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DEFESA SOCIAL
PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO
(EXTRATO)
2005
ÍNDICE
PG.GP.01.01 – Segurança, 03
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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL
PROCEDIMENTO DE GESTÃO
SEGURANÇA
PG.GP.01.01
1. OBJETIVOS
Estabelecer princípios gerais para a segurança das penitenciárias.
2. FUNDAMENTOS LEGAIS
- Lei Federal n. 7.210, de 11 de julho de 1984, que institui a Lei de Execução Penal.
- Lei n. 12.492, de 16 de abril de 1997, que dispõe sobre o sistema de revista nos estabelecimentos prisionais do
Estado e dá outras providências.
- Lei n. 12.936, de 08 de julho de 1998, estabelece diretrizes para o sistema prisional do Estado e dá outras
providências.
- Lei n. 13.054, de 23 de dezembro de 1998, que dispõe sobre o transporte de preso provisório ou preso e dá outras
providências.
- Lei n. 13.955, de 20 de julho de 2001, que dispõe sobre o livre acesso de autoridades aos estabelecimentos
carcerários.
- Portaria Conjunta n. 05, de 27 de dezembro de 2002, que dispõe sobre procedimentos de matrícula e
transferência de presos.
- Resolução Conjunta n. 6.175, de 13 de novembro de 2003, que dispõe sobre o cumprimento de alvará de soltura
dos presos custodiados nas Penitenciárias.
3. ABRANGÊNCIA
Esta Norma se aplica a todas as penitenciárias.
4. DEFINIÇÕES
4.1 Penitenciária: Estabelecimento subordinado à Secretaria de Estado de Defesa Social e vinculado
diretamente à Subsecretaria de Administração Penitenciaria destinada à custódia de presos presos.
4.2 Área interna: Terreno e prédios existentes no interior das penitenciárias, sendo este considerado o espaço
delimitado pela muralha e pela portaria.
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4.3 Área externa: Terreno e prédios existentes nas áreas pertencentes à penitenciária a partir da muralha e da
portaria até o limite da propriedade estatal.
4.4 Muralha: Muro que circunda a área interna da penitenciária, contendo passadiços e guaritas para vigilânci a.
4.5 Preso preso: Preso custodiado em penitenciárias que, tendo condenação transitada em julgado, encontram-
se em execução de pena, ainda que provisória.
4.6 Execução provisória: Execução da pena baseada no trânsito em julgado da sentença condenatória para o
órgão acusador, estando pendente recurso da defesa.
4.7 Guia de Recolhimento: Documento encaminhado pelos órgãos judiciários para a Superintendência de
Segurança e Movimentação Penitenciária em que se solicita vaga em penitenciária para o indivíduo preso, de
acordo com o artigo 106 da Lei de Execução Penal. Será provisória nos casos de execução provisória.
4.8 Cadastramento de visita ao preso: Ato de registrar informações da pessoa que deseja visitar preso em
unidade penitenciária.
4.9 Credenciamento de visita ao preso: Ato de liberar a visita à pessoa que a solicitou e que tenha sido
anteriormente cadastrada.
5. COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES
5.1 Subsecretário de Administração Penitenciária: Gerenciar diretamente as superintendências a ele
subordinadas e as penitenciárias, orientando-se pelas diretrizes e normas gerais da SEDS.
5.6 Direção da Penitenciária: Composta pelos diretores geral, de segurança, administrativo, e de atendimento e
reintegração social; observar fielmente as orientações e normas relativas à segurança e procedimentos dos agentes
penitenciários.
6. DESCRIÇÃO
6.1 Ingresso do preso
6.1.1 Para os presos em execução de pena, ainda que provisória, a autorização de matrícula sempre será
antecedida do envio de Guia de Recolhimento pelo Juiz à Superintendência de Segurança e Movimentação
Penitenciária, contendo:
- nome completo do preso, com sua qualificação civil e o número de registro geral no órgão oficial de
identificação;
- cópia da denúncia, sentença e acórdão, se houver;
- certidão de trânsito em julgado, pelo menos para o órgão acusador;
- folha de antecedentes criminais, fornecida pela Polícia Civil;
- atestado carcerário emitido pela autoridade policial onde se encontra detido o preso, contendo tempo de
pena cumprido no local, bem como datas de entrada e saída, datas de fugas e recapturas e, se houver, o
tempo de trabalho;
- atestado médico, certificando se o preso é ou não portador de doença infecto-contagiosa.
6.1.1.1 Caso o indivíduo não possua identificação junto ao órgão oficial de identificação do Estado, a
Superintendência de Segurança e Movimentação Penitenciaria devolverá a Guia de Recolhimento à
comarca de origem, cientificando o Juiz competente da impossibilidade de atendimento do pedido.
6.1.2 As solicitações de transferências feitas pelo Juiz da execução penal devem ser precedidas de novas
guias de recolhimento que contenham o motivo pelo qual se pede a transferência.
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6.1.3 As autorizações de transferências solicitadas pelo Diretor Geral da penitenciária ou pelo preso devem
conter o motivo da solicitação.
6.1.4 O atendimento às solicitações de vagas respeitará a ordem de antiguidade do pedido, bem como
orientar-se-á pela região em que a família do preso se encontra, região de condenação, sexo, idade e regime
de cumprimento de pena.
6.1.6 O preso foragido de penitenciária não tem garantia de manutenção da vaga no sistema penitenciário
após 48 (quarenta e oito) horas sem que tenha sido recapturado ou se apresente espontaneamente. A
autoridade interessada deverá fazer nova solicitação de vaga, e o preso será novamente cadastrado na lista de
espera, seguindo os procedimentos descritos no item 6.1.4.
6.1.7 As matrículas e transferências autorizadas serão publicadas no Diário Oficial do Estado de Minas
Gerais, e a apresentação do preso na penitenciária de destino deve se efetuar em no máximo vinte dias, a
contar da data da publicação.
6.1.8 A penitenciária não receberá preso após a data limite para a matrícula ou transferência, conforme o
item 6.1.7.
6.1.9 O preso não será admitido na penitenciária antes da publicação das referidas autorizações, salvo os
casos de rebelião, motim, inadequação às normas da penitenciária ou enfermidade grave, em que o Diretor
Geral consultará à Superintendência de Segurança e Movimentação Penitenciária que, então, ratificará as
autorizações, se for o caso.
6.1.11 Ao apresentar o preso na unidade de destino, a escolta deverá exibir documento em que conste a
identificação e qualificação completa do preso, sem o que, a penitenciária não deverá recebê-lo.
6.1.12 Nos casos de transferência entre unidades prisionais da SEDS, o preso será apresentado à unidade
de destino junto com o seu Prontuário Geral Padronizado de Saúde e Prontuário Geral Padronizado Jurídico.
6.1.13 A penitenciária não receberá presos provisórios, exceto em casos excepcionais ou emergenciais por
prazo determinado, a critério e com autorização da Superintendência de Segurança e Movimentação
Penitenciária.
6.1.13.1 O preso provisório é apresentado na unidade penitenciária junto com a respectiva Folha de
Antecedentes Criminais fornecida pela Polícia Civil de Minas Gerais.
6.1.14 A penitenciária que possuir presos provisórios deverá mantê-los em locais diversos daqueles
destinados aos presos definitivamente condenados, sendo vedado o contato entre eles.
6.1.15.1 O preso que apresentar lesões em qualquer parte do corpo será levado a
exame de corpo delito, antes de sua admissão na unidade.
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6.1.15.3 Todo objeto ou pertence irregular encontrado com o preso será guardado
em local próprio.
6.1.16 O preso apresentado à penitenciária deverá ter apenas pertences de uso pessoal: objetos ou
materiais de higiene e beleza, roupas, calçados e similares.
6.1.17 Após o procedimento do item 6.1.16, o preso será submetido a uma entrevista inicial,
devendo ser observado o seguinte procedimento:
6.1.18 Nesta fase, será entregue ao preso kit pessoal composto de:
6.1.19 Também nesta fase serão disponibilizados para o preso, e durante a permanência deste, os
seguintes objetos:
a) duas calças;
b) duas bermudas;
c) duas camisas de malha;
d) uma blusa de frio de lã;
e) uma sandália tipo havaiana;
f) um copo plástico;
g) uma colher plástica.
6.1.21 O preso deverá ser encaminhado a local apropriado, no qual permanecerá isolado, por um
período de trinta dias para classificação.
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6.1.21.1 O preso neste período, estará impedido de receber visitantes, estudar, trabalhar e tomar banho
de sol.
6.1.21.2 O prazo poderá ser estendido, caso a área técnica não disponha de tempo para realização dos
procedimentos necessários.
6.2.1 Enquanto permanecer na penitenciária, o preso poderá manter em sua cela os objetos relacionados nos
itens 6.1.18 e 6.1.19 e mais:
- um par de tênis;
- um par de sapatos;
- uma televisão simples de 14 polegadas;
- um rádio elétrico, sem gravador, com dimensões máximas de 15 por 25 centímetros;
- valor em moeda corrente de no máximo 1/4 (um quarto) do salário mínimo vigente.
6.2.1.1.2 Qualquer valor em dinheiro que ultrapasse o limite aqui estabelecido ficará retido,
mediante recibo, no núcleo de finanças da penitenciária.
6.2.2 Não será permitida qualquer negociação ou comercialização entre presos no interior da penitenciária.
6.2.3 Objetos e materiais excedentes ou não permitidos ficarão sob custódia da Diretoria de Segurança da
Penitenciária até que pessoa autorizada pelo preso os recolha, mediante recibo.
6.2.4 É obrigatório o uso de uniforme pelo preso, exceto quando da realização de visitação. No horário de
lazer o traje deve ser adequado à atividade realizada.
6.2.4.1 Excepcionalmente, caso a SEDS não forneça o uniforme ao preso, este poderá utilizar
diariamente as peças de vestuário que lhe são permitidos manter em sua cela ou alojamento, conforme
instruções do Diretor Geral da Penitenciária.
6.2.5 Qualquer deslocamento de preso de sua cela para as áreas internas e externas da penitenciária e
destas para a sua cela será acompanhado por pelo menos dois agentes penitenciários. O preso deverá
permanecer algemado durante todo o deslocamento.
6.2.6 O preso deverá permanecer recolhido à sua cela sempre que não estiver trabalhando, estudando ou no
horário de lazer, e não estiver em atendimento, em entrevista com diretores da penitenciária ou advogados
particulares.
6.2.7 No período das 22:00 (vinte e duas) horas a 06:00 (seis horas), deverá ser obedecido e mantido por
presos e servidores o horário de silêncio na penitenciária.
6.2.8 As salas destinadas ao atendimento do preso, as salas de aula e as oficinas de trabalho devem permitir
a visão, pelo lado de fora, do que acontece em seu interior, para vigilância por parte do agente penitenciário.
6.2.8.1 Não sendo possível essa vigilância, a porta permanecerá aberta, ficando o preso
obrigatoriamente algemado e o agente penitenciário acompanhará o atendimento da entrada da sala.
6.2.8.2 Fica a critério de quem estiver atendendo ao preso, deixá-lo ou não algemado durante o
atendimento. No caso de deixá-lo sem algemas, a porta deve ser trancada por fora e assim permanecer
durante todo o atendimento.
6.2.8.3 Nos casos de atendimento à saúde em que o preso não puder ter as mãos algemadas, o mesmo
deverá ser algemado na cama, maca ou cadeira em que estiver sendo atendido.
6.2.9 O preso será atendido em áreas ou prédios distintos daqueles destinados à administração da unidade.
6.2.10 No local de atendimento ao preso não poderá haver objetos e materiais desnecessários e
dispensáveis para a realização do atendimento, incluindo, quadros, peças de decoração, materiais de
escritório, pesos de papel, porta lápis, clips, grampos, grampeadores, tesouras, documentos oficiais e
papéis timbrados.
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6.2.11 Sempre que possível os pavilhões deverão ter horários diferenciados para atendimento ao preso,
assim como horário diverso do estabelecido para o trabalho e banho de sol.
6.2.12 A assistência ao preso será realizada apenas no horário de 08:00 (oito) às 17:00 (dezessete)
horas.
6.2.12.1 O horário pode ser diferente do indicado acima nos casos de assistência educacional,
quando permitida pela autoridade competente; de atendimento à saúde, que será realizado
sempre que necessário; e de horário destinado ao trabalho do preso, que será determinado de
acordo com a natureza do serviço a ser executado.
6.2.12.2 Não são realizados atendimentos nos horários destinados às refeições e lanches dos
presos, excetuando-se os casos de saúde.
6.2.13 Materiais e equipamentos não poderão ser retirados das oficinas de trabalho e o preso
somente trabalhará na cela ou alojamento se sua atividade e os materiais envolvidos não
comprometerem a segurança da unidade.
6.3.1 A visitação ao preso, que poderá ser social e íntima obedece às seguintes regras, aplicáveis, também,
ao atendimento religioso e jurídico não oferecido pela penitenciária.
6.3.2 As pessoas que queiram visitar preso devem requerer seu cadastramento prévio, em dias úteis e em
horário comercial.
6.3.2.1.1 A avaliação da conveniência da recepção de visitas pelo preso e quais pessoas poderão
visitá-lo, será feita em conjunto com a Diretoria de Segurança, ouvindo-se o preso.
6.3.2.1.3 Os procedimentos para o cadastramento de visitas sociais e religiosas devem ser iniciados,
pelo menos, uma semana antes do dia previsto para a primeira visita. Para as visitas íntimas, deve ser
observado um prazo de, pelo menos, quinze dias. Para os atendimentos jurídicos não oferecidos pela
penitenciária, o cadastramento será feito no momento em que for necessário.
6.3.3 A Diretoria de Segurança da Penitenciária não poderá permitir a entrada de visitantes não
credenciados.
6.3.4 A visitação social ou religiosa ao preso será permitida aos sábados ou aos domingos e tem seu
número limitado a duas pessoas, excluindo-se os filhos menores de doze anos que serão permitidos em
qualquer número.
6.3.4.1 O horário para visitação será de 08:00 (oito) às 17:00 (dezessete) horas, sendo permitida a
entrada do visitante até as 14:00 (quatorze) horas, devendo o Diretor da penitenciária respeitar o
mínimo de três horas para visitação.
6.3.4.2 Os menores serão sempre acompanhados por um adulto, sendo necessário, ainda,
autorização judicial, caso o adulto não seja representante legal do menor.
6.3.5 A visita íntima é realizada das 18:00 (dezoito) às 06:00 (seis) horas durante a semana, em
local apropriado ou, na falta deste, em cela individual.
6.3.5.2 Durante a visita íntima, a visitante não deverá estar acompanhada, salvo
crianças recém-nascidas que estejam sendo amamentadas.
6.3.6 É proibida a visita íntima por menor de 18 anos, salvo se o visitante for casado ou viver com o preso
em união estável.
6.3.6.1 A união estável deverá ser comprovada de acordo com os preceitos norteadores do
Código Civil Brasileiro, no momento do cadastramento.
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6.3.8 Para o credenciamento e efetiva visitação do advogado somente será exigida Carteira da OAB, sendo
seus dados cadastrados mediante declaração do mesmo.
6.3.9 O horário para visitação do advogado será de 8:00 às 17:00 horas, em dias úteis.
6.3.10 Será garantida a preferência de ingresso às visitantes gestantes, aos visitantes com mais de 65 anos
e aos visitantes portadores de deficiência.
6.3.11 As visitas íntimas e sociais entre presos admitidos no sistema prisional, somente serão permitidas
mediante autorização do Juiz da Vara de Execução Penal, ouvindo os diretores das unidades envolvidas.
6.3.12 Os presos que estiverem cumprindo alguma sanção disciplinar serão impedidos de receber visitantes,
salvo atendimento por advogado particular.
6.3.14 Se o visitante possuir alguma pendência referente à documentação ou mesmo por solicitação do
preso, será impedido de adentrar a penitenciária, até que cessem as referidas pendências.
6.3.15 Os visitantes não podem adentrar na penitenciária trajando roupas das Forças Armadas e das polícias
Militar e Civil, bem como coletes de agentes penitenciários ou de segurança em geral, mini-saia, shorts,
decotes acentuados e roupas transparentes ou sob o efeito de álcool ou drogas ilícitas. O visitante deverá
entrar na penitenciária calçando apenas chinelos.
6.3.16 Todos os visitantes devem passar por revista, incluindo os menores, e terão vistoriados todos os
objetos que portarem. O visitante que se recusar ao procedimento de revista não poderá adentrar à unidade.
6.3.16.2 Os objetos e materiais não permitidos que pertencerem ao visitante serão recolhidos
em local próprio, lacrados, etiquetados e relacionados em formulário próprio, em duas vias,
sendo uma para a penitenciária e outra para o visitante. Estes materiais e objetos serão
devolvidos ao final da visitação.
