e as luvas.
6.2.7.

64
7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- Não permitir a entrada de chicletes na unidade penitenciária.
- Os alimentos devem ser fatiados pelo agente, na presença do visitante, no momento da revista;
- As embalagens de produtos de limpeza e higiene devem ser retidas e os conteúdos colocados em vasilhames

- Todo o medicamento deve ser retido e encaminhado ao Núcleo de Saúde e Atendimento Psico-social.
- Caso o visitante chegue engessado, informá-lo da impossibilidade da visita.
- Não permitir a entrada de peças acolchoadas, com enchimentos ou com ombreiras.
- Entregar os objetos permitidos ao visitante, somente após o término da revista pessoal.
- O detector de metais deverá ser utilizado durante todas as etapas da vistoria.
- Todo o procedimento de revista deverá ser acompanhado com supremacia de força por parte dos agentes.
- A revista feminina deverá ser feita apenas por agentes femininos.
- Não permitir que o visitante revistado tenha contato com visitantes que ainda não foram revistados.
- Todas as fraldas e absorventes devem ser substituídos por outros no momento da revista, na presença do
ente penitenciário.
- Para o caso de criança de colo, deve-se realizar, primeiramente, a revista no responsável sem a presença
da criança.
- Ao término da revista no responsável, deve-se solicitar ao responsável que retire as roupas e a fralda da
criança, entregue-as ao agente penitenciário para que ele realize a vistoria visual, manualmente e com
detector de metais nas roupas e na fralda da criança, sempre acompanhada pela mãe ou responsável pela
criança.
- Ao término da vistoria o agente penitenciário deverá devolver as roupas da criança ao responsável,
solicitar que o responsável substitua a fralda da criança e a vista.
- Para o caso de visitantes menores de idade, de sexo diferente do responsável, a revista no menor deverá
ser acompanhada por uma testemunha do mesmo sexo do menor.

8. AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE


- Caso o visitante chegue à unidade na cadeira de rodas ou muleta:
a. A cadeira de rodas ou muleta deverá ser trocada pela da unidade, deve-se recolher a do visitante,
para ser entregue na saída deste e realizar a revista normalmente.
b. Caso não seja possível trocar a cadeira de rodas ou muleta, acionar o Diretor de Segurança para
tomar as devidas providências;
- No caso de agentes religiosos (padres, freiras, pastores), cadastrados como visita religiosa, vistoriar
os objetos e os pertences em geral de acordo com o item 6.1 e realizar a revista no visitante:
a. Visual, manual e com detector de metais nas roupas e na pessoa;
b. Retirar os calçados e vistoriá-los manualmente e com detector de metais;

9. ANEXOS
Anexo I: 421.07 – Pertences do Visitante.
Anexo II: 421.13 – Comunicado Interno.

65
Anexo I
Formulário 421.07 – Pertences do Visitante

Forma de Preenchimento do Pertences de Visitante – 421.07

CAMPO DESCRIÇÃO FINALIDADE/INSTRUÇÕES RESPONSÁVEL


01 VISITANTE Nome do visitante

02 DOC. DE IDENTIFICAÇÃO Documento de identidade do visitante


Funcionário responsável pelo
03 FUNCIONÁRIO RESPONSÁVEL
preenchimento
04 DATA Data da visita

05 QUANTIDADE Quantidade de pertences retidos

06 DESCRIÇÃO Descrição dos pertences retidos UNIDADE PRISIONAL

07 QUANTIDADE Quantidade de pertences devolvidos

08 DESCRIÇÃO Descrição dos pertences devolvidos


Quantia em dinheiro pertencente ao
09 QUANTIA EM DINHEIRO
visitante
10 ASSINATURA DO VISITANTE Assinatura do visitante
ASSINATURA DO
11 Assinatura do funcionário responsável
FUNCIONÁRIO

66
Anexo II
Formulário 421.13 – Comunicado Interno

Forma de Preenchimento do Comunicado Interno – 421.13

CAMPO DESCRIÇÃO FINALIDADE/INSTRUÇÕES RESPONSÁVEL


01 UNIDADE Nome da unidade
02 NÚCLEO DE ORIGEM Local que comunica a ocorrência
Local a quem se comunica a
03 DESTINATÁRIO
ocorrência
Nome do funcionário responsável pelo
04 FUNCIONÁRIO RESPONSÁVEL
preenchimento
05 DATA DA OCORRÊNCIA Data da ocorrência
06 HORÁRIO Horário da ocorrência
07 FOLHA Número da folha
Nome do preso envolvido na
08 PRESO
ocorrência
Nome do preso envolvido na
09 PRESO
ocorrência
Nome do preso envolvido na
10 PRESO
ocorrência
Nome da pessoa que testemunhou o
11 TESTEMUNHA
fato
Nome da pessoa que testemunhou o
12 TESTEMUNHA
fato
Número do preso envolvido na
13 INFOPEN
ocorrência FUNCIONÁRIO
Número de matrícula do preso RESPONSÁVEL
14 INFOPEN
envolvido na ocorrência
Número de matrícula do preso
15 INFOPEN
envolvido na ocorrência

16 HISTÓRICO Descrição do fato

Local e data do preenchimento do


17 LOCAL
formulário

ASSINATURA DO Assinatura do funcionário responsável


18
FUNCIONÁRIO pelo preenchimento

ASSINATURA DO Assinatura do coordenador do núcleo


19
COORDENADOR indicado no campo ‘2’

VISTO DO DIRETOR DE Visto de conhecimento pelo Diretor de


20
SEGURANÇA Segurança da unidade

Instruções do Diretor Geral quanto ao


21 DESPACHO DO DIRETOR
tratamento da ocorrência

67
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

CADASTRO E CREDENCIAMENTO DE VISITAS


DE PRESTADORES DE SERVIÇO DA UNIDADE

POP.GP.01.16

1. REFERENCIA
Processo de Segurança Geral da Penitênciária
2. ABRANGÊNCIA
Equipe de Identificação, Revista e Vistoria.
3. EXECUTANTE
Agente Penitenciário
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Computador com acesso ao INFOPEN.
5. OBJETIVOS
Cadastrar os visitantes de prestadora de serviços da unidade que entrarão na unidade penitenciária de forma confiável
e segura.

6. DESCRIÇÃO
6.1. Receber o visitante, solicitando:
a. Documento de identidade, carteira de motorista ou carteira de trabalho com foto;
b. Identidade funcional, comprovando que ele trabalha para a empresa;
c. Nota fiscal de entrega das mercadorias ou documento equivalente para prestação de serviço;
d. Atestado de antecedentes criminais.
6.2. Verificar se o solicitante está credenciado na Lista de Visitas ou no Módulo “Estabelecimento Penal” do
INFOPEN;
6.2.1. Se o visitante não estiver cadastrado, verificar a possibilidade de cadastrar:
a. Verificar se a documentação está completa ou regular;
b. Confirmar a identificação do visitante com o documento de identidade fornecido;
c. Verificar, através da nota fiscal de entrega das mercadorias ou documento equivalente para prestação
de serviço, se a empresa consta na relação de empresas prestadoras de serviços da unidade no Módulo
“Estabelecimento Penal”;
d. Verificar, através da identidade funcional do visitante se ele está trabalhando para a empresa em que
foi cadastrado;

68
e. Verificar, na Lista de Visitas ou no INFOPEN, se o visitante possui algum impedimento ou restrição de
acesso à unidade;
f. Verificar a existência de antecedentes criminais do visitante;
6.2.1.1. Caso a documentação esteja incompleta ou irregular, solicitar ao visitante a documentação
necessária ou adequada, informando a impossibilidade do cadastramento e da entrada do mesmo,
devolvendo a documentação apresentada;
6.2.1.2. Caso a identificação do visitante não seja confirmada, detê-lo e acionar o Coordenador do
Núcleo de Segurança Interna, para que este tome as devidas providências;
6.2.1.3. Caso a empresa não seja prestadora de serviço à unidade, informar da impossibilidade de
cadastramento e da entrada do mesmo, devolvendo a documentação apresentada;
6.2.1.4. Não havendo irregularidades, CADASTRAR o visitante na Lista de Visitas ou no Módulo
Estabelecimento Penal do INFOPEN, conforme descrito a seguir:
6.2.1.4.1. Digitar o comando “cadastrar visita estabelecimento” do Módulo “Estabelecimento
Penal”, teclar “enter” e preencher os seguintes campos:
- Visitante: Digitar o nome completo do visitante;
- Data Nasc.: Digitar a data de nascimento com o dia e o mês com 02 dígitos e o ano com 04
dígitos;
- Tipo Documento: Selecionar o tipo de documento apresentado pelo visitante;
- Num. Documento: Digitar o número do documento de identificação apresentado pelo
visitante;
- Órgão Expedidor: Digitar o órgão expedidor do documento de identificação apresentado
pelo visitante;
- UF.: Digitar o estado em que o documento de identificação do visitante foi expedido;
- Tipo de Visitação: Selecionar o tipo de visitação (prestador de serviço, servidor, etc.);
- Empresa Licitada: Digitar o nome completo da empresa;
- Empresa Quarteirizada: Digitar o nome completo da empresa que está prestando o serviço;
- Endereço da Empresa Quarteirizada: Preencher os campos reservados para o endereço
conforme apresentado no comprovante de endereço apresentado pela empresa;
- Tipo: Digitar o tipo do logradouro (rua, avenida, praça, etc.);
- Nome: Digitar o nome completo do endereço da empresa;
- Num.: Digitar o número do endereço da empresa;
- Compl.: Digitar o complemento do endereço da empresa, caso haja;
- Bairro: Digitar o nome do bairro que consta no comprovante de endereço da empresa;
- Município: Digitar o nome do município que consta no comprovante de endereço
apresentado pela empresa, sem abreviações, acentos e cedilhas;
- UF: Digitar o estado que consta no comprovante de endereço apresentado pela empresa;
- Telefone: Digitar o número do telefone de contato da empresa.
- Tipo de Veículo: Digitar o tipo de veículo (passeio, caminhão, etc.);
- Modelo do Veículo: Digitar o modelo do veículo;
- Placa de Veículo: Digitar a placa completa do veículo;
6.2.1.5. Ao finalizar o preenchimento dos campos para a inclusão do visitante, confirmar o cadastro
teclando “F5”;
6.2.1.6. Após cadastramento realizar o credenciamento conforme descrito no item 6.2.2.3;
6.2.1.7. Após o cadastramento e credenciamento, devolver a documentação apresentada pelo
visitante;

