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O documento discute a origem da educação obrigatória na Prússia no século 18. A Prússia foi o primeiro estado a instituir um sistema de educação obrigatória em 1717 sob o rei Frederico Guilherme I, influenciado pelas ideias pietistas. O objetivo era fortalecer o estado e incutir obediência e dever nos cidadãos, não promover liberdade e igualdade como na França mais tarde.
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Titolo originale
CELETI, Filipe Rangel. Origem Da Educação Origatória - Um Olhar Sobre a Prússia
O documento discute a origem da educação obrigatória na Prússia no século 18. A Prússia foi o primeiro estado a instituir um sistema de educação obrigatória em 1717 sob o rei Frederico Guilherme I, influenciado pelas ideias pietistas. O objetivo era fortalecer o estado e incutir obediência e dever nos cidadãos, não promover liberdade e igualdade como na França mais tarde.
O documento discute a origem da educação obrigatória na Prússia no século 18. A Prússia foi o primeiro estado a instituir um sistema de educação obrigatória em 1717 sob o rei Frederico Guilherme I, influenciado pelas ideias pietistas. O objetivo era fortalecer o estado e incutir obediência e dever nos cidadãos, não promover liberdade e igualdade como na França mais tarde.
Revista Saber Acadmico 13: junho/2012 Celeti, F. R., 2012
ORIGEM DA EDUCAO OBRIGATRIA: UM OLHAR SOBRE A PRSSIA
CELETI, Filipe Rangel 1
1 Departamento de Educao. FAD Faculdade de Diadema. UNIESP Unio das Instituies Educacionais do Es- tado de So Paulo.
Resumo: Ao pensar educao obrigatria no sentido poltico da efetivao de leis que forcem a ida das crianas escola, pode-se criticar o desenvolvimento e a grande regulamentao sobre co- mo se dar o processo educativo. A partir da investigao sobre a educao obrigatria elaborada por Murray Rothbard em 1972, este trabalho visa demonstrar que o ideal da obrigatoriedade da educao est muito mais prximo do ideal de serventia ao Esta- do do que de promover liberdade e igualdade. Palavras-chave: Educao Obrigatria, Histria da Educao, Prssia.
Abstract: Reflecting on compulsory education, in a political sense of executing laws which obligates children to attend school, we may criticize this educational process development and great regulation. Starting from Murray Rothbards research about com- pulsory education, elaborated in 1972, this paper aims to demon- strate that the ideal of compulsory education is much closer to the ideal of serving the State than to the ideal of promoting freedom and equality. Keywords: Compulsory Education, History of Education, Prussia.
INTRODUO No Brasil, herdou-se uma maneira de pensar o in- cio da escolaridade pblica obrigatria na Revoluo Fran- cesa. Dessa maneira, a escolaridade pblica est correlacio- nada com os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. A reivindicao da escolaridade vista, por este prisma, como uma reivindicao da luta francesa por um novo modelo de sociedade. Entretanto, se for observado que o incio da esco- laridade pblica obrigatria no ocorreu na Frana, mas dcadas antes na Prssia, a perspectiva acerca das intenes e finalidades de tal educao muda sobremaneiramente. Tal incio poltico, e no ideolgico, o incio jur- dico da obrigatoriedade. O comeo da promulgao de leis que versem sobre a obrigatoriedade de frequentar um espa- o escolar. a educao garantida por lei no apenas como Filipe Rangel Celeti Mestre em Educao, Arte e Histria da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie; professor do departamento de educao do UNIESP FAD - Facul- dade Diadema. Artigo submetido em 25/01/2011 Aceito em 20/06/2011. e-mail: no-disponvel Artigo original 30 Revista Saber Acadmico 13: junho/2012 Celeti, F. R., 2012
um bem necessrio e desejvel, mas como um direito de cada cidado e um dever do Estado em prover instalaes, professores, currculos e avaliaes. Partindo do contexto prussiano, a promulgao de uma educao obrigatria possua motivos, intenes e finalidades diferentes do ocorrido dcadas mais tarde na Frana. No estava relacionada com a reformulao de uma sociedade, mas, como veremos, com o fortalecimento do Estado perante seus cidados, o ideal mximo de soberania e obedincia.