- papel higiênico, sabonete, sabão em barra, desde que acondicionados em saco plástico
transparente;
- creme dental, em tubo flexível, e escova de dentes;
- shampoo e condicionador para cabelos, em embalagens transparentes, bem como tinturas
para cabelos em embalagem lacrada;
- biscoitos e pães de queijo acondicionados em embalagens transparentes;
- presunto, mortadela e queijo, acondicionados em embalagens transparentes;
- bolo, sem recheio e sem cobertura;
- frutas, sendo que as cítricas devem estar descascadas;
- doces acondicionados em embalagem transparente;
- vestuário e calçados de uso pessoal;
- livros e revistas sem conteúdo pornográfico;
- um aparelho de barbear descartável de plástico;
- dez maços de cigarros;
- um caderno brochurão
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6.3.16.5.1 Os itens especificados acima não poderão ultrapassar o volume
correspondente a duas sacolas de plástico comum com capacidade para 5 (cinco)
quilos cada.
6.3.17 Caso o agente penitenciário desconfie que o visitante está portando em partes íntimas do corpo objeto
ou material destinado ao preso, informará ao visitante, com autorização do Diretor Geral da penitenciária ou
responsável, que será necessária a realização de revista por profissional da área de saúde, conforme
legislação em vigência.
6.3.18 Em qualquer caso, se o visitante portar objetos ou materiais ilícitos ou adotar comportamento
criminoso, o agente penitenciário deterá o visitante e comunicará o fato ao Diretor de Segurança ou
responsável que, então, solicitará a presença de autoridade policial para as providências cabíveis.
6.3.19 O visitante autorizado a entrar na área interna da unidade portará um crachá, em local visível, no qual
constará o nome e localização do preso a ser visitado, bem como o número deste no Sistema de Informações
Penitenciarias (INFOPEN). Os locais de visitação serão indicados pela cor do crachá. O crachá será devolvido
ao final da visitação.
6.3.20 Os dias para visitação, assim como o número de visitantes, poderão ser aumentados, a critério do
Diretor Geral da unidade, ouvido o Diretor de Segurança, no Ano Novo, Dia das Mães, Dia dos Pais e no Natal.
6.3.21 Os visitantes não poderão permanecer nas dependências da Penitenciária antes ou depois do horário
destinado à visitação.
6.4.1 O preso somente sairá da penitenciária em que se encontra nos casos de autorização de saída previstos
em lei ou mediante ordem judicial.
- mediante autorização do Diretor Geral da unidade e com escolta nos casos de falecimento ou
doença grave de cônjuge, companheira, ascendente, descendente, irmão, ou necessidade de
tratamento médico;
- mediante ato motivado do juiz da execução da pena e sem escolta nos casos de saída
temporária para visita à família; freqüência a curso supletivo profissionalizante, instrução no ensino
médio ou superior, desde que realizados na Comarca do juízo da execução da pena e participação
em atividades que concorram para a reintegração do preso à sociedade;
6.4.2 O preso que não retornar à penitenciária após a concessão de alguma das autorizações do item anterior ,
transcorridas 48 (quarenta e oito) horas do término do prazo indicado para retorno.
6.4.3 O desligamento do preso da penitenciária em que se encontra somente acontecerá nos casos de
transferência autorizada pela Superintendência de Segurança e Movimentação Penitenciária e nos casos de
Alvará de Soltura expedido por autoridade judicial.
6.4.4 O desligamento por Alvará de Soltura somente será efetivado após consulta ao SETARIN sobre a
existência de impedimentos para a soltura.
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6.4.4.1 Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o Alvará de Soltura será encaminhado pela
autoridade judicial para o Setor de Arquivo e Informações da POLINTER – SETARIN que, então,
procederá à pesquisa sobre impedimentos e lançará as informações que achar necessárias no verso do
Alvará, informando ao juízo que enviou o Alvará à penitenciária onde se encontra o preso.
6.4.5 O Alvará de Soltura deverá conter a qualificação completa do beneficiado, a data e a natureza da prisão,
a natureza da infração cometida, a pena imposta, o motivo da soltura, o nome da vítima, o horário de expedição
do mandado; e cláusula informando que o preso não poderá ser liberado se houver motivo pelo qual deva
permanecer detido.
6.4.6 Não serão efetivados desligamentos cujos alvarás de soltura forem apresentados à penitenciária em
horário em que não for possível a consulta ao SETARIN ou que comprometa a segurança da referida unidade.
6.5.1 A escolta de presos entre unidade prisionais da SEDS, bem como em algum dos casos indicados no
item 6.4.1.1, em que seja obrigatória a escolta, será realizada pela Superintendência de Coordenação da
Guarda Penitenciária, que poderá solicitar a presença de forças policiais nos casos em que a segurança
parecer indicar.
6.5.2 A escolta de presos será feita apenas em veículos oficiais da SEDS, permitindo-se ao agente
penitenciário integrante da equipe de escolta o porte de arma em serviço, exceto na área interna das
Penitenciárias.
6.5.4 Os agentes penitenciários escalados para a realização de escolta são legalmente responsáveis pelos
equipamentos que utilizam e pelos presos que transportam, submetendo-se às sanções administrativas e
penais cabíveis nos casos de irregularidade.
6.5.5 As penitenciárias não estão autorizadas a criar símbolos, marcas ou insígnias, bem como
denominações para as equipes de escolta.
6.6.1 As pessoas que entrarem na penitenciária, sejam elas servidores da SEDS, servidores de outros órgãos
do Estado, prestadores de serviço, dentre outros, deverão ser devidamente cadastradas e credenciadas,
constando o dia e horário da entrada e saída.
6.6.1.1 Quando a visita religiosa for dispensada a toda a penitenciária, os documentos exigidos, assim
como o credenciamento serão iguais ao estabelecido para o atendimento religioso individual. No entanto,
a visitação será trabalhada nos moldes do item 6.6.1.
6.6.2 As pessoas descritas no item anterior que entrarem na área interna da penitenciária deverão submeter-
se à revista corporal e em seus pertences, podendo sofrer revista minuciosa.
6.6.2.1 Todos os servidores da penitenciária, sempre que adentrarem ou saírem da área interna da
unidade, deverão obrigatoriamente passar por revista corporal.
6.6.3 Se for observada irregularidade, a pessoa será detida pela guarda da penitenciária, devendo o Diretor
Geral ou responsável solicitar a presença da autoridade policial para as providências cabíveis.
- mediante prévia e expressa comunicação ao Diretor Geral da Penitenciária, até setenta e duas horas
antes da visita: membro do Conselho Estadual de Direitos Humanos; membro do Conselho Estadual de
Defesa Social; titular do órgão oficial de defesa dos direitos humanos ou seu representante; titular de
entidade civil de defesa dos direitos humanos comprovadamente em funcionamento por no mínimo dois
anos ou seu representante.
6.6.5 O Secretário de Estado de Defesa Social, o Secretário Adjunto, o Subsecretário, os Assessores destes,
os Assessores Chefes, os Auditores Setoriais, os Chefes de Gabinete, os titulares de Superintendência e os
titulares de Diretoria, incluindo os diretores de unidades prisionais não se submetem à revista. Também não se
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submetem à revista os Secretários de Estado, Secretários Adjuntos e Subsecretários das demais Secretarias
do Estado de Minas Gerais.
6.6.6 Após a revista, a pessoa não poderá manter contato com quem ainda não passou pelo procedimento.
6.6.7 A mudança do preso de pavilhão ou cela somente poderá ocorrer por decisão do Diretor Geral ou de
Segurança, nos casos em que a segurança da unidade ou do preso indicar a medida.
6.6.8 É proibido estender lençóis e cobertores nas grades da cela ou do pátio, bem como ao redor das
camas, impedindo a visualização por parte dos agentes de segurança.
6.6.9 Será credenciado em cada penitenciária um servidor que poderá realizar pequenas compras semanais
para os presos, de lista previamente definida e autorizada pela direção.
6.6.10 Não será reconhecida, no âmbito da penitenciária, qualquer liderança exercida por preso, haja vista que
todos têm acesso à direção para formular pleitos.
6.6.11 A comunicação escrita será permitida com o mundo exterior, e será submetida a vistoria prévia, quando
houver suspeita, para correspondências expedidas e recebidas.
6.6.11.1 Toda correspondência recebida ou expedida pelo preso deverá ser devidamente cadastrada no
sistema INFOPEN.
6.6.12 A comunicação via telefone somente será permitida nas penitenciárias que possuírem telefones
públicos acessíveis aos presos, em dias e horários diferenciados, por pavilhão.
6.6.12.1 A ligação do preso será efetuada e acompanhada pelo agente penitenciário, que fará
constar em formulário: dia, horário, contato, tipo de contato e número do telefone, além
do assunto tratado.
6.6.12.2 A quantidade de ligações, bem como a duração da mesma será estabelecida pelo
Diretor Geral da penitenciaria, não excedendo o máximo de quatro ligações mensais
de oito minutos cada.
6.6.12.3 Toda ligação telefônica efetuada pelo preso deverá ser devidamente cadastrada no
sistema INFOPEN.
6.6.13 Seja quem for a pessoa a entrar na área interna da penitenciária, é proibida, sem exceções, a entrada
de armas de qualquer espécie e telefones celulares.
6.6.14 Qualquer veículo ou carga destinado a entrar ou sair da área interna da unidade deverá ser
minuciosamente vistoriado.
6.6.15 A direção da penitenciária deverá acordar com os fornecedores ou prestadores de serviços, que toda
a entrega feita na unidade, a mesma seja o ultimo local de descarregamento. Quando do recolhimento de
qualquer material ou objeto, a unidade seja o primeiro local de recolhimento.
6.6.16 Se for encontrado objeto ou material ilícito, o responsável e ocupantes do veículo serão detidos pela
guarda da penitenciária, devendo o Diretor Geral ou responsável solicitar a presença da autoridade policial
para as providências cabíveis.
6.6.17 Todos os servidores que estiverem em serviço na penitenciária deverão estar sempre trajando
uniformes.
6.6.18 Os uniformes serão elaborados em trabalho conjunto dos titulares das Superintendências de
Segurança e Movimentação Penitenciária e de Coordenação da Guarda Penitenciária, sendo aprovados pelo
titular da Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças e pelo Subsecretário de Administração
Penitenciária.
6.6.18.1 Para a elaboração do uniforme observar-se-á que este não pode ser idêntico ou semelhante
aos uniformes utilizados pelas Forças Armadas e polícias Militar e Civil, sendo também proibido o uso de
símbolos, marcas e insígnias, bem como denominações não previstas em lei, especialmente para
servidores da SEDS.
6.6.19 A pintura dos veículos da SEDS, incluindo os destinados à escolta de presos, é responsabilidade
da Diretoria de Transporte e Serviços Gerais que se orientará por determinações da Secretaria de Estado
de Planejamento e Gestão, sendo proibida a descaracterização ou alteração do padrão legal.
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6.7.1 Toda irregularidade cometida pelos presos deverá ser encaminhada à direção, através de Comunicado
Interno, que, caso necessário, remeterá ao Conselho Disciplinar para julgamento, em consonância com o
Regimento Disciplinar Prisional – REDIPRI.
6.7.2 Todas as informações relativas ao preso, aos visitantes e à penitenciária, dentre outros, deverão ser
registradas no Sistema de Informações Penitenciárias – INFOPEN, sendo vedado o uso de outras ferramentas
em informática com o mesmo objetivo, salvo se as penitenciárias não possuírem acesso ao referido Sistema.
7 REFERÊNCIAS
PG.GP.01.02 – Ressocialização
PG.GV.01.01 - Reintegração
FX.GP.01.03 – Ingresso de Presos
FX.GP.01.04 – Trânsito Interno de Presos
FX.GP.01.05 – Trânsito Externo de Presos
FX.GP.01.06 – Visitação a Presos
FX.GP.01.07 – Segurança Geral
POP.GP.01.01 – Verificação da Documentação Jurídica
POP.GP.01.02 – Revista no Preso e nos seus Pertences
POP.GP.01.03 – Definição da Localização da Cela
POP.GP.01.04 – Condução e Retirada do Preso da Cela
POP.GP.01.05 – Realização de Revista no Preso
POP.GP.01.06 – Análise da Viabilidade do Atendimento ao Preso
POP.GP.01.07 – Movimentação do Preso ao Trabalho, Escola, Visitação e para o horário de lazer
POP.GP.01.08 – Análise da Viabilidade da Realização de Escolta Externa
POP.GP.01.09 – Planejamento da Escolta Externa
POP.GP.01.10 – Realização de Revista para a Escolta
POP.GP.01.11 – Realização de Escolta Externa
POP.GP.01.12 – Cadastro e Credenciamento de Visitas do Tipo Social e Religiosa ao Preso
POP.GP.01.13 – Cadastro e Credenciamento de Visitas do Tipo Advogado ao Preso
POP.GP.01.14 – Cadastro e Credenciamento de Visitas do Tipo Íntima aos Presos
POP.GP.01.15 – Revista no Visitante e nos seus Pertences
POP.GP.01.16 – Cadastro e Credenciamento de Visitas de Prestadores de Serviço da Unidade
POP.GP.01.17 – Cadastro e Credenciamento de Visitantes à Penitenciária
POP.GP.01.18 – Realização de Revista em Servidores, Visitas Oficiais, Convidados e nos seus Pertences
POP.GP.01.19 – Realização de Vistoria em Veículos, Ocupantes e Cargas
POP.GP.01.20 – Acompanhamento do Preso no Pavilhão
POP.GP.01.21 – Algemar o Preso
PL.GP.01.01 – Plano de Emergência
8 ANEXOS
Não há
13
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL
POP.GP.01.02
1. REFERENCIA
Processo de Ingresso de Presos
2. ABRANGÊNCIA
Equipe de Identificação, Revista e Vistoria
3. EXECUTANTE
Agente Penitenciário
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Sala de revista;
- Maca;
- Máscara;
- Luvas;
- Caixa para pertences;
- Kit básico do preso;
- Detector de metais tipo bastão;
- Algemas;
- Cadeira de rodas;
- Muleta;
- Papel e caneta;
- Máquina de corte de cabelo;
- Tesoura sem ponta e pente;
- Formulário de Pertences do Preso;
- Lacre de Segurança (selo);
- Faca, colher e garfo;
- Chave de fenda e chave Philips;
- Bastão de Bambu;
- PG.GP.01.01 – Penitenciária.
5. OBJETIVOS
Eliminar a entrada de objetos proibidos dentro da penitenciária durante o ingresso do preso.
14
6. DESCRIÇÃO
6.1. Vestir a máscara e as luvas;
6.2. Determinar que o preso fique de frente para a parede e realizar a busca manual;
6.3. Realizar a vistoria manual do cabelo do preso;
6.4. Retirar algemas do preso;
6.5. Determinar que o preso se dispa;
6.5.1. Realizar revista manual e com o detector de metais nas roupas e calçados do preso;
6.5.2. Caso seja preso, realizar a revista da seguinte forma:
6.5.2.1. Boca:
- Determinar que o preso abra a boca;
- Levante a língua;
- Retire a prótese dentária, caso utilize.
6.5.2.2. Ânus:
- Determinar que o preso realize 03 ou mais agachamentos de frente e de costas;
- Caso haja suspeita de irregularidade, determinar que o preso dê alguns passos
agachado.
- Caso haja suspeita de irregularidade, realizar a busca íntima, porém acompanhado de
uma pessoa habilitada: enfermeiro ou médico (Lei 12492/1997).
6.5.2.3. Barba:
- Para os casos em que o preso possua uma barba excessiva, realizar a vistoria manual.
6.5.2.4. Pé:
- Determinar que o preso vire-se de costas, coloque as mãos na parede e levante um pé;
- Realizar a vistoria do solado do pé e entre os dedos;
- Repetir o mesmo procedimento para o outro pé.
6.5.2.5. Frente:
- Solicitar que o preso levante os braços e realizar vistoria visual;
6.5.2.6. Costas:
- Realizar vistoria visual.
6.5.2.7. Unhas, orelhas e umbigo:
- Realizar vistoria visual.
6.5.2.8. Proteses:
- Determinar que o preso retire a prótese;
- Havendo necessidade, acionar um profissional do Núcleo de Saúde, para auxiliar na
retirada da prótese;
- Realizar a vistoria visual e manual com bastão de bambu;
- Devolver a prótese ao preso.
6.5.3. Caso seja sentenciada, realizar a revista seguindo os mesmos procedimentos do masculino, exceto
os utilizados para a barba, incluindo:
6.5.3.1. Vagina:
- Determinar que a sentenciada realize 03 ou mais agachamentos de frente e de costas;
- Caso haja suspeita de irregularidades, determinar que a sentenciada dê alguns passos
agachada;
- Realizar a vistoria local com o detector de metais;
- Caso a sentenciada não tenha condições de realizar o agachamento, solicitar que deite
na maca, em posição ginecológica, e realizar a vistoria local, visualmente e com o
detector de metais;
15
- Caso não haja uma maca disponível, determinar que a sentenciada apóie um dos pés
no vaso sanitário ou cadeira e realize 03 ou mais agachamentos.
- Nota: Para o caso de sentenciada grávida, não será realizado o agachamento, porém a
gravidez deverá estar devidamente comprovada com atestado médico.
6.5.3.2. Seios:
- Determinar que a sentenciada levante os seios;
- Realizar a vistoria visual.
