Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
TENSÃO E SIGNIFICAÇÃO
1
USP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Reitor: Prof. Dr. Jacques Marcovitch
Vice-Reitor: Prof. Dr. Adolpho José Melfi
FFLCH
DISCURSO EDITORIAL
Direção Editorial: Prof. Dr. Caetano Ernesto Plastino
Coordenação: Floriano Jonas César
TENSÃO E SIGNIFICAÇÃO
Tradução
TÍTULO:Nenhuma
ESPAÇOS DA LINGUAGEM NA EDUCAÇÃO
parte desta publicação pode ser gravada,
armazenada em sistemas eletrônicos, fotocopiada,
reproduzida por meios mecânicos ou outros quaisquer
sem a autorização prévia da editora.
ISBN 85-86590-21-5
Av. Prof. Luciano Gualberto, 315 (sala 1033) Rua do Lago, 717 Cid. Universitária
05508-900 São Paulo SP 05508-900 São Paulo SP
Telefones: (011) 3814-5383 e 3034-2733 (telefax) Telefax: (11) 3818-4589
e-mail: discurso@org.usp.br e-mail: pubfflch@edu.usp.br
http://www.discurso.com.br http://www.fflch.usp.br/humanitas
SUMÁRIO
Prólogo ........................................................................................................... 09
1 Recensão ............................................................................................... 10
2 Definições ........................................................................................... 11
3 Confrontações ................................................................................... 12
4 Notas e referências bibliográficas ................................................... 14
6
PRÓLOGO
7
PRÓLOGO
8
PRÓLOGO
PRÓLOGO
1 RECENSÃO
1
[N. dos T.]: Termo da oposição inverso/converso, a ser definido posteriormente.
10
PRÓLOGO
2 DEFINIÇÕES
11
PRÓLOGO
3 CONFRONTAÇÕES
12
PRÓLOGO
13
PRÓLOGO
14
VALÊNCIA
VALÊNCIA
1 RECENSÃO
1
TESNIÈRE, L. Eléments de syntaxe structurale. Paris, Klincksieck, 1959, p. 105.
15
VALÊNCIA
2 D EFINIÇÕES
2
[N. dos T.]: Cf. GREIMAS, A. J. et COURTÉS, J. Sémiotique. Dictionnaire raisonné de la théorie
du langage, I. Paris, Hachette, 1979 (Dicionário de semiótica. São Paulo, Cultrix, s.d.); id.,
Sémiotique. Dictionnaire raisonné de la théorie du langage, II. Paris, Hachette, 1986; GREIMAS,
A. J. et FONTANILLE, J. Sémiotique des passions. Des états de choses aux états dâme. Paris,
Seuil, 1991 (Semiótica das paixões. São Paulo, Ática, 1993).
16
VALÊNCIA
3
HJELMSLEV, L. Prolegômenos a uma teoria da linguagem. São Paulo, Perspectiva, 1975,
p. 74.
17
VALÊNCIA
18
VALÊNCIA
19
VALÊNCIA
20
VALÊNCIA
+
mamífero
Le Robert
Profundidade
classemática
Le Littré
quadrúpede
–
– +
funções
funções Profundidade afetividade
tímica
21
VALÊNCIA
22
VALÊNCIA
23
VALÊNCIA
Profundidade
funcional
o gato
não-funcional
–
– familiar+
doméstico
Profundidade
afetiva
24
VALÊNCIA
25
VALÊNCIA
+ +
– –
– + – +
26
VALÊNCIA
27
VALÊNCIA
28
VALÊNCIA
29
VALÊNCIA
3 CONFRONTAÇÕES
30
VALÊNCIA
7
CASSIRER, E. La philosophie des formes symboliques, tome 2. Paris, Minuit, 1986, p. 53.
31
VALÊNCIA
32
VALÊNCIA
Triagem Mistura
Tônica unidade / nulidade universalidade
Átona totalidade diversidade
33
VALÊNCIA
34
VALÊNCIA
35
VALÊNCIA
apego
(profundidade
intensa da
fixação ao
objeto)
desapego
36
VALÊNCIA
incompatível adequado
Dêixis da
triagem
{ } Dêixis da
mistura
separado compatível
37
VALOR
VALOR
1 RECENSÃO
1
GREIMAS, A. J. Du sens II, Paris, Seuil, 1983, p. 157-69. [N. dos T.]: A sopa ao pistou
ou a construção de um objeto de valor in: Significação - Revista brasileira de semiótica,
11/12, set. de 1996, p. 7-21.
2
SAUSSURE, F. de. Curso de lingüística geral. São Paulo, Cultrix, 1971, p. 104.
39
VALOR
2 DEFINIÇÕES
40
VALOR
Um termo dado é como o centro de uma constelação, o ponto para onde
convergem outros termos coordenados cuja soma é indefinida. 3
3
SAUSSURE, F. de, op. cit., p. 146.
4
HJELMSLEV, L. Prolegômenos a uma teoria da linguagem, op. cit., p. 48.
41
VALOR
5
HJELMSLEV, L. Nouveaux essais. Paris, P.U.F., 1985, p. 33.
6
Op. cit., p. 34.
7
HJELMSLEV, L. La catégorie des cas. Munich, W. Fink, 1972, p. 112-3.
8
DELEUZE, G. Différence et répétition. Paris, P.U.F., 1989, p. 43.
42
VALOR
9
HJELMSLEV, L. Prolegômenos a uma teoria da linguagem, op. cit., p. 59.
10
Op. cit., p. 79.
43
VALOR
11
DELEUZE, G. Différence et répétition, op. cit., p. 51.
44
VALOR
45
VALOR
12
TOCQUEVILLE, A. de. De la démocratie en Amérique. Paris, 10/18, 1963, p. 28.
46
VALOR
+
aristocracia
valores de
absoluto
democracia
–
– +
valores de universo
47
VALOR
13
[N. dos T.]:
Porque ela me compreende, e meu coração transparente
Só por ela, ai de mim! deixa de ser um problema
Só por ela, e o suor de minha fronte pálida
Só ela sabe refrescar, chorando
48
VALOR
49
VALOR
14
LÉVI-STRAUSS, Cl. Tristes tropiques. Paris, Plon, 1959, p. 418.
50
VALOR
15
LANDOWSKI, E. Présences de lautre. Paris, P.U.F., 1997.
51
VALOR
Universalização Exclusão
(aliança, aliagem) (pureza)
Melhoração Pejoração
(acréscimo) (contração)
3 CONFRONTAÇÕES
52
VALOR
Abertura/Fechamento Pureza/Mistura
Valores de universo aberto = livre misturado = completo
fechado = excluído puro = incompleto
Valores de absoluto aberto = comum misturado = disparatado
fechado = distinto puro = absoluto
53
VALOR
16
WEBER, M. Le savant et le politique. Paris, Bourgois, 10/18, 1963, p. 206.
54
VALOR
55
VALOR
56
VALOR
17
O amor é o gosto da prostituição. Não existe sequer prazer nobre que não possa ser
associado à prostituição./ Num espetáculo, num baile, todos desfrutam de todos./ O
que é a arte? Prostituição./ O prazer de estar nas multidões é uma expressão misteriosa
do desfrute da multiplicação do número [...] [Tradução livre], in uvres complètes, op.
cit., p. 1189.
57
VALOR
Realização Virtualização
Conjunção Disjunção
Atualização Potencialização
Não-disjunção Não-conjunção
18
GREIMAS, A. J. & FONTANILLE, J. Semiótica das paixões, op. cit., p. 52.
58
VALOR
59
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
PRELIMINAR
1
HJELMSLEV, L. Prolegômenos a uma teoria da linguagem, op. cit., p. 107.
2
GREIMAS, A. J. & COURTÉS, J. Dicionário de semiótica, op. cit., p. 364.
61
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
3
HJELMSLEV, L. Le langage. Paris, Minuit, 1969, p. 173.
