Sei sulla pagina 1di 3

FÉ E FIDELIDADE

HEBREUS 11

Vinte e uma vezes o autor da carta aos Hebreus disse que alguém alcançou
alguma coisa através da fé.
A fé não é algo que temos e nos leva a viver cegamente. O crente não vive em
função de uma fé cega, contrariamente ao que os outros possam pensar, o crente sabe
perfeitamente para onde a sua fé o encaminha.
Mas a fé não é inerente ao ser, isto é, não nascemos com fé. A Bíblia nos ensina que a fé
é um dom de Deus (Ef. 2.8).
O céu, lugar de muitas moradas, é um empreendimento que a exigência para que
se more lá é ter fé. ´
A fé não é uma imposição; a fé não é um instrumento de barganha. Caso a fé
fosse um instrumento de troca, com o fim do bem trocado, a fé também cessaria. A fé
não está condicionada à durabilidade das coisas que buscamos para o nosso bem estar.
Nós temos fé ao pedir um emprego, mas a fé não cessa com a perda dele; nós
temos fé ao pedir a cura, mas a fé não cessa com a morte do objeto da nossa oração;
alguém tem fé ao pedir um casamento, mas a fé não cessa se o cônjuge partir.
A fé dos discípulos, das Marias e dos anônimos da multidão não cessou diante
da cruz que se avermelhava pelo sangue do seu Mestre. Aconteceu o contrário, a fé
brotou no coração de alguns que viam a cruz avermelhada pelo sangue do Mestre.

I – A FÉ COMO NECESSIDADE INICIAL E ESSENCIAL

1. A fé é coisa nova e essencial para aquele que pretende iniciar a jornada cristã.
Devido à fé nova, o novo crente é chamado de neófito.
2. Filipe conduziu um neófito ao batismo (Atos 8.38,39).
3. Paulo e Silas disseram ao carcereiro que bastava crer; crendo, ele se tornaria um
novo crente (Atos 16.31). Todo crente velho já foi novo crente. O drama é crente
velho com comportamento de iniciante.

1
4. Você mesmo trouxe um dia alguém à fé. Não que você pode fazer com que a fé
nascesse nele, mas você o trouxe a um lugar que se fala muito de fé.
5. Quem crê tem garantias; diferente de quem não crê (“Pela fé Raabe, a meretriz
não foi destruída com os desobedientes” Hb 11.31).

II – A FÉ COMO CONTINUIDADE DO QUE SE COMEÇOU

1. Aqueles que se aproximam de Deus o fazem por fé; chegar a Deus, apenas
começa a caminhada.
2. É necessário na vida do crente o exercício da fé, a sua prática. Aliás, vivemos
aqui por fé. Tudo o que fizermos deve ser por fé (Rm 14.23).
3. A Bíblia fala de heróis incompreendidos para o mundo, porque deram suas vidas
pelo que acreditaram.
4. Pela fé Abraão partiu para oferecer Isaque.
5. Pela fé Moisés levou o povo a atravessar o Mar Vermelho.
6. Pela fé nos reunimos diante da mesa que reativa a memória; a ceia é a reativação
da nossa memória.
7. Quando estamos junto à mesa devemos lembrar quem somos e, nessa lembrança
profunda, percebemos que não somos melhores que aqueles que já não se juntam à
mesa.
8. A fé, a ceia e a lembrança nos levam a uma arrumação da nossa própria vida,
caso esteja desarrumada, para que amanhã não estejamos também longe da mesa
que reativa a nossa memória.

III – A FÉ CONDUZ À FIDELIDADE.

1. Parece redundante, mas não é; fé e fidelidade têm aspectos diferentes. Alguém


pode demonstrar muita fé, mas em outros aspectos da vida cristã não mostrar
fidelidade (1 Tm 5.8).
2. O que é fé? “A fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que
se não vêem” (Hb 11.1).
3. O que é fidelidade? “Fidelidade é a consistência entre o ser e o querer, é a
coerência entre fé e vida” (Atualidades 2006 pg.12).

2
4. Com a fé, nós esperamos algo para nós; com a fidelidade, alguém espera de nós
algo para si. Exemplificando: Por sabermos que Deus é fiel, através da fé,
sabemos que seremos abençoados por Ele (Dt 7.9).
5. Podemos resumir a fidelidade, como firmeza de propósito em nos conservarmos
fiéis às coisas que abraçamos pela fé (Hb 10.23).
6. Estamos em um mundo que não preza a fidelidade, embora se fale muito em
fidelização. As empresas tentam fidelizar o cliente, mas este trai na primeira boa
oferta.
7. As denominações também têm os seus pactos de fidelização, mas os crentes a
abandonam sem qualquer cerimônia. Alguns começam até a dizer: Eu sou
antidenominacional; outros: eu sou interdenominacional; e ainda: eu sou
independente; por fim, ouvimos: ‘já não sou nada, estou descrente’.
8. Nós, os crentes de hoje, como foi dito aos de Esmirna (Ap 2.10), é dito para nós
também: Se preciso, fidelidade até a morte.

CONCLUSÃO

Sou chamado de crente por que cri um dia, ou por que ainda creio nas coisas que um dia
cri?
Por meio da fé um dia cri e fui salvo, e ainda por fé, persisto fiel ao que cri.
O evangelho exige fidelidade.

Amém

Pr. Eli Rocha Silva 06/12/2009


(Reflexão original em IBJH 22/08/2008 Culto residência Irmã Dusolina)

Potrebbero piacerti anche