6.6. Determinar que o preso se vista;
6.7. Algemar o preso conforme descrito no POP.PG.01.21 – Algemar o preso;
6.8. Verificar se os pertences trazidos pelo preso podem ser admitidos na unidade, conforme definido no
PG.GP.01.01 – Segurança;
6.9. Para os itens que não forem entrar com o preso, relacioná-los, em duas vias, no Formulário de Pertences
do Preso, conforme modelo apresentado no anexo 01;
6.9.1. Guardar todos os pertences em uma caixa lacrada;
6.9.2. Armazenar a caixa lacrada em local específico para arquivamento;
6.10. Para os pertences do preso permitidos a entrar na penitenciária, relacioná-los em outro Formulário de
Pertences do Preso e executar vistoria, de acordo com os seguintes procedimentos:
6.10.1. Retirar das sacolas, malas ou trouxas os pertences do preso na sua presença;
6.10.2. Realizar vistoria manual minuciosa e com o detector de metais nos objetos do preso
(sacolas, livros, roupas, sapatos, caixas, etc.);
6.10.3. Havendo receitas e resultados de exames médicos e medicamentos, identificá-los
com o número do INFOPEN e o nome do preso, encaminhando-os ao Núcleo de Saúde e
Atendimento Psicossocial;
6.10.4. Solicitar a uma pessoa especializada (técnico), acompanhando todo o tempo, a
realização do teste dos equipamentos eletro-eletrônicos na frente do preso.
Nota a: Caso o técnico não possa realizar os teste dos equipamentos ou a unidade esteja sem energia
elétrica no momento da vistoria, deve-se reter o equipamento até que o técnico possa realizar os testes.
Nota b: Deve ser observada a tensão do equipamento e a da unidade.
6.10.4.1. Solicitar que o técnico ligue o equipamento na frente do preso;
6.10.4.2. Solicitar que o técnico abra o equipamento;
6.10.4.2.1. Verificar se possui alguma irregularidade;
6.10.4.3. Solicitar que o técnico feche o equipamento e realize o teste final na frente
do preso;
6.10.4.4. Lacrar o equipamento com o Lacre de Segurança (selo);
6.10.4.5. Registrar o equipamento no Formulário de Pertences do Preso,
discriminando-o, detalhadamente;
16
6.13. Caso seja verificada a existência de hematomas, escoriações, ferimentos, fraturas ou outros tipos de
irregularidades físicas, encaminhar o preso para a execução do exame de corpo de delito;
6.14. Caso sejam encontrados materiais proibidos em posse do preso, conforme definido no PG.GP.01.01 –
Penitenciária, encaminhar o preso ao lavramento do BO / flagrante;
6.15. Não havendo irregularidades, encaminhar o preso para o corte de cabelo (máquina 02 ou o equivalente
utilizando a tesoura), barba e banho (higiene pessoal).
Nota: Para o banho do preso, a algema deverá ser retirada e o agente deverá acompanhar.
6.16. Determinar que o preso se vista;
6.17. Algemar o preso após a higienização, conforme descrito no POP.GP.01.21 – Algemar o preso;
6.18. Retirar a máscara e as luvas;
6.19. Entregar o Kit básico ao preso e colher assinatura do preso no Formulário de Pertences do Preso.
7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- O detector de metais deverá ser utilizado durante todas as etapas da vistoria.
- O preso deverá sempre ser algemado com as mãos para trás; caso haja necessidade de transportar
algum objeto, o preso poderá ser algemado com as mãos para frente.
- Todo o procedimento de revista deverá ser acompanhado com supremacia de força por parte dos
agentes.
- A revista feminina deverá ser feita apenas por agentes femininos.
- Caso o preso chegue engessado deve-se:
a. Passar o detector de metais para fazer a verificação inicial;
b. Após a passagem do detector de metais, o preso deverá ser encaminhado à unidade de saúde mais
próxima para retirar o gesso e realizar nova vistoria.
- Caso o preso chegue à unidade na cadeira de rodas ou muleta:
a. A cadeira ou muleta deverá ser trocada pela da unidade e deve-se recolher a do preso, para ser entregue
na saída deste.
b. Caso não seja possível trocar a cadeira de rodas ou muleta do preso, recolher a mesma e utilizar a do
Núcleo de Saúde e Atendimento Psico-social até que seja feita a vistoria minuciosa na cadeira ou muleta
do preso.
- Os procedimentos de revista não deverão ser feitos apressadamente, evitando que o mesmo seja realizado
de forma negligente.
9. ANEXOS
Anexo I: 421.08 – Pertences do Preso
17
Anexo I
Formulário 421.08 – Pertences do Preso
Documento de identificação do
04 DOC DE IDENTIFICAÇÃO
familiar do preso
Assinatura do representante da
16 ASSINATURA DA FAMÍLIA
família do preso
Assinatura do funcionário da
ASSINATURA DO
17 unidade responsável pelo
FUNCIONÁRIO
preenchimento
18
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL
ALGEMAR O SENTENCIADO
POP.GP.01.21
1. REFERENCIA
Macro Processo de Segurança da Penitenciária
2. ABRANGÊNCIA
Equipe de Trânsito Interno
Equipe de Identificação, Revista e Vistoria
Equipe de Escolta
3. EXECUTANTE
Agente Penitenciário
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Chave das algemas;
Algemas;
Tonfa;
Rádio HT.
5. OBJETIVOS
Garantir a segurança da unidade algemando o sentenciado de forma confiável e segura, preservando a sua
integridade física.
6. DESCRIÇÃO
6.1. Durante o processo de ingresso, caso haja necessidade de transportar algum objeto:
6.1.1. Determinar que o sentenciado coloque as mãos para frente do corpo, para facilitar o transporte
do kit básico;
6.1.2. Segurar a mão de ação do sentenciado e algemá-la colocando o buraco da fechadura sempre
virado para cima;
6.1.3. Algemar a outra mão do sentenciado, de modo que as palmas das mãos do sentenciado
fiquem unidas;
6.1.4. Ajustar as algemas para que não fiquem folgadas nem apertadas;
19
6.1.5. Travar as algemas com o pino da chave de algemas;
6.2. Para os outros processos:
6.2.1. Determinar que o sentenciado coloque as mãos para trás do corpo;
6.2.2. Segurar a mão de ação do sentenciado e algemá-la colocando o buraco da fechadura sempre
virado para cima;
6.2.3. Algemar a outra mão do sentenciado, de modo que as costas das mãos do sentenciado fiquem
unidas;
6.2.4. Ajustar as algemas para que não fiquem folgadas nem apertadas;
6.2.5. Travar as algemas com o pino da chave de algemas;
6.3. Caso o sentenciado não possua um dos braços:
6.3.1. Determinar que o sentenciado coloque a mão para trás do corpo;
6.3.2. Segurar no antebraço do sentenciado com a mão que não for a de ação;
6.4. Caso o sentenciado esteja com um dos braços engessados e tenha possibilidade de algemar, seguir os
procedimentos descritos nos itens 6.1 ou 6.2;
6.5. Caso o sentenciado esteja com um dos braços engessados e não havendo possibilidade de algemá-lo:
6.5.1. Determinar que o sentenciado coloque os braços para trás do corpo;
6.5.2. Segurar no antebraço do sentenciado com a mão que não for a de ação;
6.6. Caso o sentenciado esteja engessado até o ombro e tenha possibilidade de ser algemado, seguir o
procedimento 6.1.
6.7. Caso o sentenciado esteja engessado até o ombro e não tenha possibilidade de ser algemado:
6.7.1. Determinar que o sentenciado coloque o braço que não esteja engessado para trás do corpo,
caso haja;
6.7.2. Segurar no antebraço do sentenciado com a mão que não for a de ação.
7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- O agente deverá manter a discrição com o sentenciado (evitar conversas).
- O agente que estiver algemando o sentenciado deverá sempre estar acompanhado por pelo menos mais 01
agente.Caso o sentenciado a ser algemado não possua um dos braços ou esteja com pelo menos um dos
braços engessados, ele deverá ser conduzido por no mínimo 02 agentes.
- O agente não deverá bater a algema no braço do sentenciado para algemá-lo.
Caso o sentenciado, que será algemado, esteja esboçando alguma reação, solicitar reforço e algemá-lo.
9. ANEXOS
Não há.
20
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL
POP.GP.01.03
1. REFERENCIA
Processo de Ingresso de Presos
2. ABRANGÊNCIA
Núcleo de Segurança Interna
3. EXECUTANTE
Coordenador do Núcleo de Segurança Interna
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Prontuário Geral Padronizado Jurídico (PGPJ);
- Prontuário Geral Padronizado de Saúde (PGPS);
- Controle de Localização Física do Preso;
- Computador com acesso ao INFOPEN.
5. OBJETIVOS
Garantir a segurança da unidade com a definição adequada da localização da cela para o preso, otimizar o processo de
trânsito interno visando o atendimento e a reintegração do preso de forma mais eficiente.
6. DESCRIÇÃO
6.1. Definição de pavilhão e cela de classificação:
6.1.2. Verificar com o preso:
a. Existência de inimigos;
b. Uso de medicamento controlado.
6.1.3. Localizar os presos inimigos ou comparsas identificados anteriormente, dentro da unidade;
21
6.2. Definição de pavilhão e cela para cumprimento de pena:
6.2.2. Analisar o histórico do preso, via INFOPEN ou no PGPJ e no PGPS, verificando:
a. Sexo;
b. Existência de comparsas na unidade;
c. Artigo em que o preso foi enquadrado;
d. Tempo de cumprimento de pena no sistema penitenciário;
e. Cumprimento de pena anterior no sistema penitenciário;
f. Existência de problemas de saúde.
6.2.3. Verificar, via INFOPEN:
a. A existência de presos inimigos ou comparsas identificados anteriormente, dentro da unidade;
b. A existência de ocorrências disciplinares no Módulo Ocorrências Carcerárias.
6.2.4. Verificar a disponibilidade de celas no Controle de Localização Física do Preso:
a. Definir a localização adequada do preso, através da seleção do pavilhão e da cela disponível no Controle de
Localização Física do Preso, ou no INFOPEN, de forma a evitar possíveis confrontos ou articulações e observando
a facilidade de acesso em caso de problemas físicos.
7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- Para os presos com problemas físicos, definir a localização de fácil acesso.
- Para os presos com uso de medicamentos controlados, encaminhar os mesmos ao Núcleo de Saúde e Atendimento
Psico-social para nova avaliação médica e liberação de medicamentos para uso diário.
- Para os presos com problemas mentais, direcioná-los ao Núcleo de Saúde e Atendimento Psico-social para nova
avaliação e definir cela de fácil acesso e, se necessário, isolada.
- Para os presos com existência de sanções disciplinares, definir a localização da cela e do pavilhão para o
cumprimento das sanções.
9. ANEXOS
Anexo I: Modelo de Controle de Localização Física do Preso.
22
Anexo I
Modelo de Controle de Localização Física do Preso
UNIDADE
05 SEXO Sexo de cada preso PRISIONAL
23
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL
POP.GP.01.04
1. REFERENCIA
Macro Processo de Segurança da Penitenciária
2. ABRANGÊNCIA
Equipe de Trânsito Interno
3. EXECUTANTE
Agente Penitenciário
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Algemas;
- Tonfa ou bastão.
5. OBJETIVOS
Conduzir e retirar o preso da cela com segurança visando o atendimento e a reintegração do mesmo.
6. DESCRIÇÃO
6.1. Condução do preso à cela:
6.1.1. Verificar a localização da cela e do pavilhão do preso com o coordenador do núcleo de
segurança interna;
6.1.2. Algemar o preso, conforme descrito no POP.GP.01.21 – Algemar o preso;
6.1.3. Conduzir o preso algemado até a cela;
6.1.4. Solicitar que o agente penitenciário responsável pela segurança do pavilhão abra a cela do
preso;
6.1.5. Determinar que o preso entre na cela;
6.1.6. Solicitar que o agente penitenciário responsável pela segurança do pavilhão tranque a cela do
preso;
6.1.7. Determinar que o preso coloque as mãos para fora da portinhola;
6.1.8. Retirar as algemas do preso;
6.1.9. Realizar revista no preso, conforme POP.GP.01.05 – Realização de revista no preso.
Nota: Para o processo de Ingresso de Presos, não será necessária a revista na cela.
24
6.2.1. Verificar com o coordenador do núcleo de segurança interna:
O destino para a movimentação do preso;
6.2.1.2. A localização da cela e do pavilhão do preso;
6.2.2. Realizar revista no preso, conforme POP.GP.01.05 – Realização de revista no preso;
6.2.3. Determinar que o preso coloque as mãos para fora da portinhola;
6.2.4. Algemar o preso, com as mãos para trás, conforme descrito no POP.GP.01.21 – Algemar o preso,
caso o preso vá sair do pavilhão ou vá ter atendimento técnico dentro do pavilhão.
6.2.5. Solicitar que o agente penitenciário responsável pela segurança do pavilhão abra a cela do preso;
6.2.6. Determinar que o preso saia da cela de costas;
6.2.7. Solicitar que o agente penitenciário responsável pela segurança do pavilhão tranque a cela do
preso;
6.2.8. Conduzir o preso, segurando as algemas com a mão que não é a de ação, ao local específico;
6.2.9. Retirar as algemas do preso que está sendo conduzido para o atendimento técnico / entrevistas,
caso solicitado pelo técnico ou responsável.
7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- Não parar com o preso durante a movimentação.
- Evitar contatos com outros presos.
- O agente deverá manter a discrição com o preso (evitar conversas).
- Caso o preso tenha dificuldades na movimentação, deverá solicitar ajuda de um outro agente ou de um veículo
oficial para realizar o transporte até o local específico.
- O Núcleo de Segurança Interna deverá reservar alguns uniformes, caso a unidade não disponha do mesmo para
todos os presos, visando a realização de trânsito externo, uma vez que, em se tratando de trânsito interno para a
realização de trânsito externo, os presos deverão estar uniformizados sem roupas sobressalentes.
9. ANEXOS
Não há.
25
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL
POP.GP.01.05
1. REFERENCIA
Macro Processo de Segurança da Penitenciária
2. ABRANGÊNCIA
Equipe de Trânsito Interno
3. EXECUTANTE
Agente Penitenciário
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Máscara;
- Luvas;
- Cela ou sala de revista;
- Tonfa ou bastão;
- Algemas.
5. OBJETIVOS
Garantir a segurança da unidade durante a movimentação do preso.
6. DESCRIÇÃO
6.1. Caso o preso esteja na cela e a mesma não seja individual, determinar que o seu companheiro de cela vá
ao fundo da mesma e fique virado de frente para a parede;
6.2. Determinar que o preso a ser revistado se dispa e entregue suas roupas e calçados, ao agente
penitenciário, pela portinhola da cela;
6.2.1. Realizar revista manual nas roupas, calçados e materiais permitidos que irão entrar ou sair com
o preso;
6.2.2. Caso seja preso, realizar a revista da seguinte forma:
6.2.2.1. Boca:
- Determinar que o preso abra a boca;
- Levante a língua;
- Retire a prótese dentária, caso utilize.
6.2.2.2. Ânus:
26
- Determinar que o preso agache por 03 vezes ou mais de frente e de costas;
- Caso exista suspeita de irregularidades, determinar que o preso dê alguns passos agachado;
- Caso exista suspeita de irregularidades, determinar que o preso se vista, e acompanhá-lo ao
Núcleo de Saúde e Atendimento Psico-Social para que seja feita a busca íntima por uma
pessoa habilitada: enfermeiro ou médico (Lei 12492/1997).
6.2.2.3. Pé:
- Determinar que o preso vire-se de costas, coloque as mãos na parede e levante um pé;
- Realizar a vistoria do solado do pé e entre os dedos;
- Repetir o mesmo procedimento para o outro pé.
6.2.2.4. Frente:
- Realizar vistoria visual.
6.2.2.5. Costas:
- Realizar vistoria visual.
6.2.3. Caso seja sentenciada, realizar a revista seguindo os mesmos procedimentos do masculino,
incluindo:
6.2.3.1. Cabelos:
- Solicitar que a sentenciada separe os cabelos em mechas e realizar a vistoria visual do
cabelo.
6.2.3.2. Vagina:
- Determinar que a sentenciada realize 03 ou mais agachamentos de frente e de costas;
- Para o caso de sentenciada grávida, não será realizado o agachamento. Determinar que ela
se deite na cama apóie um dos pés na lateral da cama e realize 03 ou mais movimentos
flexionando as pernas.
6.2.3.3. Seios:
- Determinar que a sentenciada levante os seios;
- Realizar a vistoria visual.
6.3. Entregar as roupas e calçados do preso e determinar que o mesmo se vista;
6.4. Caso a cela não seja individual, determinar que o companheiro de cela do preso saia do fundo da mesma.
7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- Todo o procedimento de revista deverá ser acompanhado com número de agentes adequado para garantir
superioridade sobre a pessoa revistada.
- Permitir que o preso saia ou entre na cela somente com os objetos autorizados.
- O preso deverá sempre estar vestido adequadamente para receber o atendimento técnico.
- Os procedimentos de revista não deverão ser realizados apressadamente, evitando que o mesmo seja
realizado de forma negligente.