69
6.2.2. Se o visitante estiver cadastrado, mas não credenciado, solicitar a documentação do item 6.1 e
proceder conforme descrito a seguir:
a. Verificar se a documentação está completa e regular;
b. Verificar, na Lista de Visitas ou no INFOPEN, se o visitante possui algum impedimento ou restrição de
acesso à unidade;
c. Verificar a existência de antecedentes criminais do visitante;
6.2.2.1. Caso a documentação esteja incompleta ou irregular, solicitar ao visitante a documentação
necessária ou adequada, informando a impossibilidade do credenciamento e da entrada do mesmo,
devolvendo a documentação apresentada;
6.2.2.2. Caso haja alguma irregularidade, informar ao solicitante da impossibilidade do
credenciamento e da entrada do mesmo, devolvendo a documentação apresentada;
6.2.2.3. Não havendo irregularidades, CREDENCIAR o visitante na Lista de Visitas ou no Módulo
“Estabelecimento Penal” do INFOPEN, conforme descrito a seguir:
a. Digitar o comando “credenciar visita unidade / (nome completo do prestador de serviço)” e
teclar “enter”;
b. No campo “Categoria”, selecionar o código “8”: “Prestador de serviço da unidade”;
c. No campo “Data do Credenciamento”, digitar a data em que foi realizado o credenciamento,
com o dia e o mês com 02 dígitos e o ano com 04 dígitos;
d. Confirmar credenciamento, teclando “F5”;
6.2.2.3.1. Devolver a documentação apresentada pelo visitante;
6.2.3. Se o visitante estiver cadastrado e credenciado:
a. Verificar se a documentação está completa e regular;
b. Verificar, na Lista de Visitas ou no INFOPEN, se o visitante possui algum impedimento ou restrição
de acesso à unidade.
6.2.3.1. Caso a documentação esteja incompleta ou irregular, solicitar ao visitante a documentação
necessária ou adequada, informando a impossibilidade da entrada do mesmo e devolver a
documentação apresentada.
6.2.3.2. Caso haja alguma irregularidade, informar ao solicitante da impossibilidade da entrada e
devolver a documentação apresentada;
6.2.3.3. Não havendo irregularidades:
a. Devolver a documentação;
b. Encaminhar o visitante ao núcleo solicitado;
c. Registrar a entrada do visitante no INFOPEN;

7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- Não aceitar documentação de identificação sem foto.
- Todo o preenchimento dos campos de cadastro e credenciamento de prestadores de serviço não deve conter
abreviação, acentos e cedilhas.

8. AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE


- Se o visitante estiver cadastrado para uma empresa diferente da que consta na sua identidade funcional, informar da
impossibilidade de cadastramento e da entrada do mesmo, devolvendo a documentação apresentada;

9. ANEXOS
Não há.

70
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

CADASTRO E CREDENCIAMENTO DE VISITANTES À


PENITENCIÁRIA

POP.GP.01.17

1. REFERENCIA
Processo de Segurança Geral da Penitenciária
2. ABRANGÊNCIA
Equipe de Identificação, Revista e Vistoria.
3. EXECUTANTE
Agente Penitenciário
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Computador com acesso ao INFOPEN.

5. OBJETIVOS
Cadastrar os visitantes do tipo “religiosa”, “servidores SEDS”, “demais servidores”, “prestadores de serviço SEDS”,
“autoridades”, “convidados” e “estudantes” que entrarão no estabelecimento prisional de forma confiável e segura.

6. DESCRIÇÃO
6.1. Receber solicitação de visita à penitenciária, verificando:
a. Documento de identidade, carteira de motorista ou carteira de trabalho com foto;
6.2. Verificar se o solicitante está cadastrado e/ou credenciado na Lista de Visitas ou no Módulo “Estabelecimento
Penal” do INFOPEN;
6.2.1. Se o visitante não estiver cadastrado, verificar a possibilidade de cadastrar:
a. Confirmar a identificação do visitante com o documento de identidade fornecido;
b. Verificar, na Lista de Visitas ou no INFOPEN, se o visitante possui algum impedimento ou restrição de
acesso à unidade;
6.2.1.1. Caso a documentação não esteja regular, solicitar ao visitante a documentação necessária ou
adequada, informando a impossibilidade do cadastramento e da entrada do mesmo, devolvendo a
documentação apresentada;
6.2.1.2. Caso a identificação do visitante não seja confirmada, detê-lo e acionar o Coordenador do
Núcleo de Segurança Interna, para que este tome as devidas providências;
6.2.1.3. Não havendo irregularidades, CADASTRAR o visitante na Lista de Visitas ou no Módulo
“Estabelecimento Penal” do INFOPEN, conforme descrito a seguir:

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6.2.1.3.1. Digitar o comando “cadastrar visita estabelecimento” do Módulo Estabelecimento
Penal, teclar “enter” e preencher os seguintes campos:
- Visitante: Digitar o nome completo do visitante;
- Data Nasc.: Digitar a data de nascimento com o dia e o mês com 02 dígitos e o ano com 04
dígitos;
- Tipo Documento: Selecionar o tipo de documento apresentado pelo visitante;
- Num. Documento: Digitar o número do documento de identificação apresentado pelo
visitante;
- Órgão Expedidor: Digitar o órgão expedidor do documento de identificação apresentado
pelo visitante;
- UF.: Digitar o estado em que o documento de identificação do visitante foi expedido;
- Tipo de Visitação: Selecionar o tipo de visitação (servidor, prestador de serviços, etc.);
- Órgão que Representa: Digitar o nome do órgão para o qual o visitante trabalha;
- Endereço do visitante: Preencher os campos reservados para o endereço informado pelo
visitante;
- Tipo: Digitar o tipo do logradouro (rua, avenida, praça, etc.);
- Nome: Digitar o nome completo do endereço do órgão que o visitante trabalha, informado
pelo mesmo;

- Num.: Digitar o número do endereço do órgão, informado pelo visitante


- Compl.: Digitar o complemento do endereço da sede do órgão, caso haja;
- Bairro: Digitar o nome do bairro do órgão, informado pelo visitante;
- Município: Digitar o nome do município da sede do órgão, informado pelo visitante, sem
abreviações, acentos e cedilhas;
- UF: Digitar o estado que consta no comprovante de endereço apresentado pela empresa;
- Telefone: Digitar o número do telefone de contato do visitante.
6.2.1.4. Ao finalizar o preenchimento dos campos para a inclusão do visitante, confirmar o cadastro
teclando “F5”;
6.2.1.5. Após cadastramento realizar o credenciamento conforme descrito no item 6.2.2.3;
6.2.1.6. Após o cadastramento e credenciamento, devolver a documentação apresentada pelo
visitante;
6.2.2. Se o visitante estiver cadastrado, mas não credenciado, proceder conforme descrito abaixo:
a. Verificar se a documentação está irregular;
b. Verificar, na Lista de Visitas ou no INFOPEN, se o visitante possui algum impedimento ou restrição de
acesso à unidade;
6.2.2.1. Caso a documentação não esteja regular, solicitar ao visitante a documentação necessária ou
adequada, informando a impossibilidade do credenciamento e da entrada do mesmo, devolvendo a
documentação apresentada;
6.2.2.2. Não havendo irregularidades, CREDENCIAR o visitante na Lista de Visitas ou no Módulo
“Estabelecimento Penal” do INFOPEN, conforme descrito a seguir:
a. Digitar o comando “credenciar visita unidade / (nome completo do visitante)” e teclar “enter”;
b. Selecionar o nome do visitante a ser credenciado, posicionando o cursor na linha do mesmo e
teclar “enter”;
c. No campo “Categoria”, selecionar os códigos: 1 para “Religiosa”, 2 para “Servidor SEDS”, 3 para
“Demais servidores”, 4 para “Prestador de serviço SEDS”, 5 para “Autoridade”, 6 para “Convidado” e 7
para “Estudante”;
6.2.2.2.1. Devolver a documentação apresentada pelo visitante;

72
6.2.3. Se o visitante estiver credenciado:
a. Verificar se a documentação está regular;
b. Verificar, no INFOPEN, se o visitante possui algum impedimento ou restrição de acesso à unidade;
6.2.3.1. Caso a documentação não esteja regular, solicitar ao visitante a documentação necessária ou
adequada, informando a impossibilidade da entrada do mesmo e devolver a documentação
apresentada;
6.2.3.2. Caso haja alguma irregularidade, informar ao solicitante da impossibilidade da entrada do
mesmo e devolver a documentação apresentada;
6.2.3.3. Não havendo irregularidades:
a. Devolver a documentação;
b. Encaminhar o visitante ao núcleo solicitado;
6.3.Registrar a entrada do visitante no INFOPEN;

7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- Não aceitar documentação de identificação sem foto.
- Todo o preenchimento dos campos de cadastro e credenciamento de visitantes não deve conter abreviações,
acentos e cedilhas.

8. AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE


- Havendo irregularidades, acionar o Coordenador do Núcleo de Segurança Interna para tomar as devidas
providências.