62
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
1 RECENSÃO
4
HJELMSLEV, L. La catégorie des cas, op. cit., p. 127.
5
TRACY, D. citado pelo Littré, verbete Catégorie.
63
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
6
BRØNDAL, V. Langage et logique, in Essais de linguistique générale. Copenhague, E.
Munsksgaard, 1943, p. 48-71.
7
Ver, em particular, RASTIER, Fr. Sémantique et recherches cognitives. Paris, P.U.F.,
1991, p. 180-236.
8
KLEIBER, G. La sémantique du prototype. Paris, P.U.F., 1990.
64
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
2 DEFINIÇÕES
2.1 DEFINIÇÕES PARADIGMÁTICAS
9
LIBÉRA, A. de. La sémiotique dAristote, in NEF, F. (Ed.). Structures élémentaires de la
signification. Bruxelles, Complexe, 1976, p. 28-55.
10
Op. cit., p. 30.
11
Sua primeira explanação sistemática deve-se a A. J. GREIMAS e RASTIER, F. O jogo das
restrições semióticas, in GREIMAS, A. J. Sobre o sentido. Petrópolis, Vozes, 1975,
p. 126-43.
12
GREIMAS, A. J. Semântica estrutural. São Paulo, Cultrix, 1973, p. 326.
13
LÉVI-STRAUSS, C. Antropologia estrutural. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1975.
14
GREIMAS, A. J. Semântica estrutural, op. cit., p. 302. Cf. igualmente Greimas, Por uma
teoria de interpretação da narrativa mítica, in Sobre o sentido, op. cit., p. 171-216.
65
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
15
ZILBERBERG, Cl. Greimas et le paradigme sémiotique, in Raison et poétique du sens.
Paris, P.U.F., 1988, p. 65-94.
66
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
[...] minha principal dívida é para com Viggo Brøndal, que propôs
uma combinatória sistemática das oposições morfológicas.16
16
NEF, F. (Ed.). Structures élémentaires de la signification, op. cit., p. 21.
17
HJELMSLEV, L. Prolegômenos a uma teoria da linguagem, op. cit., p. 89.
18
HJELMSLEV, L. Nouveaux essais, op. cit., p. 49.
67
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
19
Op. cit., p. 50.
68
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
69
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
20
COURTÉS, J. Analyse sémiotique du discours. Paris, Hachette, 1991, p. 136-60; FONTANILLE,
J. Le point de vue dans le discours - de lépistémologie à lidentification, Tese de doutorado de
Estado, Univ. Paris III, 1984, primeira parte.
21
In Structures élémentaires de la signification, op. cit., p. 22.
22
HJELMSLEV, L. Prolegômenos a uma teoria da linguagem, op. cit., p. 39.
70
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
23
GREIMAS, A. J. & FONTANILLE, J. Le beau geste, R.S.S.I., 13, 1-2, 1993, p. 21-35.
71
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
72
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
24
ARRIVÉ, M. & COQUET, J.-C. Sémiotique en jeu. Paris/Amsterdam/Philadelphia, Hadès/
John Benjamins, 1987, p. 293-7, bem como RICOEUR, P. Entre herméneutique et
sémiotique, Nouveaux Actes Sémiotiques, 7. Limoges, PULim, 1990.
73
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
74
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
c d
a ac ad
b bc bd
75
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
c d
a ac
b bd
76
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
+ +
b S2
b S2
S1
a S1
a
– –
– c d + – c d +
77
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
+
+
ILUSÃO
FALSIDADE não-ser
FALSIDADE
não-ser – –
– não- parecer + – não- parecer +
parecer parecer
78
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
79
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
80
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
3 CONFRONTAÇÕES
25
E quando pesa o céu, tal tampa grave e baça. Tradução de Jamil Almansur Haddad. São
Paulo, Difel, 1958. [N. dos T.]: Em razão do semantismo que liga baixo a grave,
propomos também a tradução literal: Quando o céu baixo e grave pesa como tampa.
81
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
26
Essa é a tese do Grupo µ, em Rhétorique de la poésie (Paris, Complexe, 1977, rééd. Points
Seuil, 1990), visto que, para eles, a dimensão retórica do discurso poético opera por
mediação entre os grandes universos disjuntos que são o logos, o cosmos e o anthropos.
82
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
Patia
Y
Filia Fobia
A E
Afobia Afilia
I O
Apatia
U
Conjunção Disjunção
Tonicidade filia fobia
(Y) (A) (E)
27
BLANCHÉ, R. Structures intellectuelles. Paris, Vrin, 1969, p. 104.
83
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
28
FREUD, S. Introduction à la psychanalyse. Paris, Payot, 1971, p. 323.
29
BLANCHÉ, R. Structures intellectuelles, op. cit., p. 64.
84
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
=
> <
> <
=
Para o lingüista e o semioticista, essa apresentação não é
nada evidente. Considerar que a igualdade, a superioridade e a
inferioridade formam uma tríade de contrários é negligenciar o
fato de que as contrariedades não são de mesma ordem: a con-
trariedade [igualdade/desigualdade] é primeira, e a contrarieda-
de [superioridade/inferioridade] é segunda. Duas outras diferen-
ças devem ainda assinalar-se: a superioridade e a inferioridade
são identificáveis uma à outra conforme a seguinte regra ele-
mentar: se a for maior que b, então b é menor que a, de modo
que se está lidando com uma reciprocidade, e não com uma con-
trariedade no sentido estrito. Enfim, a igualdade e a desigualda-
de pressupõem, como indicou Sapir, uma gradação que pode
estender-se, quer por ultrapassagem de seu limite inferior ou su-
perior, quer por segmentação interna, de sorte que bastam
três termos para se introduzir uma complexidade irredutível. As-
sim, Sapir mostra que as posições significam, antes de mais nada,
que uma transitividade está interrompida:
85
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
O autor comenta:
31
GREIMAS, A. J. & COURTÉS, J. Dicionário de semiótica, op. cit., p. 366.
32
COQUET, J.-C. Le discours et son sujet I e II. Paris, Klincksieck, 1984-85, p. 39.
86
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
87
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
88
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
claro a esse respeito, uma vez que o problema por ele colocado já
foi abordado tanto através do grupo de Klein33 , quanto como
fazemos aqui em termos de resolução de uma grandeza com-
plexa. Vale dizer, o grupo de Klein, a exemplo do quadro cartesiano
em que se insere a rede, não é uma solução à questão da comple-
xidade e da tensividade que ele exprime: tudo o que faz é propor-
cionar-lhe uma aparente forma lógica e gráfica. A explicação, por
sua vez, reside no mecanismo tensivo das correlações de valências.
Por outro lado, o quadrado semiótico e a categorização em
geral receberam, com os trabalhos de R. Thom e J. Petitot, uma
interpretação nos termos da teoria das catástrofes. Não cabe aqui
avaliar o impacto e o alcance da teoria das catástrofes em semió-
tica. Assinalemos apenas que o princípio mesmo da diferença de
potencial, que aliás não é apanágio dessa teoria, mas do qual ela
faz uso, e que ultrapassa em muito as questões relativas ao qua-
drado semiótico, poderia ser uma boa reformulação da noção de
tensão; ainda assim, restaria poder justificar o ganho de seme-
lhante reformulação.
Mas se se examina mais de perto a argumentação de J.
Petitot, percebe-se logo que a eleição de uma matemática
topológica funda-se afinal, em termos diferentes dos nossos, na
preocupação de fazer emergir as diferenças a partir de redes de
dependências. Com efeito, assimilar as oposições constitutivas
de uma categoria sêmica ao valor posicional de suas determi-
nações é privilegiar o princípio de conexão, tomado explicita-
mente a Geoffroy Saint-Hilaire; a opção efetuada e sua motivação
estão claras, pois que se trata de mostrar
33
GREIMAS, A. J. & COURTÉS, J. Dicionário de semiótica, op. cit., p. 368.