9. ANEXOS
Não há
27
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL
POP.GP.01.06
1. REFERENCIA
Processo de Trânsito Interno de Presos
2. ABRANGÊNCIA
Núcleo de Segurança Interna
3. EXECUTANTE
Coordenador de Núcleo de Segurança Interna
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Solicitação de Atendimento Diário;
- Ficha de Identificação do Preso;
- Agendamento de Movimentação das Áreas Técnicas para Atendimento;
- Agendamento de Segurança para Movimentação
6. DESCRIÇÃO
6.1 Receber a Solicitação de Atendimento Diário, Agendamento de Movimentação das Áreas Técnicas para
Atendimento;
6.2 Verificar a identificação e localização do preso, comparando os dados de identificação da Solicitação de
Atendimento Diário / Agendamento de Movimentação das Áreas Técnicas para Atendimento, com os dados
de identificação do preso na Ficha de Identificação do Preso;
6.2.1 Estando a identificação do preso errada ou incompleta, informar ao solicitante a impossibilidade da
realização do atendimento, indicando o motivo e assinando a Solicitação de Atendimento Diário/
Agendamento de Movimentação das Áreas Técnicas para Atendimento;
28
6.2.2 Estando a identificação do preso correta e o mesmo não se encontrando na penitenciária, informar
a impossibilidade da realização do atendimento, finalizando o processo de solicitação assinando e
indicando o motivo na Solicitação de Atendimento Diário / Agendamento de Movimentação das Áreas
Técnicas para Atendimento;
6.3 Estando correta a solicitação e estando o preso na penitenciária, verificar a procedência da solicitação
confirmando o motivo, local, data e horário;
6.3.1 Não sendo confirmada a procedência da solicitação ou havendo alguma alteração na
solicitação que inviabilize a realização do atendimento, finalizar a análise da solicitação, assinando
a Solicitação de Atendimento Diário / Agendamento de Movimentação das Áreas Técnicas para
Atendimento, indicando o motivo da não realização;
6.4 Sendo procedente a solicitação de movimentação, verificar e analisar as informações processuais e
disciplinares do preso na Ficha de Identificação do Preso ou no INFOPEN:
6.4.1 Grau de periculosidade:
a. Motivo da movimentação;
b. Quantidade e andamento de processos existentes;
c. Artigo de condenação;
d. Tipo de regime;
e. Tempo de condenação;
f. Comportamento disciplinar dentro da penitenciária;
g. Tempo de cumprimento da pena no sistema;
6.4.1.1 Definir o grau de periculosidade do preso;
29
6.6.1.4.2 Solicitação de saúde;
6.6.1.4.3 Solicitação de atendimento técnico;
6.6.1.4.4.Solicitação de escola;
6.6.1.4.5 Solicitação de trabalho;
6.6.1.4.6. Solicitação de horário de lazer;
6.6.2 Verificar a necessidade de pedir reforço para a Equipe de Trânsito Interno que está de
folga;
6.6.3 Não sendo possível o atendimento da solicitação pela Equipe de Trânsito Interno, informar
a impossibilidade da realização ao solicitante e assinar a Solicitação de Atendimento Diário /
Agendamento de Movimentação das Áreas Técnicas para Atendimento, indicando os motivos.
6.6.4 Sendo viável a realização do atendimento, escalar as equipes de agentes penitenciários e
elaborar o Planejamento de Segurança para Movimentação.
7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
Certificar da confidencialidade das informações do preso.
8. AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE
- Em caso de erro na análise da viabilidade do atendimento ao preso na unidade, rever as informações e reavaliar a
viabilidade da realização do atendimento.
- Em caso de erro no planejamento da escolta, rever as informações, reavaliar a viabilidade e replanejar a escolta.
ANEXOS
Anexo I: 421.18 – Solicitação de Atendimento Diário.
Anexo II: 421.16 – Agendamento de Movimentação das Áreas Técnicas para Atendimento.
Anexo III: 421.15 – Ficha de Identificação do Preso.
Anexo IV: 421.17 – Agendamento de Segurança para Movimentação.
30
Anexo I
Formulário 421.18 – Solicitação de Atendimento Diário
31
Anexo II
Formulário 421.16 – Agendamento de Movimentação das Áreas Técnicas para
Atendimento
32
Anexo III
Formulário 421.15 – Ficha de Identificação do Preso
33
Anexo IV
Formulário 421.17 – Agendamento de Segurança para Movimentação
34
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL
POP.GP.01.07
1. REFERENCIA
Processo de Trânsito Interno de Presos
2. ABRANGÊNCIA
Equipe de Trânsito Interno
3. EXECUTANTE
Agente Penitenciário
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Tonfa ou bastão;
- Rádio HT;
- Algemas;
6. DESCRIÇÃO
6.1. Movimentação para o trabalho e a escola:
6.1.2. Determinar que o preso, de costas, coloque as mãos para fora da portinhola;
6.1.3. Algemar o preso, conforme descrito no POP.GP.01.21 – Algemar o preso, para movimentações
para o trabalho e para a escola que se situam fora do pavilhão;
6.1.4. Solicitar ao responsável pela segurança do pavilhão que abra a cela do preso;
6.1.5. Determinar que o preso saia da cela, de costas;
6.1.6. Caso a cela não seja individual, repetir o mesmo procedimento com outro preso;
6.1.7. Conduzir os presos, de dois em dois, da cela até a oficina de trabalho ou à sala de aula,
determinando que eles permaneçam em silêncio durante todo o trajeto;
6.1.7.1. Para os presos que não estão algemados, cuja movimentação não seja para fora do
pavilhão, determinar que eles permaneçam com os braços para trás do corpo;
6.1.8. Solicitar ao responsável pela segurança da oficina ou da sala de aula, que abra a porta do local;
35
6.1.9. Determinar que os presos entrem na oficina ou na sala de aula, calmamente;
6.1.10. Após a entrada de todos os presos na oficina ou na sala de aula, permitir a entrada do instrutor ou
do professor;
6.1.11. Solicitar, ao responsável pela segurança na oficina ou na sala de aula, o trancamento da porta do
local;
6.1.12. Portar-se em pontos estratégicos fora da oficina ou da sala de aula, observando o preso durante
todo o período de trabalho ou escola;
6.1.13. Ao final do período de trabalho ou término da aula, retirar o instrutor da oficina ou o professor da
sala de aula;
6.1.14. Determinar o afastamento de todos os presos para o fundo da oficina ou da sala de aula;
6.1.15. De posse do Planejamento de Movimentação Interna, chamar os presos, individualmente, pelo
nome;
6.1.16. Determinar que os presos aguardem o término da revista nos outros presos, de pé, no fundo da
oficina ou da sala de aula;
6.1.17. Realizar a revista no preso, conforme procedimento descrito no POP.GP.01.05 - Realização de
revista no preso;
6.1.18. Repetir o mesmo procedimento com outro preso;
6.1.19. A cada dois presos revistados, conduzí-los da oficina de trabalho ou da escola até a cela,
determinando que eles permaneçam em silêncio, durante todo o trajeto;
6.1.19.1. Para os presos que não estão algemados, determinar que eles permaneçam com os
braços para trás do corpo durante todo o trajeto;
6.1.20. Solicitar a abertura da porta da cela ao agente responsável pela segurança do pavilhão;
6.1.21. Determinar que o preso entre na cela;
6.1.22. Solicitar o trancamento da porta da cela ao agente responsável pela segurança do pavilhão;
6.1.23. Retirar as algemas do preso, através da portinhola da cela, quando aplicável.
36
6.2.14. Solicitar o trancamento da porta da cela ao agente responsável pela segurança do pavilhão;
6.2.15. Repetir o mesmo procedimento com os demais presos.
7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- Os presos, cuja movimentação interna seja para o trabalho ou para a escola, devem estar uniformizados.
- Não parar com o preso durante a movimentação.
- Não permitir contatos com outros presos.
- Evitar conversas com o preso.
- Ficar atento para aglomerações de presos e ações suspeitas.
- Não permitir o transporte, pelo preso, de objetos da cela para o trabalho ou vice-versa, salvo nos casos
permitidos pelo PG.GP.01.01 – Penitenciária.
- Permitir somente o transporte de materiais escolares da cela para a escola;
- Não permitir o trânsito de presos entre as oficinas e salas de aula.
- Todo o procedimento de revista deverá ser acompanhado com supremacia de força por parte dos agentes.
- A revista feminina deverá ser feita apenas por agentes femininos.
- Ao término da visita, no mínimo 10 agentes deverão estar dispostos em pontos estratégicos dentro do pavilhão.
- Todos os portões de acesso dentro do pavilhão deverão ser trancados com cadeado quando não houver
movimentação.
- O portão de acesso ao pavilhão deverá ser fechado apenas no ferrolho.
- Durante a movimentação, fechar os portões de acesso que serão utilizados dentro do pavilhão, mas não
trancá-los com cadeados, mantendo apenas o portão de acesso ao corredor do pavilhão (portão entre a gaiola e o
pátio do pavilhão) com um agente postado do lado do portão e o cadeado transpassado no ferrolho.
Nota: Os portões dentro do pavilhão que não serão utilizados durante a movimentação deverão estar trancados com
cadeado.
- Os procedimentos de movimentação não deverão ser realizados apressadamente, evitando que o mesmo seja
realizado de forma negligente.
9. ANEXOS
Não há.
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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL
1. REFERENCIA
Processo de Trânsito externo de Presos
2. ABRANGÊNCIA
Núcleo de Segurança Externa / COPE
3. EXECUTANTE
- Diretor de COPE
- Coordenador de Núcleo de Segurança Externa
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Solicitação de Escolta Externa para o Preso;
- Ficha de Identificação do Preso;
- Computador com acesso ao INFOPEN.
5. OBJETIVOS
Orientar a análise da viabilidade da realização da escolta externa do preso de forma confiável e segura.
6. DESCRIÇÃO
6.1. Receber a Solicitação de Escolta Externa para o Preso, anexo 01;
6.2. Verificar a identificação e localização do preso, comparando os dados de identificação da Solicitação de
Escolta Externa para o Preso com os dados de identificação do preso nos formulários ou no Módulo “Indivíduo” do
INFOPEN;
6.2.1. Estando a identificação do preso errada ou incompleta, informar ao solicitante a impossibilidade da
realização da escolta, indicando o motivo e assinando a solicitação de movimentação;
6.2.2. Estando a identificação do preso correta e o mesmo não se encontrando na penitenciária, informar a
impossibilidade da escolta ao solicitante. Finalizar o processo de solicitação assinando e indicando o motivo
na solicitação de movimentação;
6.3. Estando correta a solicitação e estando o preso na penitenciária, verificar a procedência da solicitação
confirmando o motivo, local, data, horário e confidencialidade das informações com os núcleos solicitantes;
38
6.3.1. Não sendo confirmada a procedência da solicitação ou havendo alguma alteração na solicitação que
inviabilize a realização da escolta, finalizar a análise da solicitação, assinando a solicitação de movimentação
e indicar o motivo da não realização;
6.4. Sendo procedente a solicitação de movimentação, verificar e analisar as informações processuais e
disciplinares do preso na Ficha de Identificação do Preso, anexo 02, ou no INFOPEN:
6.4.1. Grau de periculosidade:
a. Motivo da movimentação;
b. Quantidade e andamento de processos existentes;
c. Artigo de condenação;
d. Tipo de regime;
e. Tempo de condenação;
f. Comportamento disciplinar dentro da penitenciária;
g. Existência de comparsas em liberdade condicional, foragido ou em liberdade;
h. Tempo de cumprimento da pena no sistema;
6.4.1.1. Definir o grau de periculosidade do preso;
6.4.2. Problemas de saúde:
a. Identificar existência de restrições de saúde;
b. Problemas de locomoção;
c. Necessidade de acompanhamento por profissional do Núcleo de Saúde e Atendimento Psico-
social;
d. Uso de medicamento controlado;
e. Necessidade de uso de ambulância;
6.4.3. Verificar destino da escolta:
a. Verificar a localização da realização da escolta;
b. Verificar as formas de acesso ao local;
c. Verificar existência de locais de risco ou desertos nas proximidades;
d. Verificar a proximidade de residências de parentes, amigos ou comparsas no local de destino;
e. Quantidade de combustível necessária e pontos de abastecimento;
6.5. Verificar, diariamente, a quantidade de solicitações corretas e procedentes;
6.6. Verificar a escala de agentes do dia;
6.7. Verificar a capacidade de transporte das viaturas;
6.8. Verificar a possibilidade de realização da escolta externa:
6.8.1. Havendo um número de solicitações de escolta superior à capacidade de atendimento, verificar:
6.8.1.1. A possibilidade de agrupar as solicitações, realizando em conjunto para um mesmo tipo de
solicitação com horários compatíveis e inexistindo problemas de comparsas ou inimigos entre os
presos;
6.8.1.2. A possibilidade de agendar os horários da realização da escolta, compatibilizando as várias
solicitações, ao longo do dia;
6.8.1.3. A possibilidade de reprogramação de horário para o mesmo dia ou reprogramação da data;
6.8.1.4. A priorização dos vários tipos de solicitações, agendando conforme a sequência de
priorização:
a. Solicitação judicial;
b. Solicitação emergencial;
c. Solicitação de saúde;
d. Solicitação de delegacia;
e. Solicitação de velório;
39
f. Solicitação de transferência;
g. Solicitação de cartório.
6.8.2. Não sendo possível realizar a escolta com a equipe interna da penitenciária, solicitar a realização
pelo COPE, pela PM ou por órgãos externos requeridos pelo Diretor Geral da unidade;
6.8.3. Não sendo possível o atendimento da solicitação pela escolta por órgãos internos e por órgãos
externos, informar a impossibilidade da realização ao solicitante e assinar a Solicitação de Escolta Externa
para o Preso, anexo 01, indicando os motivos.
6.8.4. Sendo viável a realização da escolta, solicitar a programação conforme descrito no POP.GP.01.09 –
Planejamento da escolta externa.
7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
Certificar da confidencialidade das solicitações de movimentação de escolta.
9. ANEXOS
Anexo I: 421.03 – Solicitação de Escolta Externa para o Preso.
Anexo II: 421.15 – Ficha de Identificação do Preso.
1. REFERENCIA
Processo de Trânsito Externo de Presos
2. ABRANGÊNCIA
- Diretoria de COPE da SCGP
- Diretoria de Segurança da penitenciária
3. EXECUTANTE
40
- Diretor de COPE
- Coordenador de Núcleo de Segurança Externa
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Solicitação de Escolta Externa;
- Ficha de Identificação do Preso;
- Computador com acesso ao INFOPEN;
5. OBJETIVOS
Programar a realização da escolta externa do preso de forma otimizada e segura.
6. DESCRIÇÃO
6.1. Receber a Solicitação de Escolta Externa;
6.2. Verificar e analisar as informações processuais e disciplinares do preso na Ficha de Identificação do
Preso, ou no INFOPEN, avaliando o comportamento demonstrado pelo preso;
6.3. Verificar a existência de problemas de saúde, avaliando:
a. Existência de restrições de saúde;
b. Problemas de locomoção;
c. Uso de medicamento controlado;
6.4. Verificar a necessidade de acompanhamento por profissional do Núcleo de Saúde e Atendimento Psico-
social;
6.5. Verificar necessidade de uso de ambulância;
6.6. Verificar destino da escolta:
a. Verificar a localização da realização da escolta;
b. Verificar as formas de acesso ao local;
c. Verificar existência de locais de risco ou desertos nas proximidades;
d. Verificar a proximidade de residências de parentes, amigos ou comparsas no local de destino;
e. Quantidade de combustível necessária e pontos de abastecimento.
6.7. Verificar a quantidade de solicitações de escolta;
6.8. Verificar plantão de agentes do dia;
6.9. Verificar a capacidade de transporte das viaturas;
6.10. Verificar a possibilidade de agrupar as solicitações, realizando em conjunto para um mesmo tipo de
solicitação, com horários compatíveis e inexistência de problemas de comparsas ou inimigos entre os presos;
6.11. Verificar a possibilidade de agendar os horários da realização da escolta, compatibilizando as várias
solicitações, ao longo do dia;
6.12. Verificar a possibilidade de reprogramação de horário para o mesmo dia;
6.13. Verificar a necessidade de pedir reforço externo;
6.14. Elaborar Roteiro de Escolta, considerando rotas alternativas;
6.15. Escalar as equipes de agentes;
6.16. Realizar a escolta externa conforme definido no POP-GP.01.11 – Realização de escolta externa de preso.
7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- Evitar repetir a mesma rota para um determinado local.
- Garantir a confidencialidade das informações.
- Otimizar o trajeto das escoltas preservando sempre a segurança.
9. ANEXOS
41
Anexo I: 421.03 – Solicitação de Escolta Externa
Anexo II: 421.15 – Ficha de Identificação do Preso.
Anexo III: 421.04 – Roteiro de Escolta.
