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Este documento descreve a organização administrativa de Moçambique de 1975 a 1990. Apresenta a divisão territorial do país em províncias, distritos e localidades, e discute os sistemas de organização administrativa utilizados, notadamente o centralismo durante o período pós-independência. Aborda também o princípio da dupla subordinação das direções provinciais e a estrutura político-administrativa da República de Moçambique.
Descrizione originale:
Titolo originale
Trabalho Sobre a Organizacao Administrativa de Mocambique
Este documento descreve a organização administrativa de Moçambique de 1975 a 1990. Apresenta a divisão territorial do país em províncias, distritos e localidades, e discute os sistemas de organização administrativa utilizados, notadamente o centralismo durante o período pós-independência. Aborda também o princípio da dupla subordinação das direções provinciais e a estrutura político-administrativa da República de Moçambique.
Este documento descreve a organização administrativa de Moçambique de 1975 a 1990. Apresenta a divisão territorial do país em províncias, distritos e localidades, e discute os sistemas de organização administrativa utilizados, notadamente o centralismo durante o período pós-independência. Aborda também o princípio da dupla subordinação das direções provinciais e a estrutura político-administrativa da República de Moçambique.
Dulce Maria Leonardo Cuavo Feliciana Magomane Langa Incio Manuel Nhatsave Naira da scoa !linda Manuel Machai "esenha #ist$rica da !rgani%a&o Administrativa de Mo&ambi'ue ()*+,- .)**0- Licenciatura em #ist$ria olitica e /esto 0blica 1niversidade edag$gica 2ai.2ai 30)4 ) Accia da Felicidade Sebastio Zevo Dulce Maria Leonardo Cuavo Feliciana Magomane Langa Incio Manuel Nhatsave Naira da scoa !linda Manuel Machai Licenciatura em #ist$ria olitica e /esto ublica
1niversidade edag$gica 2ai.2ai 30)4 5rabalho de Investiga&o sobre a !rgani%a&o Administrativa de Mo&ambi'ue ara 67eitos de A8resenta&o e Avalia&o na Cadeira de Direito Administrativo9 Sobre !rienta&o do dr9 Anastcio Marcos Machava 3 ndice I9 Introdu&o9999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999: II9 !rgani%a&o Administrativa de Mo&ambi'ue ()*+,.)**0-999999999999999999999999999999999999999994 39)9 Diviso territorial de Mo&ambi'ue99999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999994 3939 Sistemas de !rgani%a&o Administrativa9999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999, 39:9 rinc;8io da du8la subordina&o das direc&<es 8rovinciais999999999999999999999999999999999* 3949 6strutura 8ol;tico.administrativa da )= "e80blica de Mo&ambi'ue9999999999999999999999* III9 Concluso99999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999)0 I>9 "e7er?ncias bibliogr7icas99999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999)) : I. Introduo ! 8resente trabalho tem o 5ema organizao Administrativa de Moambique de 1975 1990. ! trabalho visa a8resentar uma abordagem sobre a resenha hist$rica do direito administrativo mo&ambicano de modo a a8erceber a 7orma estrutural t@cnico. administrativo no momento em 'ue se veri7icou a auto.determina&oA obBectivo 8rinci8al da Luta de Liberta&o NacionalA Con7orme @ sabidoA este 8er;odo encontra.se delimitado 8or dois elementos 7undamentais da legisla&o mo&ambicana (C"M e C"M-A documentos estes 'ue vieram in7luenciar na estrutura administrativa do territ$rio mo&ambicano9 6n'uanto a 8rimeira constitui&o dis8unha de elementos delimitadores da nova 8triaA sob ideologias marCistas.leninistasA a segunda veio 7a%er eCtinguir esta 8olitica administrativaA introdu%indo 8rinc;8ios liberais com 8rinc;8ios internacionais e de descentrali%a&o9 ! trabalho @ 7ruto de uma intensa investiga&o cient;7icaA onde um gru8o de estudantes envidou es7or&os com vista a organi%a&o de vrias in7orma&<es em diversos manuais e livros 'ue debru&am.se