34
PETITOT, J. Sémiotique et théorie des catastrophes, Actes sémiotiques, Documents, V,
47-48. Paris, C.N.R.S., 1983, p. 6.
89
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
(x)Y
x
Y
X-Y y
X
X(y)
35
Op. cit., p. 17.
90
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
91
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
92
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
93
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
37
VERLAINE, P. Léchelonnement des haies..., Sagesse, III, 13, Le Livre de Poche, p. 147.
94
CATEGORIA QUADRADO SEMIÓTICO
95
ESQUEMA
ESQUEMA
1 RECENSÃO
1
GREIMAS, A. J. & COURTÉS, J. Dicionário de semiótica, op. cit., p. 158.
97
ESQUEMA
2
Para Kant: Tudo o que podemos dizer é que a imagem é um produto da faculdade
empírica da imaginação produtora, enquanto o esquema dos conceitos sensíveis
(como figuras no espaço) é um produto e de algum modo um monograma da imagi-
nação pura a priori, por meio do qual e de acordo com o qual as imagens são
primordialmente possíveis; e que, se essas imagens só podem ser ligadas ao conceito
por meio do esquema que elas designam, então elas não lhe são em si mesmas
perfeitamente adequadas. (in Critique de la raison pure, tome 1. Paris, Flammarion,
1944, p. 173).
3
CASSIRER, E. La philosophie des formes symboliques, op. cit., tome 1, p. 154.
98
ESQUEMA
99
ESQUEMA
2 DEFINIÇÕES
2.1 DEFINIÇÕES PARADIGMÁTICAS
100
ESQUEMA
7
SAUSSURE, F. de. Curso de lingüística geral, op. cit., p. 125.
101
ESQUEMA
102
ESQUEMA
8
GREIMAS, A. J. & FONTANILLE, J. Semiótica das paixões, op. cit., p. 15.
9
MERLEAU-PONTY, M. Lil et lesprit. Paris, Folio-Essais, 1989, p. 31.
103
ESQUEMA
10
CASSIRER, E. La philosophie des formes symboliques, op. cit., p. 100.
11
HÉNAULT, A. Structures aspectuelles du rôle passionnel, Actes Sémiotiques, Bulletin, XI,
39, Les passions. Paris, C.N.R.S., 1986.
104
ESQUEMA
105
ESQUEMA
evento ⇔ processo
intensidade extensidade
12
PASCAL, B. uvres Complètes. Paris, Gallimard, La Pléiade, 1954, p. 1109.
106
ESQUEMA
13
HJELMSLEV, L. Ensaios lingüísticos. São Paulo, Perspectiva, 1991, p. 175; cf. também La
syllabe en tant quunité structurale, in Nouveaux essais, op. cit., p. 165-71; Le langage,
op. cit., p. 131-50.
14
GREIMAS, A. J. & FONTANILLE, J. Semiótica das paixões, op. cit., p. 38. A propósito do
valor gerador da parada, ver ZILBERBERG, C. Pour introduire le faire missif , in Raison
et poétique du sens, op. cit., p. 97-113.
107
ESQUEMA
108
ESQUEMA
109
ESQUEMA
110
ESQUEMA
Disposition lhabituelle.
On peut, du reste, commencer dun éclat triomphal trop brusque
pour durer; invitant que se groupe, en retards, libérés par lécho,
la surprise.
Linverse: sont, en un reploiement noir soucieux dattester létat
desprit sur un point, foulés et épaissis des doutes pour que sorte
une splendeur définitive simple.16
15
De la colère, Actes Sémiotiques, Documents, III, 27. Paris, C.N.R.S., 1981; retomado
em Du Sens II, op. cit.
16
MALLARMÉ, S. uvres complètes. Paris, Gallimard, La Pléiade, 1945, p. 384-5. [N. dos
T.]: Disposição, a habitual.
Pode-se, de resto, começar por uma explosão triunfal muito brusca para durar, convidan-
do que se agrupe, em retardos, liberados pelo eco, a surpresa.
Ao contrário: são, num recolhimento negro preocupado em atestar o estado de espírito
num ponto, espremidas e apuradas dúvidas para que saia um esplendor definitivo
simples.
111
ESQUEMA
112
ESQUEMA
Negrito = conteúdo
Itálico = expressão
tonicidade + somação
acento
INTENSIDADE resolução
modulação
– aforia
atonia silêncio
– +
concentração difusão
EXTENSIDADE
113
ESQUEMA
17
CHION, M. La symphonie à lépoque romantique. Paris, Fayard, 1994, p. 240.
114
ESQUEMA
18
CASSIRER, E. La philosophie des formes symboliques, op. cit., p. 153.
115
ESQUEMA
A razão age com lentidão e com tantas visões sobre tantos princípi-
os, os quais precisam estar sempre presentes, que toda hora ela se
entorpece ou se extravia por não conseguir manter todos os seus
princípios presentes.20
19
PASCAL, B., op. cit., p. 1222.
20
Op. cit., p. 1220.
116
ESQUEMA
ou da graça:
É uma coisa horrível sentir que se está perdendo tudo que se possui.22
3 CONFRONTAÇÕES
117
ESQUEMA
23
Ver ZINNA, A. La théorie des formants. Essai sur la pensée morphématique de Louis
Hjelmslev, Versus, 43, avril-juin, 1986, p. 95-9.
118
ESQUEMA
119
ESQUEMA
24
ENGLER, R. Edition critique du C.L.G., tome 2, fasc. 4. Wiesbaden, O. Harowitz, 1974,
3305.2.
25
SAUSSURE, F. de. Curso de lingüística geral, op. cit., 1971, p. 68.
120
ESQUEMA
121
ESQUEMA
26
Para uma semiótica da dependência, a distância entre ser e fazer, entre estado e
processo, tende a diminuir.
122
PRESENÇA
PRESENÇA
1 RECENSÃO
2 DEFINIÇÕES
1
MERLEAU-PONTY, M. Phénoménologie de la perception. Paris, Gallimard, 1983, p. 29-30.
123
PRESENÇA
da, depara, por assim dizer, com uma proibição, visto que o autor
dos Prolegômenos declara:
2
HJELMSLEV, L. Prolegômenos a uma teoria da linguagem, op. cit., p. 40.
3
Op. cit., p. 34.
124
PRESENÇA
125
PRESENÇA
4
MERLEAU-PONTY, M. L il et lesprit, op. cit., p. 65.
5
PROUST, M. A la recherche du temps perdu, tome 2. Paris, Gallimard, La Pléiade, 1954,
p. 656-7.
6
VALÉRY, P. Cahiers, tome 1. Paris, Gallimard, La Pléiade, 1973, p. 789.
126
PRESENÇA
7
PÉGUY, C. uvres en prose, 1909-1914. Paris, Gallimard, La Pléiade, 1961, p. 1402.
127
PRESENÇA
Presença Presença
realizada virtualizada
EGO PdV do sujeito espantado habituado
8
DESCARTES, R. Traité des passions. Paris, Gallimard, La Pléiade.
128
PRESENÇA
129
PRESENÇA
130
PRESENÇA
Dêixis da Dêixis da
PRESENÇA
{ } AUSÊNCIA
Falta Inanidade
131
PRESENÇA
9
GREIMAS, A. J. & COURTÉS, J. Dicionário de semiótica, op. cit., p. 172.
10
Op. cit., p. 173.
132
PRESENÇA
133
PRESENÇA
Plenitude Vacuidade
realizante virtualizanter
li t
Falta Inanidade
atualizante potencializante12
11
GREIMAS, A. J. et FONTANILLE, J. Semiótica das paixões, op. cit., p. 128-36.