42
Forma de Preenchimento da Ficha de Identificação do Preso – 421.15
CAMPO DESCRIÇÃO FINALIDADE/INSTRUÇÕES RESPONSÁVEL
Registrar informações pessoais do
01 INFORMAÇÕES PESSOAIS
preso
43
Forma de Preenchimento do Roteiro de Escolta – 421.04
CAMPO DESCRIÇÃO FINALIDADE/INSTRUÇÕES RESPONSÁVEL
01 PRESO Nome do preso a ser escoltado
Número INFOPEN do preso a ser
02 INFOPEN
escoltado
03 NOME DO PAI Nome do pai do preso a ser escoltado
04 NOME DA MÃE Nome da mãe do preso a ser escoltado
05 ARTIGO Principal artigo da condenação do preso
06 REGIME Regime de cumprimento de pena do preso
44
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL
1. REFERENCIA
Processo de Trânsito externo de Presos
2. ABRANGÊNCIA
- Equipe de escolta
- Equipe do COPE
3. EXECUTANTE
Agente penitenciário
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Sala de revista;
- Máscara;
- Luvas;
- Caixa para pertences;
- Detector de metais tipo bastão;
- Algemas;
- Papel e caneta;
- Formulário de Pertences;
- PG.GP.01.01 - Penitenciária;
- Comunicado Interno;
Boletim de Ocorrências da Escolta – BOE.;
5. OBJETIVOS
Eliminar a saída de objetos proibidos que comprometam a segurança da escolta.
6. DESCRIÇÃO
6.1. Vestir a máscara e as luvas;
6.2. Determinar que o preso fique de frente para a parede e realizar a busca manual;
6.3. Realizar a vistoria manual do cabelo do preso;
6.4. Retirar algemas do preso;
6.5. Determinar que o preso se dispa;
6.5.1. Realizar vistoria manual e com o detector de metais nas roupas e calçados do preso;
45
6.5.2. Caso seja preso, realizar a revista da seguinte forma:
6.5.2.1. Boca:
- Determinar que o preso abra a boca;
- Levante a língua;
- Retire a prótese dentária, caso utilize;
6.5.2.2. Ânus:
- Determinar que o preso agache por 03 ou mais vezes de frente e de costas;
- Caso exista suspeita de irregularidades, determinar que o preso dê alguns passos agachado;
- Caso exista suspeita de irregularidades, determinar que o preso se vista, e acompanhá-lo ao
Núcleo de Saúde e Atendimento Psico-social, para que seja feita a busca íntima por uma
pessoa habilitada: enfermeira ou médico (Lei 12492/1997);
6.5.2.3. Pé:
- Determinar que o preso vire-se de costas, coloque as mãos na parede e levante um pé;
- Realizar a vistoria do solado do pé e entre os dedos;
- Repetir o mesmo procedimento para o outro pé;
6.5.2.4. Frente:
- Realizar vistoria visual;
6.5.2.5. Costas:
- Realizar vistoria visual;
6.5.2.6. Unhas, orelha e umbigo:
- Realizar vistoria visual;
6.5.2.7. Próteses:
- Determinar que o preso retire a prótese;
- Havendo necessidade, acionar um profissional do Núcleo de Saúde para auxiliar na retirada
da prótese;
- Realizar a vistoria visual;
- Devolver a prótese ao preso.
6.5.3. Caso seja sentenciada, realizar a revista seguindo os mesmos procedimentos do masculino,
incluindo:
6.5.3.1. Vagina:
- Determinar que a sentenciada realize 03 ou mais agachamentos de frente e de costas;
- Caso haja suspeita de irregularidades, determinar que a sentenciada dê alguns passos agachada;
- Realizar a vistoria local com o detector de metais;
- Caso a sentenciada não tenha condições de realizar o agachamento, solicitar que deite na maca,
em posição ginecológica, e realizar a vistoria local, visualmente e com o detector de metais;
- Caso não haja uma maca disponível, determinar que a sentenciada apóie um dos pés no vaso
sanitário ou cadeira e realize 03 ou mais agachamentos.
Nota: Para o caso de sentenciada grávida, não será realizado o agachamento.
6.5.3.2. Seios:
- Determinar que a sentenciada levante os seios;
- Realizar a vistoria visual;
6.6. Determinar que o preso se vista;
6.7. Algemar o preso novamente, conforme descrito no POP.GP.01.21 – Algemar o preso;
6.7.1. Caso haja alguma irregularidade, deter o preso;
46
6.7.1.1. Registrar ou solicitar o registro da ocorrência no BOE, conforme modelo
apresentado no anexo 01, ou Comunicado Interno, conforme modelo apresentado no anexo
02, ou no Módulo Indivíduo do INFOPEN;
6.7.1.2. Lacrar os objetos na presença do preso;
6.7.1.3. Acionar a polícia militar para a emissão de BO ou utilizar o Comunicado Interno
para registrar a irregularidade;
6.8. Não havendo irregularidade, verificar se a movimentação do preso é de transferência;
6.8.1. Caso seja transferência, realizar a vistoria minuciosa nos pertences do preso na presença do
mesmo;
6.8.1.1. Retirar das sacolas, malas ou trouxas os pertences do preso, na presença do
mesmo;
6.8.1.2. Realizar vistoria manual minuciosa e com o detector de metais nos objetos do
preso (sacolas, livros, roupas, sapatos, caixas, etc.);
6.8.1.3. Relacionar os objetos do preso que não o acompanharão no Formulário de
Pertences do Preso, conforme modelo apresentado no anexo 03 (02 vias);
Nota: Todos os objetos e equipamentos do preso que poderão ser levados à nova unidade
estão relacionados no PG.GP.01.01 – Penitenciária.
6.8.1.4. Recolher a assinatura do preso no Formulário de Pertences do Preso e assiná-lo;
6.8.1.5. Entregar uma via do Formulário de Pertences ao preso;
6.8.1.6. Colocar os objetos do preso na caixa de pertences, lacrá-la e dar o
encaminhamento necessário;
6.8.1.7. Acompanhar o teste de funcionamento dos equipamentos eletro-eletrônicos do
preso realizado por uma pessoa especializada (técnico), na presença do preso.
Nota a: Caso o técnico não possa realizar os teste dos equipamentos ou a unidade esteja
sem energia elétrica no momento da vistoria, deve-se reter o equipamento até que o técnico
possa realizar os testes.
Nota b: Deve ser observada a tensão do equipamento e da unidade.
6.9. Recolher e contar a quantidade de dinheiro que está em posse do preso.
Nota a: Esta quantidade será definida no PG.GP.01.01 – Penitenciária.
Nota b: O dinheiro recolhido deve ser entregue ao responsável pelo recebimento do preso, na presença do
mesmo e deve ser relacionado no Formulário de Pertences.
Nota c: O responsável pelo recebimento do preso deve repassar o dinheiro retido ao Núcleo de Finanças da
unidade que irá transferir o dinheiro ao Núcleo de Finanças da unidade para a qual o preso será transferido.
6.10. Retirar a máscara e as luvas
7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- O detector de metais deverá ser utilizado durante todas as etapas da vistoria.
- O preso deverá sempre ser algemado com as mãos para trás e com as costas das mãos unidas.
- Todo o procedimento de revista deverá ser acompanhado com supremacia de força por parte dos agentes.
- A revista feminina deverá ser feita apenas por agentes femininos.
- Caso o preso esteja engessado e esteja sendo transferido a outra unidade, deverá ser utilizado o detector de
metais para revistar o local engessado.
- Os procedimentos de revista não deverão ser realizados apressadamente, evitando que o mesmo seja
realizado de forma negligente.
47
Caso seja apurada alguma irregularidade durante a revista, o material deverá ser apreendido, deverá ser realizada
uma comunicação interna ao diretor de segurança, e, caso necessário, acionar a Polícia Militar para registrar o
Boletim de Ocorrência.
9. ANEXOS
Anexo I: 421.14 – Boletim de Ocorrência de Escolta.
Anexo II: 421.13 – Comunicado Interno.
Anexo III: 421.08 – Pertences do Preso.
48
Nome da unidade de destino dos
24 UNIDADE
escoltados
49
Anexo III
Formulário 421.08 – Pertences do Preso
Documento de identificação do
04 DOC DE IDENTIFICAÇÃO
familiar do preso
Assinatura do representante da
16 ASSINATURA DA FAMÍLIA
família do preso
Assinatura do funcionário da
ASSINATURA DO
17 unidade responsável pelo
FUNCIONÁRIO
preenchimento
50
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Meio de transporte devidamente vistoriado;
- Boletim de Ocorrências da Escolta – BOE;
- Kit de Segurança para a Realização da Escolta (Algemas, uniformes, tonfas, arma com munição
não letal e letal, colete à prova de balas, rádio HT, lanterna de longo alcance e rolo de cordão de isolamento);
- Kit de primeiros socorros;
- Ofício de Apresentação de Preso;
- Formulário de Solicitação de Escolta Externa;
- Formulário de Entrega de Preso.
5. OBJETIVOS
Realizar a movimentação externa do preso com segurança.
6. DESCRIÇÃO
6.1. Uniformizar-se e equipar-se com o kit próprio;
6.2. Receber o Ofício de Solicitação de Escolta Externa, anexo 01, ou Ofício de Apresentação de Preso,
anexo 02;
6.3. Receber o preso com a documentação necessária (Ofício de Apresentação de Preso (escolta externa),
e os Prontuários Gerais Padronizados Jurídico e de Saúde – PGPJ e PGPS)
51
Nota: O PGPJ e o PGPS aplicam-se para os casos de transferência.
6.4. Realizar a revista no preso de acordo com o POP.GP.01.10 - Realização de revista no preso e nos seus
pertences para a escolta;
6.4.1. Caso seja encontrada alguma irregularidade na revista, apreender o material;
6.4.1.1. Preencher o BOE indicando o ocorrido;
6.4.1.2. Verificar a obrigatoriedade da escolta;
6.4.1.2.1. Caso a escolta não seja obrigatória, abortar a realização da movimentação
externa;
6.4.1.2.2. Caso seja obrigatória, assinar o Formulário de Entrega de Preso, anexo 03,
indicando as irregularidades encontradas e confirmando o recebimento do preso;
6.4.2. Caso não seja encontrada irregularidade na revista do preso, assinar o Formulário de Entrega de
Preso, confirmando a entrega do mesmo;
6.5. Conduzir o preso até o “xadrez” da viatura, utilizando o método de condução que mais se adequar à
situação;
6.6. Trancar o “xadrez”;
6.7. Registrar o horário de saída da escolta no BOE, anexo 04;
6.8. Conduzir o preso até o destino registrado na rota de deslocamento;
6.9. Realizar o reconhecimento da área, antes de desligar a viatura e desembarcar o preso;
6.10. Certificar-se de que o lugar de destino irá realmente receber ou atender o preso;
6.11. Caso o preso não possa ser atendido no lugar do destino, solicitar assinatura no Ofício de Apresentação
do Preso, justificando o não atendimento e retornar à unidade de origem;
6.12. Caso o preso não possa ser recebido na unidade de destino, solicitar providências ao Diretor de
Segurança da unidade de origem, para o caso de transferência;
6.12.1. Se o preso não for aceito, solicitar assinatura no Ofício de Apresentação do Preso,
justificando o não recebimento e retornar à unidade de origem.
6.13. Caso o preso seja recebido ou atendido no lugar, destrancar a viatura;
6.13.1. Determinar que o preso saia da viatura, de cabeça baixa.
6.14. Caso seja transferência, conduzir o preso até a cela de segurança para a realização da revista,
utilizando o método de condução que mais se adequar à situação;
6.14.1. Solicitar a assinatura do responsável no Ofício de Apresentação do Preso e no Boletim de
Ocorrências da Escolta – BOE;
6.15. Em caso de atendimento técnico, conduzir o preso até o consultório;
6.15.1. Retirar as algemas, caso seja solicitado pelo técnico;
6.15.2. Acompanhar a consulta do preso;
6.15.3. Algemar o preso, ao final da consulta, conforme descrito no POP.GP.01.21 – Algemar o preso;
6.15.4. Obter assinatura do técnico no Ofício de Apresentação do Preso, confirmando o atendimento
do preso;
6.15.5. Conduzir o preso até a viatura, de cabeça baixa, procedendo de acordo com os passos 6.5 e
6.6;
6.15.6. Retornar à unidade de origem;
6.15.7. Comunicar com a unidade, via rádio, a chegada da escolta externa aproximadamente a 500
metros da mesma, visando a preparação da Equipe de Identificação, Revista e Vistoria;
6.15.8. Entregar o preso ao responsável da unidade;
6.15.9. Acompanhar o preso até a cela de segurança para a realização da revista;
6.15.10. Finalizar o preenchimento do BOE no retorno do preso, colhendo a assinatura do
responsável.
52
7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- Havendo mais de um preso a ser escoltado, deve-se conduzí-los individualmente até a viatura, fechando-se
o “xadrez” do veículo até a entrada do próximo.
- Caso haja necessidade de utilizar as algemas de tornozelo, colocar os presos em fila, algemar e conduzí-
los até a viatura.
- Utilizar rotas alternativas em casos de suspeita na rota de origem. Caso altere, avisar ao coordenador do
núcleo;
- Somente parar a viatura durante o trajeto, em situações previstas: abastecimento, alimentação, pernoite,
higiene pessoal.
- Estar sempre atento a qualquer movimento suspeito, durante a realização da escolta;
- Em caso de condução de mais de um preso e, dispondo apenas de um par de algemas,
- algemar os presos, um ao outro, sempre pelo braço direito de um, com o braço direito do outro,
- caso os presos sejam destros, e braços esquerdos para os canhotos;
- Evitar vias de acessos com grande intensidade de trânsito;
- Utilizar sirenes somente em caso de necessidade;
9. ANEXOS
Anexo I: 421.14 – Boletim de Ocorrência de Escolta.
Anexo II: 421.03 – Solicitação de Escolta Externa
53
Anexo I
Formulário 421.14 – Boletim de Ocorrência de Escolta
54
Anexo II
Formulário 421.03 – Solicitação de Escolta Externa
55
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL
POP.GP.01.13
1. REFERENCIA
Processo de Visitação a Presos
2. ABRANGÊNCIA
Equipe de Identificação, Revista e Vistoria
3. EXECUTANTE
Agente Penitenciário
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Computador com acesso ao INFOPEN.
5. OBJETIVOS
Cadastrar (incluir contato) e credenciar (autorizar) a visita ao preso de forma confiável e segura.
6. DESCRIÇÃO
6.1. Receber o visitante, solicitando o número de matrícula do preso no INFOPEN;
6.1.1. Caso o visitante não saiba o número de matrícula do preso no INFOPEN, verificar no Controle de
Localização Física do Preso (anexo 01) ou solicitar o número do documento de identidade do preso ou o
nome completo do preso, o nome completo da mãe e data de nascimento do preso;
6.1.1.1. Para identificar o número no INFOPEN, digitar o comando “recuperar matricula” e teclar
“enter”;
56
6.2.2.1.1.1. Caso haja irregularidades, descredenciar o visitante e informá-lo da
impossibilidade de realizar a visita;
6.2.2.1.1.1.1. Devolver a carteira da OAB;
6.2.2.1.1.2. Não havendo irregularidades, orientar o advogado sobre a necessidade
e a data do recredenciamento, as possíveis punições caso o advogado cometa
alguma irregularidade dentro da unidade penitenciária, e sobre os materiais que
poderão entrar na unidade durante a visitação;
6.2.2.1.1.2.1. Devolver a carteira da OAB;
6.2.2.1.2. Caso o visitante não esteja cadastrado, proceder conforme descrito abaixo:
57
- UF: Digitar o estado no qual o advogado reside;
- Telefone: Digitar o número do telefone de contato fornecido pelo
advogado.
b. Ao finalizar o preenchimento dos campos para a inclusão do
contato, confirmar o cadastro teclando “F5”;
c. Proceder ao credenciamento do visitante conforme descrito no
item 6.2.2.1.3.2.
6.2.2.1.3. Se o visitante estiver cadastrado, mas não credenciado para visitas, confirmar os
dados do cadastramento, atualizando-os, quando necessário, solicitar a carteira da OAB ao
visitante e proceder conforme os itens 6.2.2.1.2 a. a 6.2.2.1.2 b.:
6.2.2.1.3.1. Caso haja irregularidades nos itens 6.2.2.1.2 a. e 6.2.2.1.2 b., informá-lo
da impossibilidade de realizar o credenciamento;
6.2.2.1.3.2. Não havendo irregularidades, credenciar o advogado, conforme descrito
a seguir:
- Digitar o comando “credenciar visitante / (número do preso no INFOPEN)” e
teclar “enter”;
- Selecionar o nome do visitante a ser credenciado, posicionando o cursor na linha
do mesmo e teclar “enter”;
- No campo “Categoria”, selecionar o código 3: “Advogado”;
- No campo “Data do Credenciamento”, digitar a data em que foi realizado o
credenciamento com o dia e o mês com 02 dígitos e o ano com 04 dígitos;
a. Ao finalizar o preenchimento dos campos para o credenciamento, confirmar
teclando “F5”;
6.2.2.1.4. Orientar o advogado sobre a necessidade e a data do recredenciamento, as
possíveis punições caso o advogado cometa alguma irregularidade dentro da unidade
penitenciária, e sobre os materiais que poderão entrar na unidade durante a visitação;
6.2.2.1.5. Devolver a carteira da OAB.
7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- A solicitação de cadastro e credenciamento de advogados feita por terceiros, só poderá
- ser realizado através de procuração.