EDUCAO OBRIGATRIA Tomando como educao obrigatria o projeto ju- rdico-constitucional de proporcionar para os cidados amplo acesso educao, tal projeto d-se atravs de uma prtica jurdica, na qual o Estado determina, pela fora da lei, a obrigatoriedade da educao para todos. Este projeto jurdico, que coloca a educao como um direito, s pode ocorrer atravs do poder coercitivo do Estado, para garantir a aplicao e efetividade de tal proje- to. A educao obrigatria caracteriza-se pela obriga- toriedade de frequentar uma instituio previamente habili- tada para tal competncia, sendo o excesso de falta punvel ao aluno e aos pais negligentes. Decorrente da obrigao de frequentar a escola do Estado, ou aprovada por ele, diver- sas outras leis so criadas visando controlar a educao. Os profissionais responsveis pela educao devem estar pre- viamente habilitados atravs de certificado aprovado pelo Estado. Os perodos dirio, semanal e anual so determina- dos pelo governo para as instituies de ensino. As grades curriculares devem estar de acordo com as grades definidas pelo governo. Com isto, uma educao garantida a todos, no como ideal pedaggico, filosfico ou poltico, mas como ao poltica de efetuar tais ideais por meio do poder de legislar sobre o indivduo, recente na histria das socieda- des ocidentais.
SURGIMENTO HISTRICO O surgimento histrico da educao, como apon- tado anteriormente, pode no ser aquele que comumente apontado pela extensa bibliografia lusfona. Uma perspec- tiva diferente pode ser encontrada nos escritos do econo- mista e filsofo, Murray Rothbard, que em seu livro Educa- tion: free and compulsory, aponta diversos momentos histri- cos, em pases europeus e nos Estados Unidos, nos quais a educao passou a ser tratada como questo de Estado. Neste aspecto, muito recente o surgimento de uma edu- cao obrigatria institucionalizada por um Estado. Roth- bard demonstra que a Prssia foi o primeiro Estado a ter um sistema de educao compulsria. Sobre este perodo histrico escreve: Foi o rei Frederico Guilherme I quem inaugurou o sistema de educao compulsria prussiano, o primeiro sistema nacional na Euro- pa. Em 1717, ele ordenou a frequncia obrigat- ria para todas as crianas nas escolas estatais e, em atos posteriores, seguiu com a disposio para a construo de mais escolas (ROTH- BARD, 1999, p. 25, traduo nossa). Pertencente Casa de Hohenzollern, Frederico Guilherme I foi o segundo rei na Prssia. A dinastia a qual pertencia era, desde 1613, calvinista de tendncia pietista. A partir da ideia pietista na qual as decises da igreja devem ter participao dos leigos foi ampliada para se pensar o campo social e educacional. O rei, influenciado pelo disc- pulo de Philipp Jakob Spener, o pai do pietismo, o refugia- do pietista August Hermann Francke, determinou a cons- truo de quase duas mil escolas durante o seu reinado. O ideal pietista mudou a educao na Prssia, os estudantes foram desenvolvidos com um sentido de dever tanto como cristos e quanto sujeitos do estado prussiano (GANSE, 2007, traduo nossa). Com a descoberta do indivduo ao fornecer uma forma crist ao individualismo e mentalidade prtica de uma Europa que estava em transio para os tempos mo- dernos (NOLL, 1990, p. 153) as transformaes se inicia- ram na Europa. importante notar que: os pietistas, atravs do seu complexo bem-estar social educacional da Universidade de Halle, inspiraram a monarquia prussiana para instituir um "Estado Pietista", que integrou os ensinos pietistas do dever, obedincia e discipli- na sobre o carter nacional prussiano. O zeloso Frederico Guilherme I, filho de Frederico I da Prssia, usou as doutrinas do pietismo como um meio de unir os interesses calvinistas e lutera- nos, bem como incutir seus ensinamentos para o mundo secular das foras armadas, da educa- o e dos sistemas de bem-estar prussianos (MCCARTER, 2004, traduo nossa). O ideal pietista se forma a partir do que Rothbard