9. ANEXOS
Não há.

73
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

REALIZAÇÃO DE REVISTA EM SERVIDORES, VISITAS OFICIAIS,


CONVIDADOS E NOS SEUS PERTENCES

POP.GP.01.18

1. REFERENCIA
Processo de Segurança Geral da Penitenciária
2. ABRANGÊNCIA
Equipe de Identificação, Revista e Vistoria
3. EXECUTANTE
Agente Penitenciário
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Sala de revista;
- Luvas;
- Detector de metais tipo bastão;
- Computador com acesso ao INFOPEN;
- Papel e caneta;
- Comunicado Interno;
- Formulário de Pertences;
- PG.GP.01.01 – Penitenciária.
5. OBJETIVOS
Eliminar a entrada de objetos proibidos dentro da penitenciária, preservando a moral dos servidores.
6. DESCRIÇÃO
6.1. Revista na entrada do servidor ou do visitante:
6.1.1. Calçar luvas;
6.1.2. Solicitar que o servidor ou o visitante separe os pertences que entrarão consigo na unidade
penitenciária, dispondo-os em uma mesa para serem vistoriados;
6.1.3. Realizar a revista nos pertences do servidor ou do visitante na sua presença, da seguinte forma:
6.1.3.1. Retirar todos os pertences do servidor ou do visitante das sacolas e bolsas (nécessaire);
6.1.3.2. Realizar vistoria manual nos objetos do servidor ou do visitante, verificando se os pertences
do servidor ou do visitante são permitidos de entrar na unidade, conforme definido no PG.GP.01.01 –
Penitenciária;
6.1.3.2.1. Caso os pertences não sejam permitidos e forem lícitos, retorná-los à bolsa ou
sacola do servidor ou do visitante e armazená-la no guarda volume;
74
6.1.3.2.2. Caso sejam objetos ilícitos, deter o servidor ou o visitante;
6.1.3.2.2.1. Acionar o Coordenador do Núcleo de Segurança Interna, para que ele
solicite o lavramento do flagrante;
6.1.3.2.2.2. Lacrar os objetos na presença do servidor ou do visitante;
6.1.3.2.2.3. Preencher o Comunicado Interno, anexo 01, e encaminhá-lo ao
Coordenador do Núcleo de Segurança Interna;
6.1.3.2.3. Caso sejam objetos permitidos ou caso o servidor ou o visitante não possua
objetos, encaminhá-lo à sala de revista;
6.1.4. Realizar a revista visual de frente e costas, solicitando que o servidor levante ou desabotoe blusas,
camisas e calças;
6.1.4.1. Caso haja bolsos nas roupas do servidor, realizar a revista manual, apalpando-os;
6.1.4.2. Caso seja encontrado algum objeto no corpo ou vestimentas do servidor ou do visitante que
não sejam permitidos, porém lícitos, retorná-lo à bolsa ou sacola;
6.1.4.2.1. Guardar a bolsa ou sacola no guarda-volume e entregar a ficha correspondente;
6.1.4.2.2. Caso sejam objetos ilícitos, deter o servidor ou o visitante;
6.1.4.2.3. Acionar o Coordenador do Núcleo de Segurança Interna, para que ele solicite o
lavramento do flagrante;
6.1.4.2.4. Lacrar os objetos na presença do servidor ou do visitante;
6.1.4.2.5. Preencher o Comunicado Interno e encaminhá-lo ao Coordenador do Núcleo de
Segurança Interna;
6.1.4.3. Caso sejam objetos permitidos, liberar o servidor ou direcionar o visitante para o local a ser
visitado;
6.1.5. Retirar as luvas.
6.2. Revista sob autorização do Diretor Geral:
6.2.1. Caso seja autorizado pelo Diretor Geral, determinar que o servidor ou o visitante se dispa, mantendo
suas peças íntimas:
6.2.1.1. Calçar luvas.
6.2.1.2. Realizar revista manual e com o detector de metais nas roupas, meias e calçados do servidor
ou do visitante;
6.2.1.3. Realizar a revista pessoal do servidor ou do visitante, da seguinte forma:
6.2.1.3.1. Cabelos:
- Realizar a vistoria manual do cabelo;
6.2.1.3.2. Frente/costas:
- Realizar vistoria visual;
6.2.1.4. Caso seja encontrado algum objeto no corpo ou vestimentas do servidor ou do visitante que
não sejam permitidos, porém lícitos, retorná-lo à bolsa ou sacola;
6.2.1.4.1. Guardar a bolsa ou sacola no guarda-volume e entregar a ficha correspondente;
6.2.1.4.2. Caso sejam objetos ilícitos, deter o servidor ou o visitante;
6.2.1.4.3. Acionar o Coordenador do Núcleo de Segurança Interna, para que ele solicite o
lavramento do flagrante;
6.2.1.4.4. Lacrar os objetos na presença do servidor ou do visitante;
6.2.1.4.5. Preencher o Comunicado Interno e encaminhá-lo ao Coordenador do Núcleo de
Segurança Interna;
6.2.1.5. Caso sejam objetos permitidos, determinar que o servidor se vista ou direcionar o visitante
para o local a ser visitado;
6.2.1.6. Retirar as luvas.

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6.3. Revista na saída do servidor ou visitante:
6.3.1. Calçar as luvas;
6.3.2. Verificar se o servidor ou o visitante possui algum objeto;
6.3.2.1. Caso o servidor ou o visitante possua algum objeto, vistoriá-lo;
6.3.2.1.1. Caso haja alguma irregularidade grave, deter o servidor ou o visitante;
6.3.2.1.1.1. Acionar o Coordenador do Núcleo de Segurança Interna, para que ele
solicite o lavramento do flagrante;
6.3.2.1.1.2. Lacrar os objetos na presença do servidor ou do visitante;
6.3.2.1.1.3. Preencher o Comunicado Interno e encaminhá-lo ao Coordenador do
Núcleo de Segurança Interna;
6.3.2.1.1.4. Caso não haja irregularidade, verificar se o servidor ou o visitante
possui algum objeto da unidade penitenciária;
6.3.2.1.1.4.1. Caso possua, verificar se há nota fiscal ou autorização
por escrito emitida pelo núcleo responsável na unidade penitenciária;
6.3.2.1.1.5. Não havendo nota fiscal ou autorização, impedir a saída do objeto da
unidade e orientar o servidor ou o visitante a apresentar o comprovante de compra.
6.3.2.1.1.6. Preencher o Comunicado Interno e encaminhá-lo ao Coordenador do
Núcleo de Segurança Interna;
6.3.2.1.1.7. Caso exista a autorização, realizar a vistoria no objeto;
6.3.2.1.2. Caso haja alguma irregularidade, deter o servidor ou o visitante;
6.3.2.1.2.1. Acionar o Coordenador do Núcleo de Segurança Interna, para que ele solicite o
lavramento do flagrante;
6.3.2.1.2.2. Lacrar os objetos na presença do servidor ou do visitante;
6.3.2.1.2.3. Preencher o Comunicado Interno e encaminhá-lo ao Coordenador do Núcleo de
Segurança Interna;
6.3.3. Não havendo irregularidade no objeto, realizar a vistoria pessoal:
6.3.3.1. Visual e com detector de metais no servidor ou no visitante;
6.3.3.2. Manual nas roupas e calçados do servidor ou do visitante;
6.3.4. Caso haja alguma irregularidade, proceder conforme apresentado nos itens 6.2.1.1. a 6.2.1.1.4.;
6.3.5. Caso não exista irregularidade, recolher a ficha do guarda volume e entregar os pertences retidos;
6.3.6. Liberar o servidor ou o visitante;
6.3.7. Retirar as luvas.

7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- Alimentos como bolos ou biscoitos só poderão entrar fatiados na unidade penitenciária.
- As embalagens de produtos de higiene poderão entrar na unidade penitenciária após serem vistoriadas.
- O medicamento de uso pessoal do servidor ou do visitante poderá entrar na unidade somente após ter sido lançado
no Formulário de Pertences, anexo 02.
- Permitir a entrada de vestimentas acolchoadas, com enchimentos ou com ombreiras, após a devida vistoria.
- Entregar os objetos permitidos ao servidor ou ao visitante, somente após o término da revista pessoal.
- O detector de metais deverá ser utilizado durante todas as etapas da vistoria.
- Todo o procedimento de revista deverá ser acompanhado com supremacia de força por parte dos agentes.
- A revista feminina deverá ser feita apenas por agentes femininos.
- Os procedimentos de revista não deverão ser realizados apressadamente, evitando que o mesmo seja realizado de
forma negligente.
-

76
8. AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE
- Caso o servidor ou o visitante se negue a ser revistado ou não possua nota fiscal ou autorização para sair com
objetos da unidade penitenciária e, tendo sido constatada a irregularidade, preencher o Comunicado Interno.
- Caso o servidor ou o visitante tenha autorização da Direção Geral para entrar na unidade penitenciária com objetos
não permitidos, tais como cola, tinta, tesoura, verniz, fiações, etc., relacioná-los no Formulário de Pertences na
unidade e dar baixa na saída do mesmo.
- Caso o servidor ou o visitante chegue à unidade com alguma parte do corpo enfaixada ou engessada após a revista
pessoal e vistoria nos pertences do servidor ou do visitante, acompanhá-lo ao núcleo de destino.

9. ANEXOS
Anexo I: 421.07 – Pertences do Servidor.
Anexo II: 421.13 – Comunicado Interno.

Anexo I
Formulário 421.07 – Pertences do Visitante

Forma de Preenchimento do Pertences de Visitante – 421.07

CAMPO DESCRIÇÃO FINALIDADE/INSTRUÇÕES RESPONSÁVEL


01 VISITANTE Nome do visitante

02 DOC. DE IDENTIFICAÇÃO Documento de identidade do visitante


Funcionário responsável pelo
03 FUNCIONÁRIO RESPONSÁVEL
preenchimento
04 DATA Data da visita

05 QUANTIDADE Quantidade de pertences retidos

06 DESCRIÇÃO Descrição dos pertences retidos UNIDADE PRISIONAL

07 QUANTIDADE Quantidade de pertences devolvidos

08 DESCRIÇÃO Descrição dos pertences devolvidos


Quantia em dinheiro pertencente ao
09 QUANTIA EM DINHEIRO
visitante
10 ASSINATURA DO VISITANTE Assinatura do visitante
ASSINATURA DO
11 Assinatura do funcionário responsável
FUNCIONÁRIO

77
Anexo II
Formulário 421.13 – Comunicado Interno

Forma de Preenchimento do Comunicado Interno – 421.13

CAMPO DESCRIÇÃO FINALIDADE/INSTRUÇÕES RESPONSÁVEL


01 UNIDADE Nome da unidade
02 NÚCLEO DE ORIGEM Local que comunica a ocorrência
Local a quem se comunica a
03 DESTINATÁRIO
ocorrência
Nome do funcionário responsável pelo
04 FUNCIONÁRIO RESPONSÁVEL
preenchimento
05 DATA DA OCORRÊNCIA Data da ocorrência
06 HORÁRIO Horário da ocorrência
07 FOLHA Número da folha
Nome do preso envolvido na
08 PRESO
ocorrência
Nome do preso envolvido na
09 PRESO
ocorrência
Nome do preso envolvido na
10 PRESO
ocorrência
Nome da pessoa que testemunhou o
11 TESTEMUNHA
fato
Nome da pessoa que testemunhou o
12 TESTEMUNHA
fato
Número do preso envolvido na
13 INFOPEN
ocorrência FUNCIONÁRIO
Número do preso envolvido na RESPONSÁVEL
14 INFOPEN
ocorrência
Número do preso envolvido na
15 INFOPEN
ocorrência

16 HISTÓRICO Descrição do fato

Local e data do preenchimento do


17 LOCAL
formulário

ASSINATURA DO Assinatura do funcionário responsável


18
FUNCIONÁRIO pelo preenchimento

ASSINATURA DO Assinatura do coordenador do núcleo


19
COORDENADOR indicado no campo ‘2’

VISTO DO DIRETOR DE Visto de conhecimento pelo Diretor de


20
SEGURANÇA Segurança da unidade

Instruções do Diretor Geral quanto ao


21 DESPACHO DO DIRETOR
tratamento da ocorrência

78
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

REALIZAÇÃO DE VISTORIA EM VEÍCULOS, OCUPANTES E CARGAS

POP.GP.01.19

1. REFERENCIA
Processo de Segurança Geral da Penitenciária
2. ABRANGÊNCIA
Equipe de Identificação, Revista e Vistoria
3. EXECUTANTE
Agente Penitenciário
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Sala de Revista;
- Máscara;
- Luvas;
- Detector de Metais;
- Rádio HT;
- Formulário de Pertences.
5. OBJETIVOS
Eliminar a entrada de objetos proibidos dentro da penitenciária.
6. DESCRIÇÃO
6.1. Vistoria em pessoas:
6.1.1. Solicitar que o motorista desligue o motor do veículo;
6.1.2. Solicitar que os ocupantes do veículo desçam do carro;
6.1.3. Encaminhar os ocupantes do veículo à sala específica para a revista;
6.1.4. Vestir a máscara e as luvas;
6.1.4.1. Solicitar que o ocupante do veículo, vire-se de frente e de costas, levante os braços e
realizar a revista manual e com detector de metais;
6.1.4.1.1. Caso seja encontrado algum objeto proibido e não justificável, reter o objeto e
acionar o Coordenador do Núcleo de Segurança Interna, para que ele solicite o
lavramento do flagrante;
6.1.4.1.2. Caso seja encontrado algum objeto proibido e justificável, reter objetos;
6.1.4.1.2.1. Armazenar os objetos retidos no guarda volume;
79
6.1.4.1.2.2. Preencher o Formulário de Pertences do Visitante, anexo 01,
solicitando a assinatura do visitante;
6.1.4.1.3. Caso não seja encontrado nenhum objeto proibido, solicitar ao ocupante que
acompanhe a vistoria no veículo;
6.1.5. Vistoriar os veículos conforme descrito a seguir:
6.2. Vistoria em veículos de passeio:
6.2.1. Abrir o porta-malas, levantar o tapete de proteção do estepe, vistoriar o estepe do veículo
verificando a existência de objetos proibidos;
6.2.1.1. Reter a caixa de ferramentas do veículo e armazená-la no guarda volume;
6.2.1.1.1. Preencher o Formulário de Pertences do Visitante, solicitando a assinatura do
motorista;
6.2.2. Abrir o capô do veículo e verificar a existência de objetos proibidos, conforme descrito abaixo:

