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Instituto de Química – IQ
QF952A – 2s/2009
Polímeros
Tensão x Deformação
Grupo10
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1- Introdução
Polímeros são substâncias formadas de macromoléculas (moléculas gigantes) que apresentam unidades
estruturais que se repetem sucessivamente, denominadas
monômeros. Macromoléculas são moléculas relativamente grandes, com pesos moleculares da ordem de
103 a 106.
Figura 1. Macromolécula
Quanto à aplicação
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opacos. O surgimento de regiões cristalinas pode, ainda, ser induzido por um “esticamento” das fibras, no
sentido de alinhar as moléculas.
Polipropileno (PP)
É obtido pela adição sucessiva do propeno
(propileno).
Esse polímero é incolor e inodoro, material termoplástico, tem baixa densidade, ótima dureza superficial, tem
alta cristalinidade (60- 70%), como polímero apolar, é excelente material para resistir às radiações
eletromagnéticas na região de microondas, tem boa resistência química e boa resistência térmica.
Propriedades mecânicas moderadas.
Nylon 6.6
É obtido pela reação do Ácido Adipico e a Diamina Hexamethyl. O nome “6.6” vem do número de átomos de
carbono de cada um dos monômeros.
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Propriedades: Pode ser aquecido á relativa alta temperatura, estrutura molecular compacta, boa
resistência ao sol e ao tempo, alto ponto de fusão (256°C) e boa resistência a abrasão.
Amorfo X Cristalino
Os polímeros exibem 2 tipos de morfologia no estado sólido: amorfo e semicristalino. Em um
polímero amorfo, as moléculas estão orientadas aleatóriamente e estão entrelaçadas - lembram um prato de
spaghetti cozido. Os polímeros amorfos são, geralmente, transparentes. Nos polímeros semicristalinos, as
moléculas exibem um empacotamento regular, ordenado, em determinadas regiões. Como pode ser
esperado, este comportamento é mais comum em polímeros lineares, devido a sua estrutura regular. Devido
às fortes interações intermoleculares, os polímeros semicristalinos são mais duros e resistentes; como as
regiões cristalinas espalham a luz, estes polímeros são mais opacos. O surgimento de regiões cristalinas
pode, ainda, ser induzido por um "esticamento" das fibras, no sentido de alinhar as moléculas.
Figura 3- Diagrama de Volume vs. Temperatura para dois polímeros: um amorfo e um semicristalino.
Em baixas temperaturas, as moléculas de ambos os polímeros vibram com baixa energia; eles estão
"congelados" em uma situação do estado sólido conhecida como "estado vítreo". Na medida em que o
polímero é aquecido, entretanto, as moléculas vibram com mais energia e uma transição ocorre: do estado
vítreo para o estado rubbery. Neste estado, o polímero possui um maior volume e uma maior dilatação
térmica e maior elasticidade. O ponto onde esta transição ocorre é conhecido como temperatura de transição
vítrea,e está denotado no gráfico como T g.
Quando aquecidos, os polímeros podem vir a derreter. A temperatura de fusão dos polímeros é indicada, no
diagrama, como Tm. No estado líquido, os polímeros podem ser moldados ou divididos em micro-fibras, por
exemplo. Somente alguns polímeros podem ser derretidos, e são chamados de termoplásticos.
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2- Objetivo
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3- Materiais e Métodos
3.1- Materiais
3.2- Equipamentos
3.3- Procedimento
Polipropileno
1. Com o auxílio de um paquímetro mediu-se todos os corpos de prova para se obter a área de secção.
2. Realizou-se o ensaio com tempos de subida diferentes: (50mm/min – 250mm/min – 30mm/min)
3. Com os dados, montou-se os gráficos (Tensão x Deformação e Força x Deslocamento) para posterior
avaliação.
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4- Resultados e Discussão
Polipropileno (PP)
Dos gráficos 1,2,3 é possível calcular a Resistência à Tração (RT), Módulo de Young (MY) a Tensão
na Ruptura (TR).
Para o PP temos:
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mm/min RT (MPa/) MY(MPa/m ) TR (MPa)
30 30,49 2,73 18,66
50 31,37 2,82 17,60
250 33,80 3,02 N/A
Podemos verificar que há um aumento na RT pois como a velocidade de subida diminui ocorre
uma melhor relaxação do material, ou seja, as moléculas no material possuem um tempo maior para se
rearranjarem. Em relação ao MY podemos verificar que há um pequeno aumento, porém pouco relevante, o
que nos mostra que o MY é uma medida inerente de cada material. No caso do TR podemos verificar que
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com a diminuição da velocidade de subida há também a diminuição da TR, pois com o aumento do tempo de
relaxação, o material se comporta mais com um fluido do que como um sólido, sendo assim quando a RT for
relativamente maior que o tempo de relaxação não haverá TR.
Gráfico 1 – PP 30mm/min
Gráfico 2 – PP 50mm/min
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Gráfico 3 – PP 250mm/min
Dos gráficos 4,5,6 é possível calcular a Resistência à Tração (RT), Módulo de Young (MY) a Tensão na
Ruptura (TR).
A presença de água nas Poliamidas funciona como plastificante, separando as cadeias moleculares
e diminuindo a cristalinidade. A Poliamida 6.6 atinge uma ótima tenacidade somente após estabilizadas com
1% a 2% de umidade. Podemos verificar baseados na Tabela 1 e nas outras umidades absorvidas, que com
o aumento da umidade na PA6.6 temos uma diminuição da RT, isto é devido ao fato que as moléculas de
água que agora fazem parte do material estão fixas por ligações de hidrogênio, que apesar de ser uma
ligação relativamente forte ainda sim é mais fraca que as covalentes. Isto nos mostra que durante o processo
de tensão a RT seja menor pois a água presente “enfraquece na média” as forças coesivas no material . No
caso da TR vemos que há uma diminuição devido ao mesmo motivo do enfraquecimento relativo das
ligações devido a presença de água. Com relação ao MY, é nítido que há uma grande diferença entre as
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condições, isto deve-se ao fato que a presença de água descaracteriza o material, e a cada nova
concentração de água é necessário reavaliar o MY, pois é como se fosse “outro material”.
Gráfico 4 – PA 50mm/min
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Gráfico 5 – PA 50mm/min – 5 dias á 50% de umidade relativa.
Polipropileno x Poliamida
Em relação ao módulo de Young (MY) vê-se que o Polipropileno possui um módulo bem menor que o da
Poliamida, independentemente da concentração de água na PA. Baseados na estrutura primária vemos que
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a PA além de ter as ligações covalente possui um outro fatos de estabilidade, que são as ligações de
hidrogênio inter-cadeias devido aos Oxigênios e Nitrogênios presentes, isto é visto na maior RT e TR da PA
do que no PP. Este efeito não é observado no PP devido a sua cadeia hidrofóbica.
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5- Conclusão
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6- Bibliografia
1- Nair, John A.“Material Science & Engineering – Polymer Characterizations (2003)
2- Canevarolo Jr., S.V. Ciência dos polímeros: Um texto básico para tecnólogos e
engenheiros. São Paulo; Editora Artliber – 2002
3- Mano, E. B. Introdução a polímeros. 2ª Edição – São Paulo; Ed.Blüchner – 1999
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