- Não receber a carteira da OAB vencida.
- O cadastro e credenciamento de visita do tipo “advogado” aos presos, só poderá ser realizado
- nos dias úteis e em horário comercial.
- Todo o preenchimento dos campos de cadastro e credenciamento de advogados não
- deve conter abreviação, acentos e cedilhas.
9. ANEXOS
Anexo I: Modelo de Controle de Localização Física do Preso
58
Anexo I
Modelo de Controle de Localização Física do Preso
59
Forma de Preenchimento do Controle de Localização Física do Preso
UNIDADE
05 SEXO Sexo de cada preso PRISIONAL
60
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL
1. REFERENCIA
Processo de Visitação a Presos
2. ABRANGÊNCIA
Equipe de Identificação, Revista e Vistoria
3. EXECUTANTE
Agente Penitenciário
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Sala de revista;
- Maca;
- Máscara;
- Luvas;
- Detector de metais tipo bastão;
- Cadeira de rodas;
- Computador com acesso ao INFOPEN;
- Muleta;
- Papel e caneta;
- Formulário de Pertences;
- Comunicado Interno;
- Prato, colher, garfo e faca;
- Bastão de bambu;
- Absorvente higiênico;
- Papel toalha ou papel higiênico;
- PG.GP.01.01.
-
61
5. OBJETIVOS
Eliminar a entrada de objetos proibidos dentro da penitenciária durante a visitação aos presos.
6. DESCRIÇÃO
6.1. Entrada de visitantes:
6.1.1. Vestir a máscara e as luvas;
6.1.2. Verificar se o visitante possui algum objeto;
6.1.2.1. Caso o visitante possua algum objeto, verificar se são objetos com acesso permitido na
unidade, conforme definido no PG.GP.01.01 – Penitenciária;
6.1.2.1.1. Caso não sejam objetos permitidos, recolher objetos verificando se eles são
lícitos:
6.1.2.1.1.1. Caso sejam lícitos, lacrar os objetos na presença do visitante,
guardá-los no guarda volume e entregar a ficha correspondente ao visitante;
6.1.2.1.1.1.1. No caso de dinheiro, proceder da seguinte forma:
a. Recolher todo o dinheiro em posse do visitante,
em sua bolsa ou carteira, na sua presença;
b. Contar o dinheiro;
c. Retornar à bolsa ou carteira e lacrá-la;
d. Registrar o valor no Formulário de Pertences do
Visitante, conforme modelo apresentado no anexo
01;
e. Orientar o visitante a entregar o dinheiro ao preso
através do Núcleo de Finanças da unidade em dia e
horário específicos;
6.1.2.1.1.2. Caso os objetos encontrados sejam ilícitos, deter o visitante;
6.1.2.1.1.2.1. Solicitar o lavramento de flagrante;
6.1.2.1.1.2.2. Lacrar os objetos na presença do visitante;
6.1.2.1.1.2.3. Preencher o Comunicado Interno, conforme modelo
apresentado no anexo 02, e encaminhar ao Coordenador do
Núcleo de Segurança Interna;
6.1.2.1.1.2.4. Relatar a ocorrência na Listagem de Visitantes no
Módulo “Visita” do INFOPEN;
6.1.2.1.2. Caso sejam objetos permitidos, realizar revista nos pertences do visitante na
sua presença, da seguinte forma:
6.1.2.1.2.1. Retirar todos os pertences do visitante das sacolas, malas ou
trouxas;
6.1.2.1.2.2. Realizar vistoria manual e com o detector de metais nos objetos do
visitante (sacolas, livros, roupas, sapatos, etc.);
6.1.2.1.2.3. Caso os objetos não possam permanecer na unidade, relacioná-
los no Formulário de Pertences e fazer a conferência da saída dos objetos
após o término da visitação;
Nota: Os objetos que não podem permanecer na unidade são garrafas pet e
vasilhames de plásticos.
6.1.2.1.2.4. Obter a assinatura do visitante no Formulário de Pertences do
Visitante e guardá-lo para a conferência na saída do visitante;
6.1.2.1.2.5. Solicitar a etiqueta de identificação do visitante registrando as
iniciais “O.D”: Objetos a Devolver;
62
6.1.2.2. Caso o visitante não possua objetos, encaminhá-lo à sala de revista;
63
Nota: Para o caso de visitante grávida, não será realizado o agachamento,
porém a gravidez deverá estar devidamente comprovada com atestado médico.
6.1.3.3.2. Seios:
- Determinar que a visitante levante os seios;
- Realizar a vistoria visual;
64
7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- Não permitir a entrada de chicletes na unidade penitenciária.
- Os alimentos devem ser fatiados pelo agente, na presença do visitante, no momento da revista;
- As embalagens de produtos de limpeza e higiene devem ser retidas e os conteúdos colocados em vasilhames
- Todo o medicamento deve ser retido e encaminhado ao Núcleo de Saúde e Atendimento Psico-social.
- Caso o visitante chegue engessado, informá-lo da impossibilidade da visita.
- Não permitir a entrada de peças acolchoadas, com enchimentos ou com ombreiras.
- Entregar os objetos permitidos ao visitante, somente após o término da revista pessoal.
- O detector de metais deverá ser utilizado durante todas as etapas da vistoria.
- Todo o procedimento de revista deverá ser acompanhado com supremacia de força por parte dos agentes.
- A revista feminina deverá ser feita apenas por agentes femininos.
- Não permitir que o visitante revistado tenha contato com visitantes que ainda não foram revistados.
- Todas as fraldas e absorventes devem ser substituídos por outros no momento da revista, na presença do
ente penitenciário.
- Para o caso de criança de colo, deve-se realizar, primeiramente, a revista no responsável sem a presença
da criança.
- Ao término da revista no responsável, deve-se solicitar ao responsável que retire as roupas e a fralda da
criança, entregue-as ao agente penitenciário para que ele realize a vistoria visual, manualmente e com
detector de metais nas roupas e na fralda da criança, sempre acompanhada pela mãe ou responsável pela
criança.
- Ao término da vistoria o agente penitenciário deverá devolver as roupas da criança ao responsável,
solicitar que o responsável substitua a fralda da criança e a vista.
- Para o caso de visitantes menores de idade, de sexo diferente do responsável, a revista no menor deverá
ser acompanhada por uma testemunha do mesmo sexo do menor.
9. ANEXOS
Anexo I: 421.07 – Pertences do Visitante.
Anexo II: 421.13 – Comunicado Interno.
65
Anexo I
Formulário 421.07 – Pertences do Visitante
66
Anexo II
Formulário 421.13 – Comunicado Interno
67
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL
POP.GP.01.16
1. REFERENCIA
Processo de Segurança Geral da Penitênciária
2. ABRANGÊNCIA
Equipe de Identificação, Revista e Vistoria.
3. EXECUTANTE
Agente Penitenciário
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Computador com acesso ao INFOPEN.
5. OBJETIVOS
Cadastrar os visitantes de prestadora de serviços da unidade que entrarão na unidade penitenciária de forma confiável
e segura.
6. DESCRIÇÃO
6.1. Receber o visitante, solicitando:
a. Documento de identidade, carteira de motorista ou carteira de trabalho com foto;
b. Identidade funcional, comprovando que ele trabalha para a empresa;
c. Nota fiscal de entrega das mercadorias ou documento equivalente para prestação de serviço;
d. Atestado de antecedentes criminais.
6.2. Verificar se o solicitante está credenciado na Lista de Visitas ou no Módulo “Estabelecimento Penal” do
INFOPEN;
6.2.1. Se o visitante não estiver cadastrado, verificar a possibilidade de cadastrar:
a. Verificar se a documentação está completa ou regular;
b. Confirmar a identificação do visitante com o documento de identidade fornecido;
c. Verificar, através da nota fiscal de entrega das mercadorias ou documento equivalente para prestação
de serviço, se a empresa consta na relação de empresas prestadoras de serviços da unidade no Módulo
“Estabelecimento Penal”;
d. Verificar, através da identidade funcional do visitante se ele está trabalhando para a empresa em que
foi cadastrado;
68
e. Verificar, na Lista de Visitas ou no INFOPEN, se o visitante possui algum impedimento ou restrição de
acesso à unidade;
f. Verificar a existência de antecedentes criminais do visitante;
6.2.1.1. Caso a documentação esteja incompleta ou irregular, solicitar ao visitante a documentação
necessária ou adequada, informando a impossibilidade do cadastramento e da entrada do mesmo,
devolvendo a documentação apresentada;
6.2.1.2. Caso a identificação do visitante não seja confirmada, detê-lo e acionar o Coordenador do
Núcleo de Segurança Interna, para que este tome as devidas providências;
6.2.1.3. Caso a empresa não seja prestadora de serviço à unidade, informar da impossibilidade de
cadastramento e da entrada do mesmo, devolvendo a documentação apresentada;
6.2.1.4. Não havendo irregularidades, CADASTRAR o visitante na Lista de Visitas ou no Módulo
Estabelecimento Penal do INFOPEN, conforme descrito a seguir:
6.2.1.4.1. Digitar o comando “cadastrar visita estabelecimento” do Módulo “Estabelecimento
Penal”, teclar “enter” e preencher os seguintes campos:
- Visitante: Digitar o nome completo do visitante;
- Data Nasc.: Digitar a data de nascimento com o dia e o mês com 02 dígitos e o ano com 04
dígitos;
- Tipo Documento: Selecionar o tipo de documento apresentado pelo visitante;
- Num. Documento: Digitar o número do documento de identificação apresentado pelo
visitante;
- Órgão Expedidor: Digitar o órgão expedidor do documento de identificação apresentado
pelo visitante;
- UF.: Digitar o estado em que o documento de identificação do visitante foi expedido;
- Tipo de Visitação: Selecionar o tipo de visitação (prestador de serviço, servidor, etc.);
- Empresa Licitada: Digitar o nome completo da empresa;
- Empresa Quarteirizada: Digitar o nome completo da empresa que está prestando o serviço;
- Endereço da Empresa Quarteirizada: Preencher os campos reservados para o endereço
conforme apresentado no comprovante de endereço apresentado pela empresa;
- Tipo: Digitar o tipo do logradouro (rua, avenida, praça, etc.);
- Nome: Digitar o nome completo do endereço da empresa;
- Num.: Digitar o número do endereço da empresa;
- Compl.: Digitar o complemento do endereço da empresa, caso haja;
- Bairro: Digitar o nome do bairro que consta no comprovante de endereço da empresa;
- Município: Digitar o nome do município que consta no comprovante de endereço
apresentado pela empresa, sem abreviações, acentos e cedilhas;
- UF: Digitar o estado que consta no comprovante de endereço apresentado pela empresa;
- Telefone: Digitar o número do telefone de contato da empresa.
- Tipo de Veículo: Digitar o tipo de veículo (passeio, caminhão, etc.);
- Modelo do Veículo: Digitar o modelo do veículo;
- Placa de Veículo: Digitar a placa completa do veículo;
6.2.1.5. Ao finalizar o preenchimento dos campos para a inclusão do visitante, confirmar o cadastro
teclando “F5”;
6.2.1.6. Após cadastramento realizar o credenciamento conforme descrito no item 6.2.2.3;
6.2.1.7. Após o cadastramento e credenciamento, devolver a documentação apresentada pelo
visitante;
69
6.2.2. Se o visitante estiver cadastrado, mas não credenciado, solicitar a documentação do item 6.1 e
proceder conforme descrito a seguir:
a. Verificar se a documentação está completa e regular;
b. Verificar, na Lista de Visitas ou no INFOPEN, se o visitante possui algum impedimento ou restrição de
acesso à unidade;
c. Verificar a existência de antecedentes criminais do visitante;
6.2.2.1. Caso a documentação esteja incompleta ou irregular, solicitar ao visitante a documentação
necessária ou adequada, informando a impossibilidade do credenciamento e da entrada do mesmo,
devolvendo a documentação apresentada;
6.2.2.2. Caso haja alguma irregularidade, informar ao solicitante da impossibilidade do
credenciamento e da entrada do mesmo, devolvendo a documentação apresentada;
6.2.2.3. Não havendo irregularidades, CREDENCIAR o visitante na Lista de Visitas ou no Módulo
“Estabelecimento Penal” do INFOPEN, conforme descrito a seguir:
a. Digitar o comando “credenciar visita unidade / (nome completo do prestador de serviço)” e
teclar “enter”;
b. No campo “Categoria”, selecionar o código “8”: “Prestador de serviço da unidade”;
c. No campo “Data do Credenciamento”, digitar a data em que foi realizado o credenciamento,
com o dia e o mês com 02 dígitos e o ano com 04 dígitos;
d. Confirmar credenciamento, teclando “F5”;
6.2.2.3.1. Devolver a documentação apresentada pelo visitante;
6.2.3. Se o visitante estiver cadastrado e credenciado:
a. Verificar se a documentação está completa e regular;
b. Verificar, na Lista de Visitas ou no INFOPEN, se o visitante possui algum impedimento ou restrição
de acesso à unidade.
6.2.3.1. Caso a documentação esteja incompleta ou irregular, solicitar ao visitante a documentação
necessária ou adequada, informando a impossibilidade da entrada do mesmo e devolver a
documentação apresentada.
6.2.3.2. Caso haja alguma irregularidade, informar ao solicitante da impossibilidade da entrada e
devolver a documentação apresentada;
6.2.3.3. Não havendo irregularidades:
a. Devolver a documentação;
b. Encaminhar o visitante ao núcleo solicitado;
c. Registrar a entrada do visitante no INFOPEN;
7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- Não aceitar documentação de identificação sem foto.
- Todo o preenchimento dos campos de cadastro e credenciamento de prestadores de serviço não deve conter
abreviação, acentos e cedilhas.
9. ANEXOS
Não há.
70
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL
POP.GP.01.17
1. REFERENCIA
Processo de Segurança Geral da Penitenciária
2. ABRANGÊNCIA
Equipe de Identificação, Revista e Vistoria.
3. EXECUTANTE
Agente Penitenciário
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Computador com acesso ao INFOPEN.
5. OBJETIVOS
Cadastrar os visitantes do tipo “religiosa”, “servidores SEDS”, “demais servidores”, “prestadores de serviço SEDS”,
“autoridades”, “convidados” e “estudantes” que entrarão no estabelecimento prisional de forma confiável e segura.
6. DESCRIÇÃO
6.1. Receber solicitação de visita à penitenciária, verificando:
a. Documento de identidade, carteira de motorista ou carteira de trabalho com foto;
6.2. Verificar se o solicitante está cadastrado e/ou credenciado na Lista de Visitas ou no Módulo “Estabelecimento
Penal” do INFOPEN;
6.2.1. Se o visitante não estiver cadastrado, verificar a possibilidade de cadastrar:
a. Confirmar a identificação do visitante com o documento de identidade fornecido;
b. Verificar, na Lista de Visitas ou no INFOPEN, se o visitante possui algum impedimento ou restrição de
acesso à unidade;
6.2.1.1. Caso a documentação não esteja regular, solicitar ao visitante a documentação necessária ou
adequada, informando a impossibilidade do cadastramento e da entrada do mesmo, devolvendo a
documentação apresentada;
6.2.1.2. Caso a identificação do visitante não seja confirmada, detê-lo e acionar o Coordenador do
Núcleo de Segurança Interna, para que este tome as devidas providências;
6.2.1.3. Não havendo irregularidades, CADASTRAR o visitante na Lista de Visitas ou no Módulo
“Estabelecimento Penal” do INFOPEN, conforme descrito a seguir:
71
6.2.1.3.1. Digitar o comando “cadastrar visita estabelecimento” do Módulo Estabelecimento
Penal, teclar “enter” e preencher os seguintes campos:
- Visitante: Digitar o nome completo do visitante;
- Data Nasc.: Digitar a data de nascimento com o dia e o mês com 02 dígitos e o ano com 04
dígitos;
- Tipo Documento: Selecionar o tipo de documento apresentado pelo visitante;
- Num. Documento: Digitar o número do documento de identificação apresentado pelo
visitante;
- Órgão Expedidor: Digitar o órgão expedidor do documento de identificação apresentado
pelo visitante;
- UF.: Digitar o estado em que o documento de identificação do visitante foi expedido;
- Tipo de Visitação: Selecionar o tipo de visitação (servidor, prestador de serviços, etc.);
- Órgão que Representa: Digitar o nome do órgão para o qual o visitante trabalha;
- Endereço do visitante: Preencher os campos reservados para o endereço informado pelo
visitante;
- Tipo: Digitar o tipo do logradouro (rua, avenida, praça, etc.);
- Nome: Digitar o nome completo do endereço do órgão que o visitante trabalha, informado
pelo mesmo;
72
6.2.3. Se o visitante estiver credenciado:
a. Verificar se a documentação está regular;
b. Verificar, no INFOPEN, se o visitante possui algum impedimento ou restrição de acesso à unidade;
6.2.3.1. Caso a documentação não esteja regular, solicitar ao visitante a documentação necessária ou
adequada, informando a impossibilidade da entrada do mesmo e devolver a documentação
apresentada;
6.2.3.2. Caso haja alguma irregularidade, informar ao solicitante da impossibilidade da entrada do
mesmo e devolver a documentação apresentada;
6.2.3.3. Não havendo irregularidades:
a. Devolver a documentação;
b. Encaminhar o visitante ao núcleo solicitado;
6.3.Registrar a entrada do visitante no INFOPEN;
7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- Não aceitar documentação de identificação sem foto.