6.2.2.1. Vistoriar em volta da lataria, no motor do veículo e no filtro de ar do veículo;


6.2.3. Vistoriar os limpadores de pára-brisa do veículo;
6.2.4. No interior do veículo, verificar a existência de objetos proibidos:
- No porta-luvas;
- No protetor do sol;
- Nas laterais das portas;
- Embaixo do volante;
- Embaixo dos bancos;
- Embaixo dos tapetes;
- No teto do veículo;
- Na gaveta do som do veículo;
- Nas capas dos bancos e do volante;
- Demais orifícios onde há possibilidade de guardar algum objeto;
6.2.4.1. Levantar o banco traseiro do veículo e fazer a vistoria;
6.2.5. Abaixar-se no chão e realizar a vistoria visual embaixo do veículo;
6.2.6. Retirar as calotas do veículo e realizar vistoria visual;
6.2.6.1. Caso seja encontrado algum objeto proibido e não justificável, reter o objeto e acionar o
Coordenador do Núcleo de Segurança Interna, para que ele solicite o lavramento do flagrante;
6.2.6.2. Caso seja encontrado algum objeto proibido e justificável, reter objetos;
6.2.6.2.1. Armazenar os objetos retidos no guarda volume;
6.2.6.2.2. Preencher o Formulário de Pertences do Visitante, solicitando a assinatura do
motorista;
6.2.7. Liberar a entrada do veículo e entregar aos ocupantes o crachá de identificação de visitante;
6.3. Vistoria em caminhões baú, carrocerias e caçambas:
6.3.1. Verificar dentro do capô do veículo, nos locais descritos abaixo, a existência de objetos proibidos:
6.3.1.1. Verificar em volta da lataria;

6.3.1.2. Retirar o filtro de ar do veículo;


6.3.1.3. Verificar o motor do veículo;
6.3.2. Nos caminhões de carroceria e caçamba, deve-se subir no caminhão para realizar a vistoria visual;
6.3.3. Abrir o baú e realizar a vistoria visual;
6.3.4. Entrar no baú e realizar a vistoria visual nos cantos, no chão e no teto do veículo, verificando a
existência de objetos proibidos;
6.3.5. Realizar a vistoria visual embaixo do caminhão:
6.3.5.1. Entre as barras de sustentação da carroceria;

80
6.3.5.2. Dentro da roda do pneu;
6.3.5.3. Entre os pneus conjugados;
6.3.5.4. No local de guarda do estepe;
6.3.5.5. Demais orifícios onde há possibilidade de guardar algum objeto;

6.3.6. Realizar vistoria visual na caixa de pertences do motorista;


6.3.7. Caso seja encontrado algum objeto proibido e não justificável, reter o objeto e acionar o
Coordenador do Núcleo de Segurança Interna, para que ele solicite o lavramento do flagrante;
6.3.8. Caso seja encontrado algum objeto proibido e justificável, reter objetos;
6.3.8.1. Armazenar os objetos retidos no guarda volume;
6.3.8.2. Preencher o Formulário de Pertences do Visitante, solicitando a assinatura do motorista;
6.3.9. Liberar a entrada do veículo e entregar aos ocupantes o crachá de identificação de visitante.
6.4. Revista na carga que chega à unidade:
6.4.1. Retirar a carga do veículo;
6.4.2. Fazer a vistoria com detector de metais em toda a carga, individualmente;
6.4.3. Havendo irregularidade, abrir a embalagem da carga;
6.4.3.1. Retirar todo o conteúdo e realizar a vistoria visual e manual;
6.4.3.2. Caso seja encontrado algum objeto proibido, reter o objeto e acionar o Coordenador do
Núcleo de Segurança Interna, para que ele solicite o lavramento do flagrante;
6.4.3.3. Estando a carga de acordo com as normas de segurança, liberar o descarregamento.

7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- Caso haja denúncias, suspeitas ou irregularidades, tais como: violações, costuras fora do padrão, odores não
característicos da carga, realizar a vistoria em toda a carga.
- Caso ocorra alguma irregularidade utilizar o rádio HT para comunicar com Núcleo de Segurança Interna, para que
sejam tomadas as devidas providências.
- Informar às empresas fornecedoras (responsáveis pela entrega) que a unidade deverá sempre que possível ser o
último local de entrega de materiais.
- Informar às empresas de coleta de materiais (responsáveis pela coleta) que a unidade deverá sempre que possível
ser o primeiro local de coleta dos referidos materiais.

8. AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE


Caso haja irregularidades, reter o visitante e acionar o Coordenador do Núcleo de Segurança Interna, para que ele
solicite o lavramento do flagrante.

9. ANEXOS
Anexo I: 421.07 – Pertences do Visitante

81
Anexo I
Formulário 421.07 – Pertences do Visitante

Forma de Preenchimento do Pertences de Visitante – 421.07

CAMPO DESCRIÇÃO FINALIDADE/INSTRUÇÕES RESPONSÁVEL


01 VISITANTE Nome do visitante

02 DOC. DE IDENTIFICAÇÃO Documento de identidade do visitante


Funcionário responsável pelo
03 FUNCIONÁRIO RESPONSÁVEL
preenchimento
04 DATA Data da visita

05 QUANTIDADE Quantidade de pertences retidos

06 DESCRIÇÃO Descrição dos pertences retidos UNIDADE PRISIONAL

07 QUANTIDADE Quantidade de pertences devolvidos

08 DESCRIÇÃO Descrição dos pertences devolvidos


Quantia em dinheiro pertencente ao
09 QUANTIA EM DINHEIRO
visitante
10 ASSINATURA DO VISITANTE Assinatura do visitante
ASSINATURA DO
11 Assinatura do funcionário responsável
FUNCIONÁRIO

82
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

ACOMPANHAMENTO DO PRESO NO
PAVILHÃO
POP.GP.01.20
1. REFERENCIA
Macro Processo de Segurança da Penitenciária
2. ABRANGÊNCIA
Equipe de Trânsito Interno
3. EXECUTANTE
Agente Penitenciário
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Chaves;
- Máquina de corte de cabelo ou tesoura sem ponta;
- Tonfa ou bastão;
- Rádio HT;
- Algemas.

5. OBJETIVOS
Realizar o acompanhamento da movimentação e trabalho do preso dentro do pavilhão de maneira confiável e
segurança.

83
6. DESCRIÇÃO

FLUXOGRAMA 1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE RECEBIMENTO E RETIRADA DE PRESO

INÍCIO

- Verificar se o preso está devidamente uniformizado e com o crachá de

Receber o Preso no identificação;


Pavilhão
1.1 - Confirmar o número do pavilhão do preso;
- Havendo alguma irregularidade, solicitar a verificação e posterior correção;

- Não havendo irregularidades, destrancar o portão do pavilhão;


Abrir / Trancar o Pavilhão
1.2 - Acompanhar a saída do preso do pavilhão;
- Trancar o portão do pavilhão;

84
FLUXOGRAMA 1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE RECEBIMENTO E RETIRADA DE PRESO

1
- Acompanhar atentamente a condução do preso, realizada pelo agente de
trânsito interno até a cela;
Acompanhar o
Encaminhamento do preso - Verificar a identificação do preso no crachá;
à Cela
1.3 - Confirmar, no crachá, o nome, número do INFOPEN e número da cela do
preso com a identificação da cela;
- Havendo alguma irregularidade, solicitar a verificação e posterior correção;

- Caso a cela não seja individual, determinar que o companheiro de cela do


preso que está sendo conduzido vá ao fundo da cela e fique virado de frente
para a parede;
- Destrancar o cadeado da portinhola;
- Retirar o cadeado da portinhola;
- Destrancar a portinhola do ferrolho com a tetra-chave;
- Levantar a portinhola e destravar o cadeado do ferrolho;
- Retirar o cadeado e destravar a porta da cela;
- Abrir a porta da cela;
1.4
Trancar a Cela - Acompanhar a entrada do preso na cela;
- Fechar a porta da cela;
- Levantar a portinhola do ferrolho e trancar a cela;
- Colocar o cadeado no ferrolho e travar o cadeado;
- Fechar a portinhola do ferrolho;
- Trancar a portinhola com a tetra-chave;
- Colocar e trancar o cadeado na portinhola;
- Caso a cela não seja individual, determinar que o companheiro de cela do
preso que foi conduzido saia do fundo da cela.

85
FLUXOGRAMA 1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE RECEBIMENTO E RETIRADA DE PRESO

2
- Receber a solicitação para a retirada do preso do pavilhão;

Receber o Agente de
- Acompanhar o agente de trânsito interno até a cela do preso;
Trânsito Interno
1.5 - Confirmar a identificação do preso;
- Havendo alguma irregularidade, solicitar a verificação e posterior correção;

- Acompanhar a revista do preso, realizada pelo agente de trânsito interno,


Acompanhar Revista no
Preso na Cela 1.6 sempre prestando atenção nos movimentos do preso e do seu companheiro
de cela, caso haja;
- Caso a cela não seja individual, determinar que o companheiro de cela do
preso que está sendo retirado vá ao fundo da cela e fique virado de frente
para a parede;
- Destrancar o cadeado da portinhola;
- Retirar o cadeado da portinhola;
- Destrancar a portinhola do ferrolho com a tetra-chave;
- Levantar a portinhola e destravar o cadeado do ferrolho;
- Retirar o cadeado e destravar a porta da cela;
Abrir/ Trancar a Cela
- Abrir a porta da cela;
1.7
- Acompanhar a saída do preso na cela;
- Fechar a porta da cela;
- Levantar a portinhola do ferrolho e trancar a cela;
- Colocar o cadeado no ferrolho e travar o cadeado;
- Fechar a portinhola do ferrolho;
- Trancar a portinhola com a tetra-chave;
- Colocar e trancar o cadeado na portinhola;
- Caso a cela não seja individual, determinar que o companheiro de cela do
preso que foi retirado saia do fundo da cela.

