Sei sulla pagina 1di 4

jan/fev de 2008 2

Museu recebe

visitantes: de escolas
a universidades
De alunos universitários a escoteiros. De Porto Alegre ou do Interior. De outros estados.
Pessoas que estavam apenas passando em frente e ficaram curiosas.
O Muhm tem recebido visitantes das mais variadas idades e origens. Agora, com a
proximidade do início do ano letivo, prepara-se para receber escolas.
Conheça os procedimentos para agendar visitas de escolas e grupos.
Notícias
Editorial

O ano de 2008 anuncia boas perspec-


Muhm passa dos 1.000
tivas para Muhm. Desde a inauguração,
em outubro, o Museu vem recebendo
visitantes
uma média de público bastante satis-
O Museu de História da Medicina do
fatória, considerando a novidade e o pe-
ríodo de férias escolares. Mas, mais im- Rio Grande do Sul (Muhm) alcançou
portante que o número de visitantes, é a em dezembro a marca de 1.000 vi-
qualidade da visitação e a nossa pes- sitantes. Instalado há apenas dois
quisa de público vem confirmar: as pes- meses no prédio histórico do Hospital
soas que entram no Museu saem Beneficência Portuguesa, na av. In-
satisfeitas com o que viram, argume- dependência, Centro de Porto
ntam que queriam ver mais, o que é um Alegre, o museu está aberto a visi-
sinal positivo a temática desperta inte- tações de terças a sextas-feiras do
resse na comunidade. meio-dia às 20h com a exposição
Além das visitações, o Muhm vem ofere- Olhares sobre a história da medicina,
Julio César foi o milésimo visitante
cendo palestras com pesquisadores de que permanece até 22 de fevereiro.
várias áreas que têm trabalhos relacio- O gerente administrativo Julio César ineditismo do museu contribui para a
nados à temática do Museu. As pales- Oliveira, nosso milésimo visitante, procura. “Esperamos que o número
tras são uma oportunidade para ouvir, estava acompanhado da amiga Leila de visitantes continue crescendo e
refletir e dialogar, cumprindo um papel Alves Peroza. Eles são de São Cris-
que consideramos imprescindível, o da vamos procurar estimular cada vez
tóvão do Sul, Santa Catarina. “Vie- mais a vinda das pessoas a museus”,
produção de conhecimento. mos para Porto Alegre visitar a minha disse a diretora.
Este ano pretendemos ampliar este mãe, que está hospitalizada na Be-
espaço de troca, trazer mais pessoas neficência, e aproveitamos para co- Segundo Juliane Serres, mesmo
para falar de suas experiências e pes- nhecer o museu”, explicou Oliveira. com o final do ano letivo o Muhm tem
quisas, também estamos trabalhando Leila, que é técnica em enfermagem, recebido não apenas visitantes da
em um programa educativo, ações volta- também aproveitou a visita. “É a se- Capital, mas muitos do Interior e di-
das ao público escolar. A partir da próxi- gunda visita que faço a um museu do versos de outros Estados, além de al-
ma exposição, que será inaugurada em gênero, gostei muito, já tinha ido a um guns estrangeiros. “No próximo ano
março, um conjunto de ações educa- vamos intensificar as ações com es-
do Paraná”, disse a técnica.
tivas serão oferecidas pelo Museu. colas e eventos que promovam a pro-
Afora as novidades, continuamos bus-
A arquitetura do prédio, as peças e o dução de conhecimento”, adianta.
cando constituir nosso acervo, por meio
de doações, um trabalho que é perma- 1ª Região Museológica
nente. Enfim, temos muito caminho a
trilhar na consolidação do trabalho que No dia 07 de dezembro foi realizada,
vem sendo desempenhado, mas a primeira reunião com a nova
acreditamos estar no caminho certo. coordenação da 1ª Região Museo-
lógica do Sistema Estadual de Mu-
seus (SEM/RS), que compreende a
Capital e as regiões Metropolitana,
Carbonífera e Litoral Norte. Foram
EXPEDIENTE apresentadas as propostas da nova
gestão para 2008.
Os encontros da 1ª Região vão ser
sempre em um museu diferente, Museus reunidos no Muhm
propiciando maior intercâmbio de
informações e conhecimento real Entre os planos para o ano que
das instituições por todos os mem- inicia estão oficinas e workshops. O
Diretora: Juliane C. Primon Serres
Equipe: Ana Ramos Rodrigues, Daniela bros. A próxima, em fevereiro, será grupo pretende estreitar o contato
Vallandro Carvalho, Daniela Soares, Diego no Museu Joaquim José Felizardo. com secretarias de cultura,
Speggiorin Devincenzi, Érika Alíbio, Éverton Reis
Quevedo, Fabiana Nunes da Silva, Karina Lopes, Eleitos para o biênio 2008/2009, os educação, turismo e lazer, para esti-
Maria Osmari, Letícia Castro* historiadores Éverton Quevedo, do
* Jornalista Responsável mular a visitação aos museus. Outro
Muhm, e Adriane Raimann, do Cen- assunto discutido foi a criação, nos
Associação dos Amigos do Muhm
Presidente: MD. Flávio Seibt
tro Histórico-Cultural Santa Casa, últimos anos, de cursos de
Vice-Presidente: MD. Jorge Cury coordenador e vice, respectivamen- museologia no Estado, renovação e
Tesoureiro: MD. Marcelo Melgares te, têm a missão de nortear ações a importância do trabalho e for-
