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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

Instituto de Química

Departamento de Química Inorgânica

Química Geral Experimental B

Professor: Antônio Florêncio

Relatório de Cinética Química

Aluno: Ruan Jamir Alves Peixoto

Turma: AD

Niterói – 04 de dezembro de 2009


Introdução
A cinética química é uma ciência que estuda a velocidade das reações químicas e os fatores que a
influenciam. A velocidade de uma reação é a rapidez com que os reagentes são consumidos ou
rapidez com que os produtos são formados. Sua importância é muito ampla, já que se relaciona com
temas como, por exemplo, a rapidez com que um medicamento atua no organismo ou com problemas
industriais, tais como a descoberta de catalisadores para acelerar a síntese de algum produto novo.
A velocidade de reação está relacionada com as concentrações dos reagentes, o estado particular
dos reagentes, a temperatura, a luz, a pressão, a superfície de contato, a presença de catalisadores, dos
produtos de reação e muitos outros fatores. Os principais entre eles são mostrado a seguir.
A temperatura é a energia cinética das partículas, logo o grau de agitação das partículas aumenta a
probabilidade de colisões, havendo mais moléculas com energia maior ou igual à de ativação,
aumenta a velocidade da reação.
A superfície de contato também favorece a velocidade da reação, pois se numa reação atuam
reagentes em distintas fases, o aumento da superfície de contato entre eles aumenta a velocidade.
A presença de um catalisador é também um grande efeito na questão da velocidade, pois eles
aumentam a velocidade de uma reação química, mas não participam da formação dos produtos, sendo
completamente regenerados no final. Atuam ao promover rotas de reação com menor energia de
ativação.

Procedimento experimental
Parte 1: Efeito da temperatura
Materiais utilizados: 3 tubos de ensaio, 1 bécher de 100 mL, bico de bunsen, lixa, 2 pregos de
ferro. Substâncias: solução 0,01 mol/L de permanganato de potássio (KMnO4), solução de 1,0 mol/L
de ácido sulfúrico (H2SO4), água.
Método: Nos três tubos de ensaio colocou-se cerca de 10,0 mL de solução de KMnO4 e 1,0 mL de
H2SO4. Lixou-se 2 pregos de ferro e colocou-se com cuidado em cada tubo de ensaio para que não
quebrasse o fundo do tubo.
Um dos tubos deixou-se à temperatura ambiente. O outro foi aquecido em banho-maria, por meio
de um béquer de 100 mL com água fervente aquecido por um bico de bunsen.

Parte 2: Efeito do catalisador


Materiais utilizados: 2 tubos de ensaio, pipeta, pipetador. Substâncias: solução 1,0 mol/L de ácido
Oxálico (C2H2O4), solução 1,0 mol/L de H2SO4, cristais de sulfato de manganês (MnSO4), solução
0,05 mol/L de permanganato de potássio (KMnO4).
Método: Colocou-se em dois tubos de ensaio 3,0 mL de solução de C2H2O4, e 1,0 mL de solução
de H2SO4, a apenas um dos tubos adicionou-se um cristal de MnSO4. Gotejou-se com a ajuda de uma
pipeta auxiliada por um pipetador, solução de KMnO4 nos 2 tubos.

Parte 3: Superfície de contato


Materiais utilizados: 2 tubos de ensaio, 1 almofariz com pistilo, espátula. Substâncias: comprimido
de antiácido. Método: pegou-se o comprimido de antiácido e dividiu-se em 4 partes iguais. Duas
dessas partes foram maceradas com a ajuda do almofariz e pistilo. Colocou-se 2 mL de água nos dois
tubos de ensaio. No primeiro tubo adicionou-se o pedaço inteiro do comprimido antiácido e no
segundo as partes maceradas do comprimido triturado.