86
FLUXOGRAMA 1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE RECEBIMENTO E RETIRADA DE PRESO

3
Acompanhar o
Encaminhamento do - Acompanhar atentamente a condução do preso, realizada pelo agente de
preso à Saída do 1.8
Pavilhão trânsito interno até a saída do pavilhão;

- Destrancar o portão do pavilhão;


Abrir / Trancar o Pavilhão
1.9 - Acompanhar a saída do) preso do pavilhão;
- Trancar o portão do pavilhão;
FIM

FLUXOGRAMA 2 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DO ACOMPANHAMENTO DO PRESO

INÍCIO

- Receber a solicitação para a retirada do preso da cela;


Receber o Agente de
Trânsito Interno
2.1
- Acompanhar o agente de trânsito interno até a cela do preso;
- Acompanhar a revista do preso, realizada pelo agente de trânsito interno,
Acompanhar Revista no
Preso na Cela 2.2 sempre prestando atenção nos movimentos do preso e do seu companheiro
de cela, caso haja;
- Caso a cela não seja individual, determinar que o companheiro de cela do
preso que está sendo retirado vá ao fundo da cela e fique virado de frente
para a parede;
- Destrancar o cadeado da portinhola;
- Retirar o cadeado da portinhola;
- Destrancar a portinhola do ferrolho com a tetra-chave;
- Levantar a portinhola e destravar o cadeado do ferrolho;
- Retirar o cadeado e destravar a porta da cela;
Liberar Preso para
Movimentação
- Abrir a porta da cela;
2.3 - Acompanhar a saída do preso na cela;
- Fechar a porta da cela;
- Levantar a portinhola do ferrolho e trancar a cela;
- Colocar o cadeado no ferrolho e travar o cadeado;
- Fechar a portinhola do ferrolho;
- Trancar a portinhola com a tetra-chave;
- Colocar e trancar o cadeado na portinhola;
- Caso a cela não seja individual, determinar que o companheiro de cela do
preso que foi retirado saia do fundo da cela.

87
FLUXOGRAMA 2 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DO ACOMPANHAMENTO DO PRESO

1
- Acompanhar o encaminhamento do preso realizado pelo agente de trânsito
Acompanhar o interno, sempre prestando atenção à movimentação dos outros presos,
Encaminhamento do
preso ao Local Específico 2.4 quando da retirada de vários presos
/ Determinado

- Destrancar a cela / sala;


Abrir / Trancar a Sala 2.5 - Acompanhar a entrada do preso na cela / sala;
- Trancar a cela / sala;

- Acompanhar a revista do preso ao término, realizada pelo agente de trânsito


Acompanhar Revista no
Preso 2.6 interno, sempre prestando atenção nos movimentos dos presos;

- Destrancar a cela / sala;


Abrir / Trancar a Sala 2.7 - Acompanhar a saída do preso da cela / sala;
- Trancar a cela / sala;

- Acompanhar o retorno do preso realizado pelo agente de trânsito interno,


Acompanhar o Retorno do
preso à Cela sempre prestando atenção à movimentação dos outros presos , quando da
2.8 retirada de vários presos.

88
FLUXOGRAMA 2 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DO ACOMPANHAMENTO DO PRESO

2
- Caso a cela não seja individual, determinar que o companheiro de cela do

preso que está sendo conduzido vá ao fundo da cela e fique virado de frente

para a parede;

- Destrancar o cadeado da portinhola;

- Retirar o cadeado da portinhola;

- Destrancar a portinhola do ferrolho com a tetra-chave;

- Levantar a portinhola e destravar o cadeado do ferrolho;


Trancar a Cela

- Retirar o cadeado e destravar a porta da cela;

- Abrir a porta da cela;

2.9 - Acompanhar a entrada do preso na cela;

- Fechar a porta da cela;

- Levantar a portinhola do ferrolho e trancar a cela;

- Colocar o cadeado no ferrolho e travar o cadeado;

- Fechar a portinhola do ferrolho;

- Trancar a portinhola com a tetra-chave;

- Colocar e trancar o cadeado na portinhola;

- Caso a cela não seja individual, determinar que o companheiro de cela do

preso que foi conduzido saia do fundo da cela.

FIM

89
FLUXOGRAMA 3 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE ATENDIMENTO AO PRESO

INÍCIO

- Acompanhar a execução do trabalho do preso no pavilhão, sempre prestando


Acompanhar a Execução atenção à movimentação do preso e a dos outros presos do pavilhão, quanto
do Trabalho de Presos 3.1
a possíveis recebimentos e trocas de materiais;

Realizar Corte de Cabelo - Realizar, mensalmente, o corte individual de cabelo dos presos utilizando
do preso
3.2 máquina 02 ou o equivalente utilizando tesoura sem ponta;

Realizar a Ronda do - Realizar a ronda interna e externa do pavilhão, prestando atenção à


Pavilhão movimentação dos presos e aos barulhos suspeitos;
3.3
- Verificar a causa dos barulhos ouvidos durante a ronda do pavilhão;

- Realizar a revista no preso conforme POP.GP.01.05 – Realização de revista


no preso;
- Devolver ao preso, somente a peça íntima e determinar que seja vestida;
- Algemar o preso junto à grade do pátio, em frente à cela;
- Repetir o mesmo procedimento com os demais presos ocupantes da cela;
- Vestir a máscara e as luvas;
- Revistar minuciosamente:
- Todos os pertences dos presos: roupas, calçados, objetos de uso pessoal,
livros, e qualquer outro objeto encontrado na cela;
- Solicitar ao técnico especializado que abra os equipamentos eletro-eletrônicos
Realizar a Revista Geral do preso e realize a vistoria, conforme definido no POP.GP.01.02 –
na Cela Realização de revista no preso e nos seus pertences durante o ingresso;
- Vistoriar os colchões, dobrando-os de um lado para outro e, havendo suspeita
de alguma irregularidade, abrir o colchão e vistoriá-lo por dentro;
3.4 - Vistoriar travesseiros;
- Vistoriar o vaso sanitário, introduzindo a mão protegida por luvas;
- Vistoriar todas as caixas de energia elétrica e interruptores de luz;
- Bater o bastão na parede, no chão, nas camas e grades da cela, observando
a existência de buracos ou alterações de som;
- Desalgemar o preso da grade e conduzi-lo à cela;
- Trancar a cela conforme definido no item 2.9.

90
FLUXOGRAMA 3 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE ATENDIMENTO AO PRESO

2
Caso seja necessária a prestação de socorro a um preso na cela, seguir os
procedimentos descritos abaixo:
- Acionar o Núcleo de Saúde e Atendimento Psico-social para prestar socorro;
- Solicitar reforço de agentes ao Coordenador do Núcleo de Segurança Interna;
- Retirar o preso da cela;
- Encaminhar o preso ao Núcleo de Saúde e Atendimento Psico-social.
Caso seja necessária a prestação de socorro a um preso na cela durante a noite,
e não se encontrando na unidade o Diretor de Segurança nem o Coordenador do
Núcleo de Segurança Interna, o Líder da Equipe de Trânsito Interno que estiver de
plantão poderá:
- Acionar o Núcleo de Saúde e Atendimento Psico-social para prestar socorro;
- Solicitar reforço de agentes;
- Retirar o preso da cela, com o auxílio de no mínimo mais 02 agentes;
- Encaminhar o preso ao Núcleo de Saúde e Atendimento Psico-social.
- Autorizar o encaminhamento do preso ao hospital, caso necessário,
Movimentação com o
Preso para Atendimento
mediante solicitação do responsável do Núcleo de Saúde e Atendimento
Médico de Urgência Psico-social;
Em caso de morte do preso, seguir os procedimentos descritos abaixo:
- Isolar o local;
- Comunicar ao Coordenador do Núcleo de Segurança Interna para que este
3.5 acione a Polícia Civil e a Polícia Militar para realizar a perícia e elaborar o
Boletim de Ocorrência, respectivamente.
Caso haja necessidade de movimentação de presos no pavilhão e exista algum
preso trabalhando na limpeza do pavilhão (faxina), isolar o preso que está a
trabalho na ala contrária à movimentação.
Não permitir a movimentação simultânea dos presos nas alas. Caso haja
necessidade desta movimentação, o agente deverá aguardar o término da
primeira movimentação, procedendo com o preso responsável pela faxina do
pavilhão conforme exposto acima.

FIM

91
7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- Para realizar o corte de cabelo, o preso deverá estar algemado.
- Não parar com o preso durante a movimentação.
- Evitar contatos com outros presos.
- O agente deverá manter a discrição com o preso(evitar conversas).
- Caso o preso tenha dificuldades na movimentação, deverá solicitar ajuda de um outro agente para realizar o
transporte até o local específico.
8. AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE
Caso ocorra alguma irregularidade utilizar o rádio HT para comunicar com Núcleo de Segurança Interna e conduzir o
preso ao núcleo, para que sejam tomadas as devidas providências.
9. ANEXOS
Não há.

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS


SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL

PLANO

PLANO DE EMERGÊNCIA

PL.GP.01.01

1. OBJETIVO
Delinear procedimentos de emergência a serem tomados durante rebeliões, motins ou situações de constrangimento
ilegal na unidade penitenciária. Propiciar à unidade e à equipe de segurança, um sistema operacional eficiente e capaz
de auxiliar no controle de eventuais emergências.
2. DEFINIÇÕES
Emergência: Uma situação fora do ritmo normal e que pode acarretar danos materiais ou pessoais. Podendo ser uma
rebelião ou um motim.
Rebelião: É uma reação de um grupo de sentenciados causada por uma insatisfação com relação às normas da
unidade penitenciária, com a ocorrência de reféns.
Motim: É uma reação de um grupo de sentenciados causada por uma insatisfação com relação às normas da unidade
penitenciária.
Constrangimento Ilegal: É a reação de um a três sentenciados configurando o ato de “constranger alguém, mediante
violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a
não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda”.(Art. 146 – Código Penal)
Equipe de Segurança: Grupo de voluntários, formado pelos funcionários da unidade capacitados e habilitados para
ação de combate à rebelião.
Recursos para Emergência: Conjunto de equipamentos e materiais utilizados para atuar em situações emergenciais
para combate à rebelião e ações para providências de primeiros socorros.
92
Alarme de Emergência: Dispositivo visual e sonoro para identificação de alguma ocorrência anormal.