sobre o temaA os mesmos 'ue 7a%em bibliogra7ia do trabalho9 A materiali%a&o do trabalho vai consubstanciar.se na caracteri%a&o de vrios as8ectos 'ue marcaram o 8er;odo 8$s.inde8end?ncia at@ a segunda constitui&o de Mo&ambi'ueA evidenciando o seu obBective geral na a8resenta&o da organi%a&o administrativa do territ$rio mo&ambicano9 4 II. Organizao Administrativa de Moambique (1975199!" Segundo Cau8ers (300)DEE- organi%a&o administrativa ou 80blica seria a estrutura&o de re8resentantes de uma comunidade com vista a satis7a&o de necessidades colectivasA baseando.se e7ectivamente em 04 elementosD 1m gru8o humanoF 1m modo 8articular de relacionamento com vrios elementos entre se dentro de uma organi%a&o e o meio social em 'ue se encereF ! 8a8el determinante dos re8resentantes da colectividade no modo estrutural da organi%a&oF e 1ma 7inalidade 'ue visa 8rossecu&o do interesse 8ublico e a sua conse'uente satis7a&o9 Segundo Amaral (300G- re7ere 'ue organi%a&o administrativa @ a estrutura&o concreta de um 8a;s ou territ$rio em uma determinada @8oca9 A estrutura&o 8ode ser em dois sentidosA o material e orgHnicoA com a 7un&o de alocarA arranBarA reunirA dividir o trabalhoA es8eciali%ar os agentes intervenientes 8ara 'ue as actividades seBam eCecutadas da melhor maneira 8oss;vel9 II.1. #iviso territoria$ de Moambique Segundo Sengulane (30):D+0- o territ$rio mo&ambicano 7icou dividido em )0 8rov;nciasA 3)cidades e )3E distritos9 Iue esta diviso englobava a : classes consoante o seu n;vel de desenvolvimento econ$mico e social e im8ortHncia 8ol;tica ) 9 ) Segundo a lei nJGKEG de 3, de Lunho , Tabela da diviso Administrativa de Moambique %OM& #A '(O)%*IA *A'I+A, Anterior Actual Ma8uto Louren&o Mar'ues Ma8uto /a%a Loo Melo 2ai.2ai Inhambane Inhambane Inhambane So7ala Meira Meira Manica >ila erN Chimoio Zamb@%ia Iuelimane Iuelimane Nam8ula Nam8ula Nam8ula 5ete 5ete 5ete Niassa >ila Cabral Lichinga Cabo Delgado orto Am@lia emba Fonte ada!tado ara al@m desta diviso o territ$rio nacional 7oi dividido emD localidadesA aldeiasA c;rculosA bairros e c@lulas9 Com a reviso da constitui&o em )**0A 7oi mantida a diviso territorial anteriorA mas introdu%idos os 8ostos administrativos9 Assim o territ$rio nacional 7ace O C"M 3 encontra.se organi%ada emD !rov"n#ias$ distritos$ !ostos administrativos e lo#alidades. II.-. .istemas de Organizao Administrativa Segundo Amaral (300GD:0- sistema administrativo entende.se como um modo Bur;dico t;8ico de organi%a&oA 7uncionamento e controlo da Administra&o 0blica9 3 Segundo o nJ) do artigo 4 da C"M G !s sistemas de organi%a&o administrativa 8odem ser classi7icados de vrias 7ormasA consoante a $8tica de vrios autores9 ara AmaralA considera tr?s ti8os de sistemas administrativosD o sistema tradicionalF o sistema ti8o britHnico (ou de administra&o Budiciria- e o sistema ti8o 7ranc?s (ou de administra&o eCecutiva-9 Neste HmbitoA em caso es8ec;7ico mo&ambicano a estrutura administrativa 7oi caracteri%ada 8elo sistema tradicional9 Sistema administrativo tradicional / um sistema assentava nas seguintes caracter;sticasD Indi7erencia&o das 7un&<es administrativo e Burisdicional resultado da ineCist?ncia de uma se8ara&o rigorosa entre os $rgos do 8oder eCecutivo e do 8oder BudicialF e No subordina&o da Administra&o 0blica ao 8rinc;8io da legalidade e conse'uentementeA insu7ici?ncia do sistema de garantias Bur;dicas dos 8articulares 7ace O administra&o9 ara alguns autores consideram sistemas de organi%a&o administrativa 'uatro ti8osA designadamenteD centralismo ou centrali%a&o administra&oA descentrali%a&oA concentra&o e desconcentra&o administrativa9 Na $8tica de >asco edro NhaPada (300EDG0-A considera 'ue durante o 8er;odo em estudo ()*+,.)