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Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar (Novembro de 2009), RBE, p. 4.
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Integração do processo de auto-avaliação no contexto da escola
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Integração do processo de auto-avaliação no contexto da escola
escolar que vai do 1.º ciclo ao 12.º ano, com o PIEF, diversos CEFs,
vários Cursos Profissionais, Educação e Formação de Adultos e ainda
duas Unidades de Multideficiência;
Existência de um único professor bibliotecário em todo o concelho, com
a responsabilidade por uma comunidade discente de mais de mil e
duzentos utilizadores;
Equipa BE muito instável e sem formação na área;
Constrangimentos ao nível da manutenção do parque informático;
Ambiente por vezes pouco favorável a determinadas dinâmicas e
atitudes, na sequência de um agitado processo que, há dois anos,
fundiu a então Escola Básica com a Escola Secundária com 3.º ciclo;
Contexto de aplicação do Modelo nem sempre é propício a uma
experiência gratificante, uma vez que muitos professores associam esta
tarefa à problemática da avaliação do desempenho docente;
Inexistência de uma Biblioteca Municipal/Pública devidamente
organizada e de um SABE.
É neste contexto específico, marcado por oportunidades e por constrangimentos,
que importa integrar o processo de auto-avaliação da BE, recolhendo informação
significativa, interpretando os dados disponíveis e delineando um plano de intervenção
ajustado à realidade existente que preveja um conjunto de medidas que se traduzam
em alterações qualitativas.
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Integração do processo de auto-avaliação no contexto da escola
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Integração do processo de auto-avaliação no contexto da escola
foi decidido privilegiar, este ano, o domínio A, tanto mais que se trata de
uma área em que – segundo o parecer unânime do professor
bibliotecário, da Direcção e dos órgãos de decisão pedagógica – importa
investir, para se desenvolver uma cultura de trabalho cooperativo e
articulado e se promover a autonomia e o sucesso educativo dos alunos.
2. Identificação das prioridades – entre os vários problemas sinalizados,
entendeu-se que a prioridade deveria ser a promoção da literacia da
informação, enquanto habilidade básica da era da informação e, por isso
mesmo, ferramenta fundamental ao sucesso escolar e à construção do
conhecimento.
3. Definição de aspectos importantes – de acordo com a análise dos
dados recolhidos, considerou-se que a metodologia de estudo, formação
de utilizadores e organização de actividades de promoção de
competências de literacia da informação e tecnologia seriam os aspectos
sobre os quais conviria intervir. Foram ainda seleccionados os
anos/turmas a ser objecto de intervenção sistemática, bem como as
áreas disciplinares com quem trabalhar (Área de Projecto e Estudo
Acompanhado).
4. Recolha e análise de dados – o processo é dinâmico, pelo que é
objecto de uma monitorização, com recolha e análise da informação e,
eventual, reformulação das estratégias, tendo em vista a consecução dos
objectivos pretendidos.
5. Avaliação permanente do trabalho da BE – Esta avaliação do impacto
do trabalho da BE na qualidade das aprendizagens dos alunos resulta
numa nova cultura de inquirição crítica e sistemática e na produção de
relatórios. Bom seria que todo este processo contasse com o
envolvimento empenhado e conhecedor de toda a equipa BE, mas a
situação anteriormente descrita nem sempre favorece esta dinâmica de
grupo.
6. Relatório final de auto-avaliação – relatórios sectoriais considerados
relevantes e o documento final são discutidos e aprovados em Conselho
Pedagógico que emite um parecer e aprova o projecto de melhoria.
Assim se vai institucionalizando um processo contínuo de inovação e de
mudança, assente numa recolha sistemática e gestão de evidências.
7. Ligação com a avaliação da Escola – tal como prevê o Modelo, a
avaliação da BE deve estar interligada com a avaliação da Escola. Aliás,
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Integração do processo de auto-avaliação no contexto da escola
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“A library program should have an impact given its cost in resources, staffing and real estate. A typical library of
4,500 square feet can have a capital value of over a million dollars in facility, furnishings, materials and technology
and an annual operating budget of over $100,000 including salaries, materials and supplies, and operating costs.
Given such an outlay of school dollars, the building principal should take an active interest in the effectiveness of
the library program” (“Getting the Most from Your School Library Media Program”, disponível em
http://www.doug-johnson.com/dougwri/getting-the-most-from-your-school-library-media-program-1.html,
acedido em 13.11.2009).