12
Como já mencionamos e justificamos no capítulo Valor, não retomamos nem a
formulação de Semiótica das paixões nem a do Dicionário de semiótica: na realidade,
considerar a atualização como disjuntiva no discurso, é se servir de um emprego
contra-intuitivo desse termo e colidir com sua significação epistemológica (cf. Greimas
& Courtés: a existência atual, própria do eixo sitagmático, oferece ao analista os
objetos semióticos in praesentia, parecendo, com isso, mais concreta. , Dicionário de
semiótica, p. 172). Se as palavras possuem um sentido, a atualização está a um passo da
realização, ou seja, situa-se, como termo complementar, na mesma dêixis que esta e
nunca em posição contrária.
134
PRESENÇA
Inanidade
(Potencialização)
Vacuidade
(Virtualização) Plenitude
(Realização)
Falta
(Atualização)
135
PRESENÇA
compacto ⇔ difuso
uno ⇔ numeroso
INDIVISÃO {
Dêixis da
}
Dêixis da
DIVISÃO
(atualizado) (potencializado)
Int.: concentrado Int.: distribuído
Ext.: massivo Ext.: dividido
136
PRESENÇA
13
WÖLFFLIN, H. Renaissance et baroque. Paris, Le Livre de Poche, 1989, p. 81.
137
PRESENÇA
iminente ⇔ futuro
e, para o segundo:
recente ⇔ antigo
14
Op. cit., p. 69.
15
GUILLAUME, G. Temps et verbe théorie des aspects, des modes et des temps. Paris, Champion,
1968, p. 52 e ss.
138
PRESENÇA
Iminente Futuro
Dêixis da Dêixis da
impaciência
{ } paciência
Antecipado Adiado
Recente Antigo
Dêixis da { } Dêixis da
permanência precariedade
Reminiscente Esquecido
139
PRESENÇA
Próximo Distante
Dêixis da
integração
{ } expulsão
Dêixis da
Familiar Estranho
140
PRESENÇA
141
PRESENÇA
142
PRESENÇA
(atualizado) (potencializado)
Sujeito mobilizado Sujeito distendido
143
PRESENÇA
(arrebatado) (desiludido)
Sujeito mobilizado Sujeito distendido
Sócrates Mas dado que os deuses permitem, meu caro Fedro, que
nossas conversas prossigam nestes infernos, [...] devemos saber agora o
que é verdadeiramente belo, o que é feio; o que convém ao homem, o
que deve maravilhá-lo sem confundi-lo, possuí-lo sem embrutecê-lo...
16
Labsolu du pâtir, Actes Sémiotiques, Bulletin, 9, Passions, Paris, C.N.R.S., 1979.
144
PRESENÇA
17
VALÉRY, P. Eupalinos ou lArchitecte. Paris, Gallimard, La Pléiade, 1960, p. 89.
18
NIETZSCHE, F. La naissance de la tragédie. Paris, Gallimard, Idées, 1970, p. 24.
19
Op. cit.
145
PRESENÇA
Moderno Clássico
Novo Antigo
20
Op. cit. p. 26.
146
PRESENÇA
3 CONFRONTAÇÕES
21
CASSIRER, E. La philosophie des formes symboliques, op. cit., tome 3, p. 83.
147
PRESENÇA
22
Op. cit., p. 90.
148
PRESENÇA
tônico átono
emissor ação eficiência
receptor efeito presença
23
GREIMAS, A. J. Semântica estrutural, op. cit., p. 175.
149
PRESENÇA
24
CASSIRER, E., op. cit., p. 89.
150
PRESENÇA
25
Op. cit., p. 90.
151
DEVIR
DEVIR
1 RECENSÃO
1
POTTIER, B. Un mal-aimé de la sémiotique: le devenir, in PARRET, H. et RUPRECHT, H.-
G. Exigences et perspectives de la sémiotique, tome 1. Amsterdam, John Benjamins, 1985, p.
499-503.
2
GREIMAS, A. J. & COURTÉS, J. Sémiotique, II, op. cit., p. 67.
153
DEVIR
2 DEFINIÇÕES
2.1 DEFINIÇÕES PARADIGMÁTICAS
154
DEVIR
3
GREIMAS, A. J. Du sens II, op. cit., p. 242.
155
DEVIR
evento ⇔ estado
exclusividade ⇔ universalidade
156
DEVIR
passadificação ⇔ presentificação
157
DEVIR
4
HJELMSLEV, L. Prolegômenos a uma teoria da linguagem, op. cit., p. 96.
5
GREIMAS, A. J. De limperfection, Périgueux, Fanlac, 1987, p. 93-8.
158
DEVIR
159
DEVIR
advir
⇓ ↓ ⇓
sobrevir devir ser
↓ ↓ ↓
lance processo estado
160
DEVIR
161
DEVIR
6
Op. cit., p. 20-2.
162
DEVIR
3 CONFRONTAÇÕES
7
[N. dos T.]: o sujeito consegue... apesar de...
163
DEVIR
164
DEVIR
8
GREIMAS, A. J. & FONTANILLE, J., op. cit., p. 33.
9
COQUET, J.-C. Le discours et son sujet, op. cit., e La quête du sens. Paris, P.U.F., 1997.
165
DEVIR
10
HÉNAULT, A. Structures aspectuelles du rôle passionnel, op. cit., p. 35-41.
166
DEVIR
11
RASTIER, Fr. Sens et textualité. Paris, Hachette, 1989, p. 35-53.
167
DEVIR
168
DEVIR
169
PRÁXIS ENUNCIATIVA
PRÁXIS ENUNCIATIVA
1 RECENSÃO
1
BOURDIEU, P. Esquisse dune théorie de la pratique. Genève, Droz, 1972.
2
Dicionário de semiótica, op. cit., p. 344.
3
Sémiotique, II, op. cit., p. 173-4.
171
PRÁXIS ENUNCIATIVA
4
Problemas de lingüística geral. São Paulo, Edusp/Ed. Nacional, 1976, p. 288.
5
Dicionário de semiótica, op. cit., p. 146.
172
PRÁXIS ENUNCIATIVA
2 DEFINIÇÕES
2.1 DEFINIÇÕES PARADIGMÁTICAS
6
Dicionário de semiótica, op. cit., p. 147-8.
173
PRÁXIS ENUNCIATIVA
7
FLOCH, J.-M. Identités visuelles. Paris, P.U.F., Formes Sémiotiques, 1995.
174
PRÁXIS ENUNCIATIVA
175
PRÁXIS ENUNCIATIVA
8
[N. dos T.]: Literalmente, mecânicas que rodam. Alusão à expressão francesa rouler les
mécaniques, em que mécaniques remete a ombros musculosos (exibidos por um atle-
ta). Legenda de outdoors amplamente difundidos numa campanha publicitária fran-
cesa .
176
PRÁXIS ENUNCIATIVA
177
PRÁXIS ENUNCIATIVA
178
PRÁXIS ENUNCIATIVA
+ Somação
Amplificação
INT.
Desdobramento
Atenuação
Resolução
–
– +
EXT.
179
PRÁXIS ENUNCIATIVA
Tal presente é reinventado cada vez que um homem fala, pois trata-se,
literalmente, de um momento novo, ainda não vivido. 9
ele esclarecerá:
9
Problèmes de Linguistique Générale, II. Paris, Gallimard, Tel, rééd. 1980, Le langage et
lexpérience humaine, p. 74.
10
Ibid., p. 77.
180
PRÁXIS ENUNCIATIVA
11
KLEIBER, G. Sémantique du prototype, op. cit., p. 49. Essa posição corresponde à teoria
standard estendida, ou seja, a que leva em conta as especificidades culturais e reco-
nhece uma pertinência para o observador.
181
PRÁXIS ENUNCIATIVA
12
[N. dos T.]: Ao pé da letra, beber um copo.