**0- a organi%a&o administrativa mo&ambicana conheceu tr?s 7ases relevantesA designadamente revolu#ion%ria$ #entralismo e liberalismo9 ara Stoner e Freeman a8ud Silva et all (300*D:+- QCentrali%a&o @ o grau em 'ue a autoridade @ concentrada no to8o da organi%a&oR9 Isto @A convergir de 8re7eria 8ara o centroA de7erindo ao 8oder central a resolu&o de neg$cios im8ortantes da AA onde no eCiste 8ortanto nesse 6stado uma 8essoa individual ou colectiva incumbida 8ela lei a eCercer 7un&<es administrativas a no 'ue seBa o 6stado9 + A centrali%a&o administrativa em Mo&ambi'ue 7oi uma 7ase a 'ual teve uma anteced?ncia do 8er;odo revolucionrio da F"6LIM! en'uanto movimentoA este 'ue ocorreu logo de8ois da Inde8end?ncia Nacional em )*+,A onde im8lantou.se uma total aboli&o das institui&<es do 6stado colonial e trans7orma&o da diviso administrativa do 8a;s em tr?s n;veis de organi%a&o mo&ambicanaA designadamenteD nacionalA 8rovincial e local : Citando CistacA NhaPada re7ere 'ue a organi%a&o administrativa nacional 8romovia a centrali%a&o da tomada de decis<es 8elo governo centralA cabendo nos $rgos 8rovinciais e distritais a8enas a tare7a im8lementadora das decis<es a n;vel local9 ara o mesmo autorA citando 6ger<A re7ere 'ue a administra&o mo&ambicana a8esar de es7or&os 8ara ru8tura com a estrutura colonial mantivera algumas 8rticas administrativasA identi7icando a burocracia assente sob bases autoritrias e re8ressivasA agravado 8ela a8lica&o de solu&<es uni7ormes e 8adroni%adas a um 8a;s imenso e heterog@neoA atrav@s da institucionali%a&o d um conBunto de regras de 7uncionamento do sistema administrativo 'ue culminou com reclama&<es e sabotagens9 Segundo MaC Seber a8ud MANS!LD! (300*D)+- burocracia @ o a8arato t@cnico. administrativoA 7ormado 8or 8ro7issionais es8eciali%adosA seleccionados segundo crit@rios racionais e 'ue se encarregavam de diversas tare7as im8ortantes dentro do sistema9 A administra&o 80blica burocrtica @ uma administra&o 'ue se torna a8egada ao controle da 7orma de 8roceder o eCerc;cio de actos administrativos estabelecidos 8or normas e regulamentos baseando em legisla&o 8r$8ria 'ue de7ine com anteced?ncia como a organi%a&o deve 7uncionar sem se 8reocu8ar em 'uestionar o eCerc;cio dessas actividades MANS!LD! (300*D)G-9 Segundo >ala (300E- QMo&ambi'ue herdou do regime colonial um estado centrali%ado 7orte e 7raco9 Forte 8or'ue se sobre8unha a todas as 7ormas de organi%a&o das : >er >asco edro NhaPada no seu trabalho intitulado &'gi#a Administrativo do estado Moambi#ano (1975)*00+, E comunidades e 7raco 8or'ue no tinha ca8acidade de se im8lantar em todo territ$rio nacionalA no se 7a%endo sentir na vida 8rtica das comunidades9 ara NaPadaA o centralismo e autoritarismo administrativo 7oi in7luenciado 8or 3 7actoresD A necessidade de im8lantar estruturas de um estado inde8endente in7luenciado 8elo novo 'uadro 8ol;tico e ideol$gico na altura vigenteF e romover um r8ido desenvolvimento do 8a;s9 A 0ltima 7ase 7oi a de reconstru&o do 6stado sob signos do liberalismoA 8er;odo 'ue iniciou no ano de )*EG com a morte do )J residente mo&ambicano Samora Mois@s MachelA 8er;odo 'ue 7oi caracteri%ado 8ela transi&o dos sistemas socialista ao liberalismo e re7ormas econ$micasA 8ol;ticas e sociais9 Neste HmbitoA na arena administrativa conheceu.se a 7ase de 8ro7undas trans7orma&<es dos 8rinc;8ios administrativos com vista a ade'ua.los Os eCig?ncias da conBuntura internacional9 ! 8rocesso da liberali%a&oA o 6stado deiCou de ser o 0nico 8rovedor directo de bens e servi&osA abrindo assim o es8a8a&o 8ara outros actores 8uder desem8enhar 7un&<es 'ue eram da eCclusividade do 6stadoA onde a 8lani7ica&o central da economia 8elo 6stado 7oi substitu;da 8ela economia do mercado assente nas iniciativas 8rivadasA criando.se deste modo novas 7ormas regulamentares 8or meio de dis8osi&<es legais e revogando ou desregulando outras9 Neste conteCto modelo centrali%ado 7oi gradualmente substitu;do 8elo modelo descentrali%adoA 'ue conse'uentemente re8ercutiu na tri8arti&o de 8oderes do 6stado (eCecutivoA legislativo e Budicirio-A NhaPada (300EDE4- Segundo Silva et all9 (300ED:*-A re7ere 'ue a descentrali%a&o @ a7astar do centroA distribuir segundo a lei com8et?ncias a certas 8essoas individuais ou colectivas 8ara o eCerc;cio de 7un&<es 80blicas9 Na arena administrativa di%.se 'ue h descentrali%a&o * 'uando os $rgos de governo local det?m uma autonomia 7inanceiraA administrativa e 8atrimonial9 II.0. 