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não imaginar que a Net pode não exorcizar esta crua realidade, reforçando os
aceitável ou não?
final de século.
afinal o fluxo de imagens que nos «contempla». É este excesso que neutraliza
O esquecimento é imposto por esse excesso, por esse fluxo desordenado que
paradoxo da crise dos consensos, que, no limite, alterna entre uma lógica de
prova, mas não conseguir superar o facto de o homem se constituir por uma
hipertelia.
Platão, como se sabe, a escrita não era mais do que um simulacro do real. A
escrita surgia assim como fim da techne. Os hard media a tanto obrigavam.
Essa delegação do saber na escrita era assim uma perca do sujeito, e evoluia
sentido e a experiência.
novos poderes dos fluxos à escala do homem, não como terminal, mas como
nómada.
apenas no seu registo técnico, saber se ela não será mais do que a metáfora
caminham mais rápido que os seus próprios passos. Numa modernidade que
hipertelia; dos equilíbrios orgânicos aos seus clones; dos (des)equilíbrios pelo
suas maquinações.
inumano pode ser a modelização, a clonagem. Mas o facto é que onde está o
verificados pelas hipertelias do que está para além da ordem natural das
representação, e do social.
singularidades.
pode criar, no sentido em que essa miragem, essas proezas da técnica, esse
Global de Informação.
Da mesma maneira, pode ler-se nas propostas do Fórum Europeu para
grande público sobre a SI; estimular o crescimento dos mercados para novos
colaborar na produção de novas campanhas exigíveis pela SI; e, last but not
Com todos os desafios que daí decorrem, o primeiro deles não será o
Nessa medida, a Internet é a rede vital, estratégica, mas a questão aqui está
factor de reforço dos fluxos de poder face ao poder dos fluxos. Isto é, de
mais participada.
dos riscos, a Net pode ser um forte potenciador de uma experiência política
significa que a nova era digital será mais fortemente comunitária e menos
controlo do virtual por parte do cidadão. Essa é, afinal, a questão das questões.
Mas tal como nos outros casos referidos, também aqui onde está o perigo está
aquilo que salva. Isto é, onde estão as bases de dados pessoais, onde está a
consecução efectiva, mas apenas uma nova forma de aceder a velhos modos
embora a notar que se o grande arquivo digital pode ser a carta que precede
predominante neste século XX. Doravante não fará, por isso, muito sentido,
desse modelo. Como referia Virilio, o ciberespaço pode ser não uma evolução
da democracia mas antes uma tirania vigilante clássica, mas não duvidemos é
uma democracia electrónica, certos, sempre, de que onde está aquilo que
BARRETT, Neil, The State of the Cibernation - Cultural, Political and Economic
Implications of the Internet, London, Kogan Page, 1997.
DUTTON, William, H., Society on the Line. Information Politics in the Digital,
Oxford University Press, 1999.