3. ORGANOGRAMA DE EMERGÊNCIA

GABINETE DE GERENCIAMENTO DE
CRISE

COORDENADOR
GERAL

COORDENADOR DE ATUAÇÃO DIRETA

COORDENADOR DE COORDENADOR DE COORDENADOR DE SERVIÇO


COORDENADOR OPERACIONAL
TRÁFEGO COMUNICAÇÃO DE APOIO

EQUIPE DE OPERA-ÇÃO E
EQUIPE DE SEGURANÇA MANUTENÇÃO
EQUIPE DE PRIMEIROS SOCORROS

4. ORGANIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Para fazer frente à emergência, temos a seguinte estrutura organizacional:

4.1. GABINETE DE GERENCIAMENTO DE CRISE


É o responsável pela comunicação com o público externo e órgãos de formação de opinião e pela tomada de
decisões nos âmbitos políticos e estratégicos.
4.2. COORDENADOR GERAL
É o responsável pela comunicação com a direção da secretaria e com o gabinete de gerenciamento de crise.
4.3. COORDENADOR DA ATUAÇÃO DIRETA
É o responsável pela coordenação de toda emergência. Adotando medidas técnicas, administrativas e estratégicas,
para que o combate à emergência tenha sucesso.
4.4. COORDENADOR OPERACIONAL
É o responsável pela atuação direta na emergência, coordenando a atuação da equipe de segurança, e dos serviços
auxiliares, necessários para fazer frente à emergência.
4.5. COORDENADOR DE COMUNICAÇÃO
É responsável por coordenar e aplicar os critérios de uso dos meios de comunicação durante a emergência.
4.6. COORDENADOR DE TRÁFEGO
Terá sob sua responsabilidade organizar a saída de veículos da área de emergência.
4.7. COORDENADOR DE SERVIÇOS DE APOIO
É o responsável por medidas de apoio administrativo, evacuação, informação aos funcionários, transporte auxiliar,
etc.
4.8. EQUIPE DE SEGURANÇA
Responsável pelo combate direto à emergência, atuando sob supervisão do Coordenador de Atuação Direta.
4.9. EQUIPE DE MANUTENÇÃO / OPERAÇÃO
Equipe formada e treinada para que durante a emergência possa auxiliar o Coordenador de Atuação Direta nas
situações que requerem auxílio mecânico / operacional.
4.10. EQUIPE DE PRIMEIROS SOCORROS
Pessoal com treinamento de primeiros socorros, e que possa atuar no resgate de feridos do local da emergência
antes da chegada dos paramédicos.
5. RESPONSABILIDADE

93
5.1. GABINETE DE GERENCIAMENTO DE CRISE
Coordenar a tomada de decisões nos âmbitos políticos e estratégicos;
Atender e direcionar as informações junto à imprensa e órgãos competentes / públicos;

5.2. COORDENADOR GERAL


Assumir a direção geral das ações necessárias no âmbito de responsabilidade da unidade penitenciária;
Comunicar a ocorrência da emergência ao Gabinete de Gerenciamento de Crise e à Superintendência de
Segurança e Movimentação Penitenciária;
Autorizar filmagem e fotografias da emergência;
Dar apoio ao treinamento e qualificação da Equipe de Segurança;
Disponibilizar os recursos (humanos e materiais ) necessários para o atendimento à emergência;
Autorizar a contratação de empresas especializadas para combate e controle à emergência, se necessário;
5.3. COORDENADOR DE ATUAÇÃO DIRETA
Avaliar a situação e os riscos potenciais que se apresentam dentro e fora da unidade penitenciária;
Junto com o Coordenador Geral e o Gabinete de Gerenciamento de Crise, avaliar a necessidade de auxílio
externo como: Polícia Militar, COPE, Corpo de Bombeiros, etc;
Decidir com o apoio da equipe, procedimentos estratégicos no combate à rebelião e controle de seus efeitos;
Decretar o término da emergência, inspecionar o local sinistrado junto com o Coordenador Geral para as
investigações e elaborar o relatório de análise e investigação de emergências;
Fazer reunião de avaliação, logo a fim de emergência com a Equipe de Segurança e analisar a situação e
informar os demais funcionários;
Auxiliar na inspeção do local sinistrado para as investigações;
Acionar ou solicitar o auxílio externo, tais como: Polícia Militar, COPE, Corpo de Bombeiro, etc;
Coordenar os testes simulados do plano de emergência e avaliação de sua eficácia;
Apoiar as áreas na elaboração e implementação dos procedimentos específicos para atendimento à emergência;
5.4. COORDENADOR OPERACIONAL
Coordenar as ações de combate à rebelião junto à Equipe de Segurança;
Informar as condições e controle da emergência junto ao Coordenador de Atuação Direta;
Verificar o tipo de emergência, a sua extensão e o local exato;
Atuar nas ações de emergência, liderando e mobilizando recursos necessários;
Analisar a possibilidade de propagação da emergência e atuar no sentido de reduzir as conseqüências;
5.5. COORDENADOR DE COMUNICAÇÃO
Assumir o telefone, controlando as ligações externas, só permitindo aquelas relativas à emergência e solicitadas
pelos demais coordenadores;
Manter o fluxo de comunicação livre para solicitações de emergência (Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, etc) e
comunicação com alta direção da unidade penitenciária, do Gabinete de Gerenciamento de Crise e da Sub-
secretaria de Administração Penitenciária;
Identificar a ligação, não prestar qualquer tipo de informação, limitando-se apenas a: Em caso de treinamento /
simulado: “estamos em treinamento, favor voltar a ligar dentro de 30 minutos”, ou então em caso de emergência:
“estamos com problemas nas linhas telefônicas, favor ligar mais tarde”, exceto do Corpo de Bombeiro, Polícia Militar,
COPE, Defesa Civil e Direção Geral da unidade penitenciária;
5.6. COORDENADOR DE TRÁFEGO
Coordenar a retirada dos veículos da área em ordem.
Orientar os motoristas para os procedimentos a serem adotados;
Ficar atento para não permitir que motoristas assustados dêem partida nos veículos enquanto não forem
autorizados, principalmente em casos de grandes emergências;
Pedir auxílio para retirada dos veículos oficiais, se for o caso, sempre ao nosso pessoal interno (devidamente
treinado);
5.7. COORDENADOR DE SERVIÇOS DE APOIO
Coordenar a evacuação das áreas administrativas;
Auxiliar o Coordenador de Atuação Direta na solicitação de ambulância, e outros serviços auxiliares;
Inspecionar os prédios administrativos, visando confirmar o seu abandono e se todos os equipamentos elétricos
estão desligados;
5.8. EQUIPE DE SEGURANÇA

94
Acionar a equipe de evacuação e as equipes envolvidas;
Verificar o tipo de emergência, a sua extensão e o local exato;
Atuar nas ações de emergência, liderando e mobilizando recursos necessários;
Analisar a possibilidade de propagação da emergência e atuar no sentido de reduzir as conseqüências;
Solicitar os recursos adicionais ao Coordenador Operacional;
Manter o Coordenador Operacional informado sobre as ações adotadas na emergência;
5.9. EQUIPE DE MANUTENÇÃO
Preparar e solicitar os materiais necessários ao reparo dos equipamentos, visando minimizar ou solucionar as
condições de emergência.
Providenciar o corte ou o fornecimento de energia elétrica e também o suprimento de água.
Informar o tempo necessário para o reparo.
Combater o incêndio, caso necessário.
5.10. EQUIPE DE PRIMEIROS SOCORROS
Providenciar os materiais necessários aos atendimentos de emergência.
Verificar as condições da vítima e, se possível, prestar os primeiros socorros.
5.11. AGENTE PENITENCIÁRIO DA PORTARIA DE IDENTIFICAÇÃO
Permitir somente a entrada de pessoas ligadas ao combate à emergência.
Abrir os portões da Portaria de Identificação, Revista e Vistoria, somente quando autorizado pelo Coordenador
Geral ou pelo Coordenador de Atuação Direta;
5.12. AGENTE PENITENCIÁRIO DO PAVILHÃO
Fechar os portões de acesso ao pavilhão;
Observar a movimentação dos sentenciados;
Observar as orientações iniciais do líder da rebelião, se for o caso;
5.13. DEMAIS FUNCIONÁRIOS
Os funcionários que não tem ação direta na emergência e que deverão deixar a unidade penitenciária;
Desligar os aparelhos eletroeletrônicos (luzes, ar condicionado, micro computador), quando possível;
Não correr, procurar não entrar em pânico;
Não usar telefone e deixar as linhas livres;
Se estiver com algum visitante, orientar e conduzir calmamente para a saída de emergência;

6. RELAÇÃO DA EQUIPE DE EMERGÊNCIA (Titular / Suplente)


Gabinete de Gerenciamento de Crise:
Subsecretário de Administração Penitenciária
Diretor Geral da unidade
Coordenador de Atuação Direta da unidade
Engenheiro da Superintendência de Infra-Estrutura
Assessor de Impressa da Secretaria
Coordenador Geral:
Diretor Geral / Diretor de Segurança
Coordenador de Atuação Direta:
Diretor de Segurança / Diretor de Gestão e Finanças
Coordenador Operacional:
Coordenador do Núcleo de Segurança Interna / Coordenador do Núcleo de Segurança Externa
Coordenador de Comunicação:
Secretária da Direção da unidade
Coordenador de Tráfego:
Líder da Equipe de Transporte / Auxiliar do Líder da Equipe de Transporte;
Coordenador de Serviços de Apoio:
Diretor de Gestão e Finanças / Diretor de Atendimento e Reintegração;
Equipe de Operação e Manutenção:

95
Oficial de Serviços Gerais;
Equipe de Primeiros Socorros:
Enfermeiro / Auxiliar de Enfermagem;
Equipe de Segurança:
Agente Penitenciário, ver anexo 01 – Modelo de Registro de Equipe de Segurança;
7. RELAÇÃO DE TELEFONES DE EMERGÊNCIA
A relação de telefones de emergência é registrada no anexo 02 - Modelo de Registro de Nomes e Telefones de
Emergência, que está distribuída nos núcleos da unidade penitenciária.
8. ESTRUTURA DO PLANO DE EMERGÊNCIA
8.1. ELEMENTOS ESSENCIAIS NUM PLANO

Sistema de controle de comunicação


Pessoal com clara identificação de responsabilidade
Comunicação de emergência
Procedimentos de emergência
Cooperação com serviços externos
Relações públicas.
8.1.1. SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
O sistema de comunicação localiza-se no setor de atendimento / portaria que deverá ser dotado de
Telefones para o controle da comunicação em decorrência da emergência, bem como documentos
facilitadores como lista telefônica e Registro de Nomes e Telefones de Emergência. O responsável pelo
manuseio do sistema de comunicação será o Coordenador de Comunicação.
8.1.2. PESSOAL COM CLARA IDENTIFICAÇÃO DE RESPONSABILIDADES
Equipe de Segurança treinada e com identificação diferenciada.
8.1.3. COMUNICAÇÃO DA EMERGÊNCIA
Declarada a situação de emergência, avisar aos vizinhos, comunidade (se necessário), Gabinete de
Gerenciamento de Crise, Diretor de Superintendência da SSMP, diretoria da unidade penitenciária, Polícia
Militar, Corpo de Bombeiros, autoridade local e, dependendo do vulto da emergência, alertar o hospital
(escolhido previamente, localizado nas proximidades e estando capacitado para atendimento aos feridos).
8.1.4. PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA
São os procedimentos básicos:
Controle da Emergência;
Reunir no ponto de encontro da Equipe de Segurança;
Evacuação.
8.1.5. RELAÇÕES PÚBLICAS
Toda comunicação referente à emergência em questão com imprensa e órgãos públicos deverá ser
conduzida pelo Gabinete de Gerenciamento de Crise.
9. EQUIPAMENTOS DE PRIMEIROS SOCORROS
Maca.
Caixa de Primeiros Socorros - Atadura, esparadrapo, mercúrio cromo, água oxigenada, soro fisiológico, pomada
para queimaduras (aplicação em queimaduras leves), luvas descartáveis, máscaras descartáveis e gaze.
10. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Tonfas para os agentes penitenciários da equipe de segurança;
11. EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
12 hidrantes;
12 lances de mangotes 3”;
12 esguichos reguláveis 3”;
58 extintores de incêndio com carga de água e de pó químico;