considera como o primeiro movimento moderno pela edu- cao obrigatria. Esse movimento o movimento da re- forma protestante, iniciada por Lutero. O interesse por de trs da defesa da educao ampla era que todos pudessem ler a Bblia, sem a necessidade de mediao, como ocorria no catolicismo. A defesa da educao era a defesa de incul- car nos cidados as regras religiosas. A influncia de Lutero para a forma de pensar foi enorme. Era de seu interesse usar o poder poltico para que sua interpretao bblica fosse lei e, com isso, as pessoas deixassem suas crenas herticas. Alm disso, Lutero pre- gou a obedincia ao Estado. Para Rothbard (1999, p. 22), Lutero foi o primeiro defensor da escolaridade obrigat- ria, e seus planos foram o modelo das primeiras escolas alems. Alm disso, ele inculcou os luteranos com os ideais de obedincia ao Estado.... Aps Lutero, Calvino tambm exerceu diversa in- fluncia no pensamento europeu. No sculo XVI, Lutero influenciou a fundao da primeira escola pblica moderna, 31 Revista Saber Acadmico 13: junho/2012 Celeti, F. R., 2012
em 1524, no estado germnico de Gota. Durante os anos de 1555 e 1564, Calvino governa a cidade de Genebra, abrindo escolas pblicas de frequncia obrigatria. O intui- to era, certamente, o de inculcar o calvinismo, ideal que permeou sua vida poltica e que Rothbard chamou de despotismo teocrtico. Bem mais tolerantes que Lutero, os pietistas, que surgiram um sculo depois de Calvino, tinham como prin- cpio tratar bem aqueles que no possuam a mesma f. Esse ideal de tolerncia encontrou, na Prssia, outro con- junto de ideias que fizeram florescer o Estado prussiano juntamente com o estabelecimento de uma educao obri- gatria. O rei Frederico II abriu as portas para o iluminis- mo. Amigo de Voltaire, Frederico decretou a liberdade de expresso e culto. O despotismo esclarecido de Frederico II, o levou a instituir o Landschulreglement (regulamentos gerais da educao) de 1763. Ao mesmo tempo em que a Prssia aceitou a liberdade de pensamento, seus governan- tes foram sagazes em usar os ideais existentes para a cons- truo da nao. O sucessor de Frederico II tambm continuou com o ideal educacional. Decorrente do estabelecimento da obrigatoriedade da frequncia escolar, o ministro de Frede- rico Guilherme III, Baro vom Stein, comeou abolindo as escolas privadas semi-religiosas e colocando toda educao dire- tamente sob o Ministrio do Interior. Em 1810, o ministro decretou a necessidade de exame es- tatal e certificao de todos os professores. Em 1812, o exame de graduao escolar foi retoma- do, como um requerimento necessrio para o ingresso da criana na escola estatal, e foi esta- belecido um sistema elaborado de burocratas para supervisionar as escolas no campo e nas ci- dades (ROTHBARD, 1999, p. 25, traduo nos- sa). Nesse momento, j aps a Revoluo Francesa, foi o pensamento de Pestalozzi que influenciou a educao prussiana. Um de seus discpulos, Karl August Zeller, diri- giu a Escola Normal da Prssia. Na Alemanha, escreve Harry Wiese (2005, p. 40), antes de Pestalozzi, o ensino elemen- tar era relativamente fraco. O contedo consistia em aulas de religio, leitura, escrita e aritmtica. O efetivo ensino dessas disciplinas era conside- rado suficiente para a formao de um homem ntegro e prtico. Pestalozzi enriqueceu o curr- culo, ampliou contedos e criou uma metodolo- gia de ensino adequada ao cultivo da inteligncia prtica. No reinando de Frederico Guilherme III, toda a educao era controlada pelo Estado, seja infantil ou pro- fissional. Este controle se estendeu a todo territrio germ- nico. O ideal pietista da salvao ser sentida no corpo, no cotidiano, foi efetivado pelo sistema de educao que, sendo tolerante, desenvolveu a educao obrigatria e todo o sistema de controle da escolaridade. O indivduo protes- tante e o indivduo iluminista poderiam ser desenvolvidos dentro do ideal de educar o homem como um todo, heran- a de Pestalozzi.