'rinc12io da du2$a subordinao das direc3es 2rovinciais ara o 8ro7essor /illes Cistac (300E- na organi%a&o administrativa de Mo&ambi'ue veri7ica.se um 8rinc;8io de du8la subordina&o das direc&<es 8rovinciais em rela&o aos governos 8rovinciais e aos minist@rios res8ectivosA re8resentando um 7orte obstculo 8ara a materiali%a&o de uma governa&o local coordenada e unidaA resultando em vrios con7litos no 'uadro da a8lica&o administrativoA com8arando com um 7acto caricato de uma mulher com dois maridos9 ara ele este sistema 8erturbou o desenvolvimento do es8;rito de iniciativa nos n;veis in7eriores de governa&oA 8ois tinha o 8oder de decisoA mas 7altava.lhes os recursos t@cnicos e 7inanceirosA levando a 7ragili%a&o e de7iciente gesto de institui&<es locais 'ue re8ercutiu na 'ualidade de servi&os 8restados O 8o8ula&o9 II.4. &strutura 2o$1ticoadministrativa da 15 (e26b$ica de Moambique Segundo Sengulane (30):D+4- os $rgos do 6stado no 8er;odo de )*+, O )**0 estavam divididos em dois ti8osD centrais e locais9 a) rgos centrais 6stavam locali%ados na ca8ital e visavam tratar assuntos de n;vel nacional e constitu;do 8or Assembleia o8ularA residente da "e8ublica o8ular de Mo&ambi'ueA conselho de ministrosA 5ribunal su8remo e Minist@rio 0blico9 b) rgos locais 6stes 8oderes do estado 7uncionavam nas 8rov;nciasA distritos e localidadesA baseando. se nos 8rinc;8ios orientadores do n;vel central 8ara administrar as reas regionais e era constitu;do 8or seguintes $rgosD Assembleias ovoA /overno rovincialA Conselhos 6Cecutivos de CidadesA Distritos e LocalidadesA /overno dos Distritos e /overno das Localidades9 )0 III. *onc$uso Do eC8ostoA trans8arece.se a ideia de 'ue a organi%a&o administrativa de um territ$rio @ to im8ortanteA 8ois 8ossibilita a a8roCima&o de servi&os administrativos aos cidados 'uer onde eles esteBam9 Assim a8$s inde8end?ncia a 8ol;tica revolucionria es7or&ou.se em destruir toda m'uina administrativa colonialA e atrav@s da sua 8r$8ria constitui&o dividir o seu territ$rio em tr?s n;veisA nomeadamenteD 8rov;nciasA distritos e localidadesA acto 'ue com a C"M em )**0 veio introdu%ir a estes os 8ostos administrativosA herdando uma na&o marcada 8elo centralismo administrativos concorrendo com leis re8ressivas9 !s sistemas administrativos de Mo&ambi'ue tiveram tr?s 7asesA sendo a revolucionriaA a 'ue corres8onde a 7ase do desenho territorial do 8a;sA 7ase de centralismo administrativoA onde sob ideologias marCistasA todos 8oderes estavam concentrados e centrali%adosA mas a 8artir do ano )EEG 7oram introdu%idos alguns 8rinc;8ios re7ormistas 'ue culminaram com a liberali%a&o e descentrali%a&o de 7un&<es administrativas9 )) I). (e7er8ncias bib$iogr97icas AMA"ALA Diogo Freitas do9 -urso de direito Administrativo9 >ol IA 6di&<esD AlmeidaA LisboaA 300GF CIS5ACA /illes9 . !ro#esso de des#entralizao em Moambique9 Ma8uto 300GF C!16"SA Loo9 /ntroduo ao direito administrativo9 6ditora TncoraA Mras;lia 300)F MANS!LD!A MarN Cristina Neves9 0voluo 1ist'ri#a dos modelos administrativos da administrao !2bli#a o !rin#"!io da e3i#i4n#ia no atendimento !2bli#o. Melo #ori%onteA 300*F N#AUADAA >asco edro9 &'gi#a Administrativa do estado Moambi#ano ()*+,. )**0-A Mras;liaA 300EF S6N/1LAN6A #i8$lito9 5ist'ria das /nstitui6es de 7oder 7ol"ti#o em Mo&ambi'ue9 >ol9 )A )= 6di&oA DINAM6A Ma8utoA 30):9 SIL>AA Camila Colombi daA et all9 8esto do administrador na viso dos 3un#ion%rios da 0m!resa 9e3rite# 9e3rigerao do muni#"!io de :o 8abriel da 7al1a)0:A Nova >en@ciaA 300*F >ALAA S9 ;es#entralizao e desenvolvimento sustent%vel no Moambique rural. Ma8utoA 300EF )3