182
PRÁXIS ENUNCIATIVA
183
PRÁXIS ENUNCIATIVA
13
Clair de lune, Fêtes galantes. Paris, Gallimard, 1973, p. 97. [N. dos T.]: Sua alma é uma
paisagem eleita.
184
PRÁXIS ENUNCIATIVA
(Potencialização)
(Virtualização) ( Realização )
(Atualização)
185
PRÁXIS ENUNCIATIVA
186
PRÁXIS ENUNCIATIVA
187
PRÁXIS ENUNCIATIVA
↑
nulidade unidade dualidade - pluralidade
↑
generalidade universalidade
(omnis)
3 CONFRONTAÇÕES
188
PRÁXIS ENUNCIATIVA
15
ELUARD, P. Capitale de la Douleur, in uvres complètes. Paris, Gallimard, 1966, p. 139.
[N. dos T.]: Como o dia depende da inocência/O mundo todo depende dos teus olhos
puros/E todo o meu sangue escorre em seus olhares.
189
PRÁXIS ENUNCIATIVA
16
[N. dos T.]: Não é de graça, mas é ofertado muitas vezes de presente.
190
PRÁXIS ENUNCIATIVA
17
[N. dos T.]: O orgulho, a vaidade, a fatuidade, a presunção, a altivez, a dignidade, o narcisismo etc.
191
PRÁXIS ENUNCIATIVA
192
PRÁXIS ENUNCIATIVA
193
PRÁXIS ENUNCIATIVA
19
LOTMAN, I. Universe of the mind. Londres, I.B. Tauris, 1990, p. 123 e ss.
194
PRÁXIS ENUNCIATIVA
195
PRÁXIS ENUNCIATIVA
D e s dob ra m e n to
tôn ico Im p a c to do e s tra nho do unive rsa l
FO CO
inte ns ida de
E xc lu sã o D ifus ã o
do específico do fa m ilia r
áto no e s pe c ífic o
196
PRÁXIS ENUNCIATIVA
197
PRÁXIS ENUNCIATIVA
22
Sistema, norma e parola. Studi linguistici in onore di Vittore Pisani. Brescia, Paideia
Editrice, p. 235-53.
198
PRÁXIS ENUNCIATIVA
199
PRÁXIS ENUNCIATIVA
25
In Lespace et le sens, Germinal dEmile Zola. Paris/Amsterdam, Hadès/John Benjamins,
Actes Sémiotiques, 1985, p. 32.
26
Lénonciation en tant que déictisation et modalisation, in PARRET, H. (Ed.), La mise
en discours, Langages, 70. Paris, Larousse, 1983, p. 92.
200
PRÁXIS ENUNCIATIVA
201
PRÁXIS ENUNCIATIVA
28
Lembremos que, para Benveniste, o locutor se apodera do aparelho formal da língua
e enuncia sua posição de locutor graças à mesma operação, chamada de apropria-
ção. Cf. P.L.G., II, op. cit., p. 82.
202
F ORMA DE VIDA
FORMA DE VIDA
1 RECENSÃO
203
FORMA DE VIDA
2
GREIMAS, A. J. & COURTÉS, J. Dicionário de semiótica, op. cit., p. 206-9.
204
F ORMA DE VIDA
2 DEFINIÇÕES
2.1 DEFINIÇÕES PARADIGMÁTICAS
3
GREIMAS, A. J. & COURTÉS, J. Dicionário de semiótica, op. cit., p. 298.
4
Op. cit., p. 297 (grifo nosso).
205
FORMA DE VIDA
5
Sobre a singularidade do modelo proppiano, ver ZILBERBERG, C. Le schéma narratif
à lépreuve, Protée, 21,1, hiver 1993.
6
CAMUS, A. Lhomme révolté. Paris, Gallimard, 1954, p. 325.
206
F ORMA DE VIDA
207
FORMA DE VIDA
dentes a C: c1, c2, c3; quer um certo uso do quadrado semiótico,
por exemplo a prevalência do termo neutro ou complexo sobre
os termos simples, quer ainda uma certa disposição do esquema
actancial; os diversos patamares do percurso gerativo, assim
convocados, constituem formas receptoras para tais usos
canônicos, de que o esquema narrativo continua a ser, hoje em
dia, o melhor espécime.
(b) Mas a atualização de C é solidária de uma virtualização, par-
cial ou total, do outro regime C e de uma potencialização de
seus usos prováveis, c1, c2, c3. Semelhante potencialização do
uso adota não raro as vias da pejoração, da ironia, da derrisão,
do burlesco etc.: os conteúdos c1, c2, c3 são depreciados e rele-
gados à categoria de estereótipos insignificantes.
Voltando ao exemplo tomado a Camus, diremos que a for-
ma de vida, subjacente à subclasse dos romances focalizada, por
um lado atualiza a perfectividade e virtualiza a imperfectividade e,
por outro, realiza os usos associados, ao mesmo tempo em que
potencializa os do outro regime, para depreciá-los; disso dá teste-
munho a disjunção enfática: Mas eles, ao menos.... E, para pro-
longar esse exemplo, o suplemento modal inerente à perfectivi-
dade é, no mundo helênico, atribuído a uma vontade divina; num
universo laicizado, à teimosia estúpida aos olhos de uns, e à per-
severança meritória aos olhos de outros. Em tais condições, as
formas de vida exploram, por um lado, as latitudes oferecidas
pela alternância dos regimes no interior de uma mesma cate-
goria e, por outro, as possibilidades de expansão ou condensação,
de complicação ou depuração dos usos previstos para o regime
que prevaleceu. Simplificando, a práxis enunciativa seria solicita-
da aqui para responder a duas perguntas prioritárias: (i) a alter-
nância dos regimes permitiria responder à questão: a seleção ine-
rente à convocação opera sobre o quê? (ii) a marcha do discurso,
por seu turno, responderia à questão: o que pode ser associado ao
regime selecionado? É fácil reconhecer, no primeiro procedimento,
208
F ORMA DE VIDA
209
FORMA DE VIDA
210
F ORMA DE VIDA
O homem rico, ocioso, e que, mesmo blasé, não tem outra ocupação
que a de correr no encalço da felicidade; o homem criado no luxo e
acostumado, desde a juventude, à obediência dos outros homens,
aquele, enfim, que não tem outra profissão a não ser a elegância,
gozará sempre, em todos os tempos, de uma fisionomia distinta,
completamente à parte.8
7
Cf. GREIMAS, A. J. & FONTANILLE, J. Le beau geste, R.S.S.I., op. cit.
8
BAUDELAIRE, Ch. Le peintre de la vie moderne, in uvres complètes, op. cit., p. 906-7.
211
FORMA DE VIDA
Totalização Partição
(mistura) (triagem)
Tônico fusão distinção
Átono adição subtração
212
F ORMA DE VIDA
10
LANDOWSKI, E. A sociedade refletida. São Paulo, Educ/Pontes, 1992, p. 85-101.
213
FORMA DE VIDA
3 CONFRONTAÇÕES
214
F ORMA DE VIDA
11
BAUDELAIRE, C. op. cit., p. 122. O ópio acrescenta ao que nunca terá contornos,/
Todo o ilimitado amplia,/Sabe o tempo sondar e aprofunda a alegria,/De negros
prazeres mornos/Enche a alma muito além do que ela conteria.. Tradução de Jamil
Almansur Haddad. São Paulo, Difel, 1958, p. 176.
215
FORMA DE VIDA
ATIVAÇÃO PASSIVAÇÃO
Foco Sujeito Sujeito
focalizante focalizado
a busca a fuga
Apreensão Sujeito Sujeito
apreendedor apreendido
a dominação a alienação
216
F ORMA DE VIDA
12
Ver nota 7.
13
O cavalheiro desceu à fossa dos leões para buscar uma luva que a dama deixara cair lá,
e em seguida recusa as tentativas de aproximação que esta lhe faz à guisa de agradeci-
mento.