- Todo o preenchimento dos campos de cadastro e credenciamento de visitantes não deve conter abreviações,
acentos e cedilhas.
9. ANEXOS
Não há.
73
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL
POP.GP.01.18
1. REFERENCIA
Processo de Segurança Geral da Penitenciária
2. ABRANGÊNCIA
Equipe de Identificação, Revista e Vistoria
3. EXECUTANTE
Agente Penitenciário
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Sala de revista;
- Luvas;
- Detector de metais tipo bastão;
- Computador com acesso ao INFOPEN;
- Papel e caneta;
- Comunicado Interno;
- Formulário de Pertences;
- PG.GP.01.01 – Penitenciária.
5. OBJETIVOS
Eliminar a entrada de objetos proibidos dentro da penitenciária, preservando a moral dos servidores.
6. DESCRIÇÃO
6.1. Revista na entrada do servidor ou do visitante:
6.1.1. Calçar luvas;
6.1.2. Solicitar que o servidor ou o visitante separe os pertences que entrarão consigo na unidade
penitenciária, dispondo-os em uma mesa para serem vistoriados;
6.1.3. Realizar a revista nos pertences do servidor ou do visitante na sua presença, da seguinte forma:
6.1.3.1. Retirar todos os pertences do servidor ou do visitante das sacolas e bolsas (nécessaire);
6.1.3.2. Realizar vistoria manual nos objetos do servidor ou do visitante, verificando se os pertences
do servidor ou do visitante são permitidos de entrar na unidade, conforme definido no PG.GP.01.01 –
Penitenciária;
6.1.3.2.1. Caso os pertences não sejam permitidos e forem lícitos, retorná-los à bolsa ou
sacola do servidor ou do visitante e armazená-la no guarda volume;
74
6.1.3.2.2. Caso sejam objetos ilícitos, deter o servidor ou o visitante;
6.1.3.2.2.1. Acionar o Coordenador do Núcleo de Segurança Interna, para que ele
solicite o lavramento do flagrante;
6.1.3.2.2.2. Lacrar os objetos na presença do servidor ou do visitante;
6.1.3.2.2.3. Preencher o Comunicado Interno, anexo 01, e encaminhá-lo ao
Coordenador do Núcleo de Segurança Interna;
6.1.3.2.3. Caso sejam objetos permitidos ou caso o servidor ou o visitante não possua
objetos, encaminhá-lo à sala de revista;
6.1.4. Realizar a revista visual de frente e costas, solicitando que o servidor levante ou desabotoe blusas,
camisas e calças;
6.1.4.1. Caso haja bolsos nas roupas do servidor, realizar a revista manual, apalpando-os;
6.1.4.2. Caso seja encontrado algum objeto no corpo ou vestimentas do servidor ou do visitante que
não sejam permitidos, porém lícitos, retorná-lo à bolsa ou sacola;
6.1.4.2.1. Guardar a bolsa ou sacola no guarda-volume e entregar a ficha correspondente;
6.1.4.2.2. Caso sejam objetos ilícitos, deter o servidor ou o visitante;
6.1.4.2.3. Acionar o Coordenador do Núcleo de Segurança Interna, para que ele solicite o
lavramento do flagrante;
6.1.4.2.4. Lacrar os objetos na presença do servidor ou do visitante;
6.1.4.2.5. Preencher o Comunicado Interno e encaminhá-lo ao Coordenador do Núcleo de
Segurança Interna;
6.1.4.3. Caso sejam objetos permitidos, liberar o servidor ou direcionar o visitante para o local a ser
visitado;
6.1.5. Retirar as luvas.
6.2. Revista sob autorização do Diretor Geral:
6.2.1. Caso seja autorizado pelo Diretor Geral, determinar que o servidor ou o visitante se dispa, mantendo
suas peças íntimas:
6.2.1.1. Calçar luvas.
6.2.1.2. Realizar revista manual e com o detector de metais nas roupas, meias e calçados do servidor
ou do visitante;
6.2.1.3. Realizar a revista pessoal do servidor ou do visitante, da seguinte forma:
6.2.1.3.1. Cabelos:
- Realizar a vistoria manual do cabelo;
6.2.1.3.2. Frente/costas:
- Realizar vistoria visual;
6.2.1.4. Caso seja encontrado algum objeto no corpo ou vestimentas do servidor ou do visitante que
não sejam permitidos, porém lícitos, retorná-lo à bolsa ou sacola;
6.2.1.4.1. Guardar a bolsa ou sacola no guarda-volume e entregar a ficha correspondente;
6.2.1.4.2. Caso sejam objetos ilícitos, deter o servidor ou o visitante;
6.2.1.4.3. Acionar o Coordenador do Núcleo de Segurança Interna, para que ele solicite o
lavramento do flagrante;
6.2.1.4.4. Lacrar os objetos na presença do servidor ou do visitante;
6.2.1.4.5. Preencher o Comunicado Interno e encaminhá-lo ao Coordenador do Núcleo de
Segurança Interna;
6.2.1.5. Caso sejam objetos permitidos, determinar que o servidor se vista ou direcionar o visitante
para o local a ser visitado;
6.2.1.6. Retirar as luvas.
75
6.3. Revista na saída do servidor ou visitante:
6.3.1. Calçar as luvas;
6.3.2. Verificar se o servidor ou o visitante possui algum objeto;
6.3.2.1. Caso o servidor ou o visitante possua algum objeto, vistoriá-lo;
6.3.2.1.1. Caso haja alguma irregularidade grave, deter o servidor ou o visitante;
6.3.2.1.1.1. Acionar o Coordenador do Núcleo de Segurança Interna, para que ele
solicite o lavramento do flagrante;
6.3.2.1.1.2. Lacrar os objetos na presença do servidor ou do visitante;
6.3.2.1.1.3. Preencher o Comunicado Interno e encaminhá-lo ao Coordenador do
Núcleo de Segurança Interna;
6.3.2.1.1.4. Caso não haja irregularidade, verificar se o servidor ou o visitante
possui algum objeto da unidade penitenciária;
6.3.2.1.1.4.1. Caso possua, verificar se há nota fiscal ou autorização
por escrito emitida pelo núcleo responsável na unidade penitenciária;
6.3.2.1.1.5. Não havendo nota fiscal ou autorização, impedir a saída do objeto da
unidade e orientar o servidor ou o visitante a apresentar o comprovante de compra.
6.3.2.1.1.6. Preencher o Comunicado Interno e encaminhá-lo ao Coordenador do
Núcleo de Segurança Interna;
6.3.2.1.1.7. Caso exista a autorização, realizar a vistoria no objeto;
6.3.2.1.2. Caso haja alguma irregularidade, deter o servidor ou o visitante;
6.3.2.1.2.1. Acionar o Coordenador do Núcleo de Segurança Interna, para que ele solicite o
lavramento do flagrante;
6.3.2.1.2.2. Lacrar os objetos na presença do servidor ou do visitante;
6.3.2.1.2.3. Preencher o Comunicado Interno e encaminhá-lo ao Coordenador do Núcleo de
Segurança Interna;
6.3.3. Não havendo irregularidade no objeto, realizar a vistoria pessoal:
6.3.3.1. Visual e com detector de metais no servidor ou no visitante;
6.3.3.2. Manual nas roupas e calçados do servidor ou do visitante;
6.3.4. Caso haja alguma irregularidade, proceder conforme apresentado nos itens 6.2.1.1. a 6.2.1.1.4.;
6.3.5. Caso não exista irregularidade, recolher a ficha do guarda volume e entregar os pertences retidos;
6.3.6. Liberar o servidor ou o visitante;
6.3.7. Retirar as luvas.
7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- Alimentos como bolos ou biscoitos só poderão entrar fatiados na unidade penitenciária.
- As embalagens de produtos de higiene poderão entrar na unidade penitenciária após serem vistoriadas.
- O medicamento de uso pessoal do servidor ou do visitante poderá entrar na unidade somente após ter sido lançado
no Formulário de Pertences, anexo 02.
- Permitir a entrada de vestimentas acolchoadas, com enchimentos ou com ombreiras, após a devida vistoria.
- Entregar os objetos permitidos ao servidor ou ao visitante, somente após o término da revista pessoal.
- O detector de metais deverá ser utilizado durante todas as etapas da vistoria.
- Todo o procedimento de revista deverá ser acompanhado com supremacia de força por parte dos agentes.
- A revista feminina deverá ser feita apenas por agentes femininos.
- Os procedimentos de revista não deverão ser realizados apressadamente, evitando que o mesmo seja realizado de
forma negligente.
-
76
8. AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE
- Caso o servidor ou o visitante se negue a ser revistado ou não possua nota fiscal ou autorização para sair com
objetos da unidade penitenciária e, tendo sido constatada a irregularidade, preencher o Comunicado Interno.
- Caso o servidor ou o visitante tenha autorização da Direção Geral para entrar na unidade penitenciária com objetos
não permitidos, tais como cola, tinta, tesoura, verniz, fiações, etc., relacioná-los no Formulário de Pertences na
unidade e dar baixa na saída do mesmo.
- Caso o servidor ou o visitante chegue à unidade com alguma parte do corpo enfaixada ou engessada após a revista
pessoal e vistoria nos pertences do servidor ou do visitante, acompanhá-lo ao núcleo de destino.
9. ANEXOS
Anexo I: 421.07 – Pertences do Servidor.
Anexo II: 421.13 – Comunicado Interno.
Anexo I
Formulário 421.07 – Pertences do Visitante
77
Anexo II
Formulário 421.13 – Comunicado Interno
78
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL
POP.GP.01.19
1. REFERENCIA
Processo de Segurança Geral da Penitenciária
2. ABRANGÊNCIA
Equipe de Identificação, Revista e Vistoria
3. EXECUTANTE
Agente Penitenciário
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Sala de Revista;
- Máscara;
- Luvas;
- Detector de Metais;
- Rádio HT;
- Formulário de Pertences.
5. OBJETIVOS
Eliminar a entrada de objetos proibidos dentro da penitenciária.
6. DESCRIÇÃO
6.1. Vistoria em pessoas:
6.1.1. Solicitar que o motorista desligue o motor do veículo;
6.1.2. Solicitar que os ocupantes do veículo desçam do carro;
6.1.3. Encaminhar os ocupantes do veículo à sala específica para a revista;
6.1.4. Vestir a máscara e as luvas;
6.1.4.1. Solicitar que o ocupante do veículo, vire-se de frente e de costas, levante os braços e
realizar a revista manual e com detector de metais;
6.1.4.1.1. Caso seja encontrado algum objeto proibido e não justificável, reter o objeto e
acionar o Coordenador do Núcleo de Segurança Interna, para que ele solicite o
lavramento do flagrante;
6.1.4.1.2. Caso seja encontrado algum objeto proibido e justificável, reter objetos;
6.1.4.1.2.1. Armazenar os objetos retidos no guarda volume;
79
6.1.4.1.2.2. Preencher o Formulário de Pertences do Visitante, anexo 01,
solicitando a assinatura do visitante;
6.1.4.1.3. Caso não seja encontrado nenhum objeto proibido, solicitar ao ocupante que
acompanhe a vistoria no veículo;
6.1.5. Vistoriar os veículos conforme descrito a seguir:
6.2. Vistoria em veículos de passeio:
6.2.1. Abrir o porta-malas, levantar o tapete de proteção do estepe, vistoriar o estepe do veículo
verificando a existência de objetos proibidos;
6.2.1.1. Reter a caixa de ferramentas do veículo e armazená-la no guarda volume;
6.2.1.1.1. Preencher o Formulário de Pertences do Visitante, solicitando a assinatura do
motorista;
6.2.2. Abrir o capô do veículo e verificar a existência de objetos proibidos, conforme descrito abaixo:
80
6.3.5.2. Dentro da roda do pneu;
6.3.5.3. Entre os pneus conjugados;
6.3.5.4. No local de guarda do estepe;
6.3.5.5. Demais orifícios onde há possibilidade de guardar algum objeto;
7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- Caso haja denúncias, suspeitas ou irregularidades, tais como: violações, costuras fora do padrão, odores não
característicos da carga, realizar a vistoria em toda a carga.
- Caso ocorra alguma irregularidade utilizar o rádio HT para comunicar com Núcleo de Segurança Interna, para que
sejam tomadas as devidas providências.
- Informar às empresas fornecedoras (responsáveis pela entrega) que a unidade deverá sempre que possível ser o
último local de entrega de materiais.
- Informar às empresas de coleta de materiais (responsáveis pela coleta) que a unidade deverá sempre que possível
ser o primeiro local de coleta dos referidos materiais.
9. ANEXOS
Anexo I: 421.07 – Pertences do Visitante
81
Anexo I
Formulário 421.07 – Pertences do Visitante
82
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL
ACOMPANHAMENTO DO PRESO NO
PAVILHÃO
POP.GP.01.20
1. REFERENCIA
Macro Processo de Segurança da Penitenciária
2. ABRANGÊNCIA
Equipe de Trânsito Interno
3. EXECUTANTE
Agente Penitenciário
4. RECURSOS NECESSÁRIOS
- Chaves;
- Máquina de corte de cabelo ou tesoura sem ponta;
- Tonfa ou bastão;
- Rádio HT;
- Algemas.
5. OBJETIVOS
Realizar o acompanhamento da movimentação e trabalho do preso dentro do pavilhão de maneira confiável e
segurança.
83
6. DESCRIÇÃO
INÍCIO
84
FLUXOGRAMA 1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE RECEBIMENTO E RETIRADA DE PRESO
1
- Acompanhar atentamente a condução do preso, realizada pelo agente de
trânsito interno até a cela;
Acompanhar o
Encaminhamento do preso - Verificar a identificação do preso no crachá;
à Cela
1.3 - Confirmar, no crachá, o nome, número do INFOPEN e número da cela do
preso com a identificação da cela;
- Havendo alguma irregularidade, solicitar a verificação e posterior correção;
85
FLUXOGRAMA 1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE RECEBIMENTO E RETIRADA DE PRESO
2
- Receber a solicitação para a retirada do preso do pavilhão;
Receber o Agente de
- Acompanhar o agente de trânsito interno até a cela do preso;
Trânsito Interno
1.5 - Confirmar a identificação do preso;
- Havendo alguma irregularidade, solicitar a verificação e posterior correção;
86
FLUXOGRAMA 1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE RECEBIMENTO E RETIRADA DE PRESO
3
Acompanhar o
Encaminhamento do - Acompanhar atentamente a condução do preso, realizada pelo agente de
preso à Saída do 1.8
Pavilhão trânsito interno até a saída do pavilhão;
INÍCIO
87
FLUXOGRAMA 2 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DO ACOMPANHAMENTO DO PRESO
1
- Acompanhar o encaminhamento do preso realizado pelo agente de trânsito
Acompanhar o interno, sempre prestando atenção à movimentação dos outros presos,
Encaminhamento do
preso ao Local Específico 2.4 quando da retirada de vários presos
/ Determinado
88
FLUXOGRAMA 2 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DO ACOMPANHAMENTO DO PRESO
2
- Caso a cela não seja individual, determinar que o companheiro de cela do
preso que está sendo conduzido vá ao fundo da cela e fique virado de frente
para a parede;
FIM
89
FLUXOGRAMA 3 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE ATENDIMENTO AO PRESO
INÍCIO
Realizar Corte de Cabelo - Realizar, mensalmente, o corte individual de cabelo dos presos utilizando
do preso
3.2 máquina 02 ou o equivalente utilizando tesoura sem ponta;
90
FLUXOGRAMA 3 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE ATENDIMENTO AO PRESO
2
Caso seja necessária a prestação de socorro a um preso na cela, seguir os
procedimentos descritos abaixo:
- Acionar o Núcleo de Saúde e Atendimento Psico-social para prestar socorro;
- Solicitar reforço de agentes ao Coordenador do Núcleo de Segurança Interna;
- Retirar o preso da cela;
- Encaminhar o preso ao Núcleo de Saúde e Atendimento Psico-social.
Caso seja necessária a prestação de socorro a um preso na cela durante a noite,
e não se encontrando na unidade o Diretor de Segurança nem o Coordenador do
Núcleo de Segurança Interna, o Líder da Equipe de Trânsito Interno que estiver de
plantão poderá:
- Acionar o Núcleo de Saúde e Atendimento Psico-social para prestar socorro;
- Solicitar reforço de agentes;
- Retirar o preso da cela, com o auxílio de no mínimo mais 02 agentes;
- Encaminhar o preso ao Núcleo de Saúde e Atendimento Psico-social.