Resultados e discussões
Parte 1: Efeito da Temperatura
Para esta prática a principal reação foi a seguinte:
10Fe(s) + 6 KMnO4(aq) + 24 H2SO4(aq) 5Fe2(SO4)3(aq) + 6 MnSO4(aq) +3 K2SO4(aq) +24 H2O(l)
Nesta para que ocorresse perfeitamente com o prego, ele foi lixado para que a camada oxidada não
interferisse na reação, assim ficando somente a parte de ferro dele. Na reação ocorreria a formação de
um composto de cor marrom, ou vermelho tijolo.
O tubo com a solução de KMnO4 e H2SO4 à temperatura iniciou a mudança de cor com alguns
minutos após o prego ser colocado. No tubo aquecido em banho-maria a formação de produtos e
mudança de cor ocorreu em apenas 1 minuto. Isto comprovou que a temperatura na verdade é a
energia cinética das moléculas, e com o aumento dela no tubo 2 ocorreu mais choques entre as
moléculas dos reagentes, favorecendo a formação mais rápida de produtos.

Parte 2: Efeito do catalisador


No tubo de ensaio que foi adicionado os cristais de MnSO4 a reação ocorreu em velocidade maior.
Isto ocorreu por causa dos íons Mn2+, provenientes da dissociação do MnSO4, catalisaram a reação,
ou seja, participaram dela mas não modificaram os produtos.
A principal reação estudada neste experimento foi à seguinte:
5H2C2O4(aq) +6H+(aq) +2MnO4-(aq)  2Mn+2(aq) + 10 CO2(g) + 8H2O(l)
Nesta reação inicialmente ter-se-ia íons de MnO4- os quais são de coloração marrom. Com a
formação do produto ter-se-ia íons Mn2+, os quais não tem coloração quando dissolvidos em água.
No tubo sem os cristais de MnSO4 a partir de 1 minuto consegue-se percebê-la, em que após cerca
de 4 minutos ainda continha íons de MnO4- a reagir.
A reação acima é para o tubo sem os cristais. As reações a seguir são para o tubo com os cristais
de MnSO4.
2MnO4- + 3 Mn2+ + 2H2O → 5MnO2 + 4H+
5MnO2 + 5H2C2O4 + 10H+ → 5Mn2+ + 10CO2 + 10H2O
A diferença entre as reações é de que a oxidação do H2C2O4 pelo KMnO4 é lenta, mas a oxidação
pelo MnO2 (produto formado pela adição de íons Mn2+) é rápida, pois o KMnO4- oxida o Mn2+ a
MnO2 intermediariamente. Assim diz-se que os íons Mn2+ catalisam a reação.
Assim com o catalisador a reação fica quase que instantânea, demorando menos que 4 minutos
para acabar a reação.

Parte 3: Superfície de Contato


Neste experimento tentou-se mostrar como a superfície de contato de elementos sólidos pode
influenciar na velocidade de reação. Pela teoria quanto maior a superfície de contato de um reagente
sólido maior será a velocidade de reação, pois ocorrem maiores interações entre os reagentes.
Percebeu-se que a aspirina triturada diminuiu a borbulhar mais rapidamente, do que a aspirina inteira.
A reação ocorrida foi a seguinte:
NaHCO3(aq) + H3C6H5O7(s) → H2O(l) + CO2(g) + NaH2C6H5O7(aq)
A liberação de gás CO2 determinou o inicio e fim da reação. Com o pedaço maior a reação ocorreu
violentamente, mas com duração bem maior de liberação de significativas de bolhas, com a aspirina
triturada a reação ocorreu sem elevação de grande fluxo pelo tubo e rapidamente cessou a
significativa liberação de CO2.

Conclusão
Os objetivos da prática foram concluídos com sucesso. A prática demonstrou que as reações
químicas podem ter diferentes tipos de velocidade, e que podem também depender de vários fatores
como temperatura, superfície de contato, e elemento catalisador.

Referências Bibliográficas
Cinética química, Wikipedia A Enciclopédia livre, Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Cin%C3%A9tica_qu%C3%ADmica>. Acessado em 3 de dezembro de
2009.

Líria Alves, Equipe Brasil Escola, Cinética Química, Disponível em:


<http://www.brasilescola.com/quimica/cinetica-quimica.htm>. Acessado em 3 de dezembro de 2009.

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