217
FORMA DE VIDA
218
F ORMA DE VIDA
14
Op. cit., p. 159. [N. dos T.]: Vou pensando na negra a fanar cor de terra / Busca de pés
na lama e de olhar tão bravio/Ausentes coqueirais que sua África encerra / Atrás do
muro imenso, o da bruma e do frio; In: As flores do mal, op. cit., p. 245.
219
FORMA DE VIDA
+ + NOSTALGIA
APREENSÃO APREENSÃO
TÉDIO
átono
ESPERA
átono
– –
– átono tônico + – átono tônico +
FOCO FOCO
F e licid a d e T é d io
(P le n i tu d e (V a c u id ad e
re a l iz a n t e ) vi rtu a li z a n te )
E s p era N o s ta lg ia
(F a lt a (In a n i d ad e
a t u a li z a n te ) p o t e n c ia l iz a n te )
220
F ORMA DE VIDA
próximo ⇔ distante
221
FORMA DE VIDA
Tônico Átono
Espacialidade próximo distante
Temporalidade efêmero durável
Tempo vivo lento
222
F ORMA DE VIDA
16
Cf. FONTANILLE, J. Le schéma de la peur: phobie, angoisse et abjection dans Voyage au
bout de la nuit de L. F. Céline, Kodicas, 16, 1/2. Tübingen, Gunter Narr, 1994.
17
BARTHES, R. La voyageuse de nuit, in Chateaubriand, La vie de Rancé. Paris, 10/18,
1965, p. 15.
18
BERTRAND, D. La justesse, R.S.S.I., 13, 1-2.
223
FORMA DE VIDA
224
F ORMA DE VIDA
225
FORMA DE VIDA
20
CASSIRER, E. La philosophie des formes symboliques, tome 3, op. cit., p. 250.
226
MODALIDADE
MODALIDADE
1 RECENSÃO
1
[N. dos T.]: Tender a e conseguir, chegar a.
2
Cf. POTTIER, B. Théorie et analyse en linguistique. Paris, Hachette, 1992, p. 173.
3
POTTIER, B. op. cit., p. 9.
227
MODALIDADE
228
MODALIDADE
4
Le discours et son sujet, op. cit.
5
Essai sur les modalités tensives. Amsterdam, John Benjamins, 1981.
6
La charpente modale du sens. Aarhus/Amsterdam, John Benjamins, 1990.
229
MODALIDADE
2 DEFINIÇÕES
7
Semiótica das paixões, op. cit.
230
MODALIDADE
8
Op. cit., p. 283.
231
MODALIDADE
9
Op. cit., p. 42.
232
MODALIDADE
10
The dynamics of modality: a catastrophe analysis R.S.S.I., 9, 1-2-3, 1989.
233
MODALIDADE
234
MODALIDADE
235
MODALIDADE
236
MODALIDADE
11
Maupassant. La sémiotique du texte: exercices pratiques. Paris, Seuil, 1976, p. 175-88.
237
MODALIDADE
provar que não o são, devem dar a senha, o que acarreta a se-
guinte reformulação: se os dois amigos não dão a senha, então
são espiões, então serão executados. A implicação está aqui, além
do mais, sobre determinada pela veridicção e pela reinterpreta-
ção (nos termos de Greimas) que o actante dominante está em
condições de impor.
A segunda, a do perdão, é mais particularmente descrita
por Eco & Violi12 ; ela associa num mesmo sintagma um S1 should
be punished e um S2 not punish S1. Para Eco, a implicação
se...então continua a funcionar se supomos que os dois enuncia-
dos pertencem a dois momentos diferentes e remetem a duas
tramas diferentes: admitamos que seja preciso um certo tempo
para mudar de idéia (e de trama), mas não é menos verdade que
a estrutura sintáxica, lingüística (e não lógica), é a de uma con-
cessão (embora S1 should be punished, no entanto S2 not punish
S1) e não a de uma implicação (*se S1 should be punished, en-
tão S2 not punish S1). Vemos claramente que a formulação
implicativa, ou é contra-intuitiva, ou então renuncia a todo cará-
ter explicativo e se apóia inteiramente em condições suplemen-
tares (no caso, para Eco, temporais e enciclopédicas).
A alternância entre implicação e concessão pode ser com-
preendida como uma inversão da correlação entre duas valências.
No caso da sanção comum, quanto maior a falta, maior o castigo
(correlação conversa); no caso do perdão, quanto mais grave a
falta, maior o perdão (correlação inversa). Esta observação traz à
tona o eco de velhas discussões jurídicas e morais sobre a pro-
porção do castigo ou do perdão, mas é também pesada de impli-
cações semióticas: faria supor (i) que as modalidades (aqui, do
dever fazer) são graduais e (ii) que essa conversão em valências
correlatas acompanha (precede? segue?) o aparecimento das
12
In Instructional semantics for presuppositions, Semiotica, 64, 1/2, 1987, p. 1-39.
238
MODALIDADE
239
MODALIDADE
240
MODALIDADE
241
MODALIDADE
242
MODALIDADE
13
Sémiotique et marketing. Sous les signes, les stratégies. Paris, P.U.F., 1990.
243
MODALIDADE
244
MODALIDADE
14
Cf. FONTANILLE, J. Les passions de lasthme, Nouveaux Actes Sémiotiques, 6. Limoges,
PULim, 1989.
245
MODALIDADE
3 CONFRONTAÇÕES
15
Cf. POTTIER, B. Sémantique générale. Paris, P.U.F., 1992, p. 204-23.
246
MODALIDADE
247
MODALIDADE
248
MODALIDADE
249
MODALIDADE
250
MODALIDADE
16
Op. cit., p. 37.
251
MODALIDADE
252
MODALIDADE
Realizado Virtualizado
Atualizado Potencializado
17
Temps et verbe, op. cit., capítulo III: La réalisation de limage verbale dans le temps in
fieri , p. 32-3.
18
GREIMAS, A. J. & FONTANILLE, J. Semiótica das paixões, op. cit., p. 52.
19
Op. cit., p. 54.
253
MODALIDADE
254
MODALIDADE
255
MODALIDADE
256
MODALIDADE
20
Op. cit., p. 30.
21
Op. cit., p. 36.
257
MODALIDADE
22
[N. dos T.]:
Jean: ... Bem, não falemos mais nisso.
Béranger: Você é muito gentil.
Jean: E então?
Béranger: Faço questão de dizer, mesmo assim, que lamento ter afirmado com obstina-
ção, com teimosia, com cólera, ... sim, quer dizer, enfim, fui estúpido.
Jean: Não me espanta isso vindo de você. (In: Rhinocéros. Paris, Le Livre de Poche, p.
140-1).
258
MODALIDADE
259
MODALIDADE
260
MODALIDADE
261
MODALIDADE
262
FIDÚCIA
FIDÚCIA
1 RECENSÃO
263
FIDÚCIA
2 DEFINIÇÕES
264
FIDÚCIA
Fidúcia
(S)
Confiança Crença
(S1/S2) (S/O)
A fir m a r N eg a r
(c er tez a ) (n iilis m o )
C re r D u v id a r
(co n vic çã o ) (c eticis m o )
265
FIDÚCIA
266
FIDÚCIA
Inquietação Firmeza
[agitação decorrente do [qualidade daquele que não
temor] se abala]
Medo Serenidade
[emoção decorrente da [estado tranqüilo, sem
tomada de consciência de agitação]
um perigo]
4
Malebranche, Recherche de la vérité, V, 12. Esta citação é tirada da Encyclopédie philosophique
universelle, tome 1, op. cit., verbete Crainte, p. 503.
267
FIDÚCIA
Ameaçador Benevolente
[→ inquieto] [→ tranquilo]
ü
Impiedoso Confortante
[→ assustado] [→ confortado]
268
FIDÚCIA
5
Cf. GREIMAS, De la modalisation de lêtre, Du sens II, op. cit., p. 89-90, onde está
definido o princípio das confrontações.