- Autorizar o encaminhamento do preso ao hospital, caso necessário,
Movimentação com o
Preso para Atendimento
mediante solicitação do responsável do Núcleo de Saúde e Atendimento
Médico de Urgência Psico-social;
Em caso de morte do preso, seguir os procedimentos descritos abaixo:
- Isolar o local;
- Comunicar ao Coordenador do Núcleo de Segurança Interna para que este
3.5 acione a Polícia Civil e a Polícia Militar para realizar a perícia e elaborar o
Boletim de Ocorrência, respectivamente.
Caso haja necessidade de movimentação de presos no pavilhão e exista algum
preso trabalhando na limpeza do pavilhão (faxina), isolar o preso que está a
trabalho na ala contrária à movimentação.
Não permitir a movimentação simultânea dos presos nas alas. Caso haja
necessidade desta movimentação, o agente deverá aguardar o término da
primeira movimentação, procedendo com o preso responsável pela faxina do
pavilhão conforme exposto acima.
FIM
91
7. CUIDADOS NECESSÁRIOS
- Para realizar o corte de cabelo, o preso deverá estar algemado.
- Não parar com o preso durante a movimentação.
- Evitar contatos com outros presos.
- O agente deverá manter a discrição com o preso(evitar conversas).
- Caso o preso tenha dificuldades na movimentação, deverá solicitar ajuda de um outro agente para realizar o
transporte até o local específico.
8. AÇÃO IMEDIATA EM CASO DE IRREGULARIDADE
Caso ocorra alguma irregularidade utilizar o rádio HT para comunicar com Núcleo de Segurança Interna e conduzir o
preso ao núcleo, para que sejam tomadas as devidas providências.
9. ANEXOS
Não há.
PLANO
PLANO DE EMERGÊNCIA
PL.GP.01.01
1. OBJETIVO
Delinear procedimentos de emergência a serem tomados durante rebeliões, motins ou situações de constrangimento
ilegal na unidade penitenciária. Propiciar à unidade e à equipe de segurança, um sistema operacional eficiente e capaz
de auxiliar no controle de eventuais emergências.
2. DEFINIÇÕES
Emergência: Uma situação fora do ritmo normal e que pode acarretar danos materiais ou pessoais. Podendo ser uma
rebelião ou um motim.
Rebelião: É uma reação de um grupo de sentenciados causada por uma insatisfação com relação às normas da
unidade penitenciária, com a ocorrência de reféns.
Motim: É uma reação de um grupo de sentenciados causada por uma insatisfação com relação às normas da unidade
penitenciária.
Constrangimento Ilegal: É a reação de um a três sentenciados configurando o ato de “constranger alguém, mediante
violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a
não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda”.(Art. 146 – Código Penal)
Equipe de Segurança: Grupo de voluntários, formado pelos funcionários da unidade capacitados e habilitados para
ação de combate à rebelião.
Recursos para Emergência: Conjunto de equipamentos e materiais utilizados para atuar em situações emergenciais
para combate à rebelião e ações para providências de primeiros socorros.
92
Alarme de Emergência: Dispositivo visual e sonoro para identificação de alguma ocorrência anormal.
3. ORGANOGRAMA DE EMERGÊNCIA
GABINETE DE GERENCIAMENTO DE
CRISE
COORDENADOR
GERAL
EQUIPE DE OPERA-ÇÃO E
EQUIPE DE SEGURANÇA MANUTENÇÃO
EQUIPE DE PRIMEIROS SOCORROS
4. ORGANIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Para fazer frente à emergência, temos a seguinte estrutura organizacional:
93
5.1. GABINETE DE GERENCIAMENTO DE CRISE
Coordenar a tomada de decisões nos âmbitos políticos e estratégicos;
Atender e direcionar as informações junto à imprensa e órgãos competentes / públicos;
94
Acionar a equipe de evacuação e as equipes envolvidas;
Verificar o tipo de emergência, a sua extensão e o local exato;
Atuar nas ações de emergência, liderando e mobilizando recursos necessários;
Analisar a possibilidade de propagação da emergência e atuar no sentido de reduzir as conseqüências;
Solicitar os recursos adicionais ao Coordenador Operacional;
Manter o Coordenador Operacional informado sobre as ações adotadas na emergência;
5.9. EQUIPE DE MANUTENÇÃO
Preparar e solicitar os materiais necessários ao reparo dos equipamentos, visando minimizar ou solucionar as
condições de emergência.
Providenciar o corte ou o fornecimento de energia elétrica e também o suprimento de água.
Informar o tempo necessário para o reparo.
Combater o incêndio, caso necessário.
5.10. EQUIPE DE PRIMEIROS SOCORROS
Providenciar os materiais necessários aos atendimentos de emergência.
Verificar as condições da vítima e, se possível, prestar os primeiros socorros.
5.11. AGENTE PENITENCIÁRIO DA PORTARIA DE IDENTIFICAÇÃO
Permitir somente a entrada de pessoas ligadas ao combate à emergência.
Abrir os portões da Portaria de Identificação, Revista e Vistoria, somente quando autorizado pelo Coordenador
Geral ou pelo Coordenador de Atuação Direta;
5.12. AGENTE PENITENCIÁRIO DO PAVILHÃO
Fechar os portões de acesso ao pavilhão;
Observar a movimentação dos sentenciados;
Observar as orientações iniciais do líder da rebelião, se for o caso;
5.13. DEMAIS FUNCIONÁRIOS
Os funcionários que não tem ação direta na emergência e que deverão deixar a unidade penitenciária;
Desligar os aparelhos eletroeletrônicos (luzes, ar condicionado, micro computador), quando possível;
Não correr, procurar não entrar em pânico;
Não usar telefone e deixar as linhas livres;
Se estiver com algum visitante, orientar e conduzir calmamente para a saída de emergência;
95
Oficial de Serviços Gerais;
Equipe de Primeiros Socorros:
Enfermeiro / Auxiliar de Enfermagem;
Equipe de Segurança:
Agente Penitenciário, ver anexo 01 – Modelo de Registro de Equipe de Segurança;
7. RELAÇÃO DE TELEFONES DE EMERGÊNCIA
A relação de telefones de emergência é registrada no anexo 02 - Modelo de Registro de Nomes e Telefones de
Emergência, que está distribuída nos núcleos da unidade penitenciária.
8. ESTRUTURA DO PLANO DE EMERGÊNCIA
8.1. ELEMENTOS ESSENCIAIS NUM PLANO
96
12. LOCALIZAÇÃO DAS BOTOEIRAS
O alarme é acionado, somente, quando há acionamento das botoeiras de emergência, localizadas e distribuídas
nos núcleos:
Nº botoeira Área Localização
1 Pavilhão Fechado Masculino 01 Dentro da gaiola do 1º pavimento
2 Pavilhão Fechado Masculino 01 Dentro da gaiola do 2º pavimento
3 Pavilhão Fechado Masculino 02 Dentro da gaiola do 1º pavimento
4 Pavilhão Fechado Masculino 02 Dentro da gaiola do 2º pavimento
5 Pavilhão Semi – Aberto Masculino Dentro da gaiola do 1º pavimento
6 Pavilhão Semi – Aberto Masculino Dentro da gaiola do 2º pavimento
7 Pavilhão Feminino Dentro da gaiola
Nº botoeira Área Localização
8 Guarita 01 Próximo ao ponto telefônico
9 Guarita 02 Próximo ao ponto telefônico
10 Guarita 03 Próximo ao ponto telefônico
11 Guarita 04 Próximo ao ponto telefônico
12 Guarita 05 Próximo ao ponto telefônico
13 Guarita 06 Próximo ao ponto telefônico
14 Guarita 07 Próximo ao ponto telefônico
15 Guarita 08 Próximo ao ponto telefônico
16 Guarita 09 Próximo ao ponto telefônico
17 Guarita 10 Próximo ao ponto telefônico
18 Refeitório Próximo à entrada do refeitório
19 Oficina do Regime Fechado Próximo à entrada, dentro da oficina e do lado
direito
20 Oficina do Regime Fechado No fundo da oficina, do lado esquerdo
21 Oficina do Regime Semi – Aberto Próximo à entrada, dentro da oficina e do lado
direito
22 Oficina do Regime Semi – Aberto No fundo da oficina, do lado esquerdo
23 Administração
24 Apoio Técnico
25 Gabine de Identificação
26 Guarda Militar
27 Gabine da Portaria
28 Alojamento dos Agentes Sala do Diretor de Segurança
97
29 Prédio da Administração Sala do Diretor Geral
30 Prédio da Administração Sala do Diretor de Gestão e Finanças
13. PONTO DE ENCONTRO
Para ordenar às operações e ações em situações emergenciais foi definido um ponto de encontro da Equipe de
Segurança, Equipe de Operação e Manutenção e Equipe de Primeiros Socorros perto ao portão de acesso ao pavilhão,
e um ponto de encontro da Equipe de Tráfego, Equipe de Comunicação e Equipe de Serviços de Apoio perto do portão
de acesso à área administrativa da unidade.
14. SAÍDA DE EMERGÊNCIA
Para a orientação às pessoas e/ou visitantes, a saída de emergência está sinalizada com placa direcionando ao portão
principal.
98
7) Encaminhar-se ao local do ocorrido.
8) Identificar o tipo de movimentação ocorrida e a extensão dos acontecimentos, verificando:
a) Se a participação dos sentenciados é parcial ou geral;
b) Se está localizado nas celas e nos pátios;
c) Se está restrito a um pavilhão;
d) A localização da equipe de trânsito interno;
e) A existência de reféns e vítimas;
9) Verificar o motivo e as reivindicações dos sentenciados;
10) Verificar a gravidade do ocorrido;
11) Avaliar os riscos;
12) Sendo a movimentação de baixa gravidade, no caso motim:
a) Autorizar a equipe de operação e manutenção a combater o incêndio, caso aplicável.
b) Mediar as solicitações entre os líderes e o Diretor Geral / Diretor de Segurança.
c) Caso seja autorizado pelo Diretor Geral, negociar com os líderes.
d) Repassar as ações a serem tomadas para controle e término da movimentação, após a autorização do
Diretor Geral / Diretor de Segurança / PM:
i) Autorizar a equipe de segurança a conduzir os sentenciados à cela, caso aplicável;
ii) Autorizar a vistoria na cela dos sentenciados e no pavilhão;
iii) Autorizar a revista nos sentenciados;
e) Autorizar a equipe de primeiros socorros a atender aos feridos;
f) Autorizar a equipe de operação e manutenção a realizar a manutenção do pavilhão, caso necessário;
g) Preencher o relatório de análise e investigação de emergência, anexo 03, contendo o balanço da
quantidade e o valor dos danos causados à unidade penitenciária;
13) Sendo a movimentação de baixa gravidade, no caso constrangimento ilegal:
a) Autorizar a equipe de operação e manutenção a combater o incêndio, caso aplicável.
b) Mediar as solicitações entre os líderes e o Diretor Geral / Diretor de Segurança.
c) Caso seja autorizado pelo Diretor Geral, negociar com os líderes.
d) Repassar as ações a serem tomadas para controle e término da movimentação, após a autorização do
Diretor Geral / Diretor de Segurança / PM:
e) Autorizar a equipe de segurança a conduzir os sentenciados à cela, caso aplicável;
f) Autorizar a vistoria na cela dos sentenciados e no pavilhão;
g) Autorizar a revista nos sentenciados;
h) Autorizar a equipe de primeiros socorros a atender aos feridos;
i) Autorizar a equipe de operação e manutenção a realizar a manutenção do pavilhão, caso necessário;
j) Preencher o relatório de análise e investigação de emergência, anexo 03, contendo o balanço da
quantidade e o valor dos danos causados à unidade penitenciária
14) Sendo a movimentação de alta gravidade, no caso rebelião:
a) Autorizar a equipe de operação e manutenção a combater o incêndio, caso aplicável;
b) Mediar as solicitações entre os líderes e o Diretor Geral / Diretor de Segurança
c) Caso seja autorizado pelo Diretor Geral, negociar com os líderes;
d) Repassar as ações a serem tomadas para controle e término da movimentação, após a autorização do
Diretor Geral / Diretor de Segurança / PM:
i) Autorizar a equipe de segurança conduzir os sentenciados à cela, caso aplicável;
ii) Autorizar a vistoria na cela dos sentenciados e no pavilhão;
iii) Autorizar a revista nos sentenciados;
e) Autorizar a equipe de primeiros socorros a atender aos feridos;
f) Autorizar a equipe de operação e manutenção a realizar a manutenção do pavilhão, caso necessário;
g) Preencher o relatório de análise e investigação de emergência, contendo o balanço da quantidade e o
valor dos danos causados à unidade penitenciária.
16.4. COORDENADOR DE COMUNICAÇÃO
1) Ao soar o alarme ou sendo solicitado, encaminhar-se ao ponto de encontro da coordenadoria de
comunicação;
2) Receber as orientações do coordenador de atuação direta;
3) Dirigir-se à sala do Coordenador de Ação Direta, que será utilizado como central de comunicação.
4) Receber as comunicações externas, e transferir aquelas relativas à emergência. Para aquelas que não se
relacionam à emergência, informar a impossibilidade do momento, conforme item 5.5.
5) Ligações de imprensa, e órgãos públicos passá-las ao Coordenador Geral.
6) Procurar manter o sistema de comunicação o mais livre possível de ligações que não tem a ver com a
emergência.
99
7) Não fazer ligações externas, a não ser as solicitadas pelos envolvidos na emergência.
16.5. COORDENADOR DE TRÁFEGO (aplica-se somente a Motins e Rebeliões)
1) Orientar aos motoristas, que estacionem os veículos sempre de frente para a saída, de modo a facilitar a
evacuação da área rapidamente.
2) Ao soar o alarme ou sendo solicitado, encaminhar-se ao ponto de encontro da coordenadoria de tráfego;
3) Receber as orientações do Coordenador de Atuação Direta;
4) Após autorização do Coordenador de Atuação Direta:
a) Informar aos motoristas da situação de emergência e orientá-los, para que retirem calmamente os seus
veículos da unidade em ordem e para fora da área de risco;
b) Determinar que se retire primeiramente os veículos leves e posteriormente os pesados;
16.6. COORDENADOR DE SERVIÇOS DE APOIO (aplica-se somente a Motins e Rebeliões)
1) Ao soar o alarme, ou ser avisado, adotar as seguintes providências:
a) Encaminhar-se ao ponto de encontro da coordenadoria de serviços de apoio;
b) Receber as orientações do Coordenador de Atuação Direta;
c) Após autorização do Coordenador de Atuação Direta:
i) Providenciar a retirada do pessoal administrativo e visitantes em ordem e para fora da área de risco,
mas com vigor.
2) Caso haja possibilidade de retornar às instalações administrativas, fazer a checagem em todas as salas,
garantindo a evacuação total.
3) Retornar ao ponto de concentração do pessoal evacuado, mantendo a calma e a ordem.
4) Caso seja necessário, auxiliar o Coordenador de Atuação Direta na solicitação de ambulância e outros
serviços auxiliares.
5) Caso seja solicitado, integrar-se à equipe de emergência.
16.7. EQUIPE DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO (Serviços Gerais – Ex.: bombeiro e eletricista)
1) Ao soar o alarme ou sendo solicitado, encaminhar-se ao ponto de encontro da equipe de operação e
manutenção;
2) Receber as orientações do Coordenador Operacional;
3) Estando o motim, a rebelião ou situação de constrangimento ilegal localizada:
a) Após ser autorizado pelo Coordenador Operacional, realizar o corte do fornecimento de energia e
água ao pavilhão (somente nos casos de motins e rebeliões) e realizar a manutenção hidráulica, elétrica,
civil e mecânica da unidade penitenciária;
b) Combater o incêndio no local do motim, da rebelião ou da situação de constrangimento ilegal, caso
necessário;
4) Estando o motim ou a rebelião generalizada:
a) Após ser autorizado pelo Coordenador Operacional, realizar o corte do fornecimento de energia e
água aos pavilhões e realizar a manutenção hidráulica, elétrica, civil e mecânica da unidade penitenciária;
b) Combater o incêndio no local do motim ou da rebelião, caso necessário;
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Repassar, se houver, as informações adicionais para controle da emergência obtidas do Coordenador de Atuação
Direta e Coordenador Operacional;
Chamar de imediato o Corpo de Bombeiros em situação fora de controle;
Manter sob controle até a chegada do auxílio.
Em caso de não conseguir a comunicação com o Coordenador de Atuação Direta e Coordenador Operacional, deve
de imediato acionar o Líder da Equipe de Segurança e o Coordenador Geral.
Após a chegada da equipe acionada, posicionar e informar a situação.
Auxiliar no fechamento do relatório de análise e investigação de emergência, passando todas as informações sobre
o início da ocorrência.
18. ANEXOS
I – 421.01 – Equipe de Segurança.
II – 421.02 – Nomes e Telefones de Emergência.
Anexo I
Formulário 421.01 – Equipe de Segurança
Diretor de
MASP ou outro número que identifique o
03 MATRÍCULA Segurança da
servidor.
unidade
102
Anexo II
Formulário 421.02 – Nomes e Telefones de Emergência
103