ESTADO PRUSSIANO E EDUCAO DE ESTA- DO No coincidncia que o estabelecimento de um sistema nacional de educao obrigatria tenha ocorrido quase que conjuntamente ascenso da Prssia. De fato, o que ocorreu na Prssia foi a efetivao mxima de um ideal educacional presente em vasta literatura. O ideal presente no foi o ideal da liberdade e igualdade que poderiam advir do estabelecimento de uma obrigatoriedade educacional. O ideal presente remonta a proposta platnica dos cidados vivendo em funo do bom funcionamento da sociedade. Ora, um Estado capaz de educar seus sditos (ou cidados) na direo de suas finalidades um Estado capaz de manter-se sempre como ente necessrio para a vida em sociedade. A nica liber- dade a liberdade do Estado ensinar contedos e ideais que julgar apropriado para a perpetuao de seu domnio. A nica igualdade a igual obedincia requisitada para a manuteno da ordem. A defesa de uma educao obrigatria pode ter di- versos argumentos que versem sobre a autonomia do indi- vduo e a efetivao da cidadania, por exemplo. Porm, tudo isto fica nas mos do Estado e o que ocorreu na Prs- sia o caminho para o qual toda sociedade, que obriga suas crianas a frequentar instituies de ensinos, certamente seguir. O primeiro passo instituir o ensino obrigatrio, como fez Frederico Guilherme I da Prssia. Crianas e pais negligentes so punidos com a no ida da criana escola. Isto pode ocorrer com multas, com repetncia, com a per- da da guarda dos filhos e com uma intimao judicial. Esta compulso para o envio das crianas para a escola feita no Brasil com o uso de mtodos no coercitivos, como as quantias em dinheiro recebidas pelas famlias que enviam seus filhos para a escola ou pelo recebimento de outro incentivo, como a distribuio de leite para alunos com frequncia regular. Aps estabelecer o ensino obrigatrio preciso que no faltem escolas. O governo ordena que toda criana deve ir para a escola, mas s depois percebe que no h espao arquitetnico suficiente para receber todas as crian- as. H uma grande corrida pela construo de escolas em toda parte e tudo est certo, se for ignorada as consequn- cias da pressa nas licitaes e contrataes que acarretam problemas de corrupo e favorecimento, alm de muitos edifcios serem feitos sem o devido estudo de demanda. Com estas escolas em funcionamento, preciso uma diretriz para que o ensino seja equitativo. O ideal que perpassou o ensino na Prssia de Frederico Guilherme I foi o de dever, obedincia e disciplina para com o Estado Pietista, como apontado anteriormente por Noll (1990). 32 Revista Saber Acadmico 13: junho/2012 Celeti, F. R., 2012
As disciplinas estudadas eram religio, leitura, escrita e aritmtica (WIESE, 2005). interessante notar que a disci- plina de religio permitia o ensino dos valores do pietismo e a construo de cidados e fieis para a construo da soberania da nao. certo que nos Estados laicos no haver espao para essa doutrinao religiosa nas escolas, mas, como vimos no Brasil, h o surgimento de disciplinas que cumprem o papel de doutrinar os indivduos nos inte- resses estatais. Foi o caso das disciplinas OSPB (Organiza- o Social e Poltica Brasileira) e Educao Moral e Cvica. As grandes consequncias deste processo iniciado com a educao obrigatria aconteceram com o ministro Baro vom Stein. O Estado prussiano comeou a retirar a autorizao de escolas