6
GREIMAS, A. J. Le contrat de véridiction, Du sens II, op. cit., p. 103-13.
269
FIDÚCIA
Revelar Iludir
[→ olhos abertos ] [→ estar iludido]
Desiludir Dissimular
[→ estar desiludido] [→ estar cego]
270
FIDÚCIA
7
GREIMAS, A. J. & COURTÉS, J. Sémiotique, II, op. cit. p. 48.
8
CASSIRER, E. La philosophie des formes symboliques, tome 2, op. cit., p. 263.
271
FIDÚCIA
MANDAMENTO SÚPLICA
(manipulação do destinatário (manipulação do destinador
pelo destinador) pelo destinatário)
9
CASSIRER, E. La philosophie des formes symboliques, tome 2, op. cit., p. 268.
272
FIDÚCIA
3 CONFRONTAÇÕES
273
FIDÚCIA
10
GREIMAS, A. J. Des dieux et des hommes. Paris, P.U.F., 1985, p. 22.
11
GREIMAS, A. J. Du sens II, op. cit. p. 112-3.
274
FIDÚCIA
Efêmero Durável
Precariedade
{ } Solidez
Frágil Resistente
12
HAMMAD, M. La privatisation de lespace, Nouveaux Actes Sémiotiques, 4-5. Limoges,
Trames/PULim, 1989, p. 40.
275
FIDÚCIA
13
GREIMAS, A. J. & FONTANILLE, J. Semiótica das paixões, op. cit., p. 102.
14
GREIMAS, A. J. & FONTANILLE, J. Sémiotique des passions, op. cit., p. 116. [N. dos T.]:
Neste trecho, recorremos ao original.
276
FIDÚCIA
277
EMOÇÃO
EMOÇÃO
1 RECENSÃO
279
EMOÇÃO
2
JAKOBSON, R. Lingüística e poética, in Lingüística e comunicação. São Paulo, Cultrix,
1969.
3
Notadamente em BÜHLER, K. Ausdruckstheorie. Das System an der Geschichte
aufgezeigt. Stuttgart, Fischer Verlag, 1933.
4
SAVAN, D. La théorie sémiotique de lémotion selon Peirce, Nouvelle Revue
dEthnopsychiatrie, 11, 1988, p. 127-46.
280
EMOÇÃO
2 DEFINIÇÕES
5
GREIMAS, A. J. & FONTANILLE, J. Semiótica das paixões, op. cit., p. 83-7.
6
[N. dos T.]: As considerações a seguir podem em geral ser estendidas ao português.
281
EMOÇÃO
7
PARRET, H. Les Passions. Essai sur la mise en discours de la subjectivité. Liège, Mardaga,
1986, p. 124-5.
8
Citado por PARRET, H., op. cit., p. 125.
282
EMOÇÃO
283
EMOÇÃO
subitaneidade EMOÇÃO
sem duração
INCLINAÇÃO
ritmo de uma
duração
PAIXÃO
SENTIMENTO
284
EMOÇÃO
285
EMOÇÃO
Ela me pareceu tão charmosa que eu, que jamais havia pensado na
diferença dos sexos, nem reparado numa jovem com algum cuidado,
9
HJELMSLEV, L. La catégorie des cas, op. cit., p. 95-104.
286
EMOÇÃO
10
Esse trecho, bem como os que seguem, foram tirados das primeiras páginas do
romance.
11
GREIMAS, A. J. & Fontanille, J., op. cit., p. 72-3 e 137-9.
287
EMOÇÃO
[...] o todo não é adquirido a partir das partes, e [...] toda posição de
uma parte implica a posição do todo; não certamente no seu conteú-
do, mas na sua estrutura e forma gerais. Cada singularidade, nesses
domínios, faz parte originariamente de um determinado complexo,
cuja regra exprime.12
12
CASSIRER, E. La philosophie des formes symboliques, tome 1, op. cit., p. 45.
13
Op. cit., tome 3, p. 230.
288
EMOÇÃO
289
EMOÇÃO
14
MOLIÈRE. Don Juan, ato 1, cena 2.
15
Loc. Cit.
290
EMOÇÃO
16
Op. cit., ato 4, cena 6.
291
EMOÇÃO
As paixões engendram não raro seus contrários: a avareza produz por
vezes a prodigalidade e a prodigalidade, a avareza; somos freqüente-
mente firmes por fraqueza, e audaciosos por timidez. (Máxima 11)
A avareza é mais oposta à economia que a liberalidade. (Máxima 167)
3 CONFRONTAÇÕES
17
FREUD, S. Métapsychologie. Paris, Gallimard, Idées, 1976, p. 25.
292
PAIXÃO
PAIXÃO
1 RECENSÃO
1
Cf. ZILBERBERG, C. Les passions chez Freud, Actes Sémiotiques, Bulletin, 9, 1976,
p. 46-8.
293
PAIXÃO
e o imaginário pático, o
2
Esses paradigmas são estabelecidos por PARRET, H. em Les passions. Essai sur la mise en
discours de la subjectivité, op. cit., p. 9-15.
3
É de certo modo a conclusão de PARRET, H., op. cit., p. 15.
294
PAIXÃO
4
[N. dos T.]: GREIMAS, A. J. & COURTÉS, J. Sémiotique, II, op. cit.
5
Op. cit., p. 162-3.
6
Op. cit., p. 163.
295
PAIXÃO
296
PAIXÃO
2 DEFINIÇÕES
2.1 DEFINIÇÕES PARADIGMÁTICAS
7
HÉNAULT, A. Le pouvoir comme passion. Paris, P.U.F., Formes Sémiotiques, 1994.
297
PAIXÃO
298
PAIXÃO
299
PAIXÃO
300
PAIXÃO
8
Semiótica das paixões, op. cit., Segundo capítulo.
301
PAIXÃO
INT.
(pendores)
propensões ou
paixões paixões lábeis
– pontuai s
– +
EXT.
302
PAIXÃO
303
PAIXÃO
Pi
Pii
P1, P2, P3,.............Piii ..........Pn
Piv
... Px
inquietude
Apego exclusivo → Desconfiança arredia → suspeita → Amor/ Ódio
visão exclusiva
emoção
moralização
304
PAIXÃO
305
PAIXÃO
11
Op. cit., Livre III, XII, 4, p. 78. O interesse da concepção estóica para a semiótica vem
do fato de que não estabelece uma fronteira categórica entre paixão e razão. Como
explica o próprio Sêneca: Repito: paixão e razão não ocupam lugares particulares e
separados, são apenas modificações do espírito, para o bem e para o mal. (Op. cit.,
Livre I, VIII, 3, p. 11). Daí a facilidade com que podemos reconhecer um esquema que
associa o sensível e o inteligível na sua descrição da cólera.
12
Op. cit., Livre I, XVII, 5, p. 21.
306
PAIXÃO
307
PAIXÃO
308
PAIXÃO
15
MONTHERLANT, H. de. La reine morte. Paris, Gallimard, 1947, Acte II, Scène 3, Folio,
p. 77.
309
PAIXÃO
310
PAIXÃO
311
PAIXÃO
16
Expresso notadamente em Sêneca (De brevitate vitae. A. Bourgery, (Ed.). Paris, Les Belles
Lettres, Budé, 1980; Hercule furieux/Hercule sur lOeta. L. Nerrman, (Ed.). Paris, Les Belles
Lettres, Budé, 1967).
17
Esses diferentes aspectos do estoicismo foram enfatizados por Clara-Emmanuelle
Auvray em Folie et Douleur dans Hercule Furieux et Hercule sur lOeta, Recherches sur lexpression
esthétique de lascèse stoïcienne chez Sénèque. Frankfurt am Main-Bern, New York,
Paris, Peter Lang, 1989.