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12. LOCALIZAÇÃO DAS BOTOEIRAS
O alarme é acionado, somente, quando há acionamento das botoeiras de emergência, localizadas e distribuídas
nos núcleos:
Nº botoeira Área Localização
1 Pavilhão Fechado Masculino 01 Dentro da gaiola do 1º pavimento
2 Pavilhão Fechado Masculino 01 Dentro da gaiola do 2º pavimento
3 Pavilhão Fechado Masculino 02 Dentro da gaiola do 1º pavimento
4 Pavilhão Fechado Masculino 02 Dentro da gaiola do 2º pavimento
5 Pavilhão Semi – Aberto Masculino Dentro da gaiola do 1º pavimento
6 Pavilhão Semi – Aberto Masculino Dentro da gaiola do 2º pavimento
7 Pavilhão Feminino Dentro da gaiola
Nº botoeira Área Localização
8 Guarita 01 Próximo ao ponto telefônico
9 Guarita 02 Próximo ao ponto telefônico
10 Guarita 03 Próximo ao ponto telefônico
11 Guarita 04 Próximo ao ponto telefônico
12 Guarita 05 Próximo ao ponto telefônico
13 Guarita 06 Próximo ao ponto telefônico
14 Guarita 07 Próximo ao ponto telefônico
15 Guarita 08 Próximo ao ponto telefônico
16 Guarita 09 Próximo ao ponto telefônico
17 Guarita 10 Próximo ao ponto telefônico
18 Refeitório Próximo à entrada do refeitório
19 Oficina do Regime Fechado Próximo à entrada, dentro da oficina e do lado
direito
20 Oficina do Regime Fechado No fundo da oficina, do lado esquerdo
21 Oficina do Regime Semi – Aberto Próximo à entrada, dentro da oficina e do lado
direito
22 Oficina do Regime Semi – Aberto No fundo da oficina, do lado esquerdo
23 Administração
24 Apoio Técnico
25 Gabine de Identificação
26 Guarda Militar
27 Gabine da Portaria
28 Alojamento dos Agentes Sala do Diretor de Segurança
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29 Prédio da Administração Sala do Diretor Geral
30 Prédio da Administração Sala do Diretor de Gestão e Finanças
13. PONTO DE ENCONTRO
Para ordenar às operações e ações em situações emergenciais foi definido um ponto de encontro da Equipe de
Segurança, Equipe de Operação e Manutenção e Equipe de Primeiros Socorros perto ao portão de acesso ao pavilhão,
e um ponto de encontro da Equipe de Tráfego, Equipe de Comunicação e Equipe de Serviços de Apoio perto do portão
de acesso à área administrativa da unidade.
14. SAÍDA DE EMERGÊNCIA
Para a orientação às pessoas e/ou visitantes, a saída de emergência está sinalizada com placa direcionando ao portão
principal.

15. RELATÓRIO DE ANÁLISE E INVESTIGAÇÃO DE EMERGÊNCIA


Ao término da emergência deve ser reunida à Equipe de Ação Direta, a Equipe de Segurança, o Coordenador de
Comunicação junto com o Coordenador Geral para buscar todas as informações possíveis sobre o ocorrido e os
danos, assim como as ações, recursos que foram usados/acionados, conforme o relatório, anexo 03, onde estarão
determinados os campos para as respectivas informações, ações e medidas preventivas.
16. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
16.1. COORDENADOR GERAL
1) Ao soar o alarme ou ser avisado da emergência, o Diretor permanecerá em local seguro da Unidade, na
espera de informações advindas do Coordenador de Atuação Direta;
2) Sendo informado da situação pelo Coordenador de Atuação Direta, o Coordenador Geral, tomará as
atitudes necessárias para controlar a situação. Salienta-se que em casos de rebelião, motim,
constrangimento ilegal, serão acionados os órgãos competentes para a imediata solução do problema;
3) Constatada a gravidade do fato, avisar ao Gabinete de Gerenciamento de Crise, ao Superintende de
Segurança e Movimentação Penitenciária e ao Subsecretário de Administração Penitenciária da ocorrência e
as providências em andamento;
4) Mediante autorização superior, somente o Coordenador Geral poderá se comunicar com a imprensa
sobre o ocorrido;
5) Mediante autorização superior, autorizar filmagem e fotografias da emergência;
6) Autorizar a contratação de empresas especializadas para combate e controle à emergência, quando for
da sua competência;
16.2. COORDENADOR DE ATUAÇÃO DIRETA
1) Ao soar o alarme ou ser avisado da emergência dirigir-se ao ponto de encontro da coordenadoria de
atuação direta para inteirar-se da situação.
2) Em função da emergência, adotar os seguintes procedimentos:
a) Certificar-se da presença do Coordenador Operacional (ou suplente) bem como dos demais grupos.
b) Discutir com o Coordenador Operacional a situação, providências já tomadas e as a serem adotadas.
c) Adotar as medidas técnicas / operacionais e administrativas necessárias ao controle da emergência.
3) Informar o Coordenador Geral da situação, das providências já tomadas e as a serem adotadas,
demonstrando, se for o caso, a necessidade do COPE, Polícia e outros órgãos competentes, etc.
4) Posicionar os órgãos acionados sobre a situação e auxiliar nas decisões sobre o combate à emergência.
5) Com o controle da emergência, determinar ao Coordenador Operacional que proceda a entrada dos
agentes no local do ocorrido, para que seja efetuada a revista, na busca de irregularidades.
6) Com o término da emergência, isolar o local para que seja investigado.
7) Auxiliar na identificação das causas da emergência e na elaboração do Relatório de Análise e Investigação
de Emergência.
16.3. COORDENADOR OPERACIONAL
1) Ao soar o alarme ou ao ser avisado, dirigir-se ao local da emergência para inteirar-se e avaliar a situação.
2) Coordenar a disciplina dos sentenciados e dos membros das equipes: de Segurança, de Primeiros Socorros
e de Manutenção e Operação, envolvidas durante a emergência.
3) Liderar a Equipe de Segurança nas ações de combate.
4) Liderar a Equipe de Manutenção e Operação, avaliando as manobras operacionais da equipe que possam
minimizar a emergência e evitar sua propagação.
5) Liderar a Equipe de Primeiros Socorros nas ações emergenciais voltadas à saúde.
6) Avisar ao Diretor de Segurança do ocorrido.

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7) Encaminhar-se ao local do ocorrido.
8) Identificar o tipo de movimentação ocorrida e a extensão dos acontecimentos, verificando:
a) Se a participação dos sentenciados é parcial ou geral;
b) Se está localizado nas celas e nos pátios;
c) Se está restrito a um pavilhão;
d) A localização da equipe de trânsito interno;
e) A existência de reféns e vítimas;
9) Verificar o motivo e as reivindicações dos sentenciados;
10) Verificar a gravidade do ocorrido;
11) Avaliar os riscos;
12) Sendo a movimentação de baixa gravidade, no caso motim:
a) Autorizar a equipe de operação e manutenção a combater o incêndio, caso aplicável.
b) Mediar as solicitações entre os líderes e o Diretor Geral / Diretor de Segurança.
c) Caso seja autorizado pelo Diretor Geral, negociar com os líderes.
d) Repassar as ações a serem tomadas para controle e término da movimentação, após a autorização do
Diretor Geral / Diretor de Segurança / PM:
i) Autorizar a equipe de segurança a conduzir os sentenciados à cela, caso aplicável;
ii) Autorizar a vistoria na cela dos sentenciados e no pavilhão;
iii) Autorizar a revista nos sentenciados;
e) Autorizar a equipe de primeiros socorros a atender aos feridos;
f) Autorizar a equipe de operação e manutenção a realizar a manutenção do pavilhão, caso necessário;
g) Preencher o relatório de análise e investigação de emergência, anexo 03, contendo o balanço da
quantidade e o valor dos danos causados à unidade penitenciária;
13) Sendo a movimentação de baixa gravidade, no caso constrangimento ilegal:
a) Autorizar a equipe de operação e manutenção a combater o incêndio, caso aplicável.
b) Mediar as solicitações entre os líderes e o Diretor Geral / Diretor de Segurança.
c) Caso seja autorizado pelo Diretor Geral, negociar com os líderes.
d) Repassar as ações a serem tomadas para controle e término da movimentação, após a autorização do
Diretor Geral / Diretor de Segurança / PM:
e) Autorizar a equipe de segurança a conduzir os sentenciados à cela, caso aplicável;
f) Autorizar a vistoria na cela dos sentenciados e no pavilhão;
g) Autorizar a revista nos sentenciados;
h) Autorizar a equipe de primeiros socorros a atender aos feridos;
i) Autorizar a equipe de operação e manutenção a realizar a manutenção do pavilhão, caso necessário;
j) Preencher o relatório de análise e investigação de emergência, anexo 03, contendo o balanço da
quantidade e o valor dos danos causados à unidade penitenciária
14) Sendo a movimentação de alta gravidade, no caso rebelião:
a) Autorizar a equipe de operação e manutenção a combater o incêndio, caso aplicável;
b) Mediar as solicitações entre os líderes e o Diretor Geral / Diretor de Segurança
c) Caso seja autorizado pelo Diretor Geral, negociar com os líderes;
d) Repassar as ações a serem tomadas para controle e término da movimentação, após a autorização do
Diretor Geral / Diretor de Segurança / PM:
i) Autorizar a equipe de segurança conduzir os sentenciados à cela, caso aplicável;
ii) Autorizar a vistoria na cela dos sentenciados e no pavilhão;
iii) Autorizar a revista nos sentenciados;
e) Autorizar a equipe de primeiros socorros a atender aos feridos;
f) Autorizar a equipe de operação e manutenção a realizar a manutenção do pavilhão, caso necessário;
g) Preencher o relatório de análise e investigação de emergência, contendo o balanço da quantidade e o
valor dos danos causados à unidade penitenciária.
16.4. COORDENADOR DE COMUNICAÇÃO
1) Ao soar o alarme ou sendo solicitado, encaminhar-se ao ponto de encontro da coordenadoria de
comunicação;
2) Receber as orientações do coordenador de atuação direta;
3) Dirigir-se à sala do Coordenador de Ação Direta, que será utilizado como central de comunicação.
4) Receber as comunicações externas, e transferir aquelas relativas à emergência. Para aquelas que não se
relacionam à emergência, informar a impossibilidade do momento, conforme item 5.5.
5) Ligações de imprensa, e órgãos públicos passá-las ao Coordenador Geral.
6) Procurar manter o sistema de comunicação o mais livre possível de ligações que não tem a ver com a
emergência.
99
7) Não fazer ligações externas, a não ser as solicitadas pelos envolvidos na emergência.
16.5. COORDENADOR DE TRÁFEGO (aplica-se somente a Motins e Rebeliões)
1) Orientar aos motoristas, que estacionem os veículos sempre de frente para a saída, de modo a facilitar a
evacuação da área rapidamente.
2) Ao soar o alarme ou sendo solicitado, encaminhar-se ao ponto de encontro da coordenadoria de tráfego;
3) Receber as orientações do Coordenador de Atuação Direta;
4) Após autorização do Coordenador de Atuação Direta:
a) Informar aos motoristas da situação de emergência e orientá-los, para que retirem calmamente os seus
veículos da unidade em ordem e para fora da área de risco;
b) Determinar que se retire primeiramente os veículos leves e posteriormente os pesados;
16.6. COORDENADOR DE SERVIÇOS DE APOIO (aplica-se somente a Motins e Rebeliões)
1) Ao soar o alarme, ou ser avisado, adotar as seguintes providências:
a) Encaminhar-se ao ponto de encontro da coordenadoria de serviços de apoio;
b) Receber as orientações do Coordenador de Atuação Direta;
c) Após autorização do Coordenador de Atuação Direta:
i) Providenciar a retirada do pessoal administrativo e visitantes em ordem e para fora da área de risco,
mas com vigor.
2) Caso haja possibilidade de retornar às instalações administrativas, fazer a checagem em todas as salas,
garantindo a evacuação total.
3) Retornar ao ponto de concentração do pessoal evacuado, mantendo a calma e a ordem.
4) Caso seja necessário, auxiliar o Coordenador de Atuação Direta na solicitação de ambulância e outros
serviços auxiliares.
5) Caso seja solicitado, integrar-se à equipe de emergência.
16.7. EQUIPE DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO (Serviços Gerais – Ex.: bombeiro e eletricista)
1) Ao soar o alarme ou sendo solicitado, encaminhar-se ao ponto de encontro da equipe de operação e
manutenção;
2) Receber as orientações do Coordenador Operacional;
3) Estando o motim, a rebelião ou situação de constrangimento ilegal localizada:
a) Após ser autorizado pelo Coordenador Operacional, realizar o corte do fornecimento de energia e
água ao pavilhão (somente nos casos de motins e rebeliões) e realizar a manutenção hidráulica, elétrica,
civil e mecânica da unidade penitenciária;
b) Combater o incêndio no local do motim, da rebelião ou da situação de constrangimento ilegal, caso
necessário;
4) Estando o motim ou a rebelião generalizada:
a) Após ser autorizado pelo Coordenador Operacional, realizar o corte do fornecimento de energia e
água aos pavilhões e realizar a manutenção hidráulica, elétrica, civil e mecânica da unidade penitenciária;
b) Combater o incêndio no local do motim ou da rebelião, caso necessário;