privadas funcionarem. A educao no apenas seria obrigatria, mas seria obrigatrio ser ensi- nado em escolas estatais ou em escolas privadas que esti- vessem de acordo com o Estado. Todo o ensino estaria debaixo do comando do Ministrio, que no apenas con- trolaria as escolas que poderiam funcionar, mas controlaria quem seriam os profissionais qualificados para exercer a funo. Os professores necessitariam de certificados emiti- dos pelo Estado para poder educar. A forma de controle do contedo a ser ensinado era atravs de exames nacio- nais. Alm disso, era preciso que pessoas supervisionassem as escolas e, como Rothbard apontou anteriormente, buro- cratas foram designados para a funo de observar de perto as prticas escolares. A educao obrigatria prussiana se tornou a edu- cao totalmente controlada pelo Estado. A obrigatorieda- de possui, na constituio dos Estados modernos, o inte- resse de construir uma educao para o Estado. Tal projeto de inculcar o dever de obedecer ptria pode ser usado para o estabelecimento foroso das mais variadas ideologi- as.
CONCLUSO No fica nem um pouco evidente como a educao obrigatria pode ser a defesa de princpios to almejados, como a liberdade e a igualdade. Ao observar o desenvolvi- mento da obrigatoriedade educacional ocorrida na Prssia, o ideal no era o de possibilitar cidados altamente capazes de raciocinar acerca do mundo ao seu redor. O ideal de educar o homem como um todo estava impregnado com o uso da educao para fins polticos. Com os estados modernos entrando em processo de laicizao, a religio foi rapidamente trocada por uma nova forma de culto. A moral religiosa foi trocada pelo senso de dever patritico ou para a cidadania, a obedincia ao clero pela obedincia cega ao Estado e a observao s leis divinas pela observao da legislao. Observar a educao prussiana perceber que a centralizao nas decises sobre a educao pode ter srias consequncias. O Estado no a instituio mais segura para determinar cada detalhe do processo de educao e escolarizao. Um ambiente de ideias plurais e de diversos mtodos, contedos e prticas no pode ser conquistado atravs do total controle da educao pelo Estado.
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS GANSE, Alexander. The Hohenzollern State (Prussia), 1701-1740, World History at KMLA. Hoengse- ong, Gangwon, Coreia do Sul, 29 out. 2007. Dis- ponvel em: <http://www.zum.de/whkmla/region/germany/p reu17011740.html>. Acesso em 13 mar. 2010. LOPES, Luciano. Pestalozzi: o professor ideal. Rio de Janeiro: Paulo Azevedo & Cia, 1943. MCCARTER, J. Parnell. The decline of the holy roman empire and the rise of Prussia before the napoleon- ic era. In: ______. Thy kingdom come: a sketch of Christ's Church in history, [S.I], 2004. Dispon- vel em: <http://www.puritans.net/curriculum/Thy%20Ki ngdom%20Come%20II/chapter51.pdf>. Acesso em: 13 mar. 2010. NOLL, Mark A. Pietismo. In: ELWELL, Walter A. (Org.). Enciclopdia Histrico-Teolgica da Igreja Crist. So Paulo, Vida Nova, 1990, v. III, p. 149-153. ROTHBARD, Murray. Education: free and compulsory. Auburn: Ludwig von Mises Institute, 1999. Origi- nal em 1972. WIESE, Harry. O papel da igreja evanglica na preservao da lngua alem na colnia hammonia. Blumenau em Cadernos, Blumenau tomo XLVI, n. 9/10, p. 35-47, set./out. 2005.
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