312
PAIXÃO
3 CONFRONTAÇÕES
18
GREIMAS, A. J. Maupassant, La sémiotique du texte: exercices pratiques, op. cit., p. 90.
313
PAIXÃO
19
ARISTOTE. Métaphysique, 1028a, 10-33.
20
Op. cit., 1022b, 15
314
PAIXÃO
315
PAIXÃO
21
Ver, a respeito, FONTANILLE, J. Sans titre, ou sans contenu?, in F. Saint-Martin (Ed.).
Nouveaux Actes Sémiotiques, 34-35-36, Approches Sémiotiques sur Rothko. Limoges,
PULim, 1994.
22
TARASTI, E. Sémiotique musicale. Limoges, PULim, 1996.
316
PAIXÃO
23
SAINT-MARTIN, F. La tragédie, lextase et les autres émotions..., op cit., p. 118.
24
Op. cit., p. 118.
317
PAIXÃO
318
PAIXÃO
319
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
(OBRAS E ARTIGOS CITADOS)
322
BIBLIOGRAFIA
323
BIBLIOGRAFIA
324
BIBLIOGRAFIA
325
BIBLIOGRAFIA
326
BIBLIOGRAFIA
327
BIBLIOGRAFIA
328
Índice Remissivo
(com exceção das noções que constituíram capítulos)
A dependência, interdependência
11, 12, 15, 22, 25, 29, 32, 36, 43,
acento, acentuação 66, 70, 74, 75, 76, 77, 78, 79,
19, 34, 107, 113, 115, 87, 88, 89, 90, 92, 101, 103, 109,
117, 118, 212, 215, 283 118, 124, 136, 147, 189, 190,
apódose 141, 270, 307 191, 271
apreensão, apreender diferença, diferencial 12, 22, 29,
19, 31, 32, 45, 64, 129, 130, 30, 34, 42, 43, 66, 76, 77, 78,
131, 132, 133, 134, 141, 142, 143, 79, 83, 89, 105, 133, 136, 140,
175, 176, 195, 209, 215, 216, 219, 189,
220 221, 223, 232, 248, 276, 287, dispersão, forças dispersivas
302, 318 44, 74, 94, 142, 150, 249, 274, 317
ascendência, ascendente
112, 113, 119, 120, 121, 138, 185, E
186, 187, 188, 194, 276, 305
atitude 311, 312 eficiência 148, 149, 271, 305
estilo
C 14, 33, 37, 82, 94, 95, 114, 136,
137, 147, 162, 165, 177, 204, 218,
catástrofe, catastrofista 223, 224, 225, 262, 266, 282, 283,
89, 90, 91, 229, 233, 235 285,290, 291, 292, 294, 306, 307,
coesão, forças coesivas 308, 314, 315
15, 94, 142, 143, 150, exclusão, exclusivo, exclusividade
249, 274, 312 27, 28, 29, 30, 32, 34, 45, 46,
48, 49, 50, 51, 52, 56, 57, 59,
complexo, complexidade 147, 156, 168, 210, 218, 301, 302,
12, 18, 32, 44, 45,47, 52, 66, 304
68, 67, 69, 71, 73, 74, 75, 76, 77, existência, modos de existência,
78, 79, 80, 81, 83, 84, 85, 88, 89, modalidades existênciais
91, 92, 101, 118, 123, 133, 140, 145, 9, 12, 24, 27, 105, 112, 123, 124,
208, 218, 273, 274, 276, 281, 283, 131, 132, 133, 134,155, 157, 158,
284, 285, 286, 288, 298, 300, 314 159, 173, 177, 194, 197, 201, 253,
concessão, concessivo 256, 262, 298
10, 43, 44, 75, 77, 88, 163, expoente
237, 238, 239, 318 19, 107, 117, 262, 303, 307, 308,
consistência 314
118, 156, 303, 305, 312, 318
constituência, constituinte F
93, 94, 107, 117, 118, 120,
262, 303, 312, 314, 315, 318 foco, focalizar
convocação, convocar 19, 29, 45, 73, 129, 130, 131,
27, 109, 174, 175, 191, 200, 132, 133, 134, 135, 141, 142, 143,
201, 202, 207, 208 175, 176, 195, 215, 216, 217, 219,
220, 221,223, 247, 248, 250, 251,
D 252, 257, 258, 260, 264, 276, 287,
291, 302, 311, 318
decadência, decadente foria, fórico
112, 113, 118, 119, 120, 121, 138, 102, 135, 151, 157, 158, 264, 283,
139, 186, 187, 188, 194, 276, 300,
305 329
284, 298, 300, 301, 303, 309, 318, 47, 52, 81, 82, 91, 121, 125, 126,
285, 286, 314, 315, 317 127, 128, 129, 130, 159, 162, 174,
177, 215, 216, 217, 222, 280, 316
G
prosódia, prosódico, prosodização
grupo de Klein 107, 118, 151, 217, 221, 262, 266,
70, 86, 87, 88 prótase
141, 270, 307
I protótipo
identidade, identitário 15, 22, 23, 64, 92, 93, 94, 181, 182
86, 128, 214, 224, 240, 241, 242, Q
244, 245, 246, 254, 299, 308, 311, 312
quantidade, quantificação, quantitativo,
implicação, implicativo, implicar quantificável
69, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 15, 16, 19, 32, 33, 48, 49, 63, 64,
80, 82, 86,209, 237, 238, 239, 65, 83, 106, 136, 137, 187, 195,
249, 271, 273 262, 302, 306, 314
L R
limiar rede
147, 155, 273 29, 67, 69, 70, 71, 74, 75, 78, 81,
limite, limitado, limitado, delimitação 83, 87, 88, 89, 92, 95, 101, 235,
15, 28, 29, 31, 32, 41, 44, 47, 49, 245, 247, 256, 261, 296
74, 130, 138, 140, 147, 215, regime
27, 28, 29, 33, 37, 46, 48, 49, 50, 51,
M 56, 59, 82, 103, 136, 145, 146,
merológico 165, 175, 177, 199, 201, 202,
31 206, 207, 208, 209, 210, 212, 213,
metáfora, metaforizar 214, 217, 222, 242, 264, 284, 290, 294
82, 127, 189, 279, 281 resolução, resolutivo
metonímia 89, 94, 95, 108, 109, 110, 111, 112,
82 113, 114, 116, 117, 118, 121, 122,
mistura 179, 182, 185, 202, 209, 300, 305, 306
29, 30, 33, 34, 36, 37, 47, retórica, figuras de retórica
49, 52, 53, 55, 82, 130, 10, 82, 94, 177, 223
211, 212, 213 reversibilidade, reversível
modulação, modular 43, 44, 91, 111, 115, 125
31, 80, 118, 133, 217, 232, 233, ritmo, rítmico
234, 246, 262 31, 137, 138, 192, 283, 285,
298, 301, 308, 316, 318
P
S
participação, participativo
27, 28, 29, 32, 49, 50, 51, 52, 56, 57, simbolização, dessimbolização,
242, 301 simbólico
praxema 183, 184,
175, 176, 177, 188, 189, 190, 213 síncope, sincopar
109, 110, 111, 114, 284, 305, 308
profundidade somação, somativo
18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 34, 73, 76, 94, 95, 97, 107, 108,
330
109, 110, 111, 112, 113, 114, 116, 258, 259, 260, 267, 283, 285, 288,
117, 118, 119, 121, 122, 179, 289, 298, 307, 308, 314, 316, 318
182, 209, 300, 305, 306 tímico, timismo
18, 19, 20, 23, 166, 313
sutura triagem
109, 308 29, 30, 33, 36, 37, 47, 48, 49, 52, 53,
55, 82, 97, 130, 211, 212, 213
T
V
tempo
30, 31, 121, 147, 156, 158, 159, 160, veridicção
163, 166, 216, 221, 222, 247, 257, 79, 88, 161, 228, 238
331