da área na região que mais con- mação multidisciplinar dos profis-
centra museus no Estado, das sete sionais que atuam nos museus gaú-
existentes. chos.
Cooperação
Diretoria Executiva O Muhm também foi chamado, no 2008 pretende fazer um trabalho de
Presidente: MD. Paulo de Argollo Mendes
Vice-Presidente: MD. Maria Rita de Assis Brasil dia 28, a dar um apoio à Fundação restauração em objetos de uso
Secretária-Geral: MD. Ana Maria Martins Universidade Federal de Ciências médico que deverão ser expostos
1º Tesoureiro: MD. André Luiz Borba Gonzales
da Saúde de Porto Alegre, que em no saguão da universidade.
Muhm prepara
Ações Educativas
para receber estudantes
O Museu de História da Medicina do aproveitamento sejam sempre os me- Há também o projeto de relacionar a
Rio Grande do Sul inaugura em 2008 o lhores possíveis. O ideal é que as tur- vida profissional de médicos consa-
seu programa de Ações Educativas, mas sejam de no máximo 20 alunos. grados na história gaúcha com as
que serão voltadas para a Educação As ações educativas são feitas a- suas atuações em outros campos,
Patrimonial. través do trabalho de mediação (ou como a literatura, a arte e a política.
Os trabalhos são direcionados princi- visitas guiadas) nas visitas ao Museu E, como um dos objetivos do Muhm é
palmente para alunos do ensino fun- e da capacitação de professores. o estímulo à produção de conhe-
damental, preferencialmente a partir A equipe do Muhm faz questão de cimento, o museu incentiva e pro-
da 4ª série, e médio, por ser o público proporcionar aos professores e alunos move, periodicamente, eventos para a
que a equipe considera que irá apro- a oportunidade, através da visita ao comunidade acadêmica de diversos
veitar melhor os temas abordados museu, de clarear temas que estejam cursos ligados à história da medicina.
pelo Muhm em suas exposições. Mes- sendo ou venham a ser abordados em São eventos em sua maioria gratuitos
mo assim, visitas com estudantes de sala de aula, complementando as e que dão direito a um certificado de
séries anteriores podem ser agen- aulas dentro da escola. participação, que auxiliam na forma-
dadas, desde que em número menor. ção complementar dos alunos.
Uma das abordagens diz respeito ao
A antecedência na marcação de funcionamento de um museu, desde a Medicina, história, ciências da saúde,
vistas, no entanto, é indicada em to- concepção dos temas e busca de antropologia, arquitetura, entre outros
dos os casos, para que a qualidade e o doações até formas de conservação e cursos, são beneficiados, entre pro-
restauração do acervo. fessores e alunos, com ações como
palestras, conferências e publicações.
As exposições temporárias do Muhm
viabilizam tratar de assuntos espe- A equipe também prepara visitas de
cíficos, através de recortes na história grupos não escolares, como profissio-
da medicina. nais de áreas afins, famílias, empre-
sários, turistas, entre outros.
Outra possibilidade é a de preparar
visitas temáticas, explorando mais Para agendar uma visita,
algum dos aspectos da exposição em basta entrar em contato:
andamento. (51) 3029.2900
www.muhm.org.br ou
1. Faculdade de Tecnologia em Radiologia Saint Pastous e-mail museu@simers.org.br.
2. Lobinhos do Rosário
3. Funcionários de museus o
Acervo de história oral
Foi com chave de ouro que o Muhm neira espontânea: quando pessoas
inaugurou as entrevistas do projeto que tiveram algum relacionamento
de história oral para recuperação da com o hospital, a sociedade, ou
memória do Hospital Beneficência mesmo com o prédio visitam o
Portuguesa. museu, começam naturalmente a
Os trabalhos vão integrar o banco de relatar fatos dessa época, o que já
dados do museu e mais tarde vão era esperado, pela forte relação da
ser disponibilizados ao público atra- instituição com porto-alegrenses e
vés do site www.muhm.org.br, em gaúchos ao longo do tempo. É
áudio e/ou vídeo. anotado então o telefone e um his-
toriador do museu faz o contato para
Daniela Vallandro de Carvalho, marcar uma entrevista onde a
historiadora, e Fabiana Nunes da pessoa pode detalhar essas memó-
Silva, estudante de História, con- rias, para que não se percam.
duziram a primeira entrevista com a Centenário
professora Alda Dias de Matos, cujo
pai – José Pereira de Matos –
presidiu, nos anos 30, a Sociedade Dona Alda também fez uma bela
Portuguesa de Beneficência. doação: uma moeda comemorativa
O acervo de história oral do Muhm do Centenário da Sociedade
vem somar ao trabalho de recupe- Portuguesa de Beneficência, em
ração de documentos que vem sen- 1954, peça que agora faz parte do
do desenvolvido em parceria com a acervo museológico do Muhm.
Universidade do Vale do Rio dos Depois, fez uma visita ao Salão
Sinos (Unisinos) e o Arquivo Histó- Nobre, onde há um quadro com a
rico do Rio Grande do Sul (AHRS). imagem de seu pai.
De acordo com a equipe do Muhm, Alda Dias de Matos é filha de José Pereira de
os contatos têm sido feitos de ma- Matos, antigo presidente da Beneficência

