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1) O documento discute a dimensão política da prática profissional do serviço social e como seu significado social só pode ser compreendido no contexto mais amplo da história e da sociedade.
2) Ele explica como o serviço social emergiu para lidar com a "questão social" no contexto da transição do capitalismo competitivo para o monopolista.
3) Finalmente, discute como o movimento de reconceituação dos anos 1960 levou o serviço social a buscar novas qualidades profissionais e direções alternativas de acordo com os processos históricos
1) O documento discute a dimensão política da prática profissional do serviço social e como seu significado social só pode ser compreendido no contexto mais amplo da história e da sociedade.
2) Ele explica como o serviço social emergiu para lidar com a "questão social" no contexto da transição do capitalismo competitivo para o monopolista.
3) Finalmente, discute como o movimento de reconceituação dos anos 1960 levou o serviço social a buscar novas qualidades profissionais e direções alternativas de acordo com os processos históricos
1) O documento discute a dimensão política da prática profissional do serviço social e como seu significado social só pode ser compreendido no contexto mais amplo da história e da sociedade.
2) Ele explica como o serviço social emergiu para lidar com a "questão social" no contexto da transição do capitalismo competitivo para o monopolista.
3) Finalmente, discute como o movimento de reconceituação dos anos 1960 levou o serviço social a buscar novas qualidades profissionais e direções alternativas de acordo com os processos históricos
O significado social da prtica profissional no se revela de imediato, no se revela no prprio relato do fazer profissional, das dificuldades que vivenciamos cotidianamente, ou seja, a prtica profissional no tem de revelar-se a si prpria, ela adquire seu sentido e descobre suas alternativas na histria da sociedade da qual parte. Assim sendo, lanando o olhar para mais longe, para o horizonte dos movimentos sociais e de suas relaes nos quadros do Estado e da sociedade nacional, que se torna possvel enxergar a prtica do SS, aprender os fios que a articulam s estratgias polticas das classes, desvendar sua necessidade, os seus efeitos na vida social, assim como os limites e suas possibilidades. Todos sabem que o SS se institucionaliza como profisso rompendo as fronteiras da mera filantropia, como um dos recursos mobilizados pelo Estado, pelo empresariado, com efetivo apoio da Igreja, para atuar na questo social num contexto de transio do capitalismo competitivo para o capitalismo monopolista. assim que, tendo como alvo o proletariado urbano e o exrcito industrial de reserva, o SS se institucionaliza como profisso quando o Estado passa a intervir diretamente nas relaes entre empresariado e a classe operria atravs da regulamentao jurdica do mercado de trabalho, da legislao social e trabalhista, da organizao de uma rede de servios sociais. Seu objetivo era disciplinar a reproduo da fora de trabalho, controlar suas expresses sociais e polticas e atenuar as sequelas materiais e morais do trabalho assalariado. Assim, o SS no Brasil tem quatro marcas conclusivas: a primeira que ele se torna uma especializao do trabalho em estratgias do bloco no poder com interesse no capital, a segunda que tem um trabalho poltico, surgindo das prprias relaes de poder presentes na sociedade, a terceira faz com que as politicas pblicas sejam entendidas como direitos dos indivduos e a quarta que faz a orientao necessria pra que ele (AS) saiba usa-la, procurando reorientar o potencial da prtica profissional no horizonte dos interesses daqueles que participam da sociedade atravs do seu trabalho. Alternativas profissionais que representem a insero e o apoio possvel de amplos setores da categoria profissional, na luta pela criao de um novo bloco histrico que conduza ao surgimento de uma nova hegemonia no conjunto da sociedade. O Movimento de Reconceituao, dos anos 60 faz com que a trajetria de ruptura com o histrico da profisso busque atribuir a pratica profissional uma nova qualidade profissional se adequando a vida social e produtiva do indivduo e da sociedade, colocando um fim nas duas iluses da profisso: fatalismo e messinica. Assim, a prtica do SS tomou novos rumos e conseguiu atribuir uma qualidade em sua prtica, dando inicio ao SS Alternativo, com novas formas e direes na articulao e tambm dependentes do processo histrico da sociedade, dando uma perspectiva na mudana de uma viso voluntarista para uma posio voltada para uma autonomia conquistada dentro dos parmetros histricos. A anlise do alternativo, no mbito da profisso, tem como ponto de partida a premissa de que a busca do Servio Social Alternativo s se pode fazer luz de processos histricos. Ressaltar essa questo aparentemente bvia torna-se pertinente para se evitar a queda, em nome da histria, numa viso determinista e reflexa das alternativas profissionais que, excluindo as mediaes que peculiarizam a profisso no processo social global, exclui os prprios sujeitos da ao profissional. A emergncia da fora do popular deve-se ao Estado, a erigido como protagonista principal que, supostamente, ao limitar a sua interveno na sociedade civil, abre o espao possvel para o movimento social, que resulta a contrao de recursos e da ideologia neoliberal. Assim, existem trs questes que merecem destaque: a funo do Assistente Social de dar solues a problemas sociais, o suposto de que o povo espera dele a soluo dos seus problemas e o papel profissional identificado como educador informal do povo. Elucidar o que o Servio Social conduzir a uma via sem sada, ao se menosprezarem aqueles nveis de anlise que revelam determinaes constitutivas do significado social da profisso. A busca do Servio Social Alternativo s pode se fazer luz de processos histricos.