16.8. EQUIPE DE PRIMEIROS SOCORROS


1) Ao soar o alarme dirigir-se ao local próximo à emergência.
2) Integrar-se ao Coordenador de Atuação Direta, aguardando suas instruções.
3) Prestar primeiros socorros até a chegada da equipe de resgate.
4) Ao soar o alarme ou sendo solicitado, providenciar os materiais necessários aos atendimentos de
emergência e encaminhar-se ao ponto de encontro da equipe de primeiros socorros;
5) Receber as orientações do Coordenador Operacional;
6) Após autorização do Coordenador Operacional;
a) Para os casos mais simples, prestar os primeiros socorros aos feridos;
b) Para os casos mais graves, prestar os primeiros socorros e acompanhar o ferido até o hospital para o
atendimento;
c) Auxiliar a equipe de resgate do corpo de bombeiros, se necessário;
16.9. EQUIPE DE SEGURANÇA
1) Ao soar o alarme ou sendo solicitado, encaminhar-se local da emergência;
2) Receber as orientações do Coordenador Operacional;
3) No caso de constrangimento ilegal;
a) Conter o movimento isolando, para evitar que o mesmo se propague correndo o risco de tornar um motim
ou uma rebelião.
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4) Estando o motim ou a rebelião localizada:
a) Conter o movimento isolando o pavilhão, para evitar que o mesmo se propague para outras áreas da
unidade;
b) Ficar atento à movimentação dos sentenciados, aguardando outras orientações do coordenador
operacional;
5) Estando o motim ou a rebelião generalizada:
a) Conter o movimento ficando do lado de fora do muro de acesso aos pavilhões, para isolar o local e
evitar que o movimento se propague para outras áreas da unidade;
b) Após a autorização do Coordenador Operacional:
i) Conduzir os sentenciados à cela, caso aplicável;
ii) Acompanhar a vistoria na cela dos sentenciados e no pavilhão realizada pela Polícia Militar;
iii) Acompanhar a revista nos sentenciados realizada pela Polícia Militar;
16.10. AGENTE PENITENCIÁRIO DO PAVILHÃO
1) Verificar a movimentação ocorrida no pavilhão e a extensão do acontecimento, avaliando os tipos de
irregularidades:
a) Caso seja constrangimento ilegal e havendo risco de segurança à integridade do agente penitenciário:
i) Acionar o alarme;
ii) Comunicar o ocorrido ao Coordenador do Núcleo de Segurança Interna;
iii) Verificar o tipo de reivindicação dos sentenciados;
b) Caso seja constrangimento ilegal e não havendo risco de segurança à integridade do agente
penitenciário
i) Acionar o alarme;
ii) Permanecer trancado dentro da gaiola, observando os fatos e identificando o(s) líder(es) do
motim;
iii) Verificar o tipo de reivindicação dos sentenciados;
iv) Comunicar o ocorrido ao coordenador do núcleo de segurança interna;
c) Caso seja motim e havendo risco de segurança à integridade do agente penitenciário, tais como:
incêndio em grandes proporções:
i) Acionar o alarme;
ii) Sair do pavilhão, deixando a porta de entrada do mesmo aberta;
iii) Comunicar o ocorrido ao coordenador do núcleo de segurança interna;
iv) Verificar o tipo de reivindicação dos sentenciados;
d) Caso seja motim e não havendo risco de segurança à integridade do agente penitenciário
i) Acionar o alarme;
ii) Permanecer trancado dentro da gaiola, observando os fatos e identificando o(s) líder(es) do
motim;
iii) Verificar o tipo de reivindicação dos sentenciados;
iv) Comunicar o ocorrido ao coordenador do núcleo de segurança interna;
e) Caso seja rebelião:
i) Acionar o alarme;
ii) Verificar a gravidade e a extensão da rebelião:
a. Se a rebelião estiver localizada em um pavilhão:
i.Retirar das áreas de risco as pessoas, deixando somente os agentes da equipe de trânsito
interno.
ii.Não sendo possível a retirada das pessoas das áreas externas do pavilhão, sair da área de
risco e trancar o portão de acesso aos pavilhões por fora;
b. Caso a rebelião seja generalizada:
i. Retirar das áreas de risco todas as pessoas, incluindo a equipe de trânsito interno;
ii. Não sendo possível a retirada das pessoas das áreas externas do pavilhão, sair da área de
risco e trancar o portão de acesso aos pavilhões por fora;
iii) Comunicar o ocorrido ao Coordenador do Núcleo de Segurança Interna;
iv) Aguardar as orientações do Coordenador, identificando o líder da rebelião;
17. EMERGÊNCIA NOTURNA OU NOS FINS DE SEMANA E FERIADO
Durante a ronda, ao perceber qualquer princípio de emergência, deve:
Acionar imediatamente a botoeira de emergência;
Avisar de imediato o Coordenador de Atuação Direta e Coordenador Operacional;
- Informar área em emergência e o procedimento adotado até o momento;

101
Repassar, se houver, as informações adicionais para controle da emergência obtidas do Coordenador de Atuação
Direta e Coordenador Operacional;
Chamar de imediato o Corpo de Bombeiros em situação fora de controle;
Manter sob controle até a chegada do auxílio.
Em caso de não conseguir a comunicação com o Coordenador de Atuação Direta e Coordenador Operacional, deve
de imediato acionar o Líder da Equipe de Segurança e o Coordenador Geral.
Após a chegada da equipe acionada, posicionar e informar a situação.
Auxiliar no fechamento do relatório de análise e investigação de emergência, passando todas as informações sobre
o início da ocorrência.

18. ANEXOS
I – 421.01 – Equipe de Segurança.
II – 421.02 – Nomes e Telefones de Emergência.

Anexo I
Formulário 421.01 – Equipe de Segurança

Forma de preenchimento do formulário 421.01 – Equipe de Segurança

CAMPO DENOMINAÇÃO FINALIDADE/INSTRUÇÕES RESPONSÁVEL

Nome do servidor componente da


01 NOME
equipe.

Atividade do servidor na unidade


02 FUNÇÃO
penitenciária.

Diretor de
MASP ou outro número que identifique o
03 MATRÍCULA Segurança da
servidor.
unidade

04 SETOR Local de trabalho do servidor na unidade.

Assinatura do servidor, para indicar


05 ASSINATURA conhecimento sobre sua participação na
equipe.

102
Anexo II
Formulário 421.02 – Nomes e Telefones de Emergência

Forma de preenchimento do formulário 421.02 – Nomes e Telefones de Emergência

CAMPO DENOMINAÇÃO FINALIDADE/INSTRUÇÕES RESPONSÁVEL

01 DATA Data de preenchimento do formulário.

Nome de pessoas que não trabalham na


unidade, mas atuam no sistema
02 NOME
penitenciário e que podem ser chamadas
em caso de emergência.
Telefone de pessoas que não trabalham
na unidade, mas que atuam no sistema
03 TELEFONE
penitenciário e que podem ser chamadas
em caso de emergência.
Servidor
Nome de pessoas que não têm relação
responsável da
com o sistema penitenciário, mas que
04 NOME Diretoria de
podem colaborar em situações de
Segurança da
emergência.
unidade
telefone de pessoas que não têm relação
com o sistema penitenciário, mas que
05 TELEFONE
podem colaborar em situações de
emergência.

Nome e assinatura do servidor que


06 EMITIDO POR
emitiu o formulário.

Indicação dos setores para os quais


07 CÓPIAS PARA foram distribuídas cópias do formulário
preenchido.

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