Produção de Conhecimento

A história das doenças e instituições de saúde


O Muhm recebeu no dia 10 de Castro Santos parabenizou, na pes- Foto: Diego Castro
dezembro o pesquisador da Univer- soa da MD. Ana Maria Martins, o
sidade Estadual do Rio de Janeiro Sindicato Médico do Rio Grande do
Luiz Antonio de Castro Santos, que Sul (Simers), pela iniciativa inédita da
apresentou, no Auditório do Hospital criação de um museu. Na sua fala, o
Beneficência Portuguesa, a palestra pesquisador abordou aspectos
História das doenças e instituições históricos e sociológicos da história
de saúde: encontros e (alguns) de- na área da saúde e das doenças,
sencontros. A introdução e apre- passando pelo pensamento sani-
sentação foi da também pesquisa- tarista, medicalização, rituais e polí-
dora Beatriz Teixeira Weber, da Uni- ticas de saúde. Castro Santos (E) e Beatriz Weber
versidade Federal de Santa Maria. O evento, que foi gravado, contou
com a presença de estudantes e mento, deve ser realizada em março
profissionais de diferentes especia- de 2008, quando os eventos voltam a
lidades da medicina, da saúde e da ser mensais.
história, entre eles, um pesquisador
da Alemanha. A palestra fará parte do
O museu emite certificados para os
acervo em vídeo do Núcleo acadê-
Foto: Diego Castro

participantes das palestras que


mico do Simers. organiza.
A próxima palestra, que segue a pro- O documento pode ser retirado na
posta de estimular a produção e di- administração do Muhm, de segunda a
Auditório da Beneficência Portuguesa
vulgação da pesquisa e do conheci- sexta-feira